O que se fazia neste país…

Acabei de chegar de Campinas onde fui gravar matéria para o quadro “Indiana Gomes” do Limite, da ESPN Brasil. Para quem não sabe, é um personagem criado para caçar carros perdidos por aí. Tem sido legal fazer. Graças principalmente à ajuda de assinantes do canal, que me enviam dicas, já mostramos um Jordan em Paracambi (RJ), uma McLaren M23 num museu de Curitiba, o protótipo AC também em Curitiba e agora foi a vez de uma Lambretta.

Sim, uma Lambretta de corrida. Na década de 60, corrida de Lambretta era uma febre, especialmente em cidades do interior. Circuitos de rua, claro. Milhares de pessoas assistindo, pegas impressionantes, ídolos locais, o maior barato.

Essa de Campinas é de Carlos Murari, que corria por Jaú. O pessoal defendia suas cidades em provas com mais de 50 participantes, e a rivalidade entre elas era impressionante. Foi o filho dele, Carlos Murari Jr., que corre de kart, que entrou em contato para falar da Lambretta, que ele restaurou e deu de presente ao pai.

A matéria vai ao ar na terça-feira que vem no Limite. Por enquanto, um aperitivo da bichinha, que eu guiei e é o capeta.

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Adao Luis
Adao Luis
15 anos atrás

Parábens! Sou louco por lambretta, enho uma special 71 e uma LI 68.Vou fazer uma tirand idéia da sua e te mandarei fotos .
Um abraço!

Tohmé
Tohmé
18 anos atrás

%!$&#Flavinho, voum montar uma dessa. Tenho um amigo com um kart daqueles que se corria praticamente a 90 graus e o joelho ultrapassando o volante. É um mini antigo pra cacete. E zero Km. Que tal Inidana Gomes?

Ricardo Marx
Ricardo Marx
18 anos atrás

Muito bonita… essa é a “Vespa”?

Sucrilhos
Sucrilhos
18 anos atrás

Que cor “linda” tem essa lambreta hein??? É alguma alusão ao time Tabajara do Casseta e Planeta?

TUTA
TUTA
18 anos atrás

A foto não mostra, mas a sombra revela o escapamento “cigarrilha” que cuspia bolinhas de fumaça na lenta, que tal?

TUTA
TUTA
18 anos atrás

Cara, que viagem no tempo! Na frente de minha casa, quando eu era piá, morava um piloto, chamado Elmar Marques da Costa. O cara corria nestas maquinetas barulho-fedorentas do capeta, ganhava todas pelo Rio Grande do Sul, e me levava para dar voltas na rua. Num domingo, ele bateu num poste durante uma corrida e se foi. Há muito tempo tento escrever a história dele, que hoje empresta o nome à pista de motocross de Venâncio Aires RS. Na época, havia outras corridas, Simcas Tufão, Chambords, Impalas, Itamaratys, todos a mil pelas ruas das cidades.
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