VAI PASSAR

SÃO PAULO (crise, crise…) – Max Mosley vai aprovar mais uma, a dos motores-padrão. Claro que não haverá um único motor, feito pela Cosworth, para todas as equipes. Ferrari, Mercedes e BMW, aparentemente, continuarão fazendo os seus. As demais equipes, até a Renault, gostaram da idéia. Um “veoitinho” básico, não muito caro, que dure bastante. Mais ou menos como era nos anos 70.

O padrão de que fala Mosley terá de ser seguido pelas outras fabricantes: medidas, peso, cilindrada, rpm, materiais. Na prática, a Ferrari fará o seu, mas ele será muito parecido com o Cosworth. Por isso que a Renault, a montadora que menos gasta com a F-1, se apressou em dizer que, para ela, tudo bem.

E a Toyota?

Segundo consta, é a tal de “outra montadora que vai desertar”, nas palavras de um diretor da Williams. Talvez antes mesmo de começar o Mundial. Acho difícil, mas não impossível.

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Filipe
Filipe
15 anos atrás

“e essa grana toda fosse dividida entre as equipes daria para que cada uma tivesse um orçamento básico anual, que as garantiria sempre. Daria uns U$ 100 milhões para cada equipe por ano? Talvez.”

Mas isto já é feito. As equipes ficam com 50% do arrecadado. Cada uma recebe pelo menos 50 milhões e o restyo é dividido de acordo com o numero de pontos conquistados no mundial de constrtutores do ano anterior.

JBCarneiro
JBCarneiro
15 anos atrás

É simples, porém complicado!?
A FOM permitiu ao Sr. Bernie E€€£e$tone tornar-se um dos homens mais ricos da Inglaterra, isso significa Bilhões de libras na conta bancária. É tanto que até vendeu 75% da FOM para um Banco. Será que esse Banco se incomodaria com migalhas?
Concordo que a FOM cuida de uma parte importante da F1, geração da imagens para transmissão dos eventos, cameras nos carros, montagem do calendário, contratos dos circuitos, etc… Só que neste processo fatura bilhões, ou estou errado? Veja o sufoco de quem quer sediar uma prova da categoria, por exemplo.
Se essa grana toda fosse dividida entre as equipes daria para que cada uma tivesse um orçamento básico anual, que as garantiria sempre. Daria uns U$ 100 milhões para cada equipe por ano? Talvez.
Esses “donos” da FOM estão usando a Formula 1 para futurar muita grana e só. Será que são apaixonados por corridas como os pilotos, engenheiros, mecânicos, donos de equipes e dirigentes? Será que trabalham para o esporte acima de tudo? Pra eles é puro negócio. O difícil e tirar a F1 da mão deles.

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Ainda torço para que a AUDI invista em Bruno Senna.
Ayrton Senna tinha estreitas ligações com a AUDI AG.
Seria legal se ela investisse em Bruno Senna.
O Gomes iria enlouquecer.
AUDI na F1.

Júnior
Júnior
15 anos atrás

Flávio, me parece que o motor será 4 cilindros 1.8 turboalimentado.

Abraços.

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Obrigado Abreu!
Você é um ótimo observador!
Ken Tyrrel já bateu as bolas faz muito tempo
Do jeito que a F-1 está, ela tá precisando da ajuda do outro mundo. rsrsrs

Abreu
Abreu
15 anos atrás

Perguntaram pelo Ken Tyrrell? Ken Tyrrell tá batendo bola com o François Cevert no céu. Fui….

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
15 anos atrás

Esse lance da gente ficar falando “a F1 tem que sobreviver”, de certa maneira, é um dos motivos que mantém toda essa merda.

Vamos ser mais práticos, se eles querem quebrar, que quebrem! Não vai mudar nossas vidas, apenas vamos assistir outra categoria, pra onde os pilotos atuais vão…

Ficamos implorando, rastejando, para que eles por favor misericórdia nos manenham com F1, mas se for para ver campeonato medíocre, prefiro que não exista mais F1.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
15 anos atrás

continuo achando tudo bobagem. Eles gastam por que tem grana, e por que querem gastar, pois os cabeças ficam com porcentagens.

Se não querem quebrar, conseguiriam, a questão é o interesse deles.

Christian
Christian
15 anos atrás

A padronizaçao seria ao meu ver vantajosa, pois reduziria custos e permitiria que mais equipes pudessem continuar na F-1, afinal esse é o objetivo, permitir que a F-1 continue por muitod e muitos anos. Calro que o interessante é que quem quiser desenvolver um motor, seguindo o padraoo tecnico possa seguir, afinal, Ferrari..sem motor Ferrari..seria uma incoerencia. O Comendador Enzo se reviraria no tumulo.

Pablo Habibe
Pablo Habibe
15 anos atrás

Uma outra possibilidade seria desencorajar montadoras que fabriquem em larga escala de montar equipes (preservando fabricas pequenas como a Ferrari impedindo-se que a mesma ostente o emblema da FIAT), estas poderia apenas fabricar motores e deveriam cede-los a, pelo menos, duas ou três times…

Pablo Habibe
Pablo Habibe
15 anos atrás

É o fim da F1, Mosley finalmente conseguiu. O motor padrão não precisaria ser padrão, bastaria que se cobrasse uma taxa de todas as equipes para o seu desenvolvimento, que ficaria a cargo de uma empresa apontada pela FIA, que poderia ainda, ter acesso aos projetos dos motores independentes com um ano de atraso, assim mantendo um mínimo de F1 pra valer.

Outra possibilidade poderia ser a obrigação de venda de equipamentos dos anos anteriores a preços tabelados (simbólicos) fazendo-se a distinção entre as equipes. O campeonato de construtores seria disputado apenas pelas equipes que construíssem os seus chassis, criando-se um campeonato de motores e um de equipes, disputado por todas as escuderias sem distinção. Assim o grid poderia até dobrar de uma hora para outra.

cesapar
cesapar
15 anos atrás

Patterned! Vai ficar chato prá xuxu.Daqui a pouco, padronizam chassi ( putz!) celula de sobrevivencia ,cambio, suspensões, só vai ficar livre os pilotos (que correrem por preços módicos ) e o volante que vai ser a peça mais cara. Daqui um ano,vão falar que o custo subiu muito por conta da eletronica e os preços da “microhard” (essa foi chata). Vão fazer “bolhas ” de fibra de carbono?

antonio
antonio
15 anos atrás

Tem de baratear mesmo . Mesmo com os motores custando módicos US$10MM por temporada , além de US4MM de taxa de adesão ao projeto , o custo da categoria continuará a ser 10 vezes maior do que a de qualquer outra categoria .
Com orçamentos anuais de US$ 50, 60 , 70MM a F-1 manteria todo o seu glamour, e certamene teríamos mais uma meia dúzia de garagistas querendo entrar na brincadeira , enchendo o grid de carros .
É isto aí , deixem as montadoras chiarem ! A F-1 nasceu sem eleas , cresceu sem elas e está em séria crise COM elas .
Quem sabe a F-1 não esteja em crise POR CAUSA delas ?
Pessoalmente não vejo muita graça em saber que a rebimboca foi feita com o material ultra-super X Plus, que custou 10MM, e que faz com o carro Y ande 0,1 babogésimo de segundo mais rápido e, com isto, 10 voltas após a largada esteja 20 segundos à frente do 2º colocado, sóperdendo a corrida se quebrar. Prefiro ver 10 carros andando mais ou menos iguais .
Vejam o campeonato deste ano : foi um campeonato super-emocionante ( com hífen ) , mas corridas emocionantes mesmo forma 1ou 2 , se tanto . No resto, o carro mais adaptado à pista largou na pole, foi embora e a emoção ficou mesmo na briga entre STR, Red Bull, Toyota, Willians e Honda de vez em nunca .
A diferença entre McLaren e Ferrari era tão grande que, mesmo a BMW e Renault, somente de vez em quando andavam juntas com os 2ºs pilotos daquelas. Muito sem graça ….
Por isto torço pelo motor único , pelo barateamento ‘com força’ da categoria e pela volta dos dirigentes ‘racers’ . Istosimdará grid cheio, equilibrado e com ultrapassagens .
Vamos à 2009 !!!!

João Kohl
João Kohl
15 anos atrás

A Toyota é hoje a maior montadora do mundo, e se abandonar a F1, como fez a Honda, irá então ratificar que o Japão não é mesmo confiável. Parece relebrarem a história na 2º Grande Guerra, enquanto o embaixador japonês fazia o vil trabalho de enganar em Washington, a frota japonesa atacava no Havaí, território dos EUA. Acho que é a grande oportunidade para a Toyota se firmar realmente como legítimo representante do seu povo, e não bater em retirada. Na década de 40 um japonês lutaria até a última gota do seu sangue ou morreria tentando. Foram os maiores rivais em luta que já se teve notícias. Foram…

jugger
jugger
15 anos atrás

Ao CorredorX: é só não deixar os pimpolhos do G. Bueno correrem….

Prof. Fabio Rodrigues
Prof. Fabio Rodrigues
15 anos atrás

Quem será que fornecerá gasolina para a Cosworth? Pode ser a Petrobras? Afinal de contas eles já trabalharam com a Williams-Cosworth, não é?

CorredorX
CorredorX
15 anos atrás

Acho que isso será bem-vindo se as restrições sobre os motores forem maiores, principalmente quanto à durabilidade e o número de giros por minuto. Se tiver um fornecedor alternativo, certamente as equipes menores serão fortalecidas, porque não será necessário humilhar-se para as outras equipes concorrentes e que cobram caro.

A mesma flexibilização deveria ocorrer com outras partes do carro. Só assim as independentes ressurgirão.

Agora, uma pergunta pra causar briga. O que fazer pra que essa F-1 dos novos tempos continue F-1, sem virar “Stock F-1”?

Rodrigo Mattar
15 anos atrás

Notaram que em Barcelona, a única que não treinou foi a Toyota? E que de novo a equipe não apareceu, agora em Jerez?

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Será interessante se este motor COSWORTH for superior aos concorrentes. Aí! as rivais vão querer copiar o motor!

A retorno da Lotus na F-1 seria incrível!

Por quê Bernie Ecclestone não monta uma equipe de f-1 e retorna com a Brabham?

Ken Tyrrel, Eddie Jordan, Alain Prost, Jackie Stewart cadê vocês?

HM
HM
15 anos atrás

cosworth é um nome conhecido e com tradição, ao menos…
nao me agrada muito a padronização, lembra a1gp, lembra gp2… MAS é uma solução… vai ser estranho a ferrari com motor “designed by cosworth”.

Lucas Paulo
Lucas Paulo
15 anos atrás

Essa história de motor padrão começa a ganhar minha simpatia… Não só pela possibilidade de retorno dos “garagistas”, mas também por que é um passo que permite pensar na volta do desenvolvimento dos motores… Quem fizer parte do acordo desenvolve em conjunto, quem não quiser, faz o seu por conta… É bem mais barato para o primeiro grupo e com maiores possibilidades de sucesso.
Por fim, a idéia do diretor da Williams, Adam Parr (nunca ouvi falar no cara, mas virei fã), de pôr três carros por equipe é ótima! Como é que não pensaram nisso antes!

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/esportes/conteudo.phtml?tl=1&id=836358&tit=Diretor-da-Williams-sugere-tres-carros-por-equipe-na-F-1

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

O presidente da FIAT já disse que a empresa está em má situação (http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u476571.shtml).

Do jeito que o mundo anda virando de cabeça pra baixo ultimamente, não é de se estranhar uma eventual Ferrari-Cosworth.

Rodrigo Tossato
Rodrigo Tossato
15 anos atrás

em tempos difíceis todos aceitam a idéia, ai na bonanza todos vão rasgar o regulamento e recomeçarão a montar seus motores.Mas acho que a idéia é muito boa e nivelará mais ainda a F1…

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

Gosto dessa ideia de existir uma padronização na motorização.

Isso inclusive me lembra a bom e velho VW BRASILIA, que cedia seu conjunto chassi e motor para um monte de fabricantes de esportivos.

E naquela época o pessoal se divertia muito mais! Quem viveu se lembra muito bem!!

rubem rodriguez gonzalez
rubem rodriguez gonzalez
15 anos atrás

Flávio, essa listagem que passo abaixo foi recortada e colada de um e-mail que mandei para o gptotal em 14-02-2006, há muito tempo já bato na tecla que a F1 tem que mudar para não acabar, nem sei se tem erros , recortei e colei.

vou listar o que acho como deveria ser a formula 1 para continuar viva e considerada como esporte, não tenho a pretensão de estar reinventando a roda, ou tampouco ser o salvador da formula 1, porque na realidade o que pode salvar a categoria é a única atitude que pode salvar tudo, até o fim do nosso planeta, seu nome: BOM SENSO , bem aí vai a lista, muitos ítens já citados por gpetos

1.Fim dos pit stops. Ganha quem chegar na frente e sabe dosar potência, dirigibilidade, técnica e estratégia. existe algo mais simples do que isso?

2- Fim da telemetria em provas. Não estou defendendo a volta da idade da pedra não, a telemetria pode e deve ser usada em testes de desenvolvimento, na hora da corrida é na mão, ganha quem for bom. simples né?

3- Fim da comunicação do piloto com os boxes/chefes de equipe. Idem o item anterior, válido para testes e desenvolvimento, que estória é essa do chefe ficar ditando a corrida pra seu pupilo? tá forçando demais o carro? manda procurar tio Emerson e tio Prost que eles te ensinam…

4- volta do cambio manual e nosso velho e amigo pedal de embreagem. Não venham com o papo furado de que isso é uma evolução, antes de tudo essa b… ainda é considerado um esporte e piloto tem que ser atleta e mostrar que tem um diferencial, quem precisa de conforto é motorista de onibus e não piloto de formula 1. facinho né?

5- A volta dos pneus slick, e restrições aerodinâmicas para combater o famoso vácuo zero atual. A volta das ultrapassagens e trocas de posição, já sei que vão alegar, a segurança, mas como já dizia meu pai: “o melhor jeito de não cair de moto é não andar de moto” ou seja; não desejo nenhuma carnificina, mas esporte totalmente seguro é jogar damas em abrigo nuclear.

6- Eliminar ou modificar alguns circuitos, que vou te falar….. nem precisa comentar, aceito sugestões

7- Fim dessa taxa “módica” de 50 milhões de dolares de depósito. Isso permitiria que mais equipes pudessem tentar a sorte, mesmo que viessem a fechar suas portas, foi dessa rotatividade de nulidades que saiu a Willians e outras mais, isso era o charme da formula 1. Poderíamos até em sonhar com outra equipe brasileira….

8- Fim de toda a eletronica embarcada em corrida. Como citado anteriormente fica restrito apenas ao desenvolvimento, na pista é no braço.

9- Adequação do salário dos pilotos a nova realidade. Se paga demais para um piloto que na Fórmula 1 atual representa muito pouco no contexto geral, ou alguém acha que o Schumacher ganharia alguma corrida com a Minardi? Me poupem… quem ganha 99% das corridas hoje é o carro e a equipe (lembrem da telemetria, pit stop, largada no automático, cambio sequencial, sem embreagem e do “tio” falando pro piloto o que não pode fazer…).

10- Restrição ao número de treinos.

E vamos voltar ao bom e salutar convívio de espécimes como Colin Chapman, que eram verdadeiros “Dick Vigaristas” dos regulamentos, que tinham como lema o bordão ” O que não está escrito, permitido está. ” e dessa essência que foi feita a formula 1, acredito humildemente que se algumas dessas medidas não forem tomadas o próximo passo será o piloto guiar seu carro de um simulador confortavelmente em seu box, ou talvez de uma ilha paradisíaca do caribe, a quem defende que a eletronica não pode ser banida da competição en si ( corrida ) por ser um avanço inexóravel, a situação que relato acima é tecnicamente possível e até certo modo simples de ser utilizada. Que tal sugerirmos sua adoção para acabarmos de vez com o risco de morte de um piloto? acabariamos com o risco…. e também com a Fórmula 1.

Flavio Carvalho
Flavio Carvalho
15 anos atrás

Esta aí uma forma um pouco mais elegante de uma montadora (Renault) deixar a F1. Primeiro aceita a utilização de um motor padrão por 1-2 anos. Depois justifica-se dizendo tal regra não lhe permite desenvolver motores, tecnologia, base do seu “verdadeiro” interesse na categoria, etc, etc…Neste período ganha tempo para achar um investidor (“garagista”) que compre suas instalações por um preço conveniente.

Geraldo Netto Cavalcante
Geraldo Netto Cavalcante
15 anos atrás

Pelo menos é a COSWORTH! Li que a Lotus voltar a ter lucro, será que eles não encaram a F1 de novo?

Rodrigo Duarte
Rodrigo Duarte
15 anos atrás

Também duvido muito que a Toyota fique de fora, mas tudo pode acontecer, eu não ponho minha mão no fogo por ninguém ali, afinal nunca apostaria que a Honda sairia justo agora da F1, com os testes de Bruno Senna e Lucas di Grassi e programas pro ano que vem.
Tudo pode acontecer né, teve o caso da Super Aguri, também teve uma equipe que o Ricardo Rosset se não me engano iria correr, tinha o patrocínio da Visa me parece, e no fim nem estreou.

Sobre os novos motores, a FIA precisa de medidas urgentes pra tornar a categoria mais barata, então essa medida é muito bem vinda.