MAX, O OTIMISTA

SÃO PAULO (tomara) – Num acesso de otimismo, Max Mosley disse que no ano que vem a F-1 terá 12 equipes, enchendo o grid com 24 carros. Para isso, basta reduzir os custos, descolar uns motorzinhos e uns cambiozinhos baratinhos, meter quatro pneus e sair correndo. E disse também que há 70% de chances de alguém comprar a Honda antes do fim do mundo.

Espero que Max esteja certo.

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Marcia Helena Guerra
Marcia Helena Guerra
15 anos atrás

Pessoal,

Estou fazendo uma vaquinha para gente montar um equipe de F1 do “BLIG DO GOMES MOTOR RACING LTD.”

Começo com R$ 50,00.

Alguém quer participar? Agora com essas regras ficou fácil.

Charles Bronson
Charles Bronson
15 anos atrás

Se Mosley realmente tivesse interesse em ter 12 times participando da F1 ele retiraria ou reduziria a taxa de inscrição de 50 milhões de dólares para times novos.

O fato é, Mosley e Ecclestone quiseram elitizar a F1 e criaram várias medidas como a taxa de inscrição (em 1998) e o retorno da eletrônica (em 2001) que deixaram a F1 esse feudo de montadoras. Percebam o desdém de Ecclestone sempre que um time “garagista” como Super Aguri, ou Prost fecham as portas.

Além de jamais conseguirem atrair 12 times participantes muito menos todas as montadoras que esperavam, Mosley e Ecclestone começaram a criar vários elementos artificiais todos os anos que só acabaram por aumentar os custos da categoria.

Vejam bem a incoerência: ao mesmo tempo em que apregoa a redução drástica de custos, Mosley enfia goela abaixo dos times o KERS e o novo regulamento aerodinâmico. Tudo isso tem um óbvio tempo de P & D e por consequência se elevam os custos.

Do mesmo modo, a cada ano se parte para GPs em países novos com pouca ou nenhuma expressão no automobilismo. Essas viagens tem um custo para todos, algo que poderia ser muito menor se os locais tradicionais fossem mantidos.

Não bastasse isso ainda temos de ver corridas com carros usando motores muito idênticos entre si, elementos mecânicos e aerodinâmicos padronizados e soluções estúpidas como um pneu com faixa branca para que “o espectador possa verificar a diferença”.

Quando uma categoria chega a esse ponto de soluções imediatistas e artificiais, é sinal de que a coisa não vai bem e só tende a piorar. O exemplo do sistema de pontuação está aí bem claro para todos: criaram algo ridículo em 2003, levaram 5 anos para reparar que estava errado e tal qual os deputados de Brasília, ao invés de ceder e reconhecer que o sistema anterior era melhor, propõem um sistema de medalhas…

Sinceramente eu não tenho mais o menor interesse em acompanhar esse arremedo de competição criado por Mosley e Ecclestone. Não foi isso que eu aprendi a ver e gostar.

Danillo
Danillo
15 anos atrás

Gurgel F1Team, USF1 by Ford Racing e Lada F1Pro

rubem rodriguez gonzalez
rubem rodriguez gonzalez
15 anos atrás

Flávio, você mesmo o outro dia relatou que o fechamento da equipe Honda “desempregou” 1000 pessoas, cá pra nós: É muita gente para colocar duas baratas para correr, além é claro daqueles monstrengos que parecem casa de novo-rico (deve ter hífen) dos seus conteiners empilhados em substituição dos simples e eficientes motorhomes, é água perrier para todo mundo, cozinheiros dos oito cantos do universo e o escambau. E ainda não entramos na eletronica embarcada e seus 30 engenheiros enfurnados nos fundos dos boxes brincando de super nintendo com os pilotos na pista, é informação sobre tudo, temperatura até do fiofó do piloto e de brinde ainda fornecem o período ideal de acasalamento dos ornitorrincos de rabo curvo, quando na realidade quem deveria “buscar” esses valores seria o piloto com a sesibilidade que faz a diferença.
Jack Brabham afirmou ( eu mesmo vi a entrevista na série “correndo no tempo” do History channel, ninguém me contou) que gastara 70,000 dolares em média por temporada quando sua equipe foi bi campeã na década de 60, corrigindo isso no melhor dos índices podemos chegar a um valor atualizado de digamos 2 milhões de dólares, ou seja só o que o Fernandito ganha por ano pagou a temporada inteira de TODAS AS EQUIPES PARTICIPANTES NAQUELS DOIS ANOS!!!!!! É aí que mora o “X” da questão, quando chegamos no final da década de 70 achei que a F1 tinha alcançao o máximo tolerável em matéria de gastos e salários, afinal foi no final dessa década que os pilotos de F1 passaram a ser “exclusivos” e não precisavam fazer “bico” correndo em qualquer merda que se mexesse para arrumar uns cobres a mais no final do mês, o que vemos agora é um devaneio desvairado em torno do dinheiro e salários ridiculamente astronômicos, vivendo em um planeta aonde dois terços das pessoas não têm ao menos acesso a água encana e pelo menos metade da polulação não consegue ingerir a quantidfade mínima de calorias recomendadas pela OMS, NINGUÉM PODERIA GANHAR MAIS DE 500.000 DÓLARES POR ANO, PORRA!!!!! somos todos passageiros da mesma espaçonave, caixão não tem gavetas e todo mundo vai morrer um dia inexoravelmente, já nascemos sentenciados a isso e tem filho da puta que é capaz de vender a própria alma e dignidade – vide Barrichello e seu nefasto episódio de ter que deixar o alemão tomar a sua corrida a 100 metros da linha de chegada, tendo como desculpa unica e exclusivamente um “contrato” e é claro a grana … Ou seja, o camarada não tem aonde empurrar mais dinheiro na conta, já garantiu o futuro da sua prole até o fim da via láctea e ainda é capaz de vender sua dignidade por mais alguns milhõezinhos que o corno não tem nem aonde botar….
Desculpe pelo desabafo Flávio, dinheiro é importante e não vivemos sem ele, também gosto das coisas boas da vida,mas tudo tem um limite e nós vamos morrer soterrados por papel pintado sem ter o que comer, todo o dia faço uma oração para que essa bendita crise coloque esse mundo suicida na linha….

Márcio x-burger
Márcio x-burger
15 anos atrás

Flávião, por favor encaminhe ao Max:

motor de opala 6 – 250/s com pistões 4 polegadas
cambio de dodge 4 marchas
diferencial de maverick V8
jogo de pneus michelin, compra parcelado em 10 vezes no cartão carrefour ou no extra…
grid com 60 carros na boa….

Pedro Fetter
15 anos atrás

Uma pena que a competição pelo topo tenha chegado a esses níveis, em que nenhuma equipe “entra” na F1… só compra uma equipe antiga e muda de nome…

Nada de Prodrive, Oreca, Zakspeed ou equipes do tipo. Chegam ao topo da FIA GT1 e não têm para onde subir.

ALEX B.
ALEX B.
15 anos atrás

Este ta mais caduco que o Bernie!