ENCALHE
SÃO PAULO (e aqui?) – Impressionante esta galeria de fotos do “The Guardian”, com milhares de carros encalhados em pátios e portos do mundo inteiro (quem mandou foi o blogueiro Ricardo Jayme). São retratos fiéis da crise, que acertou em cheio o estômago da indústria automobilística e sua exageradíssima capacidade de produção — na boa, onde imaginam que vão enfiar tudo isso?
O que acho gozado no mundo dos negócios é que os economistas e executivos se acham capazes de prever tudo, desenhar o futuro nos números e projeções, mas cometem erros grotescos de avaliação da hora em que saem da cama para trabalhar até o fim do expediente. Será que nunca ninguém conseguiu dimensionar o tamanho real do mercado de automóveis? Sei lá, calcular a vida média de um carro, quando uma família tem de substituí-lo por outro, quanto tempo eles duram, na hora de planejar e executar projetos de novas fábricas com capacidade de fazer 50 carros por segundo ou coisa assim?
É uma verdadeira desgraça. Não os carros no tempo, nos pátios e portos; mas, sim, a quantidade de gente que vai perder o emprego por conta deles.
Por isso só compro carro velho.
Respondendo ao Alexandre Santiago, este ciclo vai se repetir até a coisa ficar tão ruim ao ponto de qualquer coisa ser melhor, desde o “Chavismo” até o neo-nazismo e, para que acha difícil, é só pegar um livro de história e ver o que acontece em períodos de crise extrema de valores, tipo Alemanha pós primeira guerra mundial.
De uma olhada no mapa, existe um lado de “lá” no mundo onde “CEOs” e acionistas não contam muito, Oriente medio, Sudeste asiático, África e, advinha só, quem são os aliados deste povo de “lá”, China e Rússia, ai eu te pergunto, esse povo todo não vê a hora de entrar na economia globalizada ou eles estão esperando a decadência do nosso mundo para chegar a vez deles, sera que a China esqueceu as humilhações que a Inglaterra lhe fez passar, como a introdução do ópio para minar sua capacidade de resistência, olhe para os Russos, o que eles são, são Vikings com armas nucleares e naves espaciais, parecem os Klingons de Jornada nas Estrelas.
Eu moro numa cidade de cinqüenta e cinco mil habitantes no interior de São Paulo, ontem, 02/02, teve uma operação contra o trafico de drogas aqui com helicóptero e tudo, e não foi a primeira, esta se tornando corriqueiro, aquela idéia de cidade do interior pacata já era, por quem sustenta isso é a classe media que não passa sem um pó.
Todo esse povo teve os seus respectivos “lolós” sapecados principalmente pelo colonialismo Inglês, agora é esperar para ver.
Respondendo ao Alexandre Santiago, este ciclo vai se repetir até a coisa ficar tão ruim ao ponto de qualquer coisa ser melhor, desde o “Chavismo” até o neo-nazismo e, para que acha difícil, é só pegar um livro de história e ver o que acontece em períodos de crise extrema de valores, tipo Alemanha pós primeira guerra mundial.
De uma olhada no mapa, existe um lado de “lá” no mundo onde “CEOs” e acionistas não contam muito, Oriente medio, Sudeste asiático, África e, advinha só, quem são os aliados deste povo de “lá”, China e Rússia, ai eu te pergunto, esse povo todo não vê a hora de entrar na economia globalizada ou eles estão esperando a decadência do nosso mundo para chegar a vez deles, sera que a China esqueceu as humilhações que a Inglaterra lhe fez passar, como a introdução do ópio para minar sua capacidade de resistência, olhe para os Russos, o que eles são, são Vikings com armas nucleares e naves espaciais, parecem os Klingons de Jornada nas Estrelas.
Eu moro numa cidade de cinqüenta e cinco mil habitantes no interior de São Paulo, ontem, 02/02, teve uma operação contra o trafico de drogas aqui com helicóptero e tudo, e não foi a primeira, esta se tornando corriqueiro, aquela idéia de cidade do interior pacata já era, por que sustenta isso é a classe media que não passa sem um pó.
Todo esse povo teve os seus respectivos “lolós” sapecados principalmente pelo colonialismo Inglês, agora é esperar para ver.
Realmente montadoras que trabalham no sistema just on time, terem acervos tão grandes, é mostra de que seus executivos ganham mais do que deveriam.
Alguem precisa avisar para eles que robô não anda de carro.
Cada funcionario a menos é um futuro comprador a menos…
1- o problema de excesso de capacidade da industria automobilistica mundial é enorme – capacidade instalada de 65 M de carros/ano , e consumo de 50 . Hoje, se chegar a 35 devem agradecer .
2-haverá mais casualidades no caminho. Pegout é a bola da vez.
3- a crise tá tão feia que a Toyota destituiu o presidente, o bisneto do fundador assumiu o cargo, vai demitir 1/2 da diretoria, e cortar salarios e bonus de quem ficar. Ah, e vão ajoelhar 2 horas no milho por dia também.
Eu faço minha parte pra manter o mercado aquecido. Semana passada mesmo comprei outro carro. um Fusca 1300.
O problema maior é o egocêntrismo em achar que vai vender mais que os outros e por vezes achar que existe mercado para todos. Quando se faziam vários carros em cima da base de um só carro não se ia tão mau. Agora se montam várias linhas para variações do mesmo tipo de carros e similares às outras marcas. Um dia o mundo iria ter que acordar, porque nunca mais irão fazer carros na mesma proporção de meses atrás, que ninguem duvide disto. Pra que tanto carro novo? quem fizer carrinho verdinho e híbridos vão se safar da crise, o resto? o resto vai ser o resto!
Mas comprar carro velho tampouco ajuda a criar emprego, Gomes…
“…na boa, onde imaginam que vão enfiar tudo isso?”
Faço essa pargunta quase todos os dias por mais de 5 anos e até hoje não tive uma resposta. O dia que você encontrar uma “resposta fora-de-série”, pelo amor de Deus, me avise….
Acho essa crise difícil de ser avaliada agora. As fábricas, hoje, não fazem nada fora do planejamento de vendas de cada concessionária em cada canto do mundo. Não existem mais entulhos ou sobras de mercadorias.
A concorrência é mortal: se a Toyota não entrega o Corola, a Honda atenderá o consumidor e venderá um Civic em seu lugar. A crise veio freiando o consumo de forma repentina em todos os setores.
Deve existir encalhes não só de carros, mas, de TVs, Dvds…
Qualquer administrador sabe que a realidade do grande é a mesma do pequeno: não deu lucro algum custo vai ser cortado, a empresa será engolida pelo concorrente ou as portas serão fechadas.
O cenário que está se formando parece ser muito difícil. Acho que a crise vai bater na porta de todo mundo.
Ao Adriano! São Honda Accords zero. Tiro a foto de um e mando ao Flávio Gomes.
Mas não acho conveniente, pura perda de tempo.
Aliás, na minha área o que está salvando pátria é a Petrobrás e CSA em relação a fabricação de estruturas metálicas. Senão eu estava fodido.
Até agora em meu setor não foi afetado, pelo contrário, a matéria prima está com preço baixo para vender e isso é bom para nós, de certo modo.
Vamos ver mais adiante porque um estudioso Nouriel Roubini, o economista que preveu tudo isso tempos atrás, foi tratado como palhaço por esses economistas que ditam os rumos deste massacre as marcas automobilísticas conforme vimos nestas fotos.
A Organização Internacional do Trabalho prevê em 2009 que serão dizimados 52 milhões de empregos no mundo.
Cruzes!
Eles que façam como qualquer negociante honesto faz; vendam pelo preço de custo, uai! Êta ganancia! Mas o pior são os empregos…
Sabe o que é pior, esse crise vai passar daqui uns poucos anos e o consumo vai voltar a crescer e ai vão enfiar goela a baixo tudo isso de novo. Tvs de tela fina, carros novos, cirurgias plásticas, blá blá blá. E ai alguém (Wall Street) vai achar que precisa ganhar mais e vai provocar outra crise para tirar dinheiro do mundo a taxas baratas e comprar ações nos mercados por preços baixíssimos e ficarem mais ricos do que já eram. Tem muita gente lá hoje dando risada e agradecendo pela crise, que vai deixá-los mais ricos que nunca. E a sede não irá acabar.
E o ciclo da perdição vai continuar.
Nossa, que merda que virou o mundo.
Agora reclamam que o pátio tá lotado.
Porque não reclamavam antes que os pátios tavam sempre vazios?
Reclamam que a crise tá grande e não vendem nada.
Porque não fizeram poupança quando estavam ganhando muito?
Eles precisam ser apresentados à fábula da formiga e da cigarra.
Pois que fiquem agora os carros caríssimos e os juros exorbitantes apodrecendo por aí.
Você não imagina onde os senhores da economia vão enfiar tudo isso? No próprio rabo, é claro.
Pra apimentar um pouquinho a conversa: já viram os salários dos caras que definiam as tendências de produção?
Outra coisa: lá no site do Guardian, na foto 10 tem uns Kazinhos originais, ou é impressão minha?
deixa eu ajudar então… pode entregar aqui em casa… pago milzinho…
Flávio “acertou na mosca”, esses executivos são, em sua grande maioria, frutos de uma escola que deformou completamente os mais basilares principios de economia.
Segundo “eles” é possível dirigir o mercado atraves fórmulas quânticas baseadas nos perfis… bla…bla… bla… Conheço um monte deles,…agora todos em pânico !!!
Cresceram demais, inflaram suas industrias, “anabolisaram” o mercado.
Agora virou tudo “flatulência”.
É uma pena…
Uma hora a “casa iria cair ” mesmo. Nunca seria possível sustentar um consumo desenfreado deste. Agora f….. de vez!
Também só ando de carro que prefiro dizer antigo. Não paga IPVA, me leva onde eu quizer, mecanica simples e barata, não é 1000cc, é 1/3 do valor de um popular zero e bem conservado dá mais presença do quê qualquer Kazinho cheio de vincos e parabólicas com hipérboles.
A crise é culpa do pobres e mão de vacas… Os ricos e esbanjadores continuam comprando… (sou um desses culpados, pois já faz tempo que só compro comida…)
Falando sério, a culpa é dos especuladores que movimentam dinheiro que não existe. Se a riqueza do mundo é um só, quando um país perder dinheiro, esse dinheiro tem que ir parar em outro país, aí a crise não seria mundial.
Parece o pátio da Lada na rodovia Castelo Branco em 19993!
O problema todo de prever a produção pra atender a demanda é que se errar pra baixo, perde mercado (por não ter produto pra vender), e se errar pra cima, fica estocado demais.Então o sujeito tem de escolher de que lado da aposta quer ficar.
Num momento de crescimento acelerado de mercado, como estávamos passando, nenhum dos grandes quis arriscar ficar sem produto pra vender, pra não abrir espaço pra concorrência que vem agressiva: se deixar uma Honda, Toyota, Renault entrar… não largam o osso nunca mais.
E mesmo que os caras pudessem antecipar que vinha uma “freada de arrumação” na demanda, seria muito difícil determinar o momento com a precisão e antecedência necessária. Aí a decisão de reduzir a produção fica parecida com a decisão de entrar nos boxes pra colocar pneu de chuva: se errar a volta, pra mais ou pra menos, perdeu a corrida, não está nem na zona dos pontos, mais.
E a quantidade de gente q ganhou emprego nos últimos anos graças ao superdimensionamento?
Tudo tem os dois lados, gafanhoto…
Na boa, como o peão pode comprar um honda ?
O esquema dos caras é meta….uma vez vi o Roberto Justus ( brega né ) falando que os caras apertam ele pra cacete, cada vez mais….vender…vender…vender…
Nao se trata de crise, e sim de diferentes oportunidades.
Gasolina baixando (AU$ 0.99/l), carro grande mais barato (dois Falcons V6 1990 por AU$ 3000 – compre um leve o segundo gratis), uma nova leva de imigrantes, a midia sem muito o que falar.
Nao se trata de crise, e sim de novas oportunidades.
Gasolina baixando (AU$ 0.99/l), carro grande mais barato (dois Falcons V6 1990 por AU$ 3000 – compre um leve o segundo gratis), uma nova leva de imigrantes, a midia sem muito o que falar.
essa foto aí é velha, o accord não tem mais essa traseira faz anos
RESPOSTA DO FG:
Escreva para o “The Guardian”…
Acho que o problema é a economia de escala.
Se fossem fazer pela demanda, iriam custar uma fortuna.
Mas quando a “bolha” arrebenta, pagamos o pato.
Os entendidos no assunto me corrijam se estiver errado.
É que você não conta com o “efeito dominó” que desencadeia o “efeito boiada” da economia.
Quando um setor desaquece, outros, como fornecedores, prestadores de serviço e o consumo de todas essas pessoas cai, causando recessão. Até aí tudo bem, mas tem o fenômeno boiada, ou seja, todo mundo faz a mesma coisa e até mesmo quem não foi afetado diretamente pela crise deixa de consumir por medo, previdência, etc.
O resultado é isso ai que você vê, e que deixará desempregados inúmeros trabalhadores da indústria automobilística, que levarão mais pessoas junto como uma bola de neve.
Por isso o Delfim Netto disse que o Lula é o maior economista brasileiro; ao pregar o consumo, ele tenta inibir o “efeito boiada”, que traria a recessão mesmo sem o país estar afetado diretamente e com a mesma intensidade pela crise. Tendeu?
A foto é preto e branco ou colorida?
Flavio, não tem essa de calcular a vida de um automóvel pra ver quantos poderão ser vendidos… a coisa funciona ao contrário: Estabelecem quantos carros podem produzir, e depois vão ver como, ou, quanto de propaganda vão ter que veicular pra desovar isso no nosso trânsito, e como convencer o cara que tem um carro do ano passado, de que ele “precisa” comprar outro novo, mais mió. A publicidade cria a necessidade. O pior, é que vinha funcionando… eita gado feliz…