GIRA MONDO, GIRA
SÃO PAULO (quero descer) – Acabei de vir da Fotoptica. Por conta de umas compras passadas, me empurraram há alguns muitos meses uns cartões que dão direito a “revelar” fotos digitais. Entre aspas mesmo, porque foto digital não se revela, ela revela-se aos seus olhos no momento mesmo em que você bate. Não sei, tecnicamente, o que é mandar um pendrive numa loja, ou um CD, e pedir para que passem aquelas imagens para o papel fotográfico. Revelar é que não é. Revelar é outra coisa.
Bem, estou zerando algumas pastas, por assim dizer, e como tenho 1.750 “revelações” franqueadas na Fotoptica, levei algumas para fazer isso agora mesmo, aqui em frente. Essa loja da Fotoptica é bem antiga, existe desde que me conheço por frequentador da avenida Paulista. Queria aproveitar para comprar alguns filmes, já que assumi inapelavelmente o caminho de volta e vou começar a fotografar com filme de novo, para lembrar como é.
Aí a mocinha da Fotoptica me diz que as “revelações” estão levando até sete dias úteis, porque os novos donos da Fotoptica estão tirando as máquinas das lojas, já que pretendem “focar”, termo dela, mais em óptica do que em foto.
Eu nem sabia que a Fotoptica tinha novos donos. Para mim, a Fotoptica era de algum grande retratista do passado que vivia num castelo com vista para o Danúbio, zelando por nossas memórias visuais como Willy Wonka sempre zelou pelo sabor do nosso chocolate. Mas isso tudo é bobagem, a Fotoptica, como qualquer outra empresa, tem CNPJ, razão social, acionistas, talvez, deve ser de algum fundo de pensão ou de algum grupo de investidores que não zelam por porra nenhuma. E seus atendentes nao são Oopa-Loompas misteriosos, mas mocinhas que perguntam se eu quero nota fiscal paulista.
Disse que não tinha problema, não tem pressa, são fotos de 2007 e 2008, já esperaram tanto, esperam mais sete dias úteis, quando eu levava filmes para revelar era isso que demorava, mais ou menos, até o advento da revelação em 24 horas, que era um estrondo, reduzia nossa ansiedade em seis dias úteis.
Aí fiquei pensando, bela merda a foto digital, leva mais tempo para “revelá-las” hoje na Fotoptica do que há 15 anos, quando eu levava meus filmes na mesma loja. E enquanto pensava nessas coisas sem importância, aproveitei para pedir uns filmes para minha Lomo, mas não tem mais filmes para vender na Fotoptica. É possível que não tenha faz tempo, mas como só soube disso hoje, fiquei sinceramente chocado e perdido, onde compro filmes de máquina fotográfica se não tem na Fotoptica?
Do outro lado da avenida tem uma enorme Fnac cheia de TVs de LCD e computadores, lá deve ter, mas antes de atravessar a avenida fui tomar um café na Starbucks, abriu uma em frente à Fotoptica (e fechou um quiosque da Kopenhagen que tinha 200 anos), era o café mais à mão, e eu queria apenas um café com chantili, mas acho que isso não existe mais hoje, ao menos não na Starbucks, que tem uma fila enorme de gente querendo saber o que é um Mocha, ou um Ice Caramel, ou um Frapuccino Cream e outras coisas com nomes semelhantes, tudo muito confuso, e as meninas do Starbucks também não sabem direito dizer o quê é o quê.
Pedem meu nome para entregar o café, algo que me deixa meio encabulado, não vejo necessidade de ser chamado pelo nome em voz alta no meio de um monte de gente quando meu café fica pronto, tomei rápido e atravessei a avenida para ir à Fnac, onde com alguma cautela perguntei a um vendedor se eles tinham filmes para fotografia de verdade, e para meu espanto eles tinham, sim. E revelam filmes, e em 24 horas, informação que obtive depois de falar com três ou quatro vendedores diferentes. Não tive muitas opções, o único filme à venda era o Kodak Gold de 36 poses e ASA 100. Peguei dois, meio envergonhado, com medo de ser olhado com estranheza pelos outros fregueses da loja, paguei e vim embora.
Devo confessar que me senti meio esquisito, hoje, comprando filmes para minha máquina fotográfica.
Flavio,
Quem não muda fica para trás.
Gostaria de um novo comentário quando vc comprar óculos na FOTOTICA, afinal esta ficando velho…rs
Abs
Eh… Como é ruim quando algo especial para poucos cai no desuso da maioria. Um desespero só. A produção deste algo especial diminui, a facilidade para encontrá-lo também diminui… “Caramba! R$10,00? Mas eu comprava por R$5,00…”.
Mas… O algo continua sendo especial…
Gomes, olha só essa galeria de fotos feitas com filme Kodachrome
http://www.kodak.com/eknec/PageQuerier.jhtml?pq-path=15398&pq-locale=pt_BR&_requestid=1281
Acho que vai gostar
Abraços!
Cara…, isso não é nada!
Lembra no tempo que Caixa Eletronico tinha uma voz feminina?
Então, o pior era conversar com a suposta atendente, agradecer na hora de sair do caixa Eletronico e mais tarde encontrar os amigos e falar que “esse novo sistema era genial”, inclusive a atendente que ficava escondida la dentro era muito gentil!(rs…rs…rs)
kkkkk….estou rindo a toa…..de sua narrativa FG, e muito mais dos comentários…..kkkkkkk
É FG as “coisas” estão melhorando para pior…….rs
Abçs
Flávio, e o mais estranho que a câmera digital não dá a mesma qualidade do filme.Sim, é mais fácil,é bom para computador(compartilhar etc,). Mas o resultado em termos de impressão deixa muito a desejar.Estou dizendo de câmeras de consumidor não de profissional. Ou seja, nesse quesito foi uma “involução”.
Esquisito é uma empresa do rio Grande do sul importar 70 Toneladas de lixo da europa, e descobriram também no Porto De Santos. Isso sim é ser o quintal do mundo.
Lodi
Na boa, eu até tenho irmã, mas olha só, eu sou de 52 e o casula, vai encarar ?
PS. não tenho filha, sobrinha, nada , vai ter que ser minha irmã mesmo.
O Flávio, eu tenho uma TV Semp ( modelo e ano 1970) colorida 29 polegadas com selector de canal, ( no cantinho inferior do lado direito tem uma logo escrito “3D”), 18 valvulas,(ta dificil encontrar valvulas será que na fototica encontra?) gabinete em madeira de lei, o estado geral e razoavel! Estou pensando!, ja que voce gosta desta “coisas”, tem interesse em adquirir? rs rs rs rs!
Cara, você só gosta de coisa velha ?
É DKV, Lada, Cuba, Max chicotinho e agora filme de rolo, acho que no seu aniversário vou dar minha vó de presente para você.
Abç
RESPOSTA DO FG:
Nesse caso, pode mandar a irmã.
Eu me sinto meio esquisito quando quero tomar um cafezinho (à moda antiga: coado ou filtrado) e a atendente ri e diz que só tem expresso (ou espresso, parece que é com “s”). Puxa vida!!!
PS: Sou do tempo em que a caixa de bombons Garoto era cheia de bombons com recheio de frutas (ameixa, passas, côco queimado, figo, laranja, goiaba, etc, etc). Bons tempos…
Continuo adepto às analógicas (tenho uma semi-pro da Canon), mas tive que comprar uma digital para minha esposa e filhas.
Agora que elas já estão entendendo um pouco não me pedem mais para ver como ficou a foto depois que eu clico com a analógica, mas era hilário.
Agora, o legal de máquina reveladora de fotos nas vitrines do shopping é quando “aquelas” fotos do cara com a namorada são exibidas.
Tenho um amigo que tinha uma loja destas e algumas vezes foi uma correria para “solucionar” o problema.
” E seus atendentes nao são Oopa-Loompas misteriosos, mas mocinhas que perguntam se eu quero nota fiscal paulista.”
Ri muito desse pedaço . . =)
Alexandre,
Vc escreveu asa 400 e eu li, não sei por quê, asa 100… rs.
Abs.
“…e ainda encontro filmes embora esteja difícil de encontrar os de ASA 400, melhores para pouca luz….”.
Alexandre Bento,
Nada como fotografar com o Kodachrome Iso 64. O grão mais fino que já vi. Ou com o PB TMax 100, com a tecnologia T-Grain (uma maravilha, se revelado com ilford MD-11 ou Kodak D-76, a 20 graus, por 9min45seg, com 5seg de repouso a cada 30 segundos de agitação em tanque inox). Mas esses filmes são para muita luminosidade com câmera na mão. Mas, com câmera no tripé, para fotos noturnas, o TMax 100 é imbatível. Fiz isso em Paris. Tenho algumas no meu orkut: anselmo coyote das caatingueiras.
Abs.
Amigos,
Mudando de assunto, sem nada mudar. Nada como construir e fotografar com uma bela pinhole, seja usando filme ou papel fotográfico.
Abs.
Kkkkkkkkk!!!!!
Pelo jeito o Flávio te desculpou pela “intromissão”, Osmar. E até deu uma outra intro…, deixa pra lá. Era só isso mesmo que vc queria? (é cada uma que aparece…).
Abs.
Um Link para vcs entenderem que a comparação entre Digital e Convencional é imprópria, uma vez que o mecanismo de funcionamento é TOTALMENTE diferente! Acabou a REALIDADE, tudo é RELATIVO…
http://www.cambridgeincolour.com/tutorials/camera-sensors.htm
FG, fica de boa. Não sendo puxa saco não, mas minha mâe comprou para tirar fotos na festinha de meu vô um filme FUJI (!!) 36 poses, para usar em uma Yashica, com zoom e tudo!!! Ela só compra filmes, apesar de termos 2 máquinas digitais em casa. Diz que gosta de foto de verdade, de papel…
Tô chorando de rir até agora com a resposta ao Osmar.
O que será que leva o cara a vir perder o tempo dele aqui, lendo um cronista tão ruim escrever coisas que não o interessam?
Será que ele queria te pedir o telefone comercial da mãe ?
É por causa de textos assim que eu comprei seu livro, e volto a dizer que queria ver um livro seu sobre a história da Formula 1, ou sobre DKWs e Ladas, sei lá.
OSMAR, você podia dormir sem essa, hein?
Caro Flávio, ainda fotografo com meu xodó de filme (uma Canon) e ainda encontro filmes embora esteja difícil de encontrar os de ASA 400, melhores para pouca luz. Mas embora já esteja no meio digital, pra mim foto de máquina “normal” não tem comparação com essas digitais. Além disso pra mim o maior barato é clicar e esperar pra ver como ficou… a revelação ainda é uma sensação!!
O primeiro post é muito bom…
“ainda bem que não te viram de Lada…”
Segue o jogo… acho que vou comprar uns dois filmes também para usar na “Canon Photura” que é o maior xodó da minha esposa…
Abraços
Imperador Ricardo Bigliazzi
Eu não sei, mas ainda prefiro os cafés expresso das padaria e dos botequins, idem para os com chantilly.
Quanto aos filmes da máquina fotográfica…nada mais retrógrado-atualmente- que uma loja de ‘filmes e revelação’ vendê-los. É anti a dita evolução(tecnológica); e ela é sim uma imposição, e fatal!
Os filmes, bem, hoje eles são itens considerados ‘cult’, não são mais simples filmes.
É, camarada Gomes, o mundo gira mesmo, e corre, e dispara. Já essa sensação que, por vezes, temos, essa sensação do não-pertencer, mesmo pertencendo, é inevitável, mas incomoda.
A questão de empresas nacionais serem vendidas para grupos estrangeiros tem mais a ver com a cultura empresarial brasileira do que com o desejo monopolista dos estrangeiros.
No Brasil o cara abre empresa para ficar rico, a atividade em si não importa, o objetivo final é enriquecer.
O cara não pensa em criar uma empresa, desenvolvê-la, gerar empregos, progresso e desenvolvimento. Não pensa que se ele obtiver êxito em criar uma empresa sólida e comprometida com o desenvolvimento, seu enriquecimento será uma consequência e ninguem questionará o merecimento de cada centavo do que conseguiu.
Tem inclusive aqueles que montam empresas com o único propósito de vendê-la depois.
Precisamos parar de achar que somos vítimas da sanha monopolista dos estrangeiros e aceitar que, muitas vezes, os vermes estão aqui mesmo e são tão “brasileirinhos” quanto nós.
Caro Flávio,
Não sou tão velho assim, acho que coisa de uns poucos anos a menos que você, se muito. Compartilho contigo as mesmas sensações que descreveu brilhantemente acima!
Abraço!
A “nova” demora com a revelação e cópia em papel da ampliação é o caminho de volta aos anos 60/70 quando os filmes cor eram enviados para os EUA ou México para revelar e copiar.
Antes das digitais revelavam e copiavao em menos de 30 minutos…
Quem manda é o mercado.
Esse processo parece com discos de vinil/CD/MP3, agora estão fazendo lançamento exclusivo em vinil, logo teremos a volta das câmeras convencionais que revelavam o talento do fotógrafo.
Quando a FUJIFILM parar de produzir filmes como se chamará?
Posso até ser chamado de Jeca, mas estranho pra mim é tomar um café puro naquele copo descartável e com canudinho…
Ainda bem que o grupo, que comprou a Fotoptica, tem o foco no cliente.
Caramba!
Confesso que ler isso também me fez sentir esquisito! Fotoptica mudar de cara, Kopenhagen antiga fechando e pior, sendo substituída por Starbucks…
Particularmente detesto mudanças em coisas tão tradicionais, especialmente em São Paulo. Parece que perdemos nossas referências históricas, não?
São 3 dias pra fazer um fuincionário atravessar a rua e ir pedir a revelação na Fnac, 24h de espera e mais 3 dias pra fazer um outro funcionário ir la buscar. por isso a Fotoptica leva 7 dias.
Gostei Flavio !! Vamos por partes !!
Você é meu vizinho comercial (existe isso ?!? rsrs), trabalho no prédio da Fnac !!! Há um tempo atrás descobri que a Fotoptica não tinha mais nada de “foto”, salvo uns porta-retratos (bem mequetrefes, por sinal !!), e eis que por força da situação descobri que a Fnac tem muito mais “foto” !!
Quanto a retornar aos equipamentos antigos, sugiro uma visita a 7 de Abril no Centro !! Lá vc vai encontar muitos fotógrafos na mesma direção que vc e, o mais importante, boas lojas com variedade de produtos para atendê-lo !!
E por fim, estou curioso para a coluna sobre puteiros, quem será que vc encontrou lá, hein ?!? kkk
P.S.: A Starbucks é boa, mas não tem um expresso simples, só tem café incrementado !!
Grande abraço Flavio
Luiz
Lendo os comentários…
Gostei do “bequepei”!!
Outro dia alguem me escreveu “… me addeda aí no msn”.
Mundo triste esse sem filmes de rolo revelados em 24h. Onde se revela (ao invés de imprimir) em 7 dias. Onde não existe mais expresso com chantily e todo caputino é um envelopinho três corações. Onde se deletam, shifteiam, printam, becapam e addedam as coisas…
Fiquei deprimido…
Sinceramente, não sei qual o problema de ser ter uma máquina digital…ô frescura danada essa!! Daqui a pouco vai reclamar também o porquê dos sumiços dos fuscas, tls, ladas, opalas, DKVs e, posteriormente, vai reclamar que o bom era disco de vinil e que escrever na máquina é muito melhor do que um computador. Contrário a isso, FG deveria se lembrar que, graças a tecnologia atual se tem uma coisa chamada blog e que é nesse troço que se permite ficar sonhando com coisas do passado. Engraçado, adora reclamar da tecnologia, porém não se vai a um banheiro “descomer” sem antes olhar um email ou verificar um blog qualquer. Nesses dias FG vai dizer: “bom é pombo correio…porra de email”!!
LUIZ FELIPE
Sei onde encontrar fitas K7 (eu ainda as uso), se houver interesse, peça ao FG o meu endereço de e-mail. (desculpe-me por “usá-lo”, Flávio, mas achei que esta seria uma forma de não revelar meu endereço de e-mail)
[ ]s
É, quando a tecnologia muda sempre deixa uma sensação de perda. Mas não é o fim dos tempos mas apenas um novo capítulo começando! Na verdade, o mundo inteiro está passando de analógico a digital, em cada área de atuação humana. E isso não é ruim, muito pelo contrário. Ficando apenas na fotografia, nunca foi tão fácil e barato fotografar como agora, por exemplo, abrindo a possibilidade de muito mais pessoas, coisas e fatos serem registrados ou filmados. E eu simplesmnete não consigo achar isso ruim. É apenas um mundo novo, cheio de possibilidades, que começa. Ou alguém aí quer trocar seu editor de textos + impressora a laser por uma máquina de escrever Olivetti, com direito a papel carbono para fazer mais de uma via?…
Papel se revela e vela, assim como o filme. O “sensor” é exposto a luz… os mini-labs, passaram a utilizar laser no lugar da luz do ampliador.
A Nikon ainda fabrica a F6.
Ainda existem bons filmes… Fujipress 800, Kodak Portra, os P&B da Ilford (HP5, XP2, etc). Sem contar os positivos da Fuji… Velvia, Astia e Provia.
Se filme deixa de existir é culpa dos fotógrafos. Montar um laboratório em casa não custa caro.
hahahaha
Achei engraçadíssimo o comentário acima do Fábio Ornetto. Quer dizer que quem usa disquete é visto como um ET?
Que coisa, que mundo é esse.
Estava no carro hoje, lembrei desse post e vim com um comentário na cabeça. Como você disse em outro post FG, está se sentindo um pária por gostar de corrida e de cigarros, além de gostar de filmes dessas máquinas mais antigas. E além de tudo, gosta de carros antigos, DKW, Lada, e detesta Corolla.
Eu acho que o melhor disso tudo é não ligar mesmo para a opinião alheia, por mais que a sociedade tente nos moldar a acreditar, gostar e comprar aquilo que o Capitalismo quer, sempre gostei de caras que tem carisma, opinião própria, sabem o que querem. Pra mim, essa é a verdadeira liberdade. E eu, além de tudo isso, gosto de História.
Faca como eu, ignore a digital 99,9% do tempo e mande revelar tudo na Capovilla, na Pedroso de Morais, quase esquina da Reboucas.
Aproveite o mundo da fotografia reflex analogica, mesmo que nao seja com uma Nikon.
PS. voce nunca leu a minha assinatura de email ? olha la !
café com chantili é ótimo, nem precisa açúcar.
nunca entrei nesse tal starbucks, agora sei q nem vou.
o gold 100 é ótimo filme.
assim como o fuji reala (também negatvo e ISO 100).
Caro Flávio,
ontem, durante uma reunião de trabalho, passei por um constrangimento semelhante ao sacar de um disquete onde bequepei um velho companheiro eletrônico, já fora de combate. Estarrecidos, meus dois interlocutores me olharam como se eu tivesse arriado as calças e ostensivamente exibisse uma volumosa e confortável samba-canção Ramenzoni…
Qual é? Cada um guarda seus arquivos de confiança aonde bem lhe convier e pronto.
Abç
Andaram encontrando a mãe de alguém na zona?! QUE ZEBRA!!!
Flávio, que tal utilizar “imprimir fotos digitais” no lugar de “revelar fotos digitais”?
Ótima resposta ao Osmar,, mereceu….
Em 2007, a Fotoptica foi adquirida pela holandesa Hal Investments B.V., um dos maiores grupos de varejo óptico do mundo, que conta com mais de 4 mil lojas e 15 mil funcionários. A união da tradição do mercado brasileiro com o know how do grupo europeu promete um próspero programa de expansão, sempre tendo o cliente como foco principal.
Não se desespere, Flávio. Em minha humilde morada, só temos uma máquina Canon comprada há 6 anos atrás, que utiliza filmes fotográficos, e que não deixa ninguém na mão. Em lojas de bairro, vc ainda encontra muitos rolos de filmes esperando para serem utilizados por fotográfos de verdade, que ainda gostam de olhar pela janelinha da máquina, para enquadrar corretamente. Abs
Para um comunista como vc esquisito é ir tomar café na Starbucks. Toma um pingado na padoca da esquina, naquele copinho de vidro, que é a mesma coisa! E bem mais barato!
Quero ver a reportagem do puteiro, rsrsrs!
Vejam só quem comanda (ou comandava, à época da notícia) a Fotoptica:
“Uma das maiores empresas de varejo ótico do mundo, a holandesa HAL Investments B.V. foi criada em 1873. A companhia conta com mais de 3,5 mil lojas em todo o mundo e 17 mil funcionários. Em 2007, adquiriu no Brasil as marcas Fotoptica, com 70 lojas, e Fábrica de Óculos, com 30 pontos-de-venda na Bahia e em Sergipe”
Acho que pior que a obsolescência de tecnologias é ver que as empresas brasileiras são vendidas a grupos estrangeiros, que “mamam” os seus lucros de nossos bolsos.
Nos governos militares havia a preocupação com o conceito de PNB (Produto Nacional Bruto), ou seja, a riqueza produzida que fica no Brasil para os brasileiros. Mas como tudo daquela época é considerado “abominável” por muitos, jogaram tal conceito no lixo para destacar o PIB (Produto Interno Bruto). Assim, não importa se parte dos lucros do Pão de Açúcar vai para a França, do banco Real para a Espanha, de “n” fabricantes de autopeças para a Europa e Estados Unidos, etc., ou seja, riqueza de brasileiros que se vai do país…