BRASIL COM “W”
PEQUIM (pesado) – Único representante brasileiro no levantamento de peso em Pequim, Welisson Rosa da Silva queria mesmo era jogar bola. Torcedor do Atlético Mineiro, não sabia que seu Galo tinha derrubado Cuca do Santos no meio da semana passada. “Foi mesmo? Que ótimo!”, falou, e deu uma gargalhada.
Quinto colocado no Pan do Rio na sua categoria (69 kg), Welisson não tem grandes pretensões na sua prova, segunda-feira. “Se eu levantar mais de 298 kg já será o recorde brasileiro. Qualquer coisa além disso vai me deixar feliz.”
Casado com Ana Carolina e pai de Andrei Gabriel, 3 anos, Welisson mora em Viçosa (MG) e é o nosso Brasil com “W” de hoje.
Qual o maior peso que você já carregou na vida?
Na vida? Puxa, nenhum, eu sou tranqüilo… Peso que levantei, mesmo, foram 230 kg, no agachamento.
O que mais pesou na sua decisão de escolher o levantamento de peso?
Não ter dado certo no futebol. Eu cheguei a disputar um Campeonato Mineiro juvenil pelo Viçosa Atlético Clube, que tinha um convênio com o Atlético. Era lateral-direito. Mas não deu certo. O futebol é muito difícil. Aí um amigo me convidou para experimentar o levantamento, oito anos atrás, e eu gostei. Acho que o que mais pesou foi isso, o amor que peguei por esse esporte.
Você é o único brasileiro no levantamento de peso em Pequim. Qual é o peso dessa responsabilidade?
Eu represento um país. É sempre uma grande responsabilidade. Mas estou preparado para ela.
Qual é o peso de ficar longe da família na sua rotina de competições?
A gente já se acostumou. Tudo que eu faço é pelo bem da minha família. Depois que eu voltar, tiro o atraso…
O que te deixa com peso na consciência?
Eu procuro fazer só o que meu coração manda, para não me arrepender de nada. Por isso tenho sempre a consciência bem levinha.
Jayme,
Pra você ganhar do Welisson vai ter que comer muito, mas muito, arroz com feijão. Camarada acha que é chegar e botar a barra pra subir. Faz de agachamento o que a turma faz de arranco pra depois você começar a conversar.
Coitado quase morreu quando o peso caiu sobre ele. Juro que gostaria de saber os critérios das seletivas, eu que estudei com o Aurelio Miguel e também pratiquei judo por muitos anos acho que vou me arriscar nas próximas seletivas.
Boa sorte garoto!!!
Chama com raça que você consegue.
Apesar das tentativas do entrevistador, foi uma entrevista bem leve.
Flávio, voce realmente é muito bom! Os trocadilhos foram pegaram pesado.
Falando em Levantamendo de peso, alguém sabe o que a chinesinha que deu o primeiro ouro pra china, competindo no levantamendo de peso falava antes de puxar a barra????
Coitado… torce para o Atlético. Se tivesse continuado no futebol estaria jogando no time profissional. Não precisa muito para jogar no galo hoje em dia.
Haja trocadalhos… hahahaha
O nosso lobo solitário vai ter o PESO de competir sozinho e talvez nenhum brasileiro para assistir.