STREET CAR: DETALHE IMPORTANTE

SÃO PAULO (bom nível) – Está ótima a discussão abaixo sobre a nova categoria da FASP, a Street Car, para carros feitos a partir de 1995, de rua, sem preparação alguma, com santantônio e cinco de quatro pontos. Apenas gostaria de chamar a atenção para um detalhe. Tem muita gente defendendo a ideia, que permitirá a qualquer um dar umas voltas em Interlagos, usando o argumento de que são um sucesso os “track days” e os festivais de regularidade que acontecem mundo afora.

O detalhe: não estamos falando aqui de “track day”, ou de dar uma passeada por uma pista de verdade com seu carro de rua. Isso é legal demais, claro, desde com controle de velocidade e sem competição corpo a corpo. Oferece-se aos não-pilotos a chance de guiar num autódromo, matar a vontade, e não tenho nada contra isso, ao contrário. Aproxima o público do esporte, é positivo.

A Street Car não é isso, porém. Nós estamos falando de corrida, corrida de carros, um contra o outro, pauleira pura. Com carros não preparados para isso e pilotos, menos ainda.

É perigoso demais. Ninguém falou, por exemplo, em vistoriar esses carros. Os amortecedores estão bons? Os freios aguentam? Os pneus estão em boas condições? Por enquanto, está tudo muito no ar. Sigo com minha opinião de que é uma temeridade. 

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Cesar Costa
Cesar Costa
15 anos atrás

Concordo com o Ceregatti. Isso nada mais é que a recrição da categoria Estreantes e Novatos, que já defendi aqui. Todos os grandes nomes do automobilismo brasileiro saíram dessa categoria. O cara via lá, anda e se levar jeito, pula para uma categoria maior. Se conseguir grana até se profissionaliza. Muitos falaram em Escola de Pilotagem, mas hoje, para participar de corrida basta pagar a carteirinha da Federação. Escola de Pilotagem faz quem quer e ninguém morreu por isso. Claro que a prudência indicaria limitar a carro de 1.0 e 1.4cc. Com Santo Antônio e cinto de quatro pontos os carros poderiam ser usados na rua em dias de semana e nos autódromos aos finais de semana. Não estou entendendo a indignação….

Umberto (sem H)
Umberto (sem H)
15 anos atrás

Mea culpa, minha máxima culpa. Me ative ao CRX. De fato esqueci do Hatch. Melhor assim, mais um bom carro elegível então. Ops. Não tem que ser nacional não? Tomara que possam os imports também.

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
15 anos atrás

Umberto, o Honda Civic VTi tem 4 cilindros, alimentação naturalmente aspirada e foi vendido pela Honda até 1998. Por que ele não poderia correr?

Eric
Eric
15 anos atrás

VTI anda sim.
Quer um 1995,97 ou 98????Tem a venda na Web…

Danillo Nakano
Danillo Nakano
15 anos atrás

Grande Irineu! Muito bom os comentários.

Existem riscos, mas eles podem ser mitigados com uma inspeção e uma boa diretoria de prova!

Ou será que uma categoria barata como esta não seria muito interessante para quem não tem finanças para as categorias “básicas” de hoje?

E só participa quem quer, então quem acha que não dá para acelerar um carro sem macacão anti-chamas e pneus slick, existem diversas outras categorias.

Umberto (sem H)
Umberto (sem H)
15 anos atrás

Dener, VTi não anda (por causa do ano de fabricação), Golf ou A3 turbos também não.(turbo não é permitido). Desencana.

Aos demais,
pouca gente está lembrando também que isto (potencialmente pelo menos) também beneficia (ex?)pilotos que não andam (normalmente por causa dos altos custos) há mais de dez anos; Gente que fez os cursos (não precisa ter 18 anos) mas não tem orçamento para andar nem nas atuais categorias de kart…

Enfim, separar quem não “é do riscado” é natural e paulatino. Só esperar.

antonio straceri
antonio straceri
15 anos atrás

po gomes, deixa de ser mala!! eu conheço o autrodromo e vc tambem!! qual e´ o risco? deixa o povo se divertir!!

Dener
Dener
15 anos atrás

além de que o regulamento está muito aberto, um civic vti ou si só vai andar junto com um golf gti ou a3 turbo, como vai haver disputas entre os mais simples? (celtinhas uninhos etc?)

Irineu
15 anos atrás

Só um “temperinho” na discussão, que está ótima por sinal: alguém aquí já tentou subir da Junção até o Café de carro 1000cc? Tirando os DKWs, claro. Numa prova de regularidade (acho que a primeira) uma divertida turma de taxistas participou com Corsas (do velho e do novo) de 1000cc. Eu participei com meu Puma GTE 1600cc (não gosto desse negócio de umPONTOalgumacoisa). Dava pena de vê-los pedalando na subida… De reta até que iam bem, tomando pouco do velho felino e de carros considerados bons. Mas, sinceramente, não acho viável fazer corrida de carro 1000cc. Mesmo porque limita a participação de muita gente que não compra carros com essa capacidade cúbica nem que a vaca tussa. Já tive a oportunidade de guiar carros de rua com 1400cc em Interlagos. Não diferem muito dos milzinhos na Junção. E o pior é que não vejo como botar todo mundo para andar junto – os 1000cc com os maiores que 1600cc. Aí sim fica perigoso. E pedir para fazer duas baterias (uma para carros até 1400cc e outra para carros até 2000cc) já fica abusivo, a meu ver. Por outro lado, quem não se lembra da excelente Divisão 1 Classe A, recheada de valentes e rápidos (muitos viravam abaixo dos 4 minutos no circuito de 8 quilometros) Fiat 147 de 1050cc?

Enrico Araújo
Enrico Araújo
15 anos atrás

Track Day não é passeio, FG! Cruzes!

Walter Terra Campos - Poa/Rs
Walter Terra Campos - Poa/Rs
15 anos atrás

PS
Várias e ótimas sugestões foram dadas é so botar em prática.
Tomara que este campeonato ocorra também por aqui (rio grande do sul) e se espalhe pelo resto do país

Walter Terra Campos - Poa/Rs
Walter Terra Campos - Poa/Rs
15 anos atrás

Algumas edições atrás a Revista Quatro Rodas publicou matéria sobre um campeonato automobilistico desenvolvido em municipio proximo de Porto Alegre.
São corridas feitas em estradas de chão (terra) com carros como Gol, Fiat e outros.
Estas provas não são divulgas pela jornais (talvez por puro desinterese comercial – não são pagos para isto – o campeonato é regional) tanto que morador de Porto Alegre não sabia de sua existência.
Com certeza nunca ocorreu acidente de monta, já que se tal tivesse o ocorrido certamente a imprensa teria interresse e cairia de pau. É só procurar saber como fazem, qual a segurança exigida pelos organizadores, custos etc.

Não acredito que tolher o campeonato pretendido, únicamente por segurança, não tem sentido.

Imagina se por falta de segurança não tivessem permitido as corridas de carreteiras, não teriamos os Andreattas, Cristofaro, Landi, Diogo Elwanger e tantos outros que o nome me foge, como a turma de Passo Fundo, onde hoje repousa o 96.

E olha que aquelas carreteiras com seus motores Corvettes, Edelbrouck, Cadilack e com freios a tambor, suspensões precarias, pneus diagonais deveriam dar de relho em muito Audi A3 (aliás não sei qual a fixação neste carro), mesmo no Honda Si.
Quem assistiu corridas com estes carros sabe o que era uma aventura, acredito que até formula um é fichinha em termos de dificuldades.

Mais capacete de couro, roupa normal e muitos ainda fumavam durante a prova.

Vamos incentivar coisas novas e mais em conta, onde mais pessoas poderão participar.

Abraços

Rafael Aun
Rafael Aun
15 anos atrás

Mantenho minha idéia e fico feliz de compartilhá-la com um entendido do assunto: Mr. Claudio Ceregatti.

Problema de quem quer correr. Andar de bicicleta também pode dar muita merda.

Só limitaria a cilindrada nos 1.000cm³ no modo Standard.

Abraço,

Rafael Aun

Umberto (sem H)
Umberto (sem H)
15 anos atrás

Excelente o comentário do Paulo Barros (e por extensão os do Ceregatti).

E que se tenha os tais termos, as ambulâncias , um bom diretor de prova , bandeirinhas em todos os postos de sinalização, uma “palestra” adequada antes do início e muita gente indo participar.

Mais perigoso que corrida de motos não vai ser e nem por isso as proibimos.

Açucar, sal, bacon… Matam também.

márcio x-burger
márcio x-burger
15 anos atrás

mas, toda categoria precisa de vistoria, a superclassic são carros de 30 até 40 anos….analise.

RESPOSTA DO FG:

Os carros da Superclassic são vistoriados pela FASP, e são todos homologados.

Xarope
Xarope
15 anos atrás

Então qual é sua sugestão FG?

Umberto (sem H)
Umberto (sem H)
15 anos atrás

Sério, esqueçamos as eventuais divergências de pensamento. O que REALMENTE importa, é que há um “embrião” (se vai nascer bonito ou feio é outra história) de algo que muitos daqui sempre quiseram…

Seu carro atual + uns 4 mil e poder disputar corridas(por uns mil por FDS) .

Não significa ser “melhor” ou “pior” que TD , arrancada, superclassic, kart indoor ou Playstation, e sim simplesmente é um lugar para quem já “sobra” nas atuais opções poder andar.

Concordo que ajustes devem acontecer (naturalmente), e no mais, críticas (principalmente de quem não anda de nada mesmo) sempre existem, seja para a Superclassic, Streetcar, F1…

Tomara que copiem no RJ.

Roberto Martinez
Roberto Martinez
15 anos atrás

Continuo com a mesma opinião no primeiro post do assunto, assinando embaixo das declarações do Ceregatti e do Irineu.

Abraços

Paulo Barros
Paulo Barros
15 anos atrás

Acho que não vai dar merda coisa nenhuma. As considerações do Ceregatti são bem apropriadas. Basta fiscalizar direito e punir os engraçadinhos que não vai ter problema. Limitar o tempo também é boa medida. Os mais afoitos, que em geral são os que fazem mais merda, vão ficar de fora.
Outra coisa é que rachador de rua não está nem aí para pista, e se aparecer lá, não completa a primeira volta, tempo então nem se fale.
Acho ainda que quem vai correr nisso aí, vai é comprar um carrinho só para o negócio. Do jeito que estão encarando, até parece que estão querendo levar o trânsito caótico de São Paulo para dentro da pista. Aposto que 90% dos que vão aparecer neste negócio, já tem alguma noção mínima e estão a fim de pilotar, sabendo plenamente do risco que correm.
Perigoso é mesmo. Outro dia um moleque não aprontou uma bobagem grotesca na Superclassic? Não morreu ninguém porque o santo é forte.
Alguns pequenos ajustes no regulamento e fica ótimo. Apóio a idéia.

Luiz Eduardo
Luiz Eduardo
15 anos atrás

Nosso mau, como brasileiros, é querer impor aos outros o que pode e o que não pode. Assim, temos um país com uma enorme burocracia, onde alguns podem e outros não podem fazer determinadas coisas devido a uma montanha de regras, sendo muitas delas supérfluas por variados motivos. Quando se começa a correr de automóvel, espera-se que o indivíduo já saiba dos riscos, dos custos, etc,etc. Assim como o organizador estará ciente de sua responsabilidade em relação às medidas de segurança, vistorias e obediencia aos regulamentos técnico e desportivo. No mais, cabe a cada um decidir o que fazer, gozando de plena liberdade e assumindo a responsabilidade pelos seus atos. Automobilismo envolve alto risco e quem o pratica os aceita de forma tácita, a meu ver.

Rodrigo Roda
Rodrigo Roda
15 anos atrás

Alguma montadora poderia prepatar uns 30 carros e alugar para essas competições. Quanto pagaríamos por uma corrida de 15 voltas?
Todos os carros iguais, com condições adequadas de segurança e com os custos de acidente por conta do piloto. Tá sobrando carro nos pátios mesmo!!!

pauloaidar
pauloaidar
15 anos atrás

Flavio…ninguém não….meu comentário, o terceiro a ser publicado, fala exatamente de visatoria e condições de segurança.

Gustavo
Gustavo
15 anos atrás

A questão mais importante ainda – repetindo comentário anterior – é o naipe dos pilotos. Sem um curso de pilotagem fica totalmente inviável colocar gente na pista. Noções básicas de tangência e principalmente de frenagens “in extremis” entre tantos outros aspectos tem que ser aprendidos na teoria e na prática. A rua ou as estradas não o ensinarão nada disso, não importa a experiência ou o controle que possa ter do carro, nunca pilotei em uma pista de carros (salvo kartódramos) e imagino que a maior dificuldade sejam a negociação de curvas a altíssimas velocidades majorando de forma exata o freio….no dia a dia, você nunca ficará pendurado nos freios, geralmente o carro perderá velocidade naturalmente antes “daquela” sua curva conhecida basta aliviar um pouco antes….o punta-tacco que podemos trazer para o cotidiano também é bem diferente do que deve acontecer em uma pista com dois carros de cada lado do seu disputando a tomada certa. Andando em Guaporé, a pé e de bike*, fiquei impressionado com a abrasividade do asfalto, imagino quantas voltas pneus normais aguentariam sob forte ritmo. Enfim, pista é pista, e exige um preparo muito especial de quem pensa em andar realmente forte no local (eu adoraria é claro)….

* assim como Schumi que não conhecia Spa, apenas de bike, penso que temos algo em comum…talento? (rs)

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
15 anos atrás

Desculpe, Flavio, mas minha tendência é gostar da idéia. Alguma coisa tinha que ser feita para aumentar a participação de gente no automobilismo. Fui em apenas um track-day na vida e achei muito bacana. Foi em formato de “corrida”, com todo mundo largando junto, disputando “posição”, e não teve confusão nenhuma. O que vai ser necessário é muita advertência e bandeira preta, pra segurar os mais afoitos. Mas creio que a maioria tem bom senso.

Vou voltar a procurar mais um Hondinha VTi, o papa track-day (já tive 3)…

Ricardo
Ricardo
15 anos atrás

Tulyo não é um comentário infeliz, é um fato, é só verificar nos posts anteriores sobre assuntos polêmicos que tem mais de 100 comentários que muitos deles são iguais em conteúdo e não adicionam nada, apenas balançam a cabeça concordando. o “conhecimento linguistico” é mais uma palavra chave daqueles que falam um quilo e não se entende uma grama.

Bom, só concluindo, esse campeonato tem mais é que sair mesmo, se eu tivesse grana suficiente para me manter pelo menos por umas 3 etapas, o que não seria muito se comparado as outras modalidades que se gastam valores exorbitantes só pra se inscrever, ia ser o primeiro a comprar um carro que se enquadrasse em uma das categorias descritas, montar os acessórios e exigências de segurança e entrar na pista, pq essa categoria é criada exatamente para pessoas como eu, sempre tiveram muita vontade de correr, disputar provas em interlagos, tem uma noção de pilotagem e dos riscos que ela traz ao carro, ao piloto, aos competidores, etc gasta-se pouco e diverte-se muito, porém não tem um pai rico ou um algum “esquema” com uma grande média pequena empresa pra bancar a brincadeira

MM
MM
15 anos atrás

Divertido isso… O único consenso é quanto a necessidade de melhor regulamentação e fiscalização para viabilizar uma competição, de resto, os que são a favor defendem principalmente a possibilidade de alguém que não tem uma Porsche, poder andar em Interlagos de vez em quando (o que acontece diariamente em Nurburgring, e aqui também, com muito menos frequência, em track-days).
Os que são contra, na maioria pilotos experimentados (conhecem “punta-taco”, sabem a tangência das curvas…), repetem uma mantra de que vai dar merda, porque ninguém que sabe andar em Interlagos se interessaria, e os que não sabem colocariam canos de PVC nos carros para parecer com santo-antonio.

Mas no fim das contas, entre proprietários de Porsche 911 que dirigem Corollas no dia a dia, e donos de A3 aspirados que chegam a 238km/h (não na estrada!) de velocidade máxima, ninguém instalaria os equipamentos mínimos listados no regulamento em seus carros de rua, se não quisessem levar a coisa a sério. E se quisessem mesmo, talvez até lembrariam de instalar malha de aço, pastilhas, fluído e tudo mais que pudesse evitar um acidente, ou simplesmente ser o mais lento na pista…

rodrigo lombardi
15 anos atrás

Duas coisas…….

INSPEÇÃO PRÉVIA, sem jeitinhos e corrupção.
REGULAMENTO, sem conversa, nem discussão, tá escrito, vale.
TREINAMENTO, se não tiver um curso com um mínimo de horas, não corre.

Automobilismo não é brincadeira.
Mesmo que alguns achem que é brincadeira, e pior, particular de um seleto grupo.

O Brasil precisa disso, de pistas abertas, regulamentadas, coerentes e acessiveis.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
15 anos atrás

Pensa bem, nos anos 80, quando os carros atingiam 160 km/h sem preparação, era o maior barato, fomentava o esporte, etc.
Hoje, quando os carros com igual cilindrada atingem 190 km/h, é uma temeridade.

Nos anos 60, quando fuscas e gordinis sem alguma estabilidade chegavam nos 130 km/h, era bacana, moderno, heroísmo.

Hoje, com carros com concepções bem mais modernas, suspensões mais eficientes, que são muito mais seguros, não pode, é temeridade.

As vezes escuto um papo direitista que parece sempre imaginar o pior da população. Pois retruco dizendo que quando se espera o pior, só o pior vem.

Bianchini
Bianchini
15 anos atrás

Ainda insisto que é factível, desde que usando-se apenas carros 1.0, e como disse Ceregatti, com um briefing daqueles de arrancar cabelos de moleque desmiolado. mas vai inviabilizar se tiver de por banco concha e santo antônio. Não tem jeito, automobilismo é perigoso, e quem não quiser correr perigo vá praticar xadrez. Infelizmente desde a morte do Senna (uma fatalidade) criou-se uma paranóia por segurança que é incompatível com a realidade de um esporte onde se brinca com as leis da Física. Que no ato da inscrição faça-se o vivente que for para a pista assinar um termo reconhecendo os riscos de onde ele está se metendo.

Leonardo Felix
Leonardo Felix
15 anos atrás

Errata: onde eu escrevi “está também…” leia “estão também as vistorias nos carros…”

Leonardo Felix
Leonardo Felix
15 anos atrás

Cometeste uma injustiça. Eu defendi sim vistorias de segurança. Só que o fiz de maneira genérica, pois defendi “medidas de segurança”. Entre as medidas de segurança, está também as vistorias nos carros. E avaliações com os próprios candidatos a competidores…

Eu sei que estou sendo otimista demais, afinal, estamos no Brasil. Mas se fosse uma coisa bem organizadinha, daria certo…

Mas como estamos falando de FASP, CBA, Brasil… é… acho que temos que temer mesmo…

cleber
cleber
15 anos atrás

Não vai dar merda coisa nenhuma.
Faça-se a inspeção dos itens de segurança dos carros e deixem os novatos e não novatos competirem.
Foi dessa forma que começaram no esporte,Alex,Nelson.Pupo Moreno,Pace e muitos outros.Parem de frescuras.Tudo é questão de um bom regulamento e rigor no cumprimento do mesmo.
Por que podemos colocar carros com mais de trinta,até de quarenta anos que andam forte e não podemos colocar carros de treze anos nas pistas.
Não deu merda com os classicos e não vai dar com a nova categoria.

Carlos "Takuma" Sato
15 anos atrás

Bom,

Grande Irineu, legal te ver por aqui.

Pessoal, ano passado vi umas fotos de corridas de RD 135 dispuatada por amadores. Digo isso pq alguns “associados” das corridas de kart indoor que promovo correram nesses eventos.

Pergunto, tem coisa mais perigosa que correr de moto???
E vcs todos sabem muito bem o quanto anda uma 135 mal intencionada né???

E se não me fale a memória teve corrida no Kartódromo de Interlagos!!! COISA LINDA de se ver!!!! Motos com carenagem, sem carenagem, tudo numa boa. Houveram quedas e acidentes, coisas normais de corrida, mas foi por aí e só. Pelo que conversei com eles foi uma baita experiência e eles voltam em 2009.

O que estou tentando dizer e que vejo acontecer nos campeonatos de kart indoor (que não tem nada a ver com essas baterias de 30 minutos que “a turma da empresa se junta” p/ se divertir nos finais de semana) é que quando se começa uma disputa de alguma coisa, a insanidade baixa e técnica e disputa aparecem. Não sei explicar cientificamente como isso acontece, mas acontece. Mesmo com regulamento simples, com gente inexperiente e aparentemente maluca, filhos de papais e etc, ainda assim, acredito que essa Street Car possa dar certo.

E tem mais, na ESTOQUE corre neguinho DOPADO, tem coisa mais perigosa que isso????

Sato

Marcello Bathe
Marcello Bathe
15 anos atrás

Flávio,

Concordo plenamente com vc……..poderemos ter graves acidentes.
O regulamento é muito abrangente e teremos grandes discrepâncias de performance auto/piloto, aumentando os riscos.
Estão tratando automobilismo de pista, como se fosse kart indoor !!!!
A idéia é valida, porém poderíamos limitar a velocidade com radares nas retas (excluindo os que ultrapassam velocidades pré-estabelecidas ou até “chicanes” com cones no meio das retas.
Abraços

Marcello

Aliandro Miranda
15 anos atrás

Após anos de descaso, incompetência e ostracismo da CBA e suas federações, e no afã de fazer alguma coisa rapidamente, só posso resumir isso tudo em uma palavra: despespero.

burros
burros
15 anos atrás

Concordo integralmente com o Sr. Cláudio Ceregatti….
“O que acho legal: Só carro brasileiro de 1 litro ou 1.4, zero de preparação, inspeção rigorosíssima, briefing “daqueles”, enquadrando antecipadamente os tolinhos que surgirem e desclassificando por várias provas os que aprontarem, até mesmo interrompendo a corrida e tirando a figura. Não pode apenas parecer sério, tem que ser de fato.

E deixar largar quem quiser.”

e com esse trecho do comentário do vitão…

“1- tem que ter tempo mínimo para fazer . Se fizer mais, fora.
2- se o carro não tiver condição, pneu velho, sem freio e sem amortecedor, o tempo não vem, e o cara tá fora desde o treino.
3- equipamentos de segurança, como chave elétrica e extintor são necessários, assim como o banco especial e o cinto .
4- podia fazer um sistema de qualifying, em que o cara faz escola de pilotagem e depois anda acompanhado de um piloto graduado (POC). Se andar ok, tem uma carteirinha provisória, Na primeira encrenca, gancho.”

Agora, se não fiscalizam nada, já é hora dos pilotos começarem a se mexer. Eu ia fazer o estardalhaço do milênio até que as coisas estivessem em ordem e seguindo esses protocolos básicos.

abs.

márcio x-burger
márcio x-burger
15 anos atrás

Acho menos perigoso do que a superclassic, onde os materiais estão bem mais cansados…o #96 mesmo chegou a quebrar feio no S do senna e você quase capotou….

Ainnem Agon
Ainnem Agon
15 anos atrás

BELEZA! No regulamento não há nada contra levar cascas de bananas, cascos verdes e vermelhos (e por quê não azuis?) para jogar nos inimi…, er, nos adversários!

Edu Harmel
Edu Harmel
15 anos atrás

Como eu estou em Interlagos todos os finais de semana do Paulista, vou assistir, vou dar risadas com os braços-duros (tem em todas as categorias, aos montes – e não me refiro aos velhinhos da classic whatever-the-name -) e vou torcer para ninguem se machucar. De resto, (custo, caro novo, velho, etc.) é responsabilidade da FASP , do clube organizador e do diretor de prova, que será o primeiro a assinar a bronca (ie: inquérito policial)… de resto, que venha sangue novo….

vitão
vitão
15 anos atrás

1- tem que ter tempo mínimo para fazer . Se fizer mais, fora.
2- se o carro não tiver condição, pneu velho, sem freio e sem amortecedor, o tempo não vem, e o cara tá fora desde o treino.
3- equipamentos de segurança, como chave elétrica e extintor são necessários, assim como o banco especial e o cinto .
4- podia fazer um sistema de qualifying, em que o cara faz escola de pilotagem e depois anda acompanhado de um piloto graduado (POC). Se andar ok, tem uma carteirinha provisória, Na primeira encrenca, gancho.
5- daqui a pouco vão pedir pros caras apresentarem o boletim escolar, se tiver nota vermelha ou DP, castigo pra ele.
6- o pessoal de rally faz uma competição de regularidade para estreantes, tipo rally universitário.

Sérgio Hingel
Sérgio Hingel
15 anos atrás

O Claudio Ceregatti disse tudo.O resto não passa de elocubrações telúricas.

Nivaldo
Nivaldo
15 anos atrás

Bom,

Senna, G Villeneuve, J. Rindt, Greg Moore, J Krosnorff, J Clarck eram pilotos profissionais e alguns deles foram campeões do mundo mas infelismente morreram nas maiores categorias de automobilismo do mundo.

Piquets, Fitipaldis, Schumachers, Mansell, Lauda dentre outros também quase experimentaram esta sensação.

Quem acha automobilismo perigoso, vai fazer balé ou Tenis de mesa, pois a a probabilidade de acidentar-se com gravidade é muito pouco provável

Agora se vc aceita correr com seu Pálio, Gol, Corsa, A3, Civic, Ka nesssa nova categoria com seu carro em condições duvidosas, problema é seu e da Federação que deveria fiscalizar.

Alguém por acaso checou a barra de direção da Willians FW16 nº 2 na manhã daquele 01/05/1994? Será que ela estava em condições para uso?

C. Balbinot
C. Balbinot
15 anos atrás

Olha, eu acho a idéia bacana.
Como sempre no automobilismo é só criar limitações.
Carros só 1.0 e 1.4, no máximo naturalmente aspirados.
Pode tirar o que quiser do interior do carro, forro, banco, enfim.
Obrigação ter banco homologado de corrida, cinto 4-6 pontas, santo-antonio e extintor.

No mais, o que pode dar errado? he-he-he.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Olhaí!
Adorei o depoimento do Irineu, e endosso da primeira à última palavra. Se não satisfeitos, perguntem então ao Ingo, Guaraná e demais que começaram nessas provas.
Segurança é importante, mas não podemos ser paranóicos a ponto de matarmos um sonho antes que sequer aconteça, aí já acho demais.
Com perto de 10 merréis daria pra correr e teria alguns carros.
Se esquecerem o santantonio então, entope o grid.
Leiam bem o que o Irineu disse, e com conhecimento de causa.
E afirmou: Se não precisar de santantonio, tô dentro. Eu tambem. E uma multidão, que é o que interessa.

gildo
gildo
15 anos atrás

Flavio,
Vai ser muito bom!
Já pesquisei na WMotors: Escort GL e Fiesta. Acho que vou correr na Street e na SClassic, alternando. Gosto da idéia de ter um carro mais barato para brincar.
Precisa ir com calma, evidentemente, e se cuidar na pista e no carro.
Gildo34

Victor
Victor
15 anos atrás

Meu caro,
Usei apenas uma expressão idiomática conhecida e amplamente usada.
Abreviá-la iria tirar o sentido e o impacto. Encare como licença poética..

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Só pra incendiar ainda mais a discussão:
Abaixo reproduzo texto de Gabriel Marazzi (precisa apresentar?), publicado no site:
http://www.ruiamaraljr.blogspot.com/
Diz respeito a improviso, inexperiencia, segurança, riscos, corrida, carros potentíssimos, acidentes…:

“Turismo 5000
Vocês já viram por aí um Ford Maverick GT à venda? Difícil, mas existe. Até aí, nenhuma novidade, o que impressiona são os preços pedidos por esse automóvel. Chega a ser irônica a história desse carro no Brasil, que se iniciou em 1973 como um carro grande, de luxo (na América omesmo carro era considerado um compacto popular), rapidamente se tornou o grande vilão das ruas, devido ao alto consumo do seu motor V8 de quase 200 cv, até ninguém mais o querer. Pode parecer inacreditável, mas no começo dos anos 80 tinha gente doando Maverick por aí.
Meu pai tinha um GT 1974, impecavelmente novo, comprado da frota de imprensa da Ford. Ele não usava, pois tinha outros mais econômicos e mais práticos que esse, de forma que o carro ficava sempre na garagem. Eu preferia meu Fusquinha. Mas o carro já era um clássico familiar, uns seis anos conosco, quando ele chegou com a idéia de criar uma categoria de competição para carros com motores de 5.000 cm3 ou mais. Cheguei a argumentar que o carro era muito novo para ser depenado e colocado na pista, mas ele sequer escutou. Em pouco tempo o carro não tinha mais forração, parachoques e bancos, além de ganhar uma gaiola, um par de escapamentos diretos e suspensões rebaixadas. O resto ficou, inclusive um perigoso jogo de rodas de magnésio da Ital, que, sabíamos, quebrariam na curva Três, e o teto de vinil. Fez a primeira prova, pegou gosto pela coisa e começou a depenar outros Mavericks para aumentar o grid. Logo estavam largando mais de 70 carros na Turismo 5000, em provas apenas pelo anel externo do antigo traçado do Autódromo de Interlagos. Entre eles estava eu: meu pai fez tantos Mavericks que me deu o nosso querido membro da família.
Parecia que eu era o piloto mais importante da equipe, pois queria apenas sentar e correr, já que os custos eram todos bancados por ele. Mas tive que trabalhar bastante, pois o carro estava sempre precisando de cuidados, como da vez que eu coloquei um radiador “novo”, comprado em um desmanche, para treinar no sábado, e ele estava entupido de terra. Não dormi, procurando e trocando o radiador para a corrida no dia seguinte.
O carro era muito bom, eu estava sempre no pelotão da frente no grid de largada. A suspensão, feita por nós mesmo, era ótima, apenas rebaixada e com amortecedores recondicionados do Rogério. Os pneus, quando sobrava dinheiro, eram Pirelli CN 36 5 estrelas. Quando sobrava mais dinheiro, eles eram torneados. (mas aí duravam apenas uma corrida). Por dentro o carro era feinho, tinha apenas um banco original, daqueles reclináveis, com dois cintos abdominais cruzados no peito. Segurança? Era assim mesmo. Painel original, com o conta-giros na coluna. Aos poucos fomos obrigados a ir equipando os carros da 5000, com equipamentos de segurança como chave geral e outros bichos.
Eu treinava todas as quarta-feiras em Interlagos, e, em fim de semana de corrida, na sexta e no sábado. Depois do treino de quarta eu corria para a Cidade Universitária, com o carro todo pintado, para pegar o final da aula na Escola Politécnica, e, de lá, sempre tinha um “rachinha” com alguns colegas que também tinham Maverick V8.
A última corrida que fiz teve um grid recorde. Larguei em quinto, e logo nas primeiras voltas fui passando quase todos à minha frente, menos o Ney Faustini, que era o mito, ninguém se aproximava dele. Até que eu achei que poderia encostar no seu Maverick branco. Nesse ponto, pensando na glória de vencer a prova, abusei da sorte e, quase chegando no primeiro colocado, rodei na curva Três, parando atravessado na frente de quase 70 outros competidores. O motor apagou, não pegava de maneira alguma, e eu ia perdendo posições. O pior, no entanto, era ficar no caminho de um bando de pilotos doidos, no meio da curva. Até que um deles me acertou em cheio na porta esquerda. Aqueles garotos que ficavam em cima do muro vieram me socorrer, mas, antes que eu pudesse me soltar daqueles cintos assassinos, um deles berrou: – Este aqui já morreu, vamos ver o outro!
Não esperei o rabecão, saí do carro e comecei a caminhada de volta aos boxes. Quando cheguei lá, a corrida já havia terminado. Depois fui ver o carro: perda total, inclusive com o eixo traseiro arrancado pela pancada.
Foi minha última corrida de Turismo 5000: meu paitrocinador suspendeu a verba. tenho saudade desse época e, quando vejo o quanto está valendo atualmente um Maverick V8, penso naqueles tantos carros depenados para as brincadeiras em Interlagos.”
Gabriel Marazzi

Victor Xavier
Victor Xavier
15 anos atrás

Gomes,

Realmente, não havia pensado dessa forma…. Ser uma “competição corpo-a-corpo” muda muita coisa!

Nos trackdays são feitas cronometragens, e é normal um querer bater o tempo do outro, e claro, na pista, os mais fortes naturalmente ultrapassam os mais lentos, mas seguindo protocolos específicos de segurança….

Então realmente, essa categoria tá foda…. Essa CBA…..:(

Askjao
Askjao
15 anos atrás

Bom, depois de ler algumas opiniões a favor, mudo a minha opinião. Na verdade, mudo não, altero a mesma. Continuo achando um absurdo colocar carros 100% de rua para andar. Mas se a idéia é estimular, acho que o mínimo que se pode exigir são freios dimensionados/capacitados (nada de brembo e willwood, por favor!!!!) e amortecedores/molas novas, e um curso de pilotagem. Ai sim deixa o pau comer… Mas a idéia de levar o carro que usamos no dia-a-dia (tem hífen???) para andar a milhão no autódromo, “guiados” por pessoas despreparadas, não concordo.

O Lafranhudo
O Lafranhudo
15 anos atrás

Alguém disse :

1- VAI
2- DAR
3- MERDA

e eu completo:

4- EU
5- ESTAREI
6- LÁ