O país das miniaturas

SÃO PAULO (arte, arte pura) – Olha, pode ter igual. Mas melhor que o Brasil nesse negócio de miniaturas, desafio qualquer um. Navegando de bobeira, encontrei este site, de Miniaturas de ônibus. Quando a gente fala de viajar na internet, neste caso é literal. São ônibus antigos (alguns) e atuais (muitos), desses que a gente vê na estrada, que nos levam e trazem.

Trabalho excepcional, como este Flecha Azul abaixo (tenho certa queda pelos Cometões). Algum tempo atrás postei aqui sobre o Cláudio, do Rio, que faz miniaturas de papel, até comprei um Cometa e um Opala, que restam orgulhosamente na minha estante.

É de enlouquecer a qualidade do trabalho desses artesãos. Outro que me deixa doido é a Automodelli do amigo Antonio Apuzzo e sua linha de nacionais. Tudo feito na mão, pintado com tinta automotiva, encerado, polido.

Enfim, a indústria automobilística brasileira está garantida por essa turma.

Ah, descobri os ônibus no site Toffobus, excepcional, mas que exige cadastro para navegar. Vale a pena.

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ronaldo gre da silva
ronaldo gre da silva
12 anos atrás

Onde consigo encomendar miniatura de onibus da Pluma Ciferal e nicola dos anos 70?

EBER FORRECHI
EBER FORRECHI
Reply to  ronaldo gre da silva
3 anos atrás

CONTATO 27 9 8805 2302

Paula
Paula
13 anos atrás

Olá, parabéns pelo post. Gostaria de falar da loja virtual que faço parte da administração, a Minimundi. Especializada em miniaturas, a loja oferece opções em miniaturas onibus. Espero sua visita e críticas. Obrigada.

Leandro
13 anos atrás

Dêem uma olhada nos trabalhos do meu Pai, com muito orgulho. Ele segue uma linha um pouco diferente, constrói seu modelos até a década de trinta, os fabrica do nada e também em papel. Vale a pena dar uma olhada.

Francisco Iorio
http://www.automoveisdepapel.com.br

Fernando Antunes
Fernando Antunes
14 anos atrás

Anderson, esse impala que abre a porta no meio é um nielson diplomata 350. Ele tinha a pintura antiga da empresa, igual aos dinossauros.O legal desse ônibus era o banheiro que fica do lado esquerdo da escada.

abraço a todos!

Fábio
Fábio
15 anos atrás

Anderson, a Impala Auto ônibus não era rival da Cometa, mas sim pertencia aos mesmos donos, a Familia Masciolli. Por isso, seus ônibus eram iguais aos da Cometa. Ela fazia “concorrência branca”, com a Cometa nas linhas SP x Belo Horizonte, Campinas x Belo Horizonte e Belo Horizonte x Curitiba.

williams
williams
15 anos atrás

gostaria de saber como adiquirir rodas para miniaturas,vc poderia me ajudar.desde já agradeço.

Carlos Malfitani
17 anos atrás

Fala Mr. Gomes.

Existem muitos fabricantes brasileiros de miniaturas e kits que inclusive vendem seus produtos no Japão, Europa e EUA, e batem sistematicamente seus concorrentes locais.

Alguns exemplos:

http://www.iritanikits.com
http://www.redfive.com.br

Outros fabricantes que não possuem ou desconheço o site.

AMD (carros de F-1)
Alfa Brazilian models (Carros de F-1 década de 70)
RTN (Carros de F-1)
Fiotti (Carros de corrida, brasileiros e internacionais década de 60 e 70)
Automodelli (Maverick)

Faço parte de um grupo que fabrica em conjunto kits de carros históricos de corrida manualmente e tiramos cópias para todos que participaram na realização do master. Alguns de nossos projetos quase protnos: Maverick Berta Hollywood Div.3, DKW Mickey Mouse, DKW Carcará, FEI X-3, Aranae F-vê.

Quem quiser saber mais sobre as miniaturas, entre em contato pelo meu e-mail

Abraços.

Anderson Andrade
Anderson Andrade
17 anos atrás

Esses cometões são tudo de bom. Já viajei muito neles….

Agora queria saber se alguém lembra e se possível tem fotos dos “riviais” da cometa antigamente, a extinta viação IMPALA que tinham os ônibus iguais aos da Cometa, mas tinha um que a cometa não tinha os chamados IMPALA DINOSSAURO (acho que era isso), eles tinham a aparência dos Flecha Azul, mas tinham a porta no meio do ônibus.

Lembra desse Flávio ?? Se alguem tiver foto manda o link aí

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Minha história com esse modelo de ônibus é absolutamente insana.
Em 1972 com 16 anos, troquei 4 rodas de magnésio do Corcel da minha mãe por uma moto Suzuki 50 cc.
Com essa moto eu ia todos os dias da minha casa até o posto de gasolina do meu avô, onde trabalhava o dia todo e à noite ia à escola.
Nada de mais, fora o fato de que a distância entre esses dois pontos era de aproximadamente 30 km, atravessando a capital de São Paulo de Oeste para Leste, percorrendo toda a Marginal Tietê até o início da Rodovia Dutra e seguindo até a entrada de Cumbica e daí até a Av Assis Ribeiro. Ida e volta, todos os dias de segunda a sábado.
Comparado a hoje o trânsito naquela época era mínimo então esse circúito todo era de alta velocidade o tempo todo e no caso da minha moto, velocidade máxima quase 100% do tempo.
Em pouco tempo eu já tinha modificado a moto inteira, aliviando o peso onde dava, retirando para lamas, setas, enfeites, colocando aros de alumínio, guidão Tomazelli, enfim, a moto original virou uma de competição.
No motor, fiz tudo o que se podia fazer para ganhar potência sem destruí-lo, como carburador maior e sem filtro, escape dimencionado, magneto trabalhado, velas Champion e pistão e camisa de 75 cc. na última medida.
Com tudo isso a moto ficou um mini-fogue, dando páus homéricos em todas as 100 e 125 cc dos amigos porém, o meu problema era a velocidade máxima, que no percurso que eu fazia, principalmente na Dutra, era ainda muito baixa.
Eu não podia aumentar muito a relação final de coroa e pinhão, porque eu ficava sem baixa nenhuma, num motor que só funcionava em alta.
A solução encontrei numa tentativa de ultrapassagem, onde sem querer peguei o vácuo de um ônibus desses naquela descida em frente à Phillips, no sentido São Paulo-Rio.
Foi uma coisa incrivel, parecia que eu tinha entrado naquele vácuo de tempo da série Tunel do Tempo.
O motor subiu assustadoramente de giro, a trazeira enorme ficou maior ainda e tive até que tirar a mão do acelerador para não entrar com moto e tudo dentro do motor do ônibus.
Pronto, descobri a América, e todos os dias passei a usar esse recurso do vácuo no trecho da Dutra, na ida e na volta.
Com o tempo fui aprimorando a distância e os sentidos, porque eu tinha que ficar olhando para as luzes de freio do ônibus e o som do escapamento dele, para saber quando o motorista freava e desacelerava, e eu fazer o mesmo. A única coisa que via era a trazeira do ônibus, e as únicas referências que tinha eram as luzes do freio e a desaceleração do bruto.
Isso tudo, é claro, sem capacete, apenas usando luvas e amarrando os óculos Ray-Ban com elástico para não voar.
O pior é que não fazia isso para me exibir ou coisa assim, era apenas a única forma de conseguir mais velocidade final na minha pequena moto, porém, da forma mais insana possivel.
Isso durou 2 meses, até que um dia um cliente do posto viu aquela barbaridade toda passar ao seu lado voando, e como era também muito amigo do meu avô e professor de moral e cívica, foi direto lá, narrar o absurdo que viu.
Vocês pensam que minha carreira motociclística acabou aí ?
Não, ao contrário, devo agradecer até hoje a caguetagem do velho professor. Quando expliquei ao meu avô o motivo que me levava a fazer aquilo, êle na hora comprendeu que eu corria mais riscos com uma moto pequena do que com uma grande e imediatamente comprou uma Yamaha RD-200 de um amigo, que eu já estava a fim dela a muito tempo.
Grande avozão, meu pai x 10, que sabia como ninguém interpretar a mente de um jovem alucinado por motos e carros e que não viveria sem êles jamais.
É claro que a partir desse dia tudo mudou, e minhas viagens diárias ficaram mais velozes e menos furiozas, e muito mais seguras.
Logicamente que pouco tempo depois essa moto já estava toda preparada, com kit 250 cc, aros de alumínio, Tomazzelli, etc. , mas essa é outra história, o fato é que graças a esse ônibus da Cometa e um professôr careta, minha vida ficou mais veloz e divertida, porém, mais segura.
Tanto que sobrevivi a tudo isso para contar como tudo aconteceu.

Natanael Francisco d
Natanael Francisco d
17 anos atrás

Aprendi a gostar dos “Cometas” quando visitava meus pais em Poços de Caldas; pegava o último ônibus à meia-noite. Lá pelas 4 horas, ao subir a Serra para Poços, o motorista socava o pé no acelerador. O bicho fazia todo o percurso sem perder o fôlego, fazendo o “vetor-soma” das curvas, desobedecendo todos os pontos de ultrapassagem proibida, desrespeitando as mãos duplas. Confesso que sentia medo daquelas curvas que o motorista fazia cegamente, mas era uma boa sensação sentir a estabilidade e potência do veículo. Aliás, não é à toa que prefere-se ir para Curitiba de Cometa: demora 5 horas, enquanto o Itapemerim leva mais de 6.

Rafael Ramos
Rafael Ramos
17 anos atrás

Um dos meus sonhos é ter uma bela coleção de miniaturas! Me formei recentemente e estou desempregado ainda, mas assim que arrumar uma graninha,completo minha coleção. Atualmente só tenho uma McLaren MP4-15 do Mika Hakkinen de 2000 em 1:43 da Minichamps.
Miniaturas são legais demais!
To até gostando dessas de onibus!

Freud
Freud
17 anos atrás

Cara, vc teve problemas quando menino?