morreu na primavera

SÃO PAULO (duas paixões) – Recebo e-mail do blogueiro Uncle Italo, com a seguinte mensagem:

Provavelmente esse vídeo já seja bem conhecido, mas não estava disponível para ser assistido de uma forma prática: o documentário “Pedrinho Morreu na Primavera”, uma beleza de produção dos estudantes de jornalismo da Ulbra, contando o dia da morte do Pedro Carneiro Pereira e do Ivan Iglesias, que se enroscaram numa batida horrorosa na reta de Tarumã e foram ambos consumidos pelo fogo nos carros. Se é verdade que a arte vem da dor, acho que a moçada que realizou esse documentário criou um belo exemplo. Abração!

O acidente aconteceu em 1973 e o documentário, belíssimo, está aqui. Pedrinho Pereira talvez não seja tão conhecido assim do Rio Grande para cima, embora dele eu já tivesse ouvido falar, claro, por conta de sua profissão, narrador, e da paixão, as corridas.

O Paulo Peralta fez um perfil dele em seu sempre ótimo Bandeira Quadriculada. É uma história bonita e triste. De alguém que amava os microfones e as corridas.

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Cicero Barcellos Ahrends
Cicero Barcellos Ahrends
13 anos atrás

Sou mais um , entre tantos, que estavam no Estádio do Beira Rio, no dia em que houve o acidente com o Pedro Carneiro Pereira e Ivan Iglésias. Só sentí algo parecido com aquele clima no dia em que falaceu Ayrton Senna. Não conhecí, pessoalmente, nenhum deles mas, confesso, passei dias muito mal com os acidentes. Me lembro daquele Opala comprado , pelo Pedro, do Bird Clemente. Era algo inacreditável de bonito e competitivo. Hoje, o que posso falar é que, por incrível coincidência profissional, conheço o filho do Pedro Carneiro Pereira mas, inacreditavelmente, nunca tive coragem de falar com ele a respeito do grande pai que teve,

Jorge Marini
Jorge Marini
15 anos atrás

o Pai de todos..

Mauro Berres
Mauro Berres
15 anos atrás

Tinha 13 anos quando aconteceu o acidente. Estava ouvindo a Guaíba (jogo Inter x São Paulo) quando foi anunciado o acidente.
Pedro era o maior nome do rádio gaúcho. Narrador fantástico. Não só de futebol. Pedro narrava qualquer evento com empolgação. É praticamente unânime entre os jornalistas/radialistas gaúchos que Pedro, como narrador, foi o maior de todos.

Mauricio Henkel
Mauricio Henkel
15 anos atrás

Voltei no tempo, exatamente naquele dia em que eu me preparava para ouvir mais uma partida do meu Inter. Foi triste e emocionanteouvir a notícia. Fica a saudade de uma pessoa que fazia muito bem duas paixões de muita gente: Futebol e automobilismo. Parabéns ao pessoal da Ulbra e obrigado ao Flávio Gomes que botou este documentário na roda.

Fernando Dalla Palma
Fernando Dalla Palma
15 anos atrás

Sensacionallllll (como diriam os gaúchos).
Aliás a melhor coisa que o gaúcho tem, é a tradição de preservar sua cultura, seus mitos e sua história.
O Brasil deveria, e deve, se espelhar no bravo povo gaúcho. As vezes chato, é verdade, mas seu amor pelo Rio Grande do Sul, e seus personagens, já valem um habeas sempre.
Viva o povo gaúcho.
PS. Sou Paranaense, e com muito orgulho.

Sandro Auzani
Sandro Auzani
15 anos atrás

Muito emocionante, de arrepiar. Sou de Porto Alegre e eu era criança e estava começando a gostar de automobilismo, quando ocorreram os acidentes do Pedrinho e do Cevert. Me lembro que fiquei tão chocado que alguns parentes acharam que nós conheciamos o Pedrinho. Estou muito imprecionado com o trabalho dos alunos da ULBRA. Parabéns pelo belo trabalho de resgate da história do esporte e do radialismo gaúcho.

Rubington Schardong
Reply to  Sandro Auzani
10 anos atrás

A morte do Pedro foi uma perda lamentável, agora, a do Cevert foi horripilante.

RELOGIOSNET
RELOGIOSNET
15 anos atrás

Eu acho interessante…é que na década de 60 e 70 os caras iam dirigindo os carros até o autódromo…isto é sensacional…nada de guincho.

Tatú
Tatú
15 anos atrás

Tenho a Quatro Rodas deste acidente até hoje. É a mesma edição que tem o GP dos EUA em que morreu o François Cevert. Era muito novo quando ganhei essas e outras revistas, tinha doze anos lá pros idos de 82 ( meu velho fazia – hoje tá aposentado – manutenção de caminhões de lixo e automóveis , e algumas pessoas jogavam essas Quatro Rodas, Grand Prix e Auto Esporte fora. Meu pai, sabendo que eu gostava de mecânica e corridas, trazia todas pra mim ). Essa edição , provavelmente de novembro de 1973, me deixou uma semana meio que em parafuso, pela violência da morte dos três pilotos. Igualmente marcantes as edições dos acidentes do Giovanni Salvatti, numa prova de F2 em Tarumã, ea do acidente do Helmut Koinigg.

Tatú
Tatú
15 anos atrás

A revista tá guardada em algum canto e meio que por preguiça de procurar, peço a ajuda de alguémpois surgiu uma dúvida.Se não me falha a memória houve um terceiro carro envolvido nesse acidente, de um piloto que se chamava Pedro Queiroz Pereira, ou PêQuêPê, que saiu ileso. Isso procede ou será que meus últimos neurônios foram pro espaço?

Jung
Jung
15 anos atrás

Parabens pra essa moçada, memoria é cultura e o unico jeito de mudar as coisas nesse triste pais

Manoel
Manoel
15 anos atrás

1973 foi um ano muito ingrato para o automobilismo. Pedro Carneiro Pereira e Ivan Iglesias morreram quase no mesmo mes de Françoise Cevert . Em 1973 também já tinha morrido Gerry Birrel, na F2. Naquela época voce via os grids, no começo do ano, e ficava imaginando quantos chegariam no final do ano. Era anos heroicos, mas, tristes. Quem não viveu a época, se empouga. Quem viveu, lembra com tristesa.

RELOGIOSNET
RELOGIOSNET
15 anos atrás

Acho bacana…o cara acelerar, alem de comentar….parabens a todos os jornalistas que correm e comentam….sabe o que esta falando

Roberto Lacombe
Roberto Lacombe
15 anos atrás

Respeito tudo que foi escrito aqui, mas não posso deixar de comentar que, quem fez o documentáro esqueceu de algo muito importante, citar e colocar fotos e depoimentos sobre o outro piloto envolvido, Ivan Iglesias que correu no lugar do irmão Afonso que estava gripado. Ivan fazia uma prova perfeita com um carro muito bem preparado e também morreu fazendo o que mais gostava.

Rodolpho
Rodolpho
15 anos atrás

Po… como to usado, lembro como tivesse sido ontem a notícia da morte do Pedro Carneiro, ele era bem conhecido aqui no sul, inclusive no Paraná, tinha muitos admiradores, inclusive eu.

Gargalhada
Gargalhada
15 anos atrás

Amigos, leiam o livro “Pedro Carneiro Pereira, o narrador de emoções – o rádio, o futebol e o automobilismo na vida de um vencedor” escrito pelo Leandro Martins, edição da Imagens da Terra.

Wolf
Wolf
15 anos atrás

Emocionante hein!

Excelente trabalho. belíssima homenagem.

Isso depois de quase 35 anos de sua partida.

Será que seremos relembrados dessa maneira após tanto tempo?

Pedrinho foi. E, pelos depoimentos, não foi à toa.

prperalta
15 anos atrás

Valeu Flavio.
Tem um livro sobre o Pedrinho escrito pelo Leandro Martins, se alguém tiver oportunidade, vale a pena ler.
E obrigado pela citação do Bandeira Quadriculada.

jose
jose
15 anos atrás

Iniciada a partida…era sempre assim o começo de jogo com Pedro Carneiro sem sombra de dúvidas o melhor narrador de futebol que já ouvi,até quem não gosta de futebol como eu admirava a narração desse que foi mestre na arte.
Até alguns poucos anos atrás ainda existia uma mancha no asfalto onde ocorreu o acidente fatal entre pedro e iglesias,talvez o capítulo mais negro do automobilismo no RS.Parabens pelo documentário,parece que os gauchos ,ao contrário dos paulistas ,esquecem de pessoas tão importantes no esporte e na história do nosso amado RS.

@lemão
@lemão
15 anos atrás

Muito bom o documentário, lembro deste dia quando parou a transmissão de futebol pelo rádio.
Tem também um livro sobre a vida do Pedro Carneiro Pereira.

Belair
Belair
15 anos atrás

Emocionante . Mesmo .

Joaquim
Joaquim
15 anos atrás

Sem esquecer que o Pedro Carneiro Pereira foi o único desafiante a vencer o imbatível Opala Div-3 do Pedro Victor Delamare em condições iguais e debaixo de chuva. Acho que é esta corrida e o carro da foto. O Opalão 22 tinha sido do Bird Clemente, com o qual ele bateu o recorde brasileiro de velocidade na Rodovia Castelo Branco e vencido uma 24 Horas de Interlagos em dupla com o Nilson Clemente.
O PCP também esteve no lançamento da F-Ford brasileira, tendo disputado o Gaúcho da modalidade de 1971. Foi um grande incentivador do automobilismo noRS e um dos idealizadores do circuito de Tarumã. Uma perda irreparável.

Erlon Radl
Erlon Radl
15 anos atrás

É sem sombra de dúvidas um belo documento, assisti a alguns anos já e é emocionante.
UM colecionador de Porto Alegre está montando uma réplica do OPala dele, inclusive com algumas peças originais do carro, que foram guardadas por alguem.

Vicaria
Vicaria
15 anos atrás

Simplesmente fabuloso. Bela história, belíssimo trabalho.

Thiago Pereira
Thiago Pereira
15 anos atrás

Sou de Porto Alegre, mas confesso que nunca tinha ouvido falar deste jornalista. Uma pena que tenha sido esquecido.

O documentário é ótimo!

Magno Amorim
Magno Amorim
15 anos atrás

Não posso deixar de comentar:
história muito bela, muito bem feito o documentário.

rafael jorgens
rafael jorgens
15 anos atrás

Desculpe, era mesmo, sabia ter lidoalgo sobre aquele opala.
Vrum …

rafael jorgens
rafael jorgens
15 anos atrás

Amigos, esse opala não era do Bird Clemente?
Fui …

Sérgio Lima
Sérgio Lima
15 anos atrás

Excelente documentário. Não conhecia a história, e mesmo assim é emocionante descobri-la. A gravação da transmissão do jogo do Beira-rio é de arrepiar.