COLUNA 2

SÃO PAULO (é assim) – Pronto, minha coluna de hoje também está no ar. E fala do Dacar, que matou mais um esta semana, o motociclista francês Pascal Terry, de 49 anos. Foi o bastante para, mais uma vez, a mídia sair atirando no rali, o “rali da morte”, essa prova assassina que mais mata do que diverte.

Só que eu contesto essa demonização da prova. Acho que o Dacar nada mais é do que um sinal dos tempos modernos, em que as pessoas, num mundo chato e aborrecido, buscam algo de marcante para fazer na vida. Para isso, estão dispostas a tudo. Até a enfrentar a morte.

Está tudo lá. É só ler e comentar aqui…

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Dú
15 anos atrás

Putz, se alguém aqui conhece o Klever ou o André, ou leram o primeiro livro que lançaram, passando pelas provas do Cacá, que não sei se bateram com uma que o Amyr fez tbm, o Dacar, ou Dakar, é um evento automobilistico desafiador, para quem sabe pilotar.
Amyr Klynk disse que não deu tesão, perto das “loucuras que faz”, e graças a Deus, todos brazucas que lá foram, aqui nos contam a odisséia. Tivemos o Jean ganhando uma etapa nas motos, o Brasil é respeitado, fiquei feliz qdo. o Dimas voltou para casa e torço para o Zé Hélio, que com uma moto da Equipe Honda Brasil, capitaneada pelo Yasuda está mandando ver legal. Onde seja o Dackar, o buraco é mais embaixo, é coisa pra gente grande. FG, o Cacá poderia falar um pouco do psicológico da prova, que arrebenta qualquer um.

Harry
15 anos atrás

Oi FG,
Mas palavras escritas com K não precisam mais serem “aportuguesadas” já que desde o dia 01 faz parte do alfabeto portugues.
Abraços,
Harry

Eric
Eric
15 anos atrás

O Dakar com K……(Karai…..)e uma marca registrada e se paga aos franceses para ser usada….seria a mesma coisa que falar que o Flavio corre na Classic de Laica…..ou tem uma Combi laranja…….

Perigoso mesmo sao esses cruzeiros do cacete que lhe servem comida “quase” podre e a agua com PH de piscina do SESC Itaquera no fim de tarde de verao no Domingo…..mais de 300 sifu para o hospital e alguns ainda morreram…..

Rodrigo Duarte
Rodrigo Duarte
15 anos atrás

Boa Leandro, se for contar as mortes que acontecem na BR-101, é covardia comparar com o Rally Dacar. Flavio, é impressionante quanta gente está atenta a qualquer deslize ortográfico seu.
Acho que o Flavio complementa bem toda a coluna do Flavio, que foi muito bem escrita também. Eu concordo com os dois, mas que dá medo enfrentar uma prova dessas, isso dá. Mas ao mesmo tempo deve dar uma sensação muito boa de completar a prova e, como alguém disse, contar a história para os netos.
Perigoso por perigoso, você já está correndo perigo ao pegar uma estrada de carro nesse Brasil, por exemplo a BR-101 ou a BR-381 (que aliás começou a cobrar pedágio agora).

Leandro
Leandro
15 anos atrás

Venham aqui pra Santa Catarina e transitem na BR-101 de Florianópolis até Porto Alegre em dia de chuva e a noite.

Vocês vão ver o que é “RALI DA MORTE”

Gustavo
Gustavo
15 anos atrás

O Cacá também tem razão (lembra do Rally Mercosul 2005 amigo?….Ranger titanic e cia), aliás, a Lada tinha mesmo essa equipe que ele comentou, foi em 1990 se bem me lembro utilizando o motor Porsche para impulsionar o protótipo, era um 3.200 cc de cerca de 280 cavalos, tenho fotos e a ficha técnica no anuário de rally de 1990 que cobria também o finado Dakar (ainda com k).

ALEX B.
ALEX B.
15 anos atrás

Olha Flavinho, como dizia o saudoso Vicente Matheus: “Quem tá na chuva é pra se queimar!”, ou seja, a morte de um ser humano é sempre lametavel, todavia pilotos e especialmente os de rally como o DAKAR, infelizmente são contingencias dos eventos! Embora acidentes que envolvam mortes de espectadores, apesar do atrevimento no posicionamento destes, são terríveis e deploráveis!

Fernando Linhares
15 anos atrás

Muito bom o texto Flávio. Os tempos hoje são de globalização de pasteurização de sociedades cada vez mais parecidas com quebras de formalidades, fronteiras e comunicações.
Fazer alguma coisa diferente que traga realização pessoal vale muito hoje em dia.

Tuvuca
15 anos atrás

Apesar de eu também discordar dessa demonização do Rali Dacar, fica aqui um ponto de vista diferente e interessante de Fabio Zanini, jornalista da Folha que posta sobre a África.

http://penaafrica.folha.blog.uol.com.br/arch2009-01-04_2009-01-10.html#2009_01-05_22_22_52-129032461-0

Ele pega bem pesado, mas acho interessante o ponto sobre como o rali afetava os que moram no continente africano.

Paulo Ribeiro
Paulo Ribeiro
15 anos atrás

Na Corrida de São Silvestre houve 8 casos de infarto agudo do miocárdio só dos que deram entrada na Santa Casa. Ter práticas em segurança é algo saudável, óbvio, mas por mais que você tente minimizar os riscos, ele sempre existirá, ainda mais numa prova desafiadora como essa. Aliás, o perigo faz parte da essência do automobilismo, e quem tem medo de morrer nem deveria sair de casa.
Esse discurso condenatório e politicamente correto é que um dia vai acabar com o automobilismo, vai acabar com a graça de viver.

Fábio Sinegaglia
Fábio Sinegaglia
15 anos atrás

Não gosto desse rali de janeiro, todo ano morre pessoas e o pior os caras fazem rali na Argentina com o nome Dakar

Antonio Carlos
Antonio Carlos
15 anos atrás

Concordo com sua opiniao . Infelizmente num acidente de caminhões dois mais se foram. Vai ser um ótimo motivo pros secapimenteiras baixarem o pau.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
15 anos atrás

É, o perigo sempre existe.

Adoro automobilismo, andar de moto, até ensaiei correr de kart há muito tempo atrás, com certeza, coisas que nos espõe mais aos riscos.
Porém, o que me irrita, é a banalização da vida de uma maneira geral, passam os anos e a coisa só parece piorar. Você não precisa participar de um rally ou alistar-se para lutar na faixa de Gaza para supostamente correr mais algum risco, o negócio é cotidiano e está muito mais próximo do que se imagina.
O nosso trânsito que o diga. Não sou de viajar muito, neste final de ano, viajei com minha família para o litoral norte e ví coisas pela estrada que me assustaram, principalmente por parte de alguns motociclistas de motos esportivas.
Acho muito legal acelerar uma moto quatro cilindros, ouvir aquele ronco musical, mesmo que venha de outra moto que passe por mim, mas é preciso saber que, se você se dispõe a arriscar-se, existe a possibilidade de acertar em cheio um carro com uma família que, pelo contrário, está procurando proteger ao máximo aquilo que tem de mais precioso: sua vida e a de seus filhos, pense um pouco nisso.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
15 anos atrás

Tá aí um negócio que eu gostaria de fazer! E é exatamente desse jeito que você comentou, Gomes, só pra terminar a prova. Os lugares são muito bonitos!
Agora, se a corrida aqui na América do Sul pegar, eles bem que poderiam mudar o nome dela, regionalizá-lo. E, se possível, fazer as duas, a etapa africana e a sulamericana. O duro é que é muito dinheiro! Mas, acho que não faltaria gente!

Ricardo - OR
Ricardo - OR
15 anos atrás

E ridiculo o comentario do NA sobre a “campanha” do flavio.
Acho ate que o cara nao deve ta falando serio.
Se ta, nao tem a menor ideia do que ta falando
Ricardo – OR

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Flávio, na boa, mas acho que você precisa fazer uma estatística de quantos posts e colunas suas se baseiam em dois temas:

1) “É culpa do mundo moderno”. Ou variações como “antigamente se fazia carros bons”, “o mundo era mais simples”, “naquela época as pessoas davam valor”, “as pessoas eram mais felizes”, etc., etc.
2) “O capitalismo é uma porcaria”. Ou variações como “os empresários só querem saber de lucros”, “o socialismo é um sistema justo”, etc., etc.

Nada contra as duas opiniões acima (aliás, eu simpatizo com as duas). Qualquer um poderia entrar numa longa argumentação sobre elas dizendo que no mundo atual estamos vivendo tremendas mudanças que fazem ele estar longe de ser chato, ou que o comunismo tinha falhas claras do ponto de vista macro-econômico dada a dependência de um planejamento central …, ou qualquer outra coisa, etc., etc. E é lógico que você pode ter a opinião que quiser, esse é um mundo livre e isso não se discute, e que se alguém não está feliz, é só parar de ler. Mas não é esse o ponto.

O problema é que ficou chato ler seus artigos, e se eu quiser ser um pouco venenoso, eu diria que por trás dos seus dois temas eu agora só consigo ver um garoto enxaqueca com dúvidas existenciais mal resolvidas se amparando numa nostalgia doentia. Se eu te conhecesse, talvez eu tivesse algo a ver com isso e sugeriria terapia, etc, pra você se tornar um cara um pouco mais balanceado. Mas isso não é da minha conta.

O que eu posso opinar é sobre o valor jornalístico do seu blog (por exemplo) pois no final, essa coisa de blog é uma faca de dois gumes, onde ficou muito mais fácil opinar para os dois lados. Por isso que estou escrevendo pra dizer que aqui entre nós, o valor que você está adicionando como jornalista crítico está cada vez menor. Olhando criticamente, está ficando bem limitado, e isso eu acho uma pena por que eu gostava bastante de ler seus artigos e eu respeito o que você atingiu na sua vida empreendedora (do que eu sei dela pelos seus artigos). Mas sinceramente, o Flávio Gomes dá impressão de ter parado no tempo. Não está na hora de se reinventar? Não estou falando de abrir um novo site, etc. Estou falando de talvez comprar um Corolla só pra ver qual que é, ou quem sabe fazer um curso sobre budismo, ou sociologia, economia, ou um projeto em uma empresa multinacional ou um mestrado ou seja lá o que for que jornalistas fazem para ganhar uma perspectiva diferente.

Me desculpe se estou sendo crítico além da conta, mas depois de dez anos lendo suas colunas, me dei o direito de dar uma espetada, com o objetivo de provocar positivamente. Um abraço,

Roberto

Lucas Rafael Chianello
15 anos atrás

Li, parei, pensei e concordo.

MSM
MSM
15 anos atrás

O único piloto que não corre perigo é o de autorama. Todos os pilotos sabem que a partir do momento que entram no carro e o sinal verde é acionado, que a morte anda junto.
Portanto, grande parte da imprensa gosta de uma tragédia para dar manchete e aparecer na fita.
É só não darmos importância para esses abutres da imprensa.

Jailson Silva
Jailson Silva
15 anos atrás

Concordo com o Daniel Goldman quando diz que “uma morte deve sempre ser investigada a fundo”, porém o FG em nenhum momento descarta tal hipótese, nem absolve ninguém de uma eventual falha. É que o cerne do texto são os riscos inerentes a prova e a necessidade que muitas pessoas, que em busca de adrenalina, têm de corre-los.
Só discordo do Flávio quando diz que o “mundo (é) cada vez mais chato e aborrecido”. Acho que o presente não perde em nada para outras épocas: continua desafiador, cheio de alternativas, problemas, motivações, etc.
Mas isso, também, é uma questão de opinião, visão. Cada um tem a sua. Isso não diminui em nada o seu belo texto. Parabéns!

Renato
Renato
15 anos atrás

Cacá, além dos Samaras, os Nivas também já correram o Dakar e o Faraós.
Depois posto o link aqui.

Renato

Dú
15 anos atrás

Cacá Clauset! Esse é um dos Caras!
Ano que vem na torcida, mas de Lada já chega o 69.
E o legal é o show nas imagens como da tv argentina, tem até helicóptero caindo!
http://www.tnylagente.com.ar/home

Jonas
Jonas
15 anos atrás

Flávio,

Dakar com “c” passou..
Mas e o “enfrentar de frente”??

Abraço!!

RESPOSTA DO FG:

É para reforçar a idéia, sacou?

Helio Herbert
Helio Herbert
15 anos atrás

O valor da vida hoje é coisa para maluco,tem gente que se mata apenas para entregar uma cartinha sem valor algum…

FLÁVIO B. PENNA
FLÁVIO B. PENNA
15 anos atrás

FLÁVIO , concordo c/ vc……..prático travessias em alto mar , e sei dos perigos dos mares e lagoas .Todo esporte têm um risco,e todos que participam estão sabendo.FELIZ 2009!!

FLÁVIO PENNA

Dynastes Neves Marinho
15 anos atrás

Ola Flávio

Segue um pouco de história sobre o dakar: http://www.dakar.com/2009/DAK/presentation/us/r1_7-historique.html
Tudo começou em 1977 quando Thierry Sabine se perdeu no deserto do Líbano durante uma competição de rally.
E descordo da coluna quando vc diz a respeito do sinal dos tempos modernos.
Pelo tempo que começou a competição, em 1977, e também quando começou as grandes competições do mundo como a F1, Le mans e as corridas antigas de endurance, circuitos históricos que hoje são lembranças com na Alemanha, Itália.
Até Jean Todt já participou do rally dakar e quando ele participou aconteceu uma história das mais malucas:

…”Há 20 anos atrás a Peugeot dominava a grande aventura. Dois Peugeot 205 T16 para Guy Fréquelin e Philippe Wambergue e dois Peugeot 405 T16 para os favoritos Ari Vatanen e Jacky Ickx.
Com a curiosidade de a prova passar pela primeira vez na Líbia de Moammar Khadafi, a partida foi dada como habitualmente em Paris, onde depois de uma ligação de 1120Km até Barcelona, os concorrentes tinham um prólogo com cerca de 6km. E foi neste prólogo, poucos metros depois da partida, que Ari Vatanen, numa curva à direita, quase deitava tudo a perder. O 405 T16 prende nos sulcos deixados por concorrentes anteriores e capota, dando uma volta sobre si mas caindo em cima das rodas. Mesmo assim o finlandês consegue o 7.º tempo.
Outra das curiosidades desta prova foi o facto de Vatanen ter ganho a prova através de…uma moeda ao ar. Como a luta pela vitória com o seu companheiro de equipe Jacky Ickx estava ao rubro, Jean Todt director de equipa, usou uma moeda para decidir quem seria o vencedor antes que esta luta acabasse mal. Vatanen teve mais sorte conseguindo assim o seu 2.º triunfo na prova.”….

Essas competição tem um mistério que é difícil explicar. Até porque, a maioria dos competidores são pessoas bem sucedidas na vida e podiam com toda certeza esta correndo de kart, ou qualquer outra competição, ou mesmo no conforto da residência. Até mesmo não fazer absolutamente mais nada além de ficar digamos curtindo a vida normalmente.

Acho que não é sinal dos tempos modenos, pois esse sentimento e vontade de participar vem de anos. Para esta edição a organização recebeu mais do que os 550 participantes. Ou seja, tinha muito mais maluco querendo participar e nem todos são “aceitos”. A pessoal precisa ter uma história de rally ou experiência, pois sabe que se abrir para todos aí sim que teremos problemas.
Acho que tudo se resume ao que esta inscrito no link que passei logo acima:
“A challenge for those who go. A dream for those who stay behind”
ou seja,
“Um desafio para aqueles que vão. Um sonho que aqueles que ficaram para trás”

Abraços
Dynastes Marinho
Brasília-DF

Ricardo Reno
Ricardo Reno
15 anos atrás

Felizes aqueles, que morrem fazendo o que gostam. Tem gente como a coluna diz, que apenas vivem. Ficam prostrados diante da televisão e pesando como deve ser legal fazer aquelas coisas que passam no Discovery Chanel. Quem não tem medo morre só uma vez, quem tem medo morre todos os dias.

A morte não nos concerne pois quando aqui estamos ela não nos alcança e quando ela aqui estiver já não mais estaremos.(Epicuro)

Rodrigo
Rodrigo
15 anos atrás

Plagiando uma frase do anime Cawboy Bebop que cabe perfeitamente nesse contexto.

“Um homem não escala uma montanha perigosa para tentar se matar,ele escala para sentir que ainda esta vivo!”

Valter Lima
Valter Lima
15 anos atrás

off

o Flavio o tal do noticias automotivas ta descendo o pau em voce

link do post

http://www.noticiasautomotivas.com.br/best-blogs-brazil-virada-espetacular-do-na-gracas-aos-palmeirenses/

ele nao entendeu o espirito do blog e a linguagem que voce usa aqui

e agora quer ate te eliminar da disputa

tambem olhas os carros que os caras comenta um monte de toyota corolla

cacá Clauset
cacá Clauset
15 anos atrás

Participei do Dakar duas vezes. Tive a sorte de completar as duas, o que considero o meu maior feito no automobilismo. maior até do que ganhar o Rally dos Sertões. Mas essa coisa de rali da morte é pura idiotice. No Tour de France morre gente também, e eles correm de bicicleta. Maratonistas morrem também, e correm a pé. Aliás, o Dakar só é perigoso para motos, pois nos carros e caminhões não morre ninguém há muito tempo. Muito mais do que na F1. E vou dizer, no ano que vem quero estar lá, perigoso ou não. Aliás, Flavinho, sabia que a Lada já teve uma equipe Top no dakar, com um Samara preparado pela Porsche? Quem sabe bem essa história é o Bob Sharp.

Beto
Beto
15 anos atrás

Prezado FG, como já foi dito em outros comentários, sua coluna ao mer ver é perfeita e termina da melhor forma possivel “Quem está lá sabe os riscos que corre. Enfrenta a morte sem medo. Às vezes perde.”, ou seja, quem vai disputar uma corrida de qualquer coisa sabe dos riscos e enfrenta se quiser, ou… como disse aquele personagem “pede para sair”.
É sempre triste quando morre alguém, mas a morte é um risco, quem quer correr o risco, pode perder, como infelizmente aconteceu com o Terry, com o Senna, o peterson e tantos outros

Orlando
Orlando
15 anos atrás

Flávio, acertou em cheio.

antonio
antonio
15 anos atrás

Voce diz que “Dacar virou marca’ .
‘Dakar’ virou marca .
Não creio ter sido erro , visto o esmero com que sempre escreve .
Porque então grafou ‘Dacar’ , com ‘c’ ?

RESPOSTA DO FG:

Meu editor Victor Martins aportuguesou Dakar. Sigo o chefe.

Marcos Machado
Marcos Machado
15 anos atrás

Nesse ponto a alcunha de rali da morte não se aplica, pois ele não morreu em virtude da prova ou do terreno.

O cômico (se não fosse trágico, claro) é que o cara vai para um rali perigoso e morre por causa de comida estragada.

Desculpem a morbidez mas gosto do fato do rali manter sua má-fama em terras sul-americanas. Detestaria que dissessem que a coisa aqui foi mais fácil que na África e começassem a pensar em levar o rali embora.

Agora o Dakar é nosso! ha ha hu hu!

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Flavio,
Como voce mesmo citou Dakar e uma marca, portanto deve ser escrita da maneira correta, com K.

márcio x-burger
márcio x-burger
15 anos atrás

se eu tivesse grana, faria rallye de kombi split window.

Henrique Oliveira
Henrique Oliveira
15 anos atrás

Caro Flávio, concordo com sua colocação e não considero o Dakar, ou Dacar, como “o rally da morte” Considero com um grande desafio. Sou navegador e já corri várias provas Brasil a fora, inclusive Sertões, e gostaria de um dia enfrentar os desafios do Dacar, seja na Argentina ou na Africa.

www.blog-do-tiozao.blogspot.com
15 anos atrás

Perfeita a coluna. Correr riscos assim é válido. Não é como sair na rua bêbado e por os outros em risco.

Agora, que morte estranha. Sumiu no domingo e foi achado na quarta somente, mesmo com a tecnologia atual. Esquisito.

MarcioVS
MarcioVS
15 anos atrás

O corre risco de morte àqueles que desejam simplesmente viver, e não sobreviver.

Daniel Goldman
Daniel Goldman
15 anos atrás

Será o Gomes que escreveu esta coluna o mesmo que, tempos atrás, lançou uma série de críticas às autoridades esportivas norte-americanas pela suposta deficiência na investigação de acidentes?

Será que a morte de Terry deve ser encarada como natural apenas porque ocorrida no Dacar, uma competição gloriosa, temida, mortal ou quaisquer outros adjetivos que possam lhe ser atribuídas?

Será que uma morte na Nascar ou na Indy não deve merecer as mesmas considerações românticas escritas na coluna apenas porque disputadas por um bando de caipiras norte-americanos?

Gomes, as pessoas correm de carros, escalam montanhas, se sentam nos lombos de touros e cavalos bravos, voam em trapizongas que não têm motor, mergulham entre tubarões, saem em expedições para procurar oásis (este exemplo eu tirei do livro “O Paciente Inglês”, que estou lendo), e tantas outras coisas que envolvem algum tipo de risco, seja para fazer algo marcante em suas vidas aborrecidas, seja para obter uma simples dose de adrenalina.

Seja como for, uma morte deve sempre ser investigada a fundo, pela simples razão de que, por mais perigosa que uma atividade possa ser, nunca podemos admitir uma morte estúpida, ocorrida por omissão ou incompetência de quem deveria agir.

Os competidores do Dacar podem até enfrentar a morte sem medo, como você diz. Mas não significa que viver ou morrer lhes seja indiferente. Portanto, que sejam cobradas explicações pela morte de Terry, que esta seja investigada a fundo.

A perda de uma vida nunca pode ser considerada aceitável em uma modalidade esportiva. Afinal, o esporte foi inventado justamente como opção à guerra.

Paulo R. Filomeno
Paulo R. Filomeno
15 anos atrás

Tá certo, como diria Vicente Mateus quem sai na chuva é pra se queimar… quem está lá sabe dos riscos e se preparou pra isso (até pagou pra ir lá).
Alguns setores da imprensa falam mal, até o papa já condenou o Dakar.
Esses mesmos deveriam gritar também quando você tem que sair na chuva e se queima quando não deveria, como o exemplo dado pelo JP aí em cima.
Fazemos sem querer verdadeiros ralis quando apenas precisamos chegar num lugar com um pouco de segurança. E se não é buraco na estrada é bandido na cidade.

Gustavo
Gustavo
15 anos atrás

Ánalise correta! Os amadores sabem muito bem que não têm a mínima chance de êxito frente a equipes amparadas por milhões de euros, mas para seu gozo pessoal, é o máximo saber que já caminharam entre os gigantes, que poderão contar aos seus netos que participaram e sobreviveram a uma aventura que remete aos tempos das epopéias do íncio do século passado (busca dos pólos, exploração da África e tantas outras)….foram gladiadores modernos em seu anonimato, percorreram caminhos inóspitos que gostarão de lembrar só em sonhos, provavelmente nunca mais fisicamente, enfim…foram grandes em um mundo que se apequena cada vez mais e parece mais enfadonho e desprovido de verdadeiros desafios ou de grandes aventuras genuínas (não aquelas atreladas aos problemas sociais). Eu já acho um pouco demais flertar com a morte desse modo, pode-se viver verdadeiras aventuras sem se arriscar tanto, basta botar a imaginação em prática e um pouco de disposição (bike aventura, rafting, escalada, enduro…..algo mais “saudável”).

Fabio Mantovani
Fabio Mantovani
15 anos atrás

Até jornalistas do meio automobilístico estão demonizando o Dacar.
Deve ser o vírus do politica e ecologicamente correto.
Bela coluna.

Cássio Missiroli
Cássio Missiroli
15 anos atrás

Perfeito!

Rodolfo  Machado
15 anos atrás

E da-lhe Kamaz na frente:

http://port.pravda.ru/desporto/08-01-2009/25766-dakarkamaz-0

Grande Patria, mãe Russia.

Dú
15 anos atrás

Mais uma fatalidade, morreu de embolia segundo a autópsia.
Todos que lá estão, sabem mais que ninguém dos riscos.
Quem não sabe é a torcida fanática dos Argentinos.
http://www.tn.com.ar/
Mas o legal é o Zé Hélio de CRF mandando ver legal.

JP
JP
15 anos atrás

Rali da morte é Rio-Bahia, BR 101 entre PR e SC…