MUDAR MENOS
SÃO PAULO (tudo em pílulas) – Lembram da história da Fiat, que já lançou em janeiro o modelo 2010 do Palio com parábolas hiperbólicas côncavas e convexas nos faróis? Pois tem um deputado que quer limitar as mudanças cosméticas dos carros, para que eles não percam valor. A história está aqui, e foi enviada pelo blogueiro Faruko.
É o FEBEAPÁ (FEstival de BEsteiras que Assola o PAís) em todo o seu esplendor.
Segio Porto estava certo: desde a década de 60 não evoluimos nada…
Mais uma idéia estapafúrdia vinda do Congresso Nacional. Vê-se que eles não tem mesmo o que fazer, não seria a hora de se fechar a Câmara e o Senado? Afinal aquelas pessoas não fazem nada mesmo, como se percebe há alguns anos os Poderes Executivo e Judiciário dão conta do recado plenamente, não é necessário um Poder Legislativo.
Idéia útil e inteligente seria acabar com o IPVA e Seguro Obrigatório (que na realidade é um roubo oficializado).
Mas a Volkswagen, Fiat, GM já fazem isso há anos. Vide as “gerações” de Gol, Celta, Palio, S10, etc. Até a Peugeot entrou na dança com “207 brasileiro”.
Eu ainda acho ridiculo isso que ocorre hoje em dia, só compram carro olhando revenda. As pessoas já compram um carro pensando em vendê-lo depois, ninguém mais liga para o prazer de dirigir, não existe mais amor ao carro, uma pena…
Acho que “a otoridade” que elaborou essa lei, devia, ser mais homem, e propor uma diminuição abrupta dos impostos sobre produtos industrializados…..pagamos muitos impostos no brasil.
Na Argentina onde a carga tributária é alta em relação ao primeiro mundo, com um dinheiro que se compra um Fiesta 1,6 no Brasil, podemos comprar um Focus 2.0L completo…. Detalhe que para ambos os países os carros são fabricados nos mesmos lugares…ou seja o custo dos carros para ambos os países é o mesmo…..o que varia é o imposto….e a sociedade brasileira continua a empurrar o carro alegórico dos páreas…..
considerando que o palio usa o mesmo monobloco de 1996.
Lembrando que carro que muda muito de aparência acaba perdendo a clientela por se desvalorizar muito rápido. O Escort que o diga…
O curioso é que o nobre deputado, notório defensor dos madeireiros desmatadores e quase-cassado por compra de votos, é engenheiro civil.
Como engenheiro, mesmo de um outro ramo, ele deveria saber que os carros não sofrem só “mudanças cosméticas” e sim estruturais que visam aumentar a segurança dos passageiros e até mesmo das vítimas de atropelamentos.
E mesmo que as mudanças sejam meramente cosméticas, isso gera demanda de consumo, o que movimenta a economia, gera inúmeros empregos e mantém tantos outros, direta e indiretamente.
Infelizmente, esse deputado é mais uma daquelas toupeiras que só prestam para defender os interesses dos seus financiadores(no caso, as madeireiras) e para apresentar projetos estapafúrdios e inúteis que só servem para congestionar o lá lento legislativo federal.
E viva a “Ilha da Fantasia”! O avião, o avião! AH. péra lá!!! Vamos trabalhar e deixar de palhaçada politicada!
Concordo com o Ciro Lima !
O projeto do deputado em questão prevê o “congelamento” de 80% do projeto por 3 anos. Esse congelamento só tenderia a esfriar o mercado de automóveis, o que prejudicaria toda a economia nacional.
O mundo é livre para todos inclusive para as montadoras, eles podem mudar com a velocidade que quiserem porém o bolso do consumidor brasileiro é que a gente sabe que NÂO MUDA tão rapidamente quanto gostaríamos, eu digo isso porque posso comprar o modelo do ano passado, antes do ano acabar com belos descontos e vantagens que cabem no meu bolsinho, porque não me importo de ainda não possuir no visual as FAISCANTES e OFUSCANTES novas sinaleiras QUADRIPARTIDAS do novo modelo, acho que não mudará muito no desempenho, NÉ????
O projeto de lei que eles deveriam pensar seria o de acabar com essa coisa de ano/modelo.
Fabricou o carro até 31 de dezembro de 2009 o carro é 2009.
01 de Janeiro de 2010…2010.
Acaba a palhaçada e as dúvidas do consumidor na hora de comprar ou vender um usado.
Uma sugestão mais factível, asumindo que no Brasil carro é investimento e que considera-se o modelo e não o ano na hora de revende-lo, seria regulamentar que os modelos de anos posteriores, com ou sem alterações estéticas, somente poderiam ser assim caracterizados em veículos produzidos a partir de outubro de cada ano.
Isso reflete bem a classe politica que domina o pais,não pensem que é um debilóide querendo aparecer,todos são assim,basta abrir os jornais todos os dias para lermos barbaridades feitas por gente deste tipo em todos os níveis da politica nacional.
Infelizmente temos deputados demais e trabalho (sério) de menos. Esse é um desses projetos inúteis que fazem parte e tomam tempo preciosíssimo para nós, brasileiros.
Isso é um problema que o próprio mercado vai resolver, aliás como sempre fez. Não precisa de lei alguma.
Ao invés de perder tempo com idéias e “projetos” fúteis, ganhe tempo melhorando as leis existentes, acabando com leis incoerentes e aumentando a sua eficiência. Um bom começo seria reduzindo o número de parlamentares e seus “salários”.
Ridículo!
Assim como é também ridículo uma fábrica chamar de modelo 2010 um carro lançado em janeiro de 2009.
Desse jeito, daqui para o fim do ano já teremos os modelos 2100 ou mais…
Puff
ridiculo
Comprei meu fox 2007/2007, sendo que os vendedores me garantiram que nada mudaria no carro… pois bem, não deu 4 meses e mudaram o parachoque dianteiro… Claro que não é uma boa cair em conversa de vendedor, mas eu tinha que comprar o carro de qualquer jeito e engoli essa…
Carro tá parecendo computador, muda pouco coisa e o antigo desvaloriza pra caramba…
Cheguei à conclusão que devo comprar novo, sempre o último modelo que saiu de linha, perco menos em desvalorização e nem tanto em qualidade…
Aí Flávio, deveria ter comprado uma Kombi ou um Uno… são os mesmos há anos…
O blog Car Place poderia ao menos citar a fonte da notícia
Cada povo tem o governo que merece…….
Como sempre, tem político que quer aparecer para o seu eleitorado,criando projetos(?) estapafúrdios que jamais serão aprovados.Este em particular, fere o direito da livre concorrência e também o desenvolvimento de qualquer produto.