AO LESTE, COM CARINHO

DRESDEN (linda) – Hotel em cidade baladeira é assim mesmo. Café da manhã, aos sábados e domingos, é servido até uma da tarde no meu refúgio “ostalgic”, o que quebrou o maior galho hoje, porque acordei tarde. Dei tchau a Berlim, jamais adeus, porque é a cidade que mais gosto no mundo. Destino Dresden, capital do reino da Saxônia, e daqui até o fim vai ser uma noite em cada.

Está passando “Adeus, Lênin” no Canal 1. Aqui tem TV. Toda vez que vejo esse filme, choro. Mesmo se estiver vendo em alemão.

Meu alemão é horrível. Na verdade, inexistente. Não entendo nada e meu vocabulário se resume a contar de 1 a 10 com sotaque indefinível, e mais algumas palavras e expressões essenciais como café, água, cerveja, bom dia, boa noite, obrigado, carro, quarto, açúcar, salsicha, pão, gasolina, xícara, estação de trem. O que não sei dizer, improviso colocando “das” na frente e “en” no final. “Das franguen”, “das tapeten”, “das toalhen”. Não sei nenhum verbo, o que faz de mim falando com um alemão algo próximo de Sting conversando com o cacique Raoni em tupi-guarani.

Por isso, tenho meus truques para passar despercebido na multidão. Nos postos de gasolina, reparei por esses dias, abasteço, guardo o número da bomba, vou ao caixa, a moça fala algo que deve ser “qual a bomba?”, digo o número, pago e respondo sempre “não” à segunda pergunta, que tem sido inevitável e acho que é “nota paulista?”, ou “CPF na nota?”, e como sempre digo não em São Paulo, digo não aqui também, e até agora não tive problemas com meus nãos.

Saí de Berlim pelos subúrbios do sul intuindo que pelo caminho de Tempelhof, o aeroporto-fantasma que encerrou suas operações em outubro do ano passado, seria possível fugir das Autobahns e seguir pela 101 ou pela 96 para os lados da República Tcheca. Tempelhof é o aeroporto mais lindo do universo. O terminal que hoje está desativado foi inaugurado em 1927 e foi o primeiro do mundo a ter uma estação de metrô dentro. Foi lá que fundaram a Lufthansa.

Ninguém sabe o que vai ser feito do prédio. Tem gente querendo botar abaixo, mas tem gente defendendo sua preservação. No fim, vai virar shopping, com loja do Starbuck’s e da Hugo Boss. Ou centro de eventos, ou conjunto de escritórios, ou ainda museu aeronáutico.

Tempelhof foi a salvação de Berlim Ocidental entre junho de 1948 e setembro de 1949, quando a URSS resolveu isolar a a área ocupada pelos aliados por terra e água, cortando a linha de suprimentos para seus habitantes. O jeito foi usar aviões cargueiros, que abasteceram Berlim por quase um ano, até que os soviéticos voltaram atrás e liberaram estradas e rios.

Hoje, seu estacionamento está tomado por folhas que não param de cair das árvores neste outuno gélido e algumas vias de acesso estão sendo usadas como parada para motorhomes. O prédio é belíssimo e tem muita história. Tomara que os berliners não deixem que o derrubem.

Achei a 96 sem maiores problemas e optei por ela, em vez da 101, porque é o número do meu DKW de corrida e porque o caminho era mais curto, também. Deixando os limites de Berlim, voltei à Alemanha Oriental que já não existe há 20 anos, mas para mim ainda é.

As estradinhas alemãs, para um Trabant como Gerd, são bem mais amigáveis. Andar a 90 por hora é mais ou menos normal e, assim, não tomei buzinadas, nem farol alto de ninguém. Na medida em que ia ganhando quilômetros para o sul, o movimento ia caindo e, na maior parte do tempo, viajamos só nós, eu e Gerd, por paisagens bucólicas e rurais, pontuadas aqui e ali pelos prédios modulares de concreto que acabaram com o déficit habitacional da DDR nos anos 70. Fiz várias paradas, a saber: primeiro, em Tempelhof; depois, na “fábrica”, essa coisa enorme de uma das fotos acima que não sei o que é, mas é impressionante; mais adiante, para tirar uma foto ao lado do campo de magnólias (não sei se são magnólias, porque não sei o nome de flor alguma, só girassol, mas achei que tinham cara de magnólias); cruzei um Wartburg estacionado diante de um hotel e parei também para fazer uma foto do primo de Gerd; passando por uma cidadezinha de nome Golssen, vi dois tanques soviéticos no alto de plataformas e estacionei para ver do que se tratava, e era um cemitério com um memorial homenageando os soldados que tombaram mortos pelos nazistas quando se aproximavam para o cerco a Berlim pelo sul (no fim, entraram pelo leste); finalmente, parei para fazer schischeen e tomar um café num posto de gasolina.

Sem pressa, fui ouvindo o tempo inteiro a rádio Paradiso, cujo sinal foi desaparecer a mais de 120 km de Berlim. Desapareceram também as pessoas pelas cidades, todas desertas, apesar do solzinho envergonhado de um sábado bom para fazer alguma coisa na rua. Já me disseram que, na verdade, a Alemanha Oriental vive um problema sério de redução drástica de população, porque os jovens preferem procurar empregos do lado ocidental, onde se ganha mais e dá para pegar mais mulher. Vão ficando só os velhinhos, que não se animam muito para passear nos sábados frios.

As pequenas vilas foram se sucedendo, engolidas pelo motorzinho valente de Gerd, que nem tosse, é incrível: depois de Golssen, Luckau, Sonnewalde, Finsterwalde, Lauchhammer, até cair na A13, aí não tinha mais jeito, para os últimos 40 km até Dresden.

Aqui para baixo, um carro como o Gerd já não chama tanto a atenção, embora eu só tenha visto mais dois Trabis nesses mais de 200 km, ambos estacionados, mas com jeito de que estão em uso. O que espanta os caras que me ultrapassam, nas estradinhas, é a placa. Ninguém entende direito um Trabant licenciado em Düsseldorf, nem o caráter provisório da licença. Um alemão virar o pescoço intrigado com a placa é puro Kant, a obsessão germânica de tudo explicar e compreender, não deixar perguntas sem respostas. Bem, se me parassem para perguntar, eu não saberia bem o que dizer. Ainda mais com meu alemão de café-açúcar-cerveja. Das plaquen est provisorien, das auto est mein, Herr Gerd, mein amiguen.

O dia foi bonito, nem precisei ligar o aquecimento central do carrinho e até precisei de óculos escuros. Chegando à Autobahn, vi uma placa para Lausitzring. Se tivesse mais tempo, iria conhecer a pista. Mas não tenho, e segui para Dresden, onde anos atrás tive de passar uma noite, enxotado do trem que me levava a Praga, porque não tinha visto. Hoje não precisa mais dessas coisas. É tudo free, entra-se e sai-se (que bela construção) de qualquer país europeu sem ninguém te encher o saco.

Minha pequena jornada pelo Leste completou 1.000 km exatamente na entrada da cidade, e eu e Gerd já recalculamos a rota, como fazem os aparelhos de GPS, cortando Zagreb e Liubliana do roteiro. Uma pena, mas as distâncias são longas demais e eu não pretendo passar mais do que três ou quatro horas por dia no carro.

Dresden é uma das cidades mais bonitas da Europa, embora tenha sido covarde e inteiramente destruída por ataques aliados entre 13 e 15 de fevereiro de 1945, quando despejaram mais de 650 mil bombas sobre a população civil, calculada na época em mais de um milhão de pessoas — hoje, são pouco mais de 500 mil; é que Dresden, na Segunda Guerra, virou refúgio de muita gente. Não se sabe ao certo quantos morreram, as estimativas vão de 25 mil a 120 mil baixas civis, num episódio vergonhoso que ingleses e americanos sempre procuraram justificar como ataque a alvos militares. Não destruíram um tanque.

Nos anos pós-Guerra, o governo da Alemanha Oriental reconstruiu o que pôde, e nas últimas duas décadas a cidade foi totalmente reerguida e é bela, belíssima, cortada pelo Elba e cheia de palácios e museus magníficos. Não tinha mapa para chegar ao hotel, mas parei perto de um calçadão no centro e a mocinha da lojinha de souvenirs imprimiu do Google, com roteiro em inglês, siga por aqui, entre à esquerda ali, continue por mais 800 metros, destino à direita, e fui indo, indo, passei por um descampado à beira do rio que teria um show de fogos de artifício, mas ia começar bem tarde, achei melhor jantar e dormir.

Daqui a pouco tenho de acordar para ver a corrida, e amanhã dou umas bandas por aí de tarde, antes de seguir para Praga. Gerd vai sair da Alemanha pela primeira vez na vida. Será um dia importante para ele.

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Paulo Vitorino
Paulo Vitorino
14 anos atrás

Parabéns e obrigado por compartilhar conosco suas aventuras.

Michel
Michel
14 anos atrás

Oi Flavio…muito legal sua viagem de Trabi…mas agora me surgiu uma dúvida…na época da queda (vai não vai) do muro de Berlin e da ” Perestroika” eu estava na Alemanha e muitos Alemães Orientais estavam se mandando pro ” Ocidente” levando o que podiam dentro de seus Trabis que logo foram proibidos de circular por serem anti ecológicos…e abandonados nas ruas , canteiros e terrenos baldios…e soube na época que a carroceria era feita de ” PAPELÃO ASFALTICO” isso foi só por um certo periodo ou o seu ainda é assim???Desejo ótima viagem e continue com seus relatos!!! Sehr gut und engraçaden !!

Mario Aquino Alves
Mario Aquino Alves
14 anos atrás

Flávio:

Fiz a mesma viagem que você está fazendo há dois anos, só que no sentido contrário. Juro que o trecho alemão é uma das maiores emoções da minha vida. Adoro a Alemanha, em especial suas estradinhas.

regi nat rock
regi nat rock
14 anos atrás

Tá legal, muito legal.
Estilão diarios de viagem.
Tava fazendo falta sair do rema-rema da F1 que já deu no caso.
Sortudo!!!!!!!!!!!!!

Michel Grando
Michel Grando
14 anos atrás

flavio, vendo teu blog e as fotos, foi inevitável bater a saudades do que eu e a dani fizemos neste ano.

Topa uma jornada no proximo ano? Destino a escolher? De preferencia nao-primeiro-mundo, pra incrementar um pouco o grau de dificuldade?

A vida normal ficou dificil de aceitar…

Abraços,
MIchelGrando

Braulio Gerhardt
Braulio Gerhardt
14 anos atrás

Ops… faltou o link do vídeo…

http://www.youtube.com/watch?v=EjGTdTFeZaQ

Braulio Gerhardt
Braulio Gerhardt
14 anos atrás

Flávio, seguindo sua recomendação, procurei uns clipes da Puhdys no VocêTubo e escolhi um a esmo pra postar aqui. Gostei da musica e das imagens. Acho que vc também vai gostar. Infelizmente não colocaram nenhum Trabi nesse, uma pena…

Aylton  Hoenen
Aylton Hoenen
14 anos atrás

Olá Flavio.

Um grande abraço e continue mandando o relato da sua viagem.Abraço no GERD.
Deus os acompanhe.

Aylton Hoenen

ORLANDO BRANT
ORLANDO BRANT
14 anos atrás

Cara, voce está me saindo um ótimo cronista de viagens. Bom humor, considerações ponderadas e, principalmente, nos mostrando aspectos de outros países por uma otica bem particular e agradável.

Viaje mais que nós gostamos.

Orlando

Godo
Godo
14 anos atrás

Já disse hoje pra você tomar tento, editar essa viagem num livrinho bacana, com as fotos inclusas a um preço camarada?

Então.

Rossano
Rossano
14 anos atrás

FG, coincidentemente, ontem, no canal Warner, passou Uma vida iluminada, filme que comentaste aqui no fórum.
Lendo seu diário daí da Alemanha, vê-se que estás vivenciando o que se passou no filme. Até o carro é o mesmo, mesma cor, paisagem deslumbrante e o principal, uma viagem ao passado.
Você é um daqueles que, ao passar por essa experiência, fez o que muita gente pensa em fazer, mas só fica no pensamento. Parabéns. E por falar em viagem ao passado, se me permite, minha indicação, no campo literário, é São Bernardo, de Graciliano Ramos. História de um homem que perdeu a chance de, no passado, ser uma pessoa melhor e mais humana, e tragicamente só veio perceber isso tarde demais, solitariamente.
Abraços.

Antonio Valdoski
Antonio Valdoski
14 anos atrás

Flavio, largue a fórmula 1 que tá um saco e fique viajando e mandando relatos pra gente.

Marcelo
Marcelo
14 anos atrás

Flávio, se no seu plano de viagem você passar perto de Munique, está convidado para uma cervejinha… mesmo com esse friozinho de outono…
Moro em Freising, 40km da capital da Bavária.

E por coincidência tenho um Trabi também! Até da mesma cor! Mas infelizmente é apenas uma miniatura…

Maurice Stambouli
Maurice Stambouli
14 anos atrás

O que aconteceu com o monte de Trabant rodando na década de 80? Você só viu 2 enconstados.

Antonio Carlos
Antonio Carlos
14 anos atrás

Realmente, assistir Adeus Lenin “in situ” é mesmo de chorar.
Tô morto de inveja.

Guilherme Lemos
Guilherme Lemos
14 anos atrás

Flavinho, muitas, muitas fotos de Praga.

E fotos das habitantes de lá.

Abração!!!!

Helder-PE
Helder-PE
14 anos atrás

Oi, Flávio!

“Adeus, Lênin” é um dos meus filmes favoritos. Gosto muito dele, principalmente por me mostrar um mundo que não cheguei a conhecer. Adoro as referências a Kubrick e Fellini, mas essa é uma outra conversa, hehe.

Parabéns pelos textos e bom regresso.

Saudações

petrafan
petrafan
14 anos atrás

FG, gostaria de compartilhar informações factuais sobre o bombardeio de Dresden: http://backwars.blogspot.com/2005/07/o-bombardeio-de-dresden_24.html

Adal Avin
Adal Avin
14 anos atrás

Seeeehr guten text, merecieren einen premium wie melhoren reportagen von viagen!!!

Pablo Vargas
Pablo Vargas
14 anos atrás

Puxa, Flavio ! É uma viagem muito bacana. Mas já pensou se a mulher do caixa está perguntando :
– Quer desconto ?
– Nein.

Paulo Z
Paulo Z
14 anos atrás

Não sei se o Gerd vai gostar muito de sair do seu próprio país. Cuidado para que as delícias da vida fora da Germania não alterem o seu ego.

Eu tenho a impressão que este carro vai precisar de acompanhamento psicológico depois desta viagem! Aliás é compreensível.

Henrique
Henrique
14 anos atrás

FG, se vc ainda não tem, tem que comprar essa minatura do trabi, É igual ao Gerd, e ainda faz uma referência à queda do muro. Um abs.
Henrique

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-107307812-trabant-alemanha-oriental-p-64-vitesse-portugal-_JM

Bruno De Lucia
Bruno De Lucia
14 anos atrás

Nossa cara essa viagem tá muito legal, se um dia eu tiver como, faço ela num karmann guia ou num lada laika!

Felipe
Felipe
14 anos atrás

Flavio….se estiver em Dresden, conheca a “fábrica de vidro” da VW, voce vai ter uma ideia para onde vai tanta grana!!!! GLASSWERK!!!

roger
roger
14 anos atrás

bela viagem…aproveita!!!

Eduardo - SC
Eduardo - SC
14 anos atrás

Está melhor que a corrida.

Danilo Gaidarji
Danilo Gaidarji
14 anos atrás

Muito bom, muito bom….
Conforme ia descrevendo, estava eu acompanhando pelo Google Maps… Para onde seguiremos amanhã??

André Buriti
André Buriti
14 anos atrás

Flávio, pra alegrar seu dia, um vídeo com um carro legal e música idem, aliás, se alguém souber quem são os músicos, ou conjunto que toca essa música coloquem pra gente.
http://www.youtube.com/watch?v=WdBJovhCckc&feature=player_embedded

Squa
Squa
14 anos atrás

Das fotens estão sensacionais!

Luca Bastos
Luca Bastos
14 anos atrás

Só mesmo um maluco como você para ir a Alemanha comprar um Trabant.

Mas se tivesse ido aí para comprar uma Mercedez eu não vinha aqui ler.

No twitter dá vontade de te bloquear quando começa a encher minha tela com diálogos do tipo papo de MSN com o Fábio Seixas. Tenho um amigo que sabiamente diz: mais de 3 twitadas em uma só página é block na certa.

Mas aqui só tenho que agradecer pelo prazer que me dá seus escritos e contatas.

Charlles Ferraro
Charlles Ferraro
14 anos atrás

Parabéns, Flávio.
Muito bom os textos da viagem.
Apesar de eu achar que sua visão da esquerda é deveras romântica, foi muito interessante ler os acontecimentos de sua viagem.
Vc poderia escrever um livro sobre suas viagens assim, ein ?!

Marcelo Giacomin
Marcelo Giacomin
14 anos atrás

Flavio,

está muito bacana acompanhar a sua viagem, é como se eu a estivesse fazendo. Camarada .. curta o máximo que puder, não te conheço tanto, mas vc deve merecer .. rs

Abraços

ps. Aguardo próximo post ansiosamente.

wag
wag
14 anos atrás

Ele tava com saudades de escrever. E eu, com saudades de ler coisas desse genero…

Alfredo Gehre
Alfredo Gehre
14 anos atrás

Flávio,
Muito bom seu texto. Vc. consegue transmitir toda sua paixão pelo leste europeu. Aproveite bem…
AG

Leo
Leo
14 anos atrás

Não seria correto alterar o título do post para ” AO LESTE COM CAR(R)INHO ? ” em homenagem ao Gerd ?

Rodrigo Lombardi
14 anos atrás

duca!

Marote - Santos/SP
Marote - Santos/SP
14 anos atrás

Cara, vc é “alopradasso”.
Fiquei quase duas horas no seu “blog” me divertindo pra cacete com seus textos.
O Máximo Bueno foi hilário.
Ah, se vc não sabe, a Portuguesa ganhou.
Abraço!

Marcelo (1 Carioca em SP)
Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

Textos sensacionais. E com o estilo mais natural possível, parece até que está falando e não escrevendo. É por essas e outras que este blog vicia…
Uma pergunta de leigo em tecnologia da cortina de ferro: qual é o ano de nascimento do seu amigo Gerd?

Homônimo
Homônimo
14 anos atrás

Sarcasmo num belo azul caixão de anjo.
A vida tem que ser assim e não um bando de idiotas vibrando por vitoria insana(Rio … de Lágrimas). O tráfico liberou?

Vanessa
14 anos atrás

Concordo com os camaradas acima – Rafael e Tonho.

Aliás, não é que você seja mau-humorado, você é mau-humorado por aqui….Se bem que – pensando melhor cá comigo-, dúvido que seja um…Se realmente fosse, não possuiria esse senso de humor mui fantástico.

E sim, acho melhor você ficar de vez por aí, está nos agraciando com ótimos textos!

=)

André Grigorevski
14 anos atrás

Mais um belo diário de bordo de uma viagem memorável!

Afinal, qual é o ano da “safra” do Gerd?

William Bippes
William Bippes
14 anos atrás

Parabéns Flávio por ter a coragem de ir ao encontro de sua bem-aventurança…

GERALDO CASSELLI JÚNIOR
GERALDO CASSELLI JÚNIOR
14 anos atrás

Quanta coisa diferente pra se ver por aí ! Tá valendo a Viagem´´ ! Abraços pro Gerd !

Edison Guerra
Edison Guerra
14 anos atrás

Com um texto destes,não tem como não passar por aqui todos os dias.
Boa viagem.

andrebz
andrebz
14 anos atrás

ecrevESTE COM CARINHO…….,o Gerd além de te aturar esta te inspirando.

Vitor Matsubara
Vitor Matsubara
14 anos atrás

Texto sensacional, Flavio. Só não supera o seu alemão, claro.

Auf Wiedersehen!

silvio araujo
14 anos atrás

Parabéns Flavio,
pela viagem e pelo belo relato, que nos coloca ai ao seu lado!

Francisco Hidalgo Martins
Francisco Hidalgo Martins
14 anos atrás

Muito bom ler seu artigo….você escreve como fala, o que no seu caso, é um elogio.

Dú
14 anos atrás

Vou comer um pedaço de pizza a mais e tomar 2 chopps pelo texto. Vai daqui a pouco começar F1. Mas o barato da coisa é não ler ou viver sua viagem, mas sim sentarmos nas muretas da vida e batermos papo.
Carregue a bateria FG, é nós.
Parabéns Brow.

Tonho
Tonho
14 anos atrás

Mais um ótimo texto!!!

Não volte pro Brasil, fique aí no velho mundo e continue escrevendo essas belas linhas!