K-7

SÃO PAULO (e tocava>>>) – Estamos na era do MP3. Falar de Walkman, hoje, já é motivo para ser olhado como um ser do século passado. Discman ainda passa. Não, acho que também não passa.

E falar de fitas cassete, então? O Roberto Trabaglio Duro achou um site sensacional, nesta internet que tem de tudo e mais um pouco. É sobre isso: marcas e modelos de fitas cassete. Ou K-7, como anunciavam as propagandas de antigamente: em LP e fitas K-7.

Eu tinha, tenho, uma enorme coleção. O que a garotada faz hoje em MP3, baixando músicas da internet para um aparelhinho do tamanho de um isqueiro, a gente fazia com o toca-discos e o gravador. Quasar, Polivox, Technics… Play e REC.

Eu passava sábados inteiros selecionando as melhores faixas dos discos e gravando fitas, cujas capinhas eu mesmo fazia, batendo à máquina os nomes das músicas. Lado A, lado B. Às vezes arrumava um mixer, dois toca-discos, e emplacava uma fita sem intervalos. Era o máximo.

À noite, a fita era a estrela principal das festas e dos bailes de garagem. Ou na porta da casa do amigo, tocando no TKR cara-preta do carro do pai, ou naquele Pioneer enorme, que tinha um mostrador redondo. Com um amplificador e equalizador Tojo, claro.

Tínhamos fetiche por fitas, como se tem hoje por iPods. As melhores eram as de cromo, “chrome”, ou “metal”, ou “ferro”. Toca-fitas bom tinha seletor para fitas de cromo, metal e ferro. Eu era louco pelas Memorex. As caixinhas eram diferentes, abriam de outro jeito, não quebravam fácil. Basf era carne de vaca. Sem grana, Basf.

Engraçado acreditar que dá para viajar num site sobre fitas cassete… Mas dá.

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medinho
10 anos atrás

Achei uma fita k7 no lixo e guardei

Marcio
Marcio
14 anos atrás

FLÁVIO, VOCÊ SE LEMBRA DE UMA COLETÂNEA QUE A BASF FEZ NO FINAL DA DÉCADA DE 80 CHAMADA ON THE ROAD ?
CARA SERÁ QUE ALGUEM TEM A RELAÇÃO DE FITAS ?
CASO TENHA, ME REPASSE ESSA RELAÇÃO PARA MONTAR EM CD E DISPONIBILIZÁ-LAS DEPOIS.
VALEU

J
J
16 anos atrás

Pois é, lembranças dos 80/90 (pra mim). Mas hoje em dia, tenho de confessar que o toca fitas do meu Dodge Daytona 1990 só é usado como entrada do som do meu iPod (com aquelas fitas adaptadoras, claro). Mal aí pela traição… :O)

Ronald Wolff
Ronald Wolff
16 anos atrás

Só relembrando…tape para carro na época e que era o máximo era o Roadstar…

Charles "Ferrari"
Charles "Ferrari"
16 anos atrás

Fuji DR-II Rulez!

tuta
tuta
16 anos atrás

Excelente post, Miguelito.
A primeira fita que tive era uma 3M velha que um tio deixou lá em casa.
O gravador era de “desnucar”, tinha um botão só que fazia play, stop, rec, ff, rw, parecido com o botão do iPod, até. Aí um dia resolvi abrir a fita 3M, já que de tão usada nem gravava direito e eu já tinha outras fitas, e pensei: como tem um 3M do lado, a fita deve ter três metros. Qual não foi a minha cara quando não parava mais de sair fita, eu não sabia mais o que fazer pra esconder da família que voltava à noite hahahahhaa

Maurice
Maurice
16 anos atrás

Tenho uma caixa com 200 fitas k7 C45. lacradas no selofane e dentro da caixa. Alguém quer?

Marçal, o blogueiro
Marçal, o blogueiro
16 anos atrás

Fala, Gomes…Gostei do site, mas legal mesmo foi o teu texto…Viagei no tempo….

Carlos Piazza
Carlos Piazza
16 anos atrás

No toca discos DUAL DS1 com sincronia estrobosc %!$&#eu tocava meus LPs do Deep Purple, Led Zeppeling, Alice Cooper, AC/DC, Genesis, Yes, Queen etc..
Com um Tape Deck Gradiente C484 de 3 cabeças eu gravava minhas fitas K7 Gradiente Metal, (aquelas com o rolinho metalico) que eu tocava no Pioneer KP500 instalado no Dodge Magnum do meu pai, ou simplesmente curtia (e enlouquecia a vizinhança) com os 200 Watts RMS do modulo de potência e equalizador grafico de 12 bandas QUASAR QEH-2000 e suas respectivas caixas de 3 vias, com duto sintonizado, Polyvox jumbo…Tempo bão…!!!

Rafael Lucas
Rafael Lucas
16 anos atrás

As minhas fitas (150 aproximadamente) estão todas devidamente guardadas. E o walkman também.

E alguns bolachões do meu pai: Queen, Bruce Springsteen, Led Zeppelin, Rush …

Mário Buzian
16 anos atrás

Veloz-HP,

Sempre me emociono com os seus posts,mas dessa vez você conseguiu me emocionar um pouco mais…
Tenho além de uma modesta coleção de fitas K-7 e discos de vinil,alguns aparelhos eletrônicos que seguiram minha família por décadas…O meu primeiro gravador de rolo,da marca Crown,adquirido pelo meu avô na década de 50…A vitrola portátil Philips com caixas destacáveis e acabamento de madeira,que tinha as quatro velocidades de rotação que você mencionou…O meu primeiro gravador portátil,da marca Sharp,que eu usava para os trabalhos escolares…Um aparelho 3 em 1 da Sony,comprado em 1980,e aposentado sete anos depois por um conjunto modular da Akai,último grito em tecnologia daqueles tempos(controles de volume em escala com um toque,deck auto-reverse que emendava os lados sem paradas,cortando o início do celofane das fitas,toca-discos totalmente automático e com teclas soft-touch,e por aí vai…),sem contar os incontáveis walkmans,discmans e video-cassettes que tivemos,enfim…
Toda essa parafernália eletro-musical perfeitamente funcionando,guardada e preservada…O motivo ???
Exatamente igual ao seu:
não tem dinheiro que possa pagar os momentos felizes que cada um desses aparelhos nos proporcionou,fosse eu solitário numa sala esperando uma gravação,fosse com toda a família cantando junto com os discos…Muito obrigado pela doce lembrança !!!!!

Bianchini
Bianchini
16 anos atrás

Puxa vida, como é bom relembrar essas coisas! Quanta coisa já tive (algumas ainda tenho) em fitas cassete! Lendo o tópico e os posts lembrei-me da época que copiava de amigos mais endinheirados seus LPs recém lançados, daquelas raridades que um ía buscar na Hi-Fi, ou no Museu do Disco, ou encomendava com um conhecido da Galeria do Rock… Aquela cópia do album em vinil branco do Dead Kennedys, aquela coletânea do Língua de Trapo, do Premeditando o Breque, do Ramones, aquele album do Raul Seixas que a Censura tinha caído matando em cima e que era dificílimo de achar… Revirando aquí achei um K-7 do Garotos Podres, chafurdado na Galeria do Rock… É, o tempo passa!

Edison Guerra
Edison Guerra
16 anos atrás

Finalmente um post que atingiu a unânimidade!Os “velhinhos”( e me incluo nessa) viajaram no tempo recente.Recente,pois todos ainda têm suas fitas e as preservam com carinho.Mesmo com a tecnologia atual,a facilidade em baixar músicas na Internet,a pureza de som do CD,ainda curto muito o toca-fitas e os vinis, que minha mulher insiste em querer jogar fora,pois acumulam poeira,ocupam espaço,etc.
Quando me referi à unânimidade,foi no sentido de que todos que aqui postaram foram gentis,não tendo ninguém a contestar o equipamento que cada um,conforme o bolso na época,pôde adquirir.
Abraços a todos!

R. Trabaglio Duro.
R. Trabaglio Duro.
16 anos atrás

Flavio,
Dá orgulho colaborar com o seu blog, fico em dúvida nos achados, sempre faço uma triagem antes, mas gosto é gosto, ainda bem! Geralmente dá samba e às vezes não, mas neste caso deu logo foi um Carnaval. Dê uma simples dica de um site sai um relato magnífico seu e o mais o legal, cada relato dos Camaradas de tirar o fôlego, antes achava que só eu ficava lá em Botucatu sempre à noite depois de gastar uma fortuna em antenas e outros componentes tentando maluquices para melhorar a recepção e pegar as rádios de São Paulo com as minhas solitárias fitas, que as vezes eram surrupiadas pelos irmãos mais velhos, caçula é complicado, tentando gravar Police, Genesis, Roxy Music, Van Halen os primeiros singles do U2 e até o último do moicanos que gosto que o Red Hot Chilli Pepers…, tinha que gravar na rádio porque HI-FI e Museu do Disco só no êxodo rural nas férias em São Paulo ou nas excursões dos caipiras para o Zoológico-Morumbi Shopping-Playcenter na ordem, e agora vejo que não sou o único maluco que gostava disso, vamos todos escutar nossas fitas por favor e agora já sei o que vou fazer na Páscoa na casa dos meus pais.
Parabéns pelos comentários blogaida!
Abraço.
R.T.D.
PS. Veloz, você é um cidadão impagável!

Gustavo
Gustavo
16 anos atrás

Lembro que o padrão do som também mudou bastante. Hoje os sub woofers mandam , na época quanto mais tweeters da Selenium colocados de pé no tampão trazeiro, melhor.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
16 anos atrás

Esses dias achei minha antiga coleçao de discos. Incluindo aí a obra completa de Bob Dylan (era completa quando foi gravada, claro). Liguei todo o equipamento, e a agulha praticamente desmanhchou na minha mão. Me disseram que aquele modelo não é mais fabricado, tenho que trocar o braço, mas desanimei…

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
16 anos atrás

Puxa vida… meu walkman Phillips só me abandonou semana retrasada – depois de 10 anos batendo perna por aí, tomando sol, chuva, com milhagem acumulada de viagens e tal – porque arriou de vez, travou que não tem mais jeito. Isso porque passei acho que uns 2 ou 3 anos com o botão de volume quebrado, sem poder aumentar ou abaixar (sorte que ficou num volume bom)… e acho que estar nos 3.1 não é ser tão velho assim para walkman, que dirá então para as boas e velhas K-7…

Eu também tenho algumas em casa. Curiosamente, a maioria delas Basf e não deram pau até hoje… tenho meus programas de rádio gravados nos tempos de faculdade de jornalismo da Metodista… e fora que eu, como um cara canguinha, demorei uma eternidade para ter um tocador de CD… então, como não achava o que queria comprar em K-7, só em CD, comprava o dito cujo, uma fita zero bala e aproveitava para fazer média com uma amiga que eu era fissurado: pedia para ela gravar o CD na fita e dava o CD de presente para ela… putz, no fim, não rolou nada entre a gente e ela ainda saiu no lucro, ganhou um monte de CD meu, hehehehehe… mas essas fitas foram minhas companheiras em muitas viagens para o interior de SP ou mesmo a Porto Alegre (17 ou 18 horas de busão dá para ouvir muita fita K-7)… principalmente uma que tenho um baita carinho, que era uma coletânea em CD duplo de uma banda que eu adoro pacas: Ira!

Pena que hoje, se eu quiser ouvir minhas fitas, só no meu gravador dos tempos de faculdade, porque até meu 3 em 1 foi pro saco recentemente… eita fase!!

Mas bons tempos aqueles…

Gilberto Hingel
Gilberto Hingel
16 anos atrás

Aliandro,

Eu tive um National portátil com regulagem de volume e intensidade e contador de voltas. Usava para carregar programas no meu moderno computador CP200…

Tinha que colocar a fita no ponto certo, regular o volume e ficar olhando o contador de voltas… Sempre na última volta dava algum problema e o programa não carregava…

Ainda tenho o CP200, o gravador e as fitas de joguinhos… E funcionam!

Milton M Bonani
Milton M Bonani
16 anos atrás

Vitão,

O Nakamishi era famoso, mas muito caro. Eu me lembro muito bem dos modelos. Ainda bem que eu não pude comprar na época porque agora com essa onda digital, ele não deve valer nada.

Se esse teu amigo não comeu o arcebispo nem o escocês cachaceiro (uisqueiro?) que morava na Oscar Freire deve ser porque ele não quis. Naquela época, com esse carro e uma boa cantada, hum…

Abraço.

Gilberto Hingel
Gilberto Hingel
16 anos atrás

Tinha um programa de rádio no Rio, acho que na 98 FM (mela cueca que só ela), em que o locutor anunciava a música e dava um tempo para a moçada apertar o REC do toca-fitas.

E lá ficava eu, esperando para ver se gostava da música para poder gravar…

Pedro Neto
Pedro Neto
16 anos atrás

Nasci em 80, peguei o finalzinho dessa história… Essa fita da foto é das melhores mas tinha uma tal de Metal II que era o bicho o meio magnético era preto e custava o triplo das demais. Tinha também o lançe das cabeças do Deck: Ferro-Ferrite ou Ferrite-Ferrite – presente somente Marantz e Nakamishi da vida…
pois é, o negócio agora é MP3…., mas continua a mesma coisa tem os milhares de Basf e uma meia dúzia que presta.
ps, nunca gostei de LP, sempre dei preferencia as fitas k7, tinha algo no barulinho delas que me encatava além da facilidade de utiliza-las no carro.
Falando nisso, o Kadett GSI que meu pai tirou em 94 ainda vinha , a exemplo dos opalões, com um engenhoso guarda-fitas que quebrava com alguns meses (dias?) de uso….
é ja faz algum tempo

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
16 anos atrás

Rodm,

Boa lembrança! EAR, REM e MIC! 16KB levavam 5 minutos para carregar! BLOAD ´´CAS:´´ ou CLOAD… Bons tempos!

Aproveitando o post: alguém teve o gravador ´´portátil´´ National, que mais tarde se tornou Panasonic?

vitão
vitão
16 anos atrás

1- Pro Nick : muito boa sua seleção. Se tiver o Nuno Mindelis pode incluir. ele mora perto de casa, sempre toca na quemerse da igreja e manda muito bem (na guitarra, quero dizer).
2- Milton Bonani : chique no úrtimo o seu equipamento; só faltou incluir o deck da Nakamishi ( com o meu primeiro salário encomendei um, mas o “fiscala” pegou e eu perdi). Tinha um amigo que tinha um merça 350SL vermelha (comprada de embaixada…) com um som Naka. Da turma de saia ele só não comeu o arcebispo e um escocês cachaceiro (uisqueiro?) que morava na Oscar Freire.
FG, para você sugiro “money for nothing” do Dire Straits . Bem alto, para derreter a cera do ouvido (lembram de um programa de rock na 103 ou 107 que o cara falava “agora só sonzeira, é meia hora de cera derretendo no ouvido”?. Imagino o “fog” do estúdio. Os caras deviam ter um plantão do Corpo de bombeiros para dissipar o fumacê).
Tempinho bão…..

Marcelo "Jucabala"
Marcelo "Jucabala"
16 anos atrás

Nada, o máximo mesmo era gravar na casa de um amigo que tinha um TKR de rolo e rolar nas festinhas de garagem… dava até pra mixar uma guitarrinha própria junto… ah Flávio, mandei uma foto raríssima e alucinante do pódium de Pace e Emerson em Interlagos e não publicou, pena mesmo…não emtendi…

Emerson
Emerson
16 anos atrás

Quantas palavras mágicas encontrei nesse post… tape deck duplo, roadstar, cara preta, fitas Gradiente. Meu primeiro “aparelho de som” foi um gravador Panasonic ligado em uma caixa de som CCE, das menores que existiram. Mas era o que tinha, e era uma curtição. O barato e o ritual de gravar as fitas é o mesmo, pelo que me ficou claro, para todos.

Milton M Bonani
Milton M Bonani
16 anos atrás

É, esse post foi muito legal. É interessante encontrar gente com as mesmas curtições, mesmo com idades tão diferentes. Equipamentos de som, músicas, gravações de fitas, discos de vinil mais o automobilismo, foram as minhas maiores curtições até hoje. O Nick tem bom gosto – estou falando de música, claro.

Lucpeq
Lucpeq
16 anos atrás

Me lembro que comprava varias fitas da sony. Se não me engano era ux-turbo e ux pró, ai era só gravar as preferidas colocar no rio de janeiro da brasilia e ir para porta do murilos ou do coyote em moema.

Rodm
Rodm
16 anos atrás

Mais um post arqueológico para relembrar!

Minha avó tem até hoje uma rádio-vitrola da Telefunken funcionando, que já virou xodó da família. Tem 4 velocidades, haste para 10 discos, 4 botões e 2 discos giratórios para regular o som e uma série de botões para selecionar a frequência de rádio…

Boa a lembrança do PAUSE apertado com o REC/PLAY para gravar aquela música tão esperada na rádio. Ou então os programas do Djalma Jorge(lhes) Show…

Carregar programa no MSX então? Demorava que era uma coisa, fora quando tinha que mexer no azimuth e começar tudo de novo…

Depois de ler os comentários, abri uma gaveta que há séculos não mexia e encontrei 2 fitas da Gradiente transparentes com o rolo em metal. Coloquei no tape deck e a qualidade continua boa! Mesmo depois de anos que foram gravadas. Já as mais comuns, Basf e TDK, perderam um pouco do nível de gravação.

Boa, Gomes! Vou revisitar as fitas.

Nick Bichinha
Nick Bichinha
16 anos atrás

Fla, que post maravilhoso, meu querido. Tudo, absolutamente tudo o que você escreveu eu vivi identicamente.
Quantas lembranças boas você me trouxe agora.
Fiquei saudosinho e só por isso vou chegar em casa, revirar minhas velhas fitas k7 (eita nome bonito!) e botar meu velho tape para funcionar.
Como este seu amigo bichinha está bem bluseiro hoje, vou iniciar com “You Shook Me”, gravado pelo inesquecível Led Zeppelin, na voz inconfundível e inimitável do meu grande ídolo Robert Plant. Depois vou de Steve Ray Vaughn, passando por Buddy Guy (Five Long Years, que tal?), Clarence “Gatemouth” Brown e vou finalizar com um blusão nacional. Acho que o “gran finale” ficará a cargo de Blues Etílicos e o genial André Christovam. Que tal, Flavitcho? Gostou da minha seleção de tapes?

Abraço no seu coração.
Eu te Amo, meu amigão virtual!

léo engelmann
léo engelmann
16 anos atrás

Sensacional. Lá vou eu imprimir uma fita dessas e colocar no verso do meu crachá da empresa.

Celso Vedovato
16 anos atrás

Bons tempos….tenho minhas fotas também, contei um dia desses 108. Bandas do rock nacional dos anos 80, algumas bandas internacionais, mpb… Primeiro tinha aquela basf preta e laranja, depois veio tdk e panasonic, naquleas caixinhas de 10 que comprávamos quando algum amigo ia ao Paraguay. Uma vez ganhai do meu pai uma de 120 minutos, basf também ele comprou na Alemanha. linda, numa caixinha fumê. Gravei o que eu mais ouvia na época, ficava no carro e era especial. Eu não escrevia o nome dos artistas ou bandas à máquina de escrever, preferia e caprichava nos decauques, letra por letra. Desenvolviamos um identificação com aquelas fitinha, hoje em dia fazemos cd’s com as nossas preferidas e perdemos como se perdem canetas bic, ou como fica ultrapassado a cada mês o ipod ou o mp3 da semana passada. Há muito considero uma chatice acompanhar tudo da tecnologia.

Evanclaudio Santana
Evanclaudio Santana
16 anos atrás

Ai pesoal com saudade de fitas cassete. eu tenho dezenas delas de varias marcas ainda lacradas inclusive aquela linda Gradiente de metal. quem quizer adquirir é so entrar em contato comigo. tenho tambem de varias outras marcas ja abertas ate da memorex que o Flavio tanto gosta.

Acarloz
Acarloz
16 anos atrás

De vez em quando olho pro tape deck duplo no meu rack e acho que devo tirá-lo de lá, afinal faz anos que não uso, porém depois dessa overdose de nostalgia acho que vou preservá-lo por mais alguns anos.

Abraço.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Já que estamos falando em equipamentos sonoros antigos, vou mais atrás ainda no tempo.
Os meus pais se casaram em 1952 e nesse ano da graça o meu pai comprou uma rádio-vitrola Telefunken (acho que é assim que se escreve) daquelas enormes de madeira laqueada com 8 auto falandes, som estéreo, toca-discos em gabinete deslizante para até 10 unidades empilhadas, 4 velocidades de rpm : !6, 33, 45 e 78 (os mais jovens sabem o que é isso ?) rádios AM, FM e mais 6 opções chamadas K1, K2…até K6 que abrangem todo o planeta sintonizando rádios do Japão, Nova Zelândia, Europa, EUA e até a amada CCCP do amigov kamaradov.
Se não me engano são 15 ou 20 válvulas de vários tamanhos que energizam tudo isso.
Era o máximo em entretenimento sonoro da época.
É também um movel muito bonito e tudo funciona perfeitamente até hoje, mesmo 55 anos após o nascimento.
Já recebi muitas propostas de venda, inclusive de engenheiros da Telefunken do Brasil (não sei se ela ainda existe), alguns deles conheci no boxe do Amadeo Ferri quando corria de F-Ford e era patrocinado pela companhia. Quando contei que tinha um aparelho desses em casa, ficaram doidos. Nem na Alemanha, onde tinha sido fabricado, existia mais e havia muita procura por ele.
Evidentemente recusei peremptóriamente todas as propostas.
Algumas até foram altas como carros ou motos, porém, como disse ao mais insistente deles, carros ou motos eu compro quando quiser e puder, mas as lembranças e recordações dos momentos em família que passei ao som daquele aparelho não tem dinheiro que pague.
Alí aprendi a adorar música erudita com as aulas dadas por minha mãe e complementadas por meu pai.
Alí meu pai observou a influência da música celta na primeira vêz que toquei um disco do Gênesis em casa.
Fomos na Hi-Fi e compramos vários exemplares dessa maravilhosa música e que gerou até um trabalho na escola onde tirei o primeiro lugar.
Nas inesquesíveis festas de aniversário, natal, reveion, páscoa ou nos domingos antigos ela sempre estava presente dando o fundo musical clássico ou erudito para nós.
Quando ligávamos o rádio em estações estrangeiras ficávamos adivinhando de que país seria e então os meus pais iam traduzindo o que os locutores falavam e nós, as crianças, ouvíamos tudo atenciosamente se sentindo conectados a um mundo enorme, distante e estranho, com sons diferentes e pessoas longínquas porém, hóspedes como nós dessa pedra que orbita o Sol.
Qual o valor dessas lembranças ?
Quantas doces lembranças podemos ter na vida comparadas às amargas e injustas ?
Que objeto ou dinheiro pode ser compensador na troca por tudo isso ?
Creio que a única coisa que o dinheiro não compra são nossas melhores lembranças passadas, aquelas que são construidas com o verdadeiro amor que nasce junto a uma família.
Ele compra apenas as próximas lembranças futuras, mas nessas não estarão mais presentes as pessoas e os sons mais importantes da nossa vida.

1GT
1GT
16 anos atrás

Fitas cromo…e até hoje tenho uma caixa de Sony cromo fechadinha que nunca usei…
Boa época, boas lembranças…

Daniel
Daniel
16 anos atrás

Também passei por esta fase, e para mim ela acabou não faz assim tanto tempo. Em 97 eu tinha um Logus e o rádio não tinha CD. Alguns dias antes de fazer uma viagem longa, fiquei uma tarde inteira gravando as fitas que me acompanhariam na estrada. Me lembro bem daquele monte de CDs em cima da mesa, da cuidadosa seleção das músicas (que poderia demorar tanto quanto a própria gravação), as contas para que não sobrasse muito espaço no final, etc…, coisas que hoje não fazem muito sentido (e parece que também não temos mais tempo para isso). Acho que foi a última vez que gravei alguma coisa em fitas cassete. Ainda tenho as fitas no meu carro (um Vectra 2001, que em função da disqueteira manteve o toca-fitas no painel), e ouço de vez em quando. A qualidade de fato não é das melhores, mas a sensação de nostalgia compensa os chiados…

José
José
16 anos atrás

Não tem nada a ver com fitas, mas lembrei dos rádios “push botton” hehe. Não lembro se era bosch ou motorradio, sei lá. Aquele sistema de memorizar as estações fuxando o botão era o máximo na época.

Pedro Araújo
Pedro Araújo
16 anos atrás

Cara, o duro era ficar de plantão ouvindo o “Domingo Especial” da Alvorada FM aqui de Belo Horizonte pra gravar a parte que os programadores tocavam gravações piratas dos Beatles no “Abbey Road Beatles Club”.
E hoje já lançaram muita coisa oficial (Beatles na BBC, o Anthology), e o que não foi lançado é só baixar em qualquer programa de troca de Mp3… Tempos modernos…

As minhas fitas mais classudas eram mesmo as de metal da TDK, a MA90. Mas a maioria, claro, eram as chineludas da Basf… Ainda tenho todas, e de vez em quando digitalizo alguma coisa. Dá trabalho, mas é legal…

Abraços a todos!

Paulo Gomes
Paulo Gomes
16 anos atrás

O esquema era fita de 45 min, a qualidade era bem melhor, Pqp eu tinha um toca fotas que conseguia ler o final das faixas, e eu achava que era o top de tecnologia q se podia ter.

Milton M Bonani
Milton M Bonani
16 anos atrás

Este post me trouxe boas lembranças. Vou colocar aqui antes que eu esqueça.rs rs rs.
Depois desse primeiro som que eu falei lá embaixo, nunca mais eu parei de melhorar a qualidade dos equipamentos. O auge do meu equipamento foi um Receiver Sansui de 250 watts RMS por canal, dois toca-discos Technics SL 1800 com cápsulas Shure, o Akai do qual nunca me desfiz, um mixer nacional que não me lembro o nome de jeito nenhum, mas que era bom, um gravador cassete da Gradiente três cabeças que já era compatível com fitas de metal – acredito que foi o último fabricado – e caixas acústicas enormes feitas sob encomenda com a cubagem de um projeto da Whaferdale inglesa. Era um som animal. Andei olhando outro dia uma revista de som especializada, mas os preços são assustadores. Existem cabos para conexão dos equipamentos que custam cerca de $2000.

Lucas
Lucas
16 anos atrás

Apesar dos meus 24 anos, peguei essa fase. Como sou músico, e sempre fui louco por música também tenho uma boa coleção de fitas K-7, algumas gravadas de CD outras diretamente da minha coleção de vinis (também tenho), tudo através do que era chamado de “aparelho de som” Gradiente DS-700. Uma máquina que não me desfaço por nada. Nele tem tudo: Além das opções rádio, CD, K-7 e disco de vinil, também conta com equalizador gráfico de 7 bandas, e enormes caixas de som com três auto-falantes. Os sons de hoje não chegam nem perto dele.

No carro, meu irmão mais velho tinha um Tojo no seu Chevetinho azul que vivia brilhando de tão impecável. E aquele aplificador o deixava ainda mais furioso.

E como as fitas K-7 são dificeis de matar… mesmo agora na era do Mp3, quando comprei o meu carro, um Kadett GS, lá estava o rádio original Blaupunkt com toca-fitas! Enquanto não tenho dinheiro pra comprar um novo, vou me deliciando com as imortais fitas-K-7 devidamente guardadas na minha casa.

Forte abraço.

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
16 anos atrás

Saudades, apesar dos meus vinte e poucos anos!

Aliás, Gomes, fitas cassete eram TDK! Basf era horrível, e corria a lenda de que estragavam o cabeçote.

Aqui em casa ainda tem: 3M, TDK, TRK e algumas Basf. Só não temos mais o deck Telefunken, que foi pro lixo.

Carlos Galto
Carlos Galto
16 anos atrás

Eu tenho um Roadstar RS5500 com acabamento imitando madeira… Se funciona não sei.
E devo ter umas 100 fitas com rock dos anos 80 e 90. Muito Celso Blues Boy, João Penca, Lobão, Ultrage, Paralamas, Pink Floyd, Eurithmics, Tears for Fears, A-Ha, Pretenders, Elton John, Fleetwood Mac…

Caraca, já sei o que vou fazer quando chegar em casa!!!!!

E chefe, não esculhamba as Basf não porque eram as melhores nacionais, antes dos contrabandos de TDK como essa da foto…

Francisco
Francisco
16 anos atrás

A gurizada de hoje é muito esquecida, mesmo. Tenho 22 anos, e mais ou menos 150 k7s gravados. Ouvia rádio no 3 em 1 Philips do pai e ficava sempre com o dedo no gatilho, para gravar as músicas que eu gostava.

Depois, era pegar cds emprestado e gravar, dois em uma fita maxwell compradas no Uruguai de 90 minutos.

Melhores tempos. MP3 é um saco.

Cesarov Zuigeberov
Cesarov Zuigeberov
16 anos atrás

TDK, Fuji e BASF eram campeãs de audiencia! e sempre quis arrumar a tal Gradiente q imitava rolo e nunca consegui!
Tudo no Motorádio Rio de Janeiro!

Milton M Bonani
Milton M Bonani
16 anos atrás

Se falar em fita K-7 é coisa de velho, imagine eu que aínda tenho o meu gravador de rolo Akai 4000DS funcionando. Meu primeiro salário foi a entrada de um som com amplificador, duas caixas Gradiente e esse gravador. Esse Akai foi o que deu para comprar na época, mas o meu sonho era ter um Revox com carretel e velocidade de 10″. Não faz muito tempo, vi um anunciado. O vendedor dizia que foi o gravador utilizado pelos Beatles na gravação dos seus discos. Não sei se é verdade.

Bellote
Bellote
16 anos atrás

Também peguei essa fase de gravar fitas cassete.
Quando gravava da rádio, tinha que cortar antes da vinheta.

abs

Ricky Pillot
Ricky Pillot
16 anos atrás

O Pioneer enorme que tinha o mostrador redondo era o modelo KP500. Eu tive um no meu Corcel II GT 1979. Eu fiz um rasgo enorme no painel para alojá-lo. Na época todo mundo queria um deste (eu comprei um usado), depois da febre dos TKR e Sony auto-reverse. O grande barato era ir na Santa Efigênia comprar os componentes (auto-falantes, tweeters, fios,etc) e você mesmo instalar tudo no seu carro, e depois era só desfilar!
Oooo época boa…

Mário Buzian
16 anos atrás

FG e amigos,

Muitas lembranças dos áureos tempos em que ficávamos correndo atrás de músicas como loucos,quem tinha as versões diferentes sempre acabava levando vantagem…Hoje em dia perdeu até a graça,devo confessar…A maior diferença no MP3 é a praticidade,na minha opinião…Mas devo confessar que ainda gravo meus cassettes,mesmo nesses tempos…E mando pros meus amigos que possuem carros antigos,exatamente como fazia nos fins dos anos 70 e começo dos 80…Apesar de ser velho,sujo,ultrapassado e antiquado,guardo todos os meus quase 2000 LP´s de Vinil,e mais de 3000 K7´s impecavelmente,e coleciono os mais diversos modelos…Sem falsa modéstia,tenho até mais modelos diferentes do que possuem esse site,acho que vou escanear algumas fitinhas minhas e mandar pra lá,hehehehe !!!!
Alguém se lembra das fitas Gradiente Metal 60,que eram transparentes e tinham os rolinhos com o desenho imitando os decks de rolo ???
Eu tenho três caixas…Bons tempos aqueles…

Carlão
Carlão
16 anos atrás

Putz Gomes, donde vc tá desenterrando estas coisas….????

É…também já tive minhas fitas…