nas asas
SÃO PAULO (arco-íris) – Ontem um blogueiro fez a observação de que as pinturas dos aviões antigamente eram todas muito parecidas. Nem tanto. Pelo menos no que diz respeito à Transbrasil, embora estes dois aí embaixo, um 727-100 (corrigido!) e um Bandeirante, não sejam assim tão de antigamente…
A série “Nas asas”, sempre é bom lembrar, é de fotos selecionadas e enviadas a mim pelo Alfredo Gehre. E serve para a blogaiada matar a saudade de céus e aviões de outros tempos…
Não Zé Maria, não sou o Helvécio da TAM, não.
Curiosamente, meu nome não é incomum em mineiros que já passaram dos 35 anos.
so esqueceram do B737-200 lá no fundo da primeira foto. esse era conhecido como breguinha, ele tinha os mesmos motores do 727-200(J/T-8) e mesmo hoje em dia, a FAB possui um desse, bem novinho mas que não serviu para o Lula pois necessitava de uma aeronave inter continental, com autonomia de vôo maior q o 737 oferecia. a pintura do 727 é irada mas custa muito mais no bolso da empresa. quanto mais tinta, mais peso também, mais peso é = a mais combustível e assim vai. pintura inteligente realmente é a da American airline e a que a varig esta usando no 737 que aparece na foto, não é tão bonita mas é mais economica. eu trabalho com os 727-200 em uma empresa cargueira, se o Flavio deixar, eu vou mandar umas fotos legais para a galera matar a saudade, são avioes da antiga alguns de 1970 e que estao operando ate hoje levando ate 26 toneladas de carga. Gostei do NAS ASAS . Forte abraço
corrigindo : o da TB é o Cipriani, o do BRADESCO é o Cipriano.
sem contar que o advogado do Cipriano é conhecido como “primeiro advogado” ou “cumpadre” , o Roberto Texeira. E esse negócio de serviço de bordo ta ficando ridículo; voei pela Gol a 1 mês, e quando recusei a barrinha e o o suco a reação da aeromoça “como assim, não obrigado. Quem o sr. pensa que é para recusar a barrinha ?” Pensei que ia apanhar.
A pintura do 727-100 é sensacional!
Esse era um 727-100, mas a Transbrasil operou com o 200 também (já com a pintura do arco-íris na cauda), 767-300 ER (voos internacionais) e 737-300 e 400. O nome da regional da Transbrasil era InterBrasil (operava com brasilia EMB 120) e a cargueira (acho que só tinha uns 2 ou 3 aviões, sendo que um deles caiu em guarulhos) era AeroBrasil. Meu pai trabalhou lá, e eu trabalhei dos 14 (office-boy) aos 20 anos. Saudades da “Família Transbrasil”.
Transbrasil…Foi minha primeira experiência de voar numa grande empresa,Sampa-Maceió,com escalas no Galeão,Pampulha,Brasília,Salvador,Aracaju e finalmente Maceió…Nada mau para um garoto de oito anos !!!
E o avião era laranjão,como o da foto…
Vamos por partes, como diria Jack!!
1) a remotorização dos 727 de fato é feita com os Rolls-Royce Tay, a UPS tem vários nessa configuração,apenas que desativam apenas o reversor do motor 2 (central), não que o avião seja transformado de tri para bi-reator.
2) será que o Helvécio que comenta que via esses aviões na Pampulha é o Helvécio que trabalha na TAM?
3) o nome do crápula que liquidou em 3 anos o que o saudoso Omar Fontana levou 30 para construir é Antonio Celso Cipriani, casado com a filha do homem!!
Abraços
Zé Maria
Fotos por Vito Cedrini, o maior spotter aeronaútico do Brasil desde sempre. procurem por Vito Cedrini em http://www.airliners.net
Quanto aos DC-4, tem um em exposição a muito tempo na “área industrial” da ilha do governador, onde fica o maior Hangar da américa latina.
Esses aproveitaram a pintura da Sadia…
A Transbrasil assim como a Varig e a Cruzeiro só tinha 727-100.Barulhentos e beberrões.A Vasp era a única que possuia 727-200 alongado. Um deles sofreu um acidente fatal perto de Fortaleza, colidindo com um morro. O comandante estava de galinhagem com uma tripulante/passageira na cabine de comando. Na época a Globo divulgou a “voice recorder” do avião.
Corrigido!
Flávio ,
Nossos amigos tem razão. Acho que a Transbrasil só operou o 100. Está errado na fonte da foto por isso me enganei. A Varig também só operou o 100. Série 200 só a VASP.
Alfredo
Eu gostava de voar na Transbrasil. Quando só existiam a Transbrasil, a Varig, Vasp e Cruzeiro, era a que tinha o melhor serviço de bordo. nada de suco de manga e barrinha de cereal.
O 727 é um dos aviões mais lindos que já existiram, além de ter sido o primeiro kit que montei na vida!
Sem querer ser pentelho e já sendo
A Transbrasil só operou o 727-100
a versão de fuselagem mais curta.
A Vasp operou o 727-200. Foi uma
pena a morte do Omar Fontana,
fundador e alma da empresa…O
que veio depois era um mal-
intencionado FDP,conseguiu falir
uma empresa que era proprietária
de 3 767-200,alguns Embraer Brasília (Inter Star) e alguns 727.
Flávio, esse 727 é da série 100, não 200. Se não estou enganado, os 200 no Brasil quem teve foram Vasp e Cruzeiro. Abraço!
Uma vez fui de bandeirante para Campos dos Goytacazes, e pegamos uma ventania na hora do pouso. Foi a primeira vez que eu achei que iria “mudar de plano”, caindo no simpático milharal nos arredores do simpático aeroporto que é uma “casa”. Impressionante o funcionário da RIOI-SUL que fui instruir sobre novos procedimentos administrativo. O cidadão literalmente assoviava e chupava cana ao mesmo tempo. Fazia o Check-in, embarque de bagagens, recepcionava os passageiros no embarque e fechava o vôo. No desembarque dava boas vindas, retirava a bagagem, colocava na esteira e verificava os cartões na saída.
Era um herói. E trabalhava com amor.
Tem também o vermelho da Ocean Air… Só quem voou com essa tranqueira sabe que, por algumas horas o vermelho representa o medo.
Além da Transbrasil a aérea Braniff também inovou com pinturas coloridas e diferentes, inclusive reproduzindo pinturas de artistas plásticos britânicos, tudo na década de 70.
Ha ha ha… Acho que a observação do layout das pinturas foi minha. Mas realmente, grande parte das empresas seguiam o mesmo padrão. Acho que a última a “abandonar” esse layout, foi a minha querida e inesquecível VARIG, onde tive o orgulho de trabalhar.
Na verdade existia uma série de pinturas utilizando o mesmo padrão, porém com cores diferentes, algumas combinações boas outras um tanto inusitadas. Eu morava próximo ao aeroporto da Pampulha e gostava tanto das pinturas que as reproduzia nos desenhos que fazia.
Gostava dos roxinhos da Tam, quando ainda era Transportes Aéreos Marília…
Esse 727 é lindo! Pavarotti tinha um. Ouvi dizer que nos EUA é comum pegarem 727s, desativarem a terceira turbina e depois instalarem turbinas iguais à do Fokker-100 (acho que Rolls-Royce).
Eram a cenoura e o abacate voadores!!!!!!!!!
Bonitos,porém nos dias de hoje acho que não pegariam….