TRÍPOLI
SÃO PAULO (bom para um sábado) – Simplesmente preciosa a descoberta do Humberto Corradi. A maior parte do vídeo é sobre o GP de Trípoli, na Líbia, de 1937. O texto no YouTube é muito bom, conta as origens da corrida, por que o circuito de Grand Prix (que viria a se transformar na F-1 depois da Guerra) foi parar no norte da África e menciona tribunas e uma torre de controle que eu, sinceramente, gostaria de saber se ainda existem. Alguém aqui andou pela Líbia recentemente?
agora que vi este filme de tripoli, e repadando, como os envolvidos nessas corridas, principalmente os pilotos , a velocidade era muito grande, a metade do corpo do piloto para fora do carro , e ao seu lado, mais o direito , as arvores e os postes sem nada. em um titulo rodando por ai que este encaixa bem ” quando os homens tem que ser homem, isto e que era amor ao automobilismo, alguns ate faziam os seus carros, e o carro fazia bonito nas pistas. O mais real dos antigos que ja vi. e muito automobilismo, o piloto queria correr. parabens,Flavio Gomes foi um prazer, nao sou muito bom de me espresar. obrigado pela oportunidade, tenho 3 carros antigos 2 Mercedes 1 280 s 77 uma 190 E 2.3 preta e um Corcel GT, com step de fabrica. ate. valeu.
Pode deixar Daniel Médici que eu procuro enviar apenas coisas encontradas na internet fora do Brasil. Procuro evitar sites e blogs nacionais (alguns excelentes por sinal) para evitar confusão.
Confesso que não conhecia seu blog.
(o vídeo foi achado simplesmente colocando “tripoli 1937” no youtube. Nada demais.)
O cara toma um banho de gasolina e ganha a corrida. E mais, a equipe dele quase entrega o ouro de novo achando que o segundo colocado estava uma volta atrás, no fim a diferença entre eles de apenas 9s! Sem falar do piloto que fez 7 pit stops e chegou em quarto!!!
Outros tempos mesmo, fica difícil fazer qualquer tipo de comparação.
O legal mesmo é ver que naquele tempo, as corridas eram usadas como propaganda de governos, estados. Hoje, de empresas. Diz muito sobre a migração do poder no século XX, e o império das corporações.
Ou as instalações foram destruídas durante a Guerra ou então depois, pois o general Kadhaffi, após a independência, ordenou demolir todas as lembranças do período de dominação italiana.
O mesmo vídeo, alguns meses atrás, no meu blog:
http://cadernosdoautomobilismo.blogspot.com/2009/01/tripoli-memoriosa.html
(Claro que não lhe estou imputando plágio, longe disso).
Eu compro dois, se precisar.
Flávio Gomov fdp! Escreve logo um livro sobre essa época dos Grand Prix, caramba!
Bem legal, pude reparar que eles usavam cambagem positiva naqueles carros.
Alguns anos atrás,o Khadafi também projetou um carro…o nome era Saroukh el-Jamahiriya,era até bonito,mas acho que não deu em nada…alguém sabe mais sobre está carro?
Ricardo Cunha, obrigado pelas suas informações, muito valiosas.
A partir delas tentarei também obter alguns dados sobre os carros no Google (não sei se acharei, a ver).
Auto Union Rules!!!
http://www.kolumbus.fi/leif.snellman/gp371.htm esta tudo ai sobre o GP do filme
no final dos 80’s fui deportado de la , no aeroporto e sem acordo, tudo devido a green card e um visto de trabalho na DDR e na URSS que tinha no passporte, e eu era apenas um caixeiro viajante. Mas dizem que continua sendo uma das mais lindas paisagens do mundo.
FG, estou em Trípoli. Lembro de ter visto em uma certa oportunidade um cartaz desse GP em um restaurante.Vou ver se acho alguma coisa aqui da antiga pista.
Em 1938 o brasileiro Manuel de Teffé disputou o GP de Trípoli, na categoria Voiturette, com uma Maserati 6 CM, abandonando com problemas mecânicos.
Guido:
Na categoria Grand Prix, nesse ano de 1937 correram as Mercedes-Benz W-125 , com os pilotos Rudolf Caracciola, Hermann Lang, Manfred Von Brauchitsch e Richard Seaman; as Auto Union Tipo C, com os pilotos Bernd Rosemeyer, Hans Stuck, Luigi Fagiolli, Ernst Von Delius e Rudolf Hasse; as Alfa Romeo 12 C-36 da Scuderia Ferrari, com os pilotos Tazio Nuvolari, Giuseppe Farina, Carlo Felice Trossi, Antonio Brivio,
Mario Tadini e Raymond Sommer; a Maserati 8 CM da Oficine Alfiere Maserati, de Ettore Bianco e duas Maserati particulares, a 8 CM de Laszlo Hartmann e a 6 C-34 de Luigi Soffietti.
Ricardo Cunha
estive por lá em 2005. Mas não vi nada que lembrasse automobilismo por lá… exceção talvez ao fusquinha que o Khadafi utilizava quando deu o golpe de estado que o colocou no poder. O carro está no museu nacional Líbio, junto com antiguidades romanas… valores discutíveis.
Da Líbia, o que impressionou mais foi Sabratha.
Quem não sabe o que é, que procure.
Precioso, sensacional!
Ao assistir a este filme tão antigo e ainda em ótimas condições, fiquei pensando que, aqui em nossa república de bananas, temos dificuldade para encontrar um filme de corridas dos anos 60 em condições ao menos decentes… Triste o País que não tem memória…
Eu iria comentar sobre o banho de gasolina também… rs
Mas eu também achei legal a saída do piloto durante o pit stop e as marretadas na hora de trocar os pneus… uhauha
Hilário
Maravilhoso!!!
Como andavam essas “baratinhas”! Um espetáculo!
Alguém sabe que outros carros havia além das Mercedes?
Características dos motores que usavam? Potência? Velocidade máxima que conseguiam desenvolver?
A trilha sonora desses filmes são o maximo
A segurança na chamada era romântica da F1 era um espanto.Aos 7:00 o piloto toma um banho de gasolina no reabastecimento ,e felizmente,nada aconteceu,além das queimaduras, que certamente ele teve.