…E A AMÉRICA TREMEU
SÃO PAULO (esfriando) – Quando a Audi introduziu seu sistema de tração “quattro”, assim mesmo, com minúsculas, apavorou a concorrência primeiro nos ralis, nos anos 80. Depois, levou o terror às pistas de asfalto dos EUA no final daquela década, quando a FIA resolveu cortar suas asinhas na lama e na poeira acabando com o Grupo B, que estava ficando meio perigoso.
Hoje o blogueiro Fábio Poppi me mandou um vídeo do estrago que a marca das quatro argolas fez em pistas americanas em 1988 e 1989. Primeiro na TransAm, com Hurley Haywood conquistando o título depois de oito vitórias — os organizadores proibiram o carro de correr no ano seguinte; depois, em 1989, quando a Audi inscreveu seus protótipos na IMSA. Nova conquista, agora com Hans Stuck, sete vitórias no ano, com um motorzão de 720 cavalos, tração nas quatro, que metia medo nas barcaças americanas.
Essa história, maravilhosa, está em três partes, nos links a seguir. Vale a pena ser vista, nem são vídeos muito demorados. Vai clicando: Parte 1, Parte 2, Parte 3. O Audi 90 IMSA GTO era um monstro quase indomável e imbatível, um invasor alemão em terras ianques, que faz parte, fácil, da galeria dos maiores carros de corrida de todos os tempos.
Um desses faz parte, hoje, do acervo da Audi Tradition, em Ingolstadt.
Eu não li direito os post anteriores e acabei repetindo o mesmo post do Roberto Fróes que pelo visto ouviu a história diretamente do referido personagem que nem eu. Lógico que o F.G. já tinha ouvido a história da mesma maneira.
Mas quando a gente vê num mesmo lugar um JipeDKW Candango e um Quattro não tem como não relembrar dessa história do Jorge Lettry.
Eu tive oportunidade de ver os Audi Quattro no Rally de Portugal em 1982 e vejam so quem era a fera que dirigia aquela bomba naquele tempo!
Michèle Mouton (nascida no dia 23 de Junho de 1951 em Grasse) foi a primeira e até hoje única mulher a vencer uma etapa do Campeonato Mundial de Rali (WRC), em Sanremo em 1981. Em 1982 após um disputado campeonato ela terminou o ano na segunda posição do WRC, vencendo as etapas de Portugal, Brasil e Acrópole pilotando um Audi Quattro.
Michèle Mouton certamente é a mulher que obteve o maior sucesso no rali e uma das mais famosas e bem sucedidas mulheres no automobilismo mundial.
1) “americanos” nunca foram pareo para os alemães,tanto é que depois da segunda guerra pilharam toda a tecnologia dos alemães.
2)Lembrar um Opala Stock Car,essa é demais!
3)Quem andou no “jeep” Iltis e chamou o veiculo de esportivo foi Ferdinand Piech Presidente do Conselho do grupo Porsche,VW,Audi,que de quebra liberou a engenharia para montar o conjunto mecanico no Audi 80.Entre o Iltis e o Candango a unica semelhança é a filosofia de duplicar a frente do chassi para a traseira,no mais o motor já era AP,e o sistema de transmissão tambem era totalmente diferente.
Grande Flávio.. tudo bem…
sou seu fã. aqui e no Limite
quer ver o Audi Imsa andando? clica
http://br.youtube.com/watch?v=MDZfEbLpxjA&feature=related
lá pelo 3 minuto começa o show rsrsrs!!!
é o cão meu irmão..
Dessa vez os americanos não foram páreo para o domínio alemão.
Historinha,
Trouxeram o primeiro Jipe DKW (que viria a ser o Canango) para o saudoso Jorge Lettry avaliar,
Fez aquele rally com o carro.
Quando desceu , sentenciou.
“Mas que excelente carro esporte”.
Para ele, ali estava a origem do que seria o famoso “quattro”. Só um cara de visão como ele para enchergar isso.
Me lembra muito o Opala Stock Car.
Assombroso…
O quê será que eles fariam na F1?
Excelente post Gomes!
Desconhecia essa história… fantástica.
Muito bom. E o trabalho dos pés lembra aquela mulher do filme Flash Dance.
Flavio. Já que você irá aposentar a gloriosa DKV , quem sabe o novo #96 não poderia ser um desses?
Sonho meu um dia poder ver um desses ao vivo
Realmente esses carros foram demais, e pelo que percebi correram com o 5 cilindros de 10V e 20V. Na Suécia tem um doido que faz réplicas de Audi e ele já fez de Sport Quattro (rally e rua) e um desse. Ohem em http://audimotorsport.se
As imagens dos pedais do carro de rali é uma coisa impressionante…Quanto tempo será que leva para dominar uma técnica dessas…Maravilhoso…
É!!!!
Um autêntico DKW!
Ou será um fusca ( os APzeiros vão defender esta tese)?????
A verdade, seja qual for, é que é um prazer rever a qualquer tempo esses ‘bichões’.
Abraços……………….
Lá pelos idos de 1957 ou 1958, um italiano radicado no Brasil desde os 8 meses de idade testou um jipe alemão 4×4 permanente que viria a ser fabricado aqui. Seu comentário após o teste:
“É o melhor carro esporte que já dirigi!”
O italiano-brasileiro: Jorge Lettry
O jipe: O Munga, futuro Candango 4 brasileiro
A tecnologia: a mesma – atualizada, é claro – usada posteriormente no Audi quattro
Como se não bastasse a “lavada” nos ianques, no ano seguinte a marca das quattro argolas se inscreveu no DTM e também acabou com a concorrência… E no ano seguinte (1991) de novo! Não era o mesmo carro (usava quase a mesma pintura), mas dá uma idéia do poderio da equipe oficial Audi: 3 campeonatos em três anos seguidos em três categorias diferentes! Que saudade do DTM de verdade ou do STW que viria em seguida! Quantas equipes corriam lá, de tantos fabricantes diferentes, e com carros de verdade, não com estas monstruosidades modernas cheias de penduricalhos aerodinâmicos…
A pintura eh muito parecida com a dos carros da PM de SP