RECADO PARA A FASP
SÃO PAULO (um pouco de seriedade é bom, para variar) – Antes de mais nada, que fique claro (já comecei um texto assim outro dia, estou ficando repetitivo) que não se trata, aqui, de campanha pessoal contra piloto algum. Mas o episódio do garoto do Passat #50 sábado, na corrida “amistosa” da Superclassic, que fez parte da programação das Mil Milhas, merece não só reflexão, como ação.
Felipe Castro é o nome do menino, já mencionado alguns posts abaixo. Digo “menino”, porque ele tem 16 anos. Seu tio ligou para o Marcelo Giordano, que quase o acertou em cheio, para conversar. E revelou a idade dele. Já acho um absurdo sem tamanho um garoto de 16 anos correr de carro. Nem idade para ter carta de motorista ele tem. Mas parece que a legislação esportiva permite que se corra antes de se aprender a dirigir. Mais um desses absurdos do esporte, e não é só no Brasil, não.
Então, se pode, paciência. Mas as autoridades esportivas não podem permitir que alguém vá para a pista sem ter o menor preparo para correr de carro. Isso independe da idade. O cara pode ter 50 anos e fazer o que Castro fez. E as ações têm de ser as mesmas.
O menino Felipe não tem condições de disputar corridas, pelo que vimos na nossa prova. Não é, repito, porque é novinho e porque nós, os mais velhos, não queremos a molecada correndo conosco. Nada disso. Temos pilotos jovens, também, que possuem alguma experiência e se comportam com civilidade. Não estou discutindo a índole do rapaz. Ele pode ser ótimo filho, bom garoto, estudioso e comportado. Seus pais, que permitem que ele sente numa bagaça que vai a quase 200 km/h, são irresponsáveis. O menino não pode disputar corridas. Não sem antes ser avaliado por quem tem a obrigação de fazê-lo.
Se esse rapaz tem carteira de piloto, ele deve ter feito curso de pilotagem. Se fez, e faz o que faz na pista, o curso foi uma merda. Se não fez, e lhe deram a carteirinha, a responsabilidade é 100% das autoridades esportivas (CBA e FASP), que emitem carteira de piloto para qualquer um. Não sei se é obrigatório fazer um curso. Se não for, deveria. Mesmo assim, algum mecanismo de controle deveria existir. É o fim do mundo permitir que uma pessoa entre num carro de corrida sem ter sido avaliado por ninguém antes.
Nossas autoridades (de novo, CBA e FASP, fora as outras federações) são omissas no controle de quem pode pilotar, e colocam em risco as vidas de todos que participam de suas competições. As entidades se jactam de ter não sei quantos mil filiados, mas pergunto: quantos têm condições de correr? Eu, por exemplo, não poderia jamais disputar uma corrida de GT3, ou de Porsche, ou de Stock. Sou um amador. Tenho limites claros. Colocaria em risco a segurança de pilotos de verdade.
Castro, aos 16 anos, não pode correr. Não porque tem 16 anos, mas porque não sabe pilotar. Acelerar o carro, ele sabe. Qualquer um que tenha o pé direito em funcionamento e saiba qual é o pedal do acelerador sabe. Mas correr não é só isso. Há princípios básicos que devem ser aprendidos e seu aprendizado, comprovado. Freadas, traçado, reações a imprevistos, respeito às bandeiras, comportamento nas ultrapassagens, como abrir caminho para os carros mais rápidos, toques, zebras, áreas de escape, sair da pista e voltar, saber se o carro quebrou e está espalhando óleo na pista, tem muita coisa para aprender, e a gente aprende uma nova a cada corrida.
Aos 16 anos, qualquer garoto deveria estar correndo de kart, se gosta de velocidade. Mas já que a legislação, parece, permite, é responsabilidade das autoridades (FASP, CBA) assegurar aos demais competidores que um garoto de 16 anos tem condições físicas e emocionais de competir.
A FASP receberá, amanhã, fotos da manobra de Castro que quase resultou num acidente gravíssimo no sábado. E receberá também este vídeo, postado no blog do nosso piloto Aroldo Teixeira, do Puma amarelo, que com sua câmera on-board filmou a escapada de pista e a volta quase trágica do Passat #50. É pavoroso.
Se diante dessas evidências a FASP não fizer nada, é porque não serve para nada. Deve, sim, fazer valer sua autoridade. Chamar o piloto, junto com seus pais ou responsáveis, mostrar as fotos e o vídeo, e tomar alguma medida que, como disse antes, pode ser uma suspensão, ou uma advertência formal, ou, o que acho mais indicado, obrigá-lo a fazer um curso de verdade e ser avaliado, depois.
Aproveitando… Nossa corrida foi muito bacana, 33 carros e tudo mais. Mas não tivemos briefing, não sabíamos como seria a largada (lançada ou parada), o pace-car deixou a pista, na frente do pelotão, de um jeito absurdamente inseguro, nossos carros não foram vistoriados, não houve Parque Fechado e tudo foi feito, desculpem os termos, nas coxas.
Já disse: corrida não é brincadeira. Pessoas podem se machucar seriamente. FASP, CBA e organizadores deveriam pensar mais nisso do que nas carteirinhas, nas taxas de inscrição e nas eleições do ano que vem.
Este tópico desperta reações e emoções adversas.
INDIGNAÇÃO, por um acidente ser causado por um piloto pessimamente preparado (se é que houve o básico de preparo)…
E RISADAS, pois o número de pessoas interpretando mal o texto e ainda batendo boca com o FG.
Ainda bem que existem pessoas como o Flavio que podem usar seus meios de comunicação para exigir providências de quem seria responsável pelo automobilismo aqui, a CBA e a FASP.
Mas são poucas pessoas. Vide o que temos em nossa política, por exemplo. Brasileiro (em geral) é muito acomodado.
Não vou defender ninguém.
Mas eu estou com uma duvida.
Alguém da direção de prova ou responsáveis pelo evento, falou com o rapaz depois da prova?
Normalmente acontece.
Depois de ler o blog, as mensagens, a queixa do pai contra vc, e sua reposta, ainda não vi o quase acidente. Mas descobri mais uma coisa, mãe de miss, pai de jogador e agora pai de piloto, são verdadeiros malas.
Perdeu a concentração?
E como vão garantir que ele não perca da próxima?
Flavio,eu estava no S do Sena,assitindo a corrida,quando vi o garoto entrando reto.Pois o fusca que está ao lado,apoio na porta esquerda do garoto,tem as marcas no carro dele que eu vi quando estava indo embora e o carro dele estava em cima do guincho.
Em certos países garotos de 16 anos são julgados e condenados a prisão. Não é pela idade que devemos repreendê-lo.
O comentário do pai realmente foi exagerado. mas temos que entender que trata-se de um pai vendo o filho ser “julgado” por um ato que cometeu. E o domingo era pra ser de alegria para o mesmo, e não de tanta infelicidade e preocupação.
Errou o jovem (moleque acho muito pejorativo e cruel) com sua atitude. Mas errou você também Flávio, que perdeu a oportunidade de chamá-lo em particular e ter conversado com ele, sobre o acontecido.
No meu entendimento, houve na sua atitude um erro, em expôr um menor de idade a tais comentários. Pela lei realmente foi uma execração pública sim. Carne fresca na boca de crocodilos..
Pergunto a você: como vocês organizadores (pilotos experientes) da categoria deixaram um garoto inexperiente competir? Mesmo sabendo que ele tinha autorização da Fasp? Mesmo sabendo que era menor?
O atitude dele errada dele, não foi porque não sabia dirigir, mas sim porque não teve capacidade mental de discernimento do ato no momento que o fez. Faltou amadurecimento e capacidade de interpretar a situação. Não tem essa capacidade ainda. Será que tem?
Mas não se pode votar pra presidente aos 16?
Todos erraram…parece que nem briefing existiu correto?
O garoto tem direito a uma 2ª chance. Caso a Classic deixe ele andar de novo né…..
O Fisichella com quase 40 anos fez algo bem parecido no GP do Brasil de 2007 e ainda foi acertado pelo Japonês ( e ainda acharam o Japa culpado).
Em tempo tenho 45 anos e um filho de 15 anos, não acho que o menino tenha feito por maldade, acho que o que foi escrito foi um pouco pesado. Acho também que o garoto deveria iniciar em outra categoria, com está idade competir com pessoas muito mais velhas não trás nenhuma vantagem, vc se sente um peixe fora da água.
Flávio, vc é maduro o suficiente para não se deixar abater com os comentários infelizes acima.
Não vejo em nenhum momento vc execrando o rapaz, mas sim trazendo a tona uma realidade que precisa ser vista com atenção.
Sua atitude de chamar a atenção das autoridades competentes esta corretíssima, pois erros como esse tem que servir de alerta para que tragédias não aconteçam. Se deixar quieto e passar em branco vai fazer alguma coisa quanto a segurança quando? Quando alguém se machucar? Parabéns pela iniciativa.
Leandro, a questão não é ele se desculpar, ou seu erro não ter surtido maiores consequências.
O grande problema é que é inaceitável um piloto tomar uma atitude tão descabida e irresponsável, principalmente com carros particulares de turismo, que tem segurança reduzida em relação a maioria.
Putz, só tinha visto fotos, e nas que vi não parecia algo de outro mundo.
Mas depois de ver este vídeo… cara, nem em corridas online você vê gente fazendo coisa assim. Faltou capacidade de julgar a situação, e conhecimento da máquina, e principalmente de noções básicas da física.
Que o garoto nao esta pronto para correr em autodromo isso eh obvio. Banir pra sempre seria cruel. Antes mesmo dele ir para outra categoria mais apropriada ou mesmo continuar a Superclassic, tem q treinar muito e sob supervisao de alguem com experiencia em automobilismo, tipo instrutor de escola de pilotagem aprovada pela CBA, para depois retornar as pista. Que ele fique sim explicito a opniao publica para ter nocao dos atos que cometeu. Um dia quem sabe, ele se torne um bom e responsavel piloto.
Nossa quanta palhaçada nesse blog.Pelo que eu vi o menino erro, o pai dele já se desculpou,Agora chega já deu tudo oque tinha que dar.
Parece que muitos de vocês estão querendo prejudica-ló,Se liga gente…ali é corrida além de um troféu de merda que vcs ganham, agora fica essa palhaçada pelo blog.Acho que vocês deveriam conversar diretamente com ELE ,o tal FELIPE CASTRO que ganhou em 4 lugar com tudo isso que aconteceu!!!!
E não escrevendo essas coisas ridiculas e ofendendo o garoto.
SE LIGA GENTE..COMO MUITO DE VOCÊS DISSERAM QUE VOCÊS SÃO ADULTOS E ELE UMA CRIANÇA …..
TA PARECENDO QUE O MENINO É MAIS ADULTO QUE MUITO QUE ESTÃO DEIXANDO COMENTÁRIOS!
Gostaria de comentar o que presenciei no final da corrida, já que estava no mesmo box do Passat 50.
Não vi clima de repreensão algum. Bronca? Reconhecer as cagadas? Pelo menos alí no box não teve nada disso. O que vi foi uma festa danada comemorando aquilo que seria uma “grande prova” do garoto. Clima de comemoração. Total.
Complementando, também não vi clima terror nenhum com essa história de motor, vistoria e etc. Antes da prova estava tudo absolutamente tranquilo no box 23.
Sinceramente, os pilotos da Superclassic esperavam uma resposta mais humilde do piloto (ou de quem o representa) diante das trocentas cagadas na ESTRÉIA na categoria.
nunca tinha postado aqui
mais dessa vez postei
fg
leio aqui a tempossss
mais dessa vez me senti na obrigacao de postar
ahahah, FG, não posto mais aqui, imagina se Max Mosley, Bernie Eclestone, George Bush, Rubens Barrichello, a Tiazinha e a Mulher Melancia entram numas de processar?
Dú não é “alcunha”, é apelido.
Te cuida FG, vai receber uma carta precatória da Toyota Japão ahhahaah
acho que se o pai do moleque não queria se expor e expor o filho ao público ele não deveria ter participado dessa corrida, nem dessa nem de nenhuma prova de automobilismo que seja veiculada na internet ou seja lá onde for… Quem tá na chuva é pra se molhar, se ele participou de uma etapa em que vídeos são feitos e colocados na internet, ele deve no mínimo aceitar o comentário pra bem ou pra mal de qualquer um.
bom
no meu ponto de vista como piloto acho que ele agiu errado.ok quem sou eu para julgar.mais um piloto conhece o limite do seu carro.isso desde o kart ate a formula 1.ele pelo que percebi no video entrou muito forte na curva freiou tarde demais as rodas travaram e a reacao de um passat ou de qualquer outro carro da categoria eh bem diferente de um kart.lembro que fui relativamente longe no automobilismo sem fazer escola de pilotagem.como autodidata ganhei corridas,campeonatos.disputei curvas..andei em categorias formula.isso tudo muito antes de ser maior de idade e as vezes ate que escondido do meu pai que nunca me deu um puta de um centavo para correr…acho que o pai do menino foi no minimo arrogante, automobilismo eh o esporte que amo,…porem sao pessoas como ele que me fizeram nunca mais pilotar carro nehum..em categoria nenhuma aqui do brasil……ora imagina pa um muleque de 16 anos vencendo corridas escutar de uma pessoa importante que ok..vc tem muito talento.mais nao tem dinheiro e nem contatos sendo assim seu talento nao vale nada.
eh complicado
gente automobilismo no brasil esta cercado de pessoas arrogantes daquela maneira sem querer puxar o saco do fg mais na minha opiniao ele como jornalista exerceu a funcao dele de passar a informacao..acho que a materia dele esta correticima..e e eu particularmente acho arrogancia criticar quem aqui postou…como piloto ou melhor qualquer piloto de qualquer categoria viu que a manobra foi causada por pura inprudencia se alguem ler oque disse acima ate acreditei que pudesse ser um problema mecanico..agora como aj foi dito o garoto errou 3 vezes na mesma curva..poxa custava frear pelo menos um poquinho mais cedo?adrenalina garra e vontade de vencer eh uma coisa (gilles villeneuve por exemplo era um doido) porem colocar a vida de outras pessoas em risco independentemente da idade e outra coisa bem diferente
Caramba Gomes, raramente digo isso, mas parabéns pela brilhante, equilibrada e elegante resposta ao comentário do Sr. Hailton. Por coisas muito mais bobas já tive respostas bastante ácidas de Vossa parte (o que, no fundo, me alegra, pois percebo que os assuntos não eram tão sérios assim, de modo que podemos nos provocar a vontade).
Ao Sr. Hailton: percebo nos seus escritos (cujo mérito não vou comentar) a sugestão de que irá ajuizar uma ação contra o Flavio ou mesmo contra o Blog.
Uma sugestão: desista.
O Flavio nunca faria o que fez com a intenção de ofender gratuitamente a honra de seu filho ou de sua família. Ele narrou o ocorrido com a intenção, louvável, de alertar todos (Autoridades incluídas) acerca do absurdo da manobra.
Assim, antes de colocar em prática sua aparente intenção de acionar o Flavio judicialmente, pese o fato de que ele só escreveu o que escreveu com inegável “animus criticandi” e “corrigendi”. Ou seja, não praticou injúria ou difamação na medida em que sua intenção não era atingir a honra de quem quer que seja, mas a de alertar, criticar e corrigir uma conduta irresponsável.
Se não os conhecia (ao seu filho e ao Senhor), ainda mais clara a ausência do chamado “animus difamandi vel injuriandi”, que significa a intenção dolosa de prejudicar a honra alheia.
Se já conversou com um advogado sobre o assunto, faça tais ponderações antes de embarcar em uma aventura jurídica cujo resultado certamente será o fracasso.
Uma última coisa: se um pai permitir que um filho menor de idade porte uma arma de fogo e isso chegar ao conhecimento das autoridades, este pai será preso (já que tal conduta é criminosa), além de ser acionado o Conselho Tutelar e providenciada a destituição do poder familiar. Tudo isso pelo mero ato de portar uma arma, não sendo necessário dispará-la.
Não seria a conduta do Felipe tão perigosa quanto disparar uma arma de fogo? Um carro pode ser uma arma tão letal quanto uma pistola, e ele estava na posse desta arma.
Por tudo isso, acho que o Senhor poderia ter a humildade de se desculpar, por intermédio do Blog, com todos os demais pilotos e dizer que o Felipe não irá “portar tal arma” novamente antes de ter condições técnicas e psicológicas para tanto.
Imagino o que o Sr. passou no S por 2 vezes.
Ainda bem que não viu a mesma cena na saída do Laranjinha, e por incrível que pareça, junto ao Marcelo.
Gozado, falaram que no tal orkut tinha fotos da corrida e os comentários…… Mas parece que foi trancado o álbum.
Será que entendi bem o quis dizer esta frase?
“Estão todos devidamente arquivados em CD.”
Ao menos, na próxima o garoto já sabe como fazer quando perder o ponto de frenagem na reta dos boxes, o que é normal em todas categorias.
E ainda bem, que a Etapa da Super Classic foi só comentada aqui no Blig, e como alerta construtivo.
E não Manchete de Sites e Imprensa geral, de uma panca em T.
Flavio,
Bela resposta ao Sr. Hailton Castro !
Não entendo porque pai e o filho, um moleque de 16 anos, escolheram nossa categoria para correr.
Tem tantas outras muito mais específicas para pilotos iniciantes como no caso do Felipe Castro. Tenho certeza que ele nem sabe e nem deve reconhecer os carros antigos, mesmo porque nasceu no início dos anos 90. Mas isto não vem ao caso…
Talvez tenha medo e/ou incapacidade de “brigar” com pessoas jovens e mais talentosas do que ele!
Mas como já disse, cada um faz o que desejar : Ele entra e eu saio !!!
Prefiro ficar longe dessa gente…
AG
O problema FG é que aqui no Brasil somente se falam em providências , absurdo um menino correndo e tals, depois da tragédia ocorrida.
ai começa a falação que vamos regulamentar, vamos fiscalizar, vamos punir, até que outra tragédia venha a acontecer por outro motivo…
E por que veio o pai aqui falar?
Era simples: bastava o menino vir aqui, pedir desculpas, dizer que iria se preparar melhor, que havia assimilado o fato, sei lá, qualquer coisa. Criaria mais polêmica? Talvez. Mas demonstraria certa hombridade, que é formada desde cedo. Não é o pai quem dirige o carro, e sim ele. E está sujeito a críticas. Inclusive, auto-críticas, o que parece, pelo que foi exposto pelos relatos de visitas à sua página pessoal, não houve.
Mas ele está começando bem. Tem até assessor de imprensa…
Na primeira vez que estive em um kart, o que mais usei foi a mão, para dar passagem aos mais rápidos e experiente.
Quando meu filho, aos 9, fez sua iniciação, rapidinho pegou a mão e queria disputar posição, ultrapassar etc. Mandei o fiscal parar o kart, e lhe disse: Filho, aprenda a derrapar, acelerar na curva. Na próxima vc faz o quiser.
Hoje quando estou em carro automático, freio com o pé esquerdo e meu filho continua me amando.
Xará, não precisa desdenhar tanto.
Não sou contra um garoto correr aos 16 anos, desde que saiba e esteja preparado.
Acho que ainda não é o caso de Felipe. Não foi um simples lance esportivo, mas uma atitude que poderia ter custado vidas.
Mas não é para desanimar, não. Que isto sirva de aprendizado ao garoto. Talvez ele tenha problemas mais sérios na vida do que as barbeiragens deste fim-de-semana e os comentários que isto gerou neste blog. Não é para parar de correr, que vá em frente, mas com responsabilidade e bem orientado, principalmente por seus pais.
O garoto parece não ter maturidade para correr. Ali, ele é responsável por todos ao seu redor. Qualquer manobra mais arriscada e incosequente pode acabar tragicamente, como quase aconteceu.
Não é só porque o moleque manda bem no Need for Speed e outros joguinhos, que ele tem tecnica, maturidade e bom-senso pra correr de verdade.
Prezado Sr. Flavio Gomes
Inicialmente, permita-me apresentar.
Sou Hailton Castro, pai do Felipe Castro piloto do Passat #50 que participou da prova da categoria Carros Antigos no último sábado 22 de novembro no Autódromo José Carlos Pace.
Com relação aos fatos ocorridos naquela prova, tenho a esclarecer ao Sr. o seguinte:
O Felipe errou em sua pilotagem ao perder o ponto de frenagem do carro para o contorno da primeira perna da curva e errou novamente quando ao retornar à pista, colocando em risco a sua integridade física e à de terceiros.
Eu estava assistindo à corrida no “S do Senna” acompanhado de minha esposa e de minha filha e presenciamos toda a cena. Creio ser desnecessário descrever os nossos sentimentos naquele momento. Espero sinceramente que o Sr. jamais tenha de passar por este tipo de emoção com os seu filhos.
Na terceira passagem, o Felipe errou novamente no mesmo local porém em menor escala. Daí em diante, ele conseguiu recuperar a concentração e não mais cometeu erros maiores, completou todas as voltas, fez ultrapassagens com segurança e classificou-se em 4o. lugar em sua categoria.
Terminada a prova e já em casa, discutimos exaustivamente o ocorrido, não somente entre família mas também com a participação da equipe, de amigos e de pilotos de nosso relacionamento que também presenciaram a tudo.
Os devidos alertas e ”puxões de orelha” foram levados à cabo com a energia merecida e, o mais importante, com a devida aceitação pelo Felipe, ou seja, ele assumiu o seu erro.
Declarou que estava tenso no momento da largada embora também reconheça que isto não justifique o erro cometido. Não é segredo para ninguém de que aquela foi a primeira participação do Felipe em uma prova.
Importantíssimo salientar, que desde os treinos da 5a. feira o Felipe foi alvo de perseguições e pressões por parte de vários pilotos da categoria, sob a alegação de que o Passat #50 estava equipado com motor fora do regulamento. Acredito que este fato não lhe tenha sido revelado.
Um verdadeiro clima de terrorismo instalou-se nos boxes da categoria e o Felipe teve de se submeter a tudo isto.
Disponibilizamos o carro e o motor nos boxes para que qualquer mecânico o abrisse e verificasse.
Sabe o Sr. quantos pilotos tiveram a hombridade e a coragem de fazê-lo?
Resposta : NENHUM!
Na verdade, trata-se de um motor VW AP 1.6, preparado ainda nos moldes da antiga categoria “Turismo N” e equipado com um velho carburador mini-progressivo.
O Sr. Luiz Finotti, a que o Sr. conhece bem, poderá atestar-lhe sobre a verdade deste motor. O Sr. Luiz conhece muito bem ao Felipe e à mim.
Claro que estes pilotos que protagonizaram esta atitude lamentável, não o fizeram pelo regulamento mas sim pelo cronômetro, afinal, com esse motor o Felipe cravou 02’09” nos treinos, ou seja, muito abaixo daqueles que usam carburação Weber, etc.
Houve até o caso de um piloto que retirou-se do treino, revoltado que estava.
Para ele também o motor continua à total disposição para qualquer verificação.
Este assunto está encerrado para mim e para meu filho.
Porém, cabe-me aqui como Pai (com P maiúsculo mesmo) esclarecer-lhe e alerta-lhe do seguinte:
Li atentamente aos 2 artigos publicados pelo Sr. e às dezenas de comentários de seus visitantes em seu “Blog” à respeito do ocorrido. Estão todos devidamente arquivados em CD.
A única conclusão que posso chegar é a de que o Sr., através do seu “Blog” está submetendo meu filho menor à execração pública.
Até consumo de drogas foi sugerida nos comentários dos visitantes e, saiba o Sr. de que os comentários veiculados em seu “Blog” também são de sua responsabilidade.
Dezenas de comentários, de pessoas que sequer conheço, atingem a integridade de minha família e à minha particularmente, uma vez que fui taxado de irresponsável publicamente por pessoas que não se identificam, usam apenas iniciais ou alcunhas.
O Sr. tem alguma noção do que isto significa? Tem o Sr. alguma noção das terríveis conseqüências que estes comentários geraram em minha família? Tem alguma noção do clima que estabeleceu-se em minha casa? Creio que não.
Lamentável para alguém como o Sr. que se diz “jornalista” utilize de palavras tão chulas e de baixo calão em seus artigos. Esta atitude realmente denuncia à que categoria de “jornalista” o Sr. pertence.
Com relação às autoridades desportivas (FASP e CBA), a quem o Sr. tanto odeia, quero informá-lo de que a pressão que o Sr. está fazendo para que estas tomem providencias é totalmente desnecessária. Eu pessoalmente e o Felipe iremos à FASP, independentemente de qualquer convocação, prestar os esclarecimentos que nos forem solicitados e acataremos com total resignação à quaisquer penalidades que aquele órgão entender necessárias.
Faremos isto pois, em minha família assumimos integralmente por nossos atos e não precisamos de opiniões como as suas, aliás, dispenso-as todas. Sabemos e assumimos nossas responsabilidades.
Com relação ao aprendizado do Felipe como piloto, cursos, habilitação e às dezenas de treinos feitos desde 2007, não lhe devo satisfações. Isto não lhe diz respeito.
Em seu primeiro artigo o Sr. declara que irá procurar o Felipe para conversar com ele. Peço-lhe que não o faça. Não procure à ele nem à mim. Não queremos falar consigo, não temos tempo para o Sr. Nós o ignoramos totalmente.
A única atitude que espero do Sr., se é que terá a dignidade para tal, é a de publicar esta mensagem na íntegra na página principal seu “Blog”, pois, tem esta a finalidade de exercer o meu direito de resposta.
Para finalizar, quero que saiba que falo como homem, como Pai e como um apaixonado pelo automobilismo. Este mesmo automobilismo que, lamentavelmente, abriga gente como o Sr. que, apesar dos meios de que dispõe, nada faz pelo seu engrandecimento.
Atenciosamente
Hailton Castro
RESPOSTA DO FG:
Caro Sr. Hailton,
Incialmente, permita-me apresentar-me.
Sou Flavio Gomes, jornalista há 26 anos, 20 deles no automobilismo. E sou o criador da categoria que seu filho escolheu para iniciar sua carreira no automobilismo.
De tudo que o senhor escreveu, as únicas coisas que realmente importam estão nos primeiros parágrafos. Folgo em saber que o senhor percebeu que o Felipe colocou em risco sua integridade e a de terceiros. E folgo mais ainda em saber que nada de grave aconteceu, nem a ele, um garoto de 16 anos, nem a ninguém. Imagino, sim, os sentimentos seus e de sua família diante da possibilidade de um acidente grave. Não, não passarei pelas mesmas emoções porque jamais permitirei que meus filhos participem de corridas de carros aos 16 anos.
O resto, me desculpe a franqueza, é um amontoado de bobagens. Se o Felipe, como o senhor disse, assumiu seu erro, demonstrou mais maturidade que o senhor, com seu discurso virulento e destemperado. Porque seu destempero é típico de quem não aceita críticas, nem o confronto com a realidade. Algo que, felizmente, parece que o Felipe aceitou.
O senhor alega que Felipe foi alvo de “perseguições” por parte de “vários pilotos da categoria”. Dê os nomes, talvez seja interessante saber quem foi que o “perseguiu” e “pressionou”. Era uma corrida amistosa, duvido que alguém tenha feito isso. Não vi “clima de terrorismo” nenhum. Eu, por exemplo, nem sabia que seu filho iria correr. Fui vê-lo na pista. O carro. Nem sabia quem estava ao volante. Lamento, mas nossa categoria não é formada pelo tipo de gente que o senhor imagina que dela participa.
O que tem no carro de seu filho não me interessa minimamente. Se ele tem a intenção de participar de nosso campeonato, caberá aos comissários da FASP constatar se o carro está no regulamento ou não. Isso é irrelevante. O senhor está desviando o assunto de seu tema central, que descrevi com a maior clareza possível no que escrevi — o despreparo de alguém com 16 anos para enfrentar uma pista com um carro de corrida. Abstraia que é seu filho. Estou falando genericamente. Há alguns anos escrevi a mesmíssima coisa sobre crianças de 9 ou 10 anos que disputam campeonatos de moto. Parte da comunidade motociclística me odeia por isso. Paciência.
O senhor brande “o cronômetro” como motivação para a tal “perseguição”, o que é uma sandice. Eu e todos meus colegas dispensamos tais demonstrações de virilidade. Não quero ensiná-lo a educar ninguém, mas creio que elas não sejam um bom exemplo para um adolescente que está agora formando sua personalidade.
Não submeti seu filho a execração alguma. Apenas mostrei o que aconteceu numa corrida. Ele, como piloto inscrito numa prova pública, está sujeito a julgamentos públicos — de outros pilotos, de jornalistas, de espectadores. O senhor não “julga” pilotos quando os vê pela TV? Tratei da manobra de Felipe exatamente como devo ter tratado as manobras desastradas de Alex Yoong quando ele estreou na F-1.
Quanto a ser tachado de “irresponsável”, bem… Todos temos direito a opiniões, não? Eu acho uma irresponsabilidade um pai permitir que um garoto de 16 anos participe de corridas sem ter preparo para tal. O senhor pode achar que eu sou irresponsável, por exemplo, por levar meus filhos a estádios para ver jogos de futebol. É tudo questão de ponto de vista.
Se isso criou um clima ruim em sua casa, lamento. Mas pode ter certeza que o clima estaria muito pior se seu filho tivesse sido acertado em cheio pelo Fiat de meu colega Marcelo Giordano. Muito pior. Talvez o senhor estivesse agora chorando ao lado de um leito de hospital, ou de um caixão.
Dispenso, igualmente, suas considerações sobre “a categoria de jornalista” à qual pertenço. E não me importo muito com o que o senhor acha disso que chama de “pressão” de minha parte para que as autoridades esportivas tomem providências. Acho que têm de tomar, mesmo. Se o senhor não se importa com a segurança de seu filho, tomara que alguém se importe. Nesse caso específico, são as autoridades esportivas. De fato, o senhor não me deve satisfações sobre os treinos e aprendizado de seu filho. Deve-as aos órgãos que regulam as corridas. Pelo que se viu na pista, o aprendizado de Felipe foi falho e quase causou um acidente gravíssimo. Isso, sim, me diz respeito. A mim e a todos os pilotos que correm na nossa categoria.
Não mais procurarei o Felipe para conversar, se é de seu desejo. Mas se ele quiser conversar comigo, estarei à disposição. Ao contrário do senhor, que pretende me ignorar, não vou ignorar a presença dele, nem a de qualquer piloto, em nossas corridas. Queira o senhor ou não, ele terá de se submeter a julgamentos e regras, se quiser seguir no automobilismo. Regras e julgamentos aos quais terá de se submeter também na sua profissão, no seu convívio social, na sua escola, na sua faculdade, na sua vida.
Vida que, felizmente, não acabou de maneira trágica sábado passado em Interlagos. Como disse no início, essa é a única coisa que importa: ele saiu ileso, assim como todos os outros. O resto — sua ira, seu inconformismo, seu histrionismo, suas demonstrações de “macheza” — pode guardar para si. São características que, de fato, não me dizem respeito.
flavio primeiramente parabens pelo blog
vc posta muita coisa interessante aqui
assim como vc tbm sou apaixonado por carros antigos tenho um fusca reliquia e sou ex-piloto (parei pela politica da cba de nao apoiar o automobilismo e sim aquelas coisas que correm numa categoria que param na metade dela para um mecanico colocar uma garrafa pet com 3 litros de gasolina e voltar para a pista)
pois bem
na minha humilde opiniao o muleque foi no minimo imprudente para fazer oque fez..agora tbm nao sei se teve problemas de freio se teve algum problema mecanico..ou se foi afoito mesmo.fato eh que oque aconteceu poderia ter acontecido com muleque de qualquer idade inclusive acho que estao corretos..a idade correta para comecar a competir em categorias formula e stock tem que ser 16 anos.,..caso contrario vc fica passado a nivel internacional para tentar algo.oque o muleque fez um cidadao de 50 anos poderia ter feito.imprudencia
flavio voltando um pouco quero deixar um desabafo meu aqui..
cara acabaram com as categorias de base
o kart esta falido e ngm mais patrocina ele
a f-ford acabou aki
a f-renault acabou aqui
a f-chevrolet acabou aqui
a f3-sulamericana eh uma piada
a unica coisa que a cba faz eh incentivar a stock….e com isso infelizmente deu de ombros para as outras categorias..posso ate ser um chorao e ficar lamentando agora.mais tinha potencial…vi muita gente boa ficar no caminho……..eu tbm fiquei no caminho…..automobilismo no brasil acabou
fico muito feliz em saber que ainda existe categorias que correm com fuscas passats opalas
abraco amigos
abraco flavio
hahahaha, deixei um recado pro rapaz e ele disse que não fez nada demais hauhauha
sinto que alguém vai levar um “coção” hauahu
E sobre a manobra, agora falando sério: absurdo! Alguém sem a noção da forma de se voltar à pista sem pôr em risco a si e aos outros não pode correr, tenha 1, 16 ou 160 anos de idade! Mas o que mais me assombra mesmo é ainda haver manifestação “favorável” ao rapaz….Arkhan vai lotar…
Conhecedor, até nas provas de Mini-Baja tem briefing. E eles raramente ultrapassam os 50 Km/h.
Flávio,
Da torcida do Flamengo (depois de domingo) à família do jovem piloto suicida, você vem conquistando uma legião de “fãs” só porque tem a coragem de dizer o que pensa. Talvez seja a hora de fazer um programa dominical de culinária na Globo, hein? Mas sem o Louro José, por favor…Aí não rola estresse…
Acompanho o pessoal da Classic há 3 anos e já acompanhei vários briefings onde vi mito marmanjo de cabelo branco tomar comida de rabo por fazer cagada a pista. Por isso, não tem nada a ver a idade do piloto, mas a sua condução em pista. O que ele fez foi uma imprudência assustadora.
Putz, por pouco a superclassic não vira noticia no Fantastico.
Por partes….
– O vídeo realmente é de assustar
– Dei uma passeada no Orkut do camarada. Playboyzinho que precisa voltar pra escola, pelo menos aprender a escrever. Isso sem contar o resto..
– Parece que há uma “corrente” dos playboyzinhos amigos do camarada que querem defender o que ele fez. Um erro não justifica o outro. Ponto. Se fosse assim, não sobrava ninguém vivo.
E novamente : não precisamos crucificar ninguém. Um bom “sabão”, uma bela duma aula de reciclagem, uma multa e quem sabe uma visitinha ao hospital pra ver a realidade sobre as consequencias de um acidente de trânsito.
E que seja lembrado o dia que fizer uma bela corrida e se recuperar desse percalço.
Abraço, FG !
Eu e os integrantes da minha equipe participamos a pouco tempo da Superclassic, eu tenho 9 provas no curriculo, já passei algumas vezes reto no S por perder o ponto de freiada, já vi varios pilotos cometerem o mesmo erro, porém nunca vi nenhum deles ser irreponsável ao ponto de ao invés de se preocuparem em controlar o carro tentarem voltar logo para a pista para não serem ultrapassados e foi exatamente o que aconteceu com o garoto do Passat, ele tentou, em uma manobra tipica de corridas de kart indoor, voltar rapidamente para a pista e fez essa tremenda cagada que poderia ter ocasionado um grave acidente.
Eu, como disse acima, estou na categoria a um ano mas já acompanho de fora a bastante tempo e neste período nunca vi nenhum acidente, exatamente porque pelo que percebo os pilotos sempre respeitaram os limites de seus carros e também o dos carros alheios, entrei na categoria exatamente por sentir este respeito entre todos, o que gera mais segurança para todos.
Não acho que o garoto tenha que ser expulso ou algo do tipo, ele pode até continuar competindo desde que reveja suas atitudes e passe a respeitar os seus limites e principalmente que respeite e tente aprender com os demais, coisa que qualquer pessoa com o mínimo de humildade tentaria fazer ao entrar nesta categoria.
Flavio se tivesse ocorrido um acidente grave pode ter certeza que todo mundo estaria metendo o pau em quem deixou o garoto correr.
Ainda não vi o vídeo, mas vendo as fotos ontem eu pensei que aquela manobra merecia uma punição, ate iria perguntar se o piloto do passat foi punido.
Um abraço.
Não sei qual é o nível de segurança desses carros, mas, sinceramente, acho que é um risco grande correr com carros antigos que não foram projetados para correr. Certamente a estrutura não é forte o bastante para aguentar um forte impacto.
Me desculpem os que correm, obviamente deve ser divertido, muito até, como até jogar um simulador tem sua diversão, mas não vejo muito sentido em se arriscar para andar em carros que tomam vários segundos de carros de rua de hoje em dia, carros, vale ressaltar, nada especiais, como citei anteriormente o Astra GSi que vira em 2’16 sem qualquer tipo de preparação e o Golf GTI em 2’14.
Concordo que não teria o mesmo charme, mas seria muito mais seguro andar com carros mais atuais, inclusive poderiam criar uma categoria de carros novos com uma preparação leve para andar nas pistas, algo similar ao que ocorre com alguns carros na Europa que tem a versão “Cup” como alguns modelos da marca Seat
Depois da corrida não fiquei sabendo da agitação em torno da atuação do garoto, até porque não tivemos pátio fechado.
Neste caso específico, não concordo quando se diz que idade não influencia. Pode não influenciar quando já se tem um histórico no automobilismo (kart e etc), mas quando se pega um carro pela primeira vez a quase 200 em Interlagos isso tem muita influência.
Eu comecei a andar no ano retrasado e não tinha histórico nenhum no automobilismo. Mas comecei com 33 anos e eu duvido que alguém da categoria tenha alguma reclamação do Chevette 58 (o azul). Comecei preocupado em não atrapalhar os demais, abria nas curvas, deixava passar, não chegava perto de ninguém. E porque isso? Porque humildade você só adquire com a idade. Ou alguém já viu adolescente humilde com relação a si mesmo?
Espero que este episódio sirva de lição para nós mesmos, pilotos da Superclassic.
PQP !
Valeu Flávio
Fala FG..
Cara, só pra tirar a minha curiosidade.. todos os outros 32 do Grid, fizeram o curso, depois foram avaliados e só aí receberam a carteirinha de piloto, né??
Se é que essa tal carteirinha vale de alguma coisa!
Abraçoo!
FG, na escola dele não ensinaram a diferença entre direita e esquerda, não ensinaram que a preferência é de quem está no traçado e não no “mato”????
Concordo com a Denise, suas respostas são demais, hehehe.
Lí alguns posts comparando o incidente relatado com o acidente do Sperafico.
É bom lembrar que o Sperafico não voltou para a pista por sua vontade, o carro dele ricocheteou no guard-rail e foi literalmente jogado de volta à pista.
Se fosse um caso identico, ninguém teria o que reclamar do rapaz, mas a história é bem outra, como se viu no video.
Po Gomes… pra que ser tão bonzinho com o cara, fala a verdade de uma vez o cara é BARBEIRO!!!
BARBEIRO DOS RUIM MESMO!
não tem outra palavra que defina melhor as M.. que ele fez
Ao Conhecedor…
Não sou piloto, corro de kart às vezes mas é isso. O briefing serve pra muita coisa, sim, inclusive para os pilotos se conhecerem, conhecerem a direção da prova, etc.
No caso específico desta corrida, com certeza sabendo quem era o “cara do passat” antes da largada – e, diga-se, antes das cagadas – os demais pilotos teriam ao menos conversado com ele, pedido cautela. Ou teriam ido pra pista sabendo que ali estava um piloto sem a menor condição de estar ali.
Eu não sei se iria para a pista de Fiat 147, um carro pequeno e frágil, inseguro, sabendo que havia um garoto de 16 anos com um Passat nas mãos, um carro rápido principalmente para o nível da Superclassics. Mas com certeza o Giordano, o FG e outros gostariam de ter tido essa escolha.
Daí a importância do briefing.
Abs
Não sei o que houve nesse post, ou se alguns “amigos” ou defensores do “piloto” do Passat quiseram se manifestar, mas quanta bobagem comentada!!
Misturam “alhos com bugalhos” , não entendem que pilotos de verdade, que correram de fórmula muito novos, começaram PROFISSIONALMENTE no Kart uns 10 anos antes, com outro foco (diferente da categoria). A lei que autoriza a correr com 16 anos vem da FIA (em qualquer país que é regido pela entidade).
Para quem não sabe, voar também é permitido com 16 anos. Basta tirar o brevê e ter responsabilidade…
A irresponsabilidade não esta diretamente ligada a idade. Muitos mais velhos fazem “merd…” , só é mais comum essas coisas acontecerem com os mais novos.
Gozago, que o pessoal fala tanto em Escolinha de Pilotagem. Na minha época não existia isto e ninguém saía fazendo atrocidades em corridas. Para ser franco, acho até desnecessário este negócio de Escolinha, como no kart quando os moleques começam, acho que um bom mestre ou “fazedor de pilotos” como se usa no Kartismo já dá informações e educação suficientes para quem quer ser piloto. Como diz alguém anteriormente num post abaixo, só em você assistir corridas já tem noção do que pode ou não pode ser feito numa pista, o que me parece que o rapaz nunca havia assistido a uma prova pelo o que ele fez na pista.
Também acho que não devemos ficar detonando o rapaz sem antes ter uma boa conversa com ele, quem sabe ele não entra no esquema e aprenda o que pode e o que não pode fazer numa pista.
Jovino
O mais engraçado é neguinho falando “ah, mas na F-1 acontece coisa assim o tempo todo, na stock também.” afinal, é tudo a mesma coisa certo?
Pqp…
Por sinal, flávio, tem que mastigar mais o teu comentário do #69 estar sem freios, senão o pessoal vai achar que tu está correndo de Need for Speed…
Longe de mim querer defender a atitude irresponsável, quem volta para a pista daquele jeito, no mínimo nunca assistiu uma corrida ( não precisa + q isso pra saber, convenhamos ) , + fazendo uma analogia, uma auto-escola te ensina a “usar” o carro, e não a interagir com o trânsito, penso que os cursos de pilotagem devam ter o mesmo princípio … te ensinam tangência, aproximação de curva e freada, algumas técnicas , mas interagir com a corrida …. e aí, já acho q o dilema / perigo extrapola as delimitações dos circuitos …
Pelo amor de Deus… Ainda chegou em quarto? Tá no pódio??
VIvo brigando com os caras que fazem coisas parecidas e se dizem “arrojados”. Certa vez um desgramado freou bem antes do ponto de frenagem pois eu estava bem embutido e ia colocar de lado na freada. Ja o havia passado antes no mesmo ponto mas por um erro eu estava atrás dele novamente. Segurei de tudo quanto era jeito mas acabou dando um leve toque na traseira dele… Daí eu fui punido com um stop & go e ainda quase levei uma surra pelo toque (que nem foi tão grande assim pois eu “montei” no freio, tanto que ele continuou na corrida sem problemas…)
Resumindo: Realmente, cada um age segundo a sua consciencia…
Que absurdo. Acho que não avisaram pra ele que o circuito mudou…ele foi fazer a antiga curva 1!!!! Onde vamos parar? Que perigo!!!