INTERLAGOS, 1951
SÃO PAULO (e o pó?) – Mais uma do acervo da TV Tupi que está no VocêTubo, numa indicação do Comendador Ceregatti Nuvolari. Quem achou primeiro foi o incansável Paulo Peralta, do “Bandeira Quadriculada”, que conta lá que prova é essa (“Prêmio Governador Lucas Nogueira Garcez” em 13 de maio de 1951, vencido por Chico Landi) e dá mais detalhes. Legal que é possível identificar alguns trechos da pista. Legal, também, ver como era Interlagos há quase meio século, uma área rural, uma Spa tupiniquim.
E não é que o pinheiro era realmente pequeno!!!!
Tem que olhar esse filme com lupa!
Sugiro que não foquem o olhar dos carros passando no retão original. Olhem mais pra baixo, que dá pra identificar a curva do sargento, a subida do lago, a reta oposta (atual “retão”), a fantástica curva 3.
Logo no começo, a visão do público, enorme para um lugar que ainda hoje é fora de mão.
A visão da largada, vista de cima sobre a passarela antiga, é demais. Dá pra ver que aqueles eucaliptos enormes eram ainda pequenos…
Clássica é a corridinha que o público dá, logo depois da largada, virando de costas para a “arquibancada”. Fenomeno igualzinho ocorria nas provas dos anos 70/80 que acompanhei. Todo mundo ficava de cara para a “arena” que foi Interlagos.
A mesma coisa acontece lá no topo à esquerda, onde hoje são os boxes modernos. Todo mundo corre pra ver a prova como em lugar algum do mundo se via…
E mais o cigarro do Grande Chico Landi, ainda novinho. E a poeira, os buracos, o pinheirinho da curva…
Dava o dedo mindinho pra andar nas madrugadas dos anos 50, sozinho com meu charuto no verdadeiro Templo do Automobilismo…
Preciosidade este vídeo. Mais um para guardar e mostrar pros filhos. Valeu Flávio.
Pô, FG…
Assim todo mundo vai saber que sou a reencarnação dele.
E aí, como é que fica?
Vou ter que acelerar?
Que barato!
Valeu! Valeu! Valeu! Valeu! Valeu! Valeu FG & Cia ! Chico Landi com cigarrinho na bôca !! Que toque de humanidade ….. Cheguei a conhecer o Seo Chico´´ quando tinha a sua oficina na Rua Tabapuã , aqui na cidade de São Paulo (e posteriormente na Rua Afonso Brás nos fundos da sua residência) . Hoje , do que eu sei de mecânica , agradeço a oportunidade das aulas´´ dadas por êle . E tinha também o pé direito bem pesado…….
é … estamos distante disto tudo, melhor ou pior nem sei … mas continua apaixonante !!!
Muito lindo!!!
ps: aos 3:07 o Ceraga aparece no video (onde esta Wally?)
Esses loucos maravilhosos e suas máquinas rendendo homenagem a um lugar espetacular que conheço a 50 anos.
Hoje está moderno, bonitão, mas a pista inteira, que falta que faz. Dá uma tristeza indescritível, ver essa mutilação irresponsável só para imprimir a marca. no asfalto sagrado..
não foi esse o link que voce colocou outro dia da televisao tupi? la tem ate a maria ester bueno do tenis.
Genial, sensacional, e todos os “al” que venham a aparecer! Muito interessante ver como corriam, sem capacete, sem roupas especiais (camiseta de manga curta!), em uma pista empoeirada, sem guardrails, enfim, verdadeiros heróis!
Impagável o genial Chico Landi, cigarrinho na boca, sendo abraçado quase à força e quase queimando a pessoa que o abraçava!
O mais incrível é que, em 1956, primeira vez que fui ao autodromo de Interlagos, já não existia toda essa selva que aparece no vídeo. O pinheirinho ficou lá, ainda por muitos anos. E todos aqueles eucaliptos das curvas 1 e 2 também. O resto da mata foi sumindo e por esse motivo é que nós tihamos quase 100% de visão do autodromo e muitos lugares para acamparmos com barracas para assistirmos provas como, Mil Milhas, 12 Horas, 24 Horas, Mil Quilometros… Bons tempos !
Bem legal o video, mostra interlagos de um jeito que dificil de se imaginar hoje em dia, ja tinha uma cerveja que patrocinava, e o chico, com um cigarro acesso, tudo muda…
Piloto solto no cockpit,comemoração com cigarro,e a pista original ,ate com o pinheirinho.Um crime terem acabado com ela.
Coisa de macho…nem cotoveleiras os caras usavam…Belíssimas imagens.
sensacional; o pinheiro original já era adulto, e já exisitia aquela usina (de força?) lá no fundo para além do retão.
Aquela loira platinada no meio do povão era a Hebe tentando entrevistar o Chico? Agora falando sério, aquele
retão, curvas 3 e 4 e a ferradura…é de morrer de saudades!
Assim como do Mestre com Carinho: Expedito Marazzi cujo orgulho tenho de tê-lo conhecido pessoalmente.
Pois é, Flávio, e o nome do homem não aparece em nenhum autódromo do país. Isso é que é preservar a memória, né?
Pena que não tem som… seria show poder escutar o ronco destes motores!
Vamos lançar o nome do Ceregatti para administração do Templo !
Conheço alguns “malucos” que adoram o local , ou melhor, que conhecem e entendem muito bem a alma desse lugar mágico, seus fantasmas, suas corujas, todos detalhes, mas como Ceregatti, não sei não. Na melhor das hipóteses, empata…
Nem pensar, Martinez…
Administração é para profissionais, não para apaixonados.
Um dia me chamaram de embaixador, disso gostei.
Pena que não é remunerado, aí gostaria muito mais.
Mas relaxa, camarada. O Templo está em muito boas mãos, como jamais esteve na história.
Quem desenhou a pista original deve ter tido como modelo Brooklands ou Monthléry. Por isso que as curvas 1,2 e 3 eram tão legais. Incrível como a pista “combina” com os charutinhos dessa época. E dá pra notar que os eucaliptos da reta são relativamente recentes; antes haviam pinheiros marginando a pista.
Sensacional, mesmo, é a chegada do Chico Landi, com o ” cigarrinho aceso ” !