SALGADO E DOCE
SÃO PAULO (os dois) – Hoje bateu uma certa saudade do Rio e, por mera coincidência, recebi agora à noite um e-mail do Rodrigo Maluhy com uma bela historinha sobre os biscoitos Globo. É a reprodução de uma matéria do “JB” sobre esse ícone carioca, que é feito e distribuído do mesmo jeito há quase meio século e nunca precisou de um anúncio em revista, jornal, rádio ou TV para se transformar num símbolo da mais bela (e mutilada) cidade do mundo. Até o site dos biscoitos mais deliciosos do planeta é lindíssimo em sua simplicidade. Não tem nada e pronto. Não é da era da internet e nunca será. Acabou.
O que é mais legal é que a fábrica nunca cresceu, nunca vendeu franquias, a embalagem nunca mudou, o sabor é o mesmo desde sempre, seus donos nunca se preocuparam em ganhar o mundo, globalizar (é até uma ironia) a marca, nada. Biscoitos Globo são feitos no centro do Rio numa pequena panificação, vendidos por ambulantes nas praias e no trânsito, e é assim que sempre foi e assim que sempre será.
Precisa mais? Quem já se sentou numa cadeira de praia no Leblon para esperar o tempo passar, pediu um saquinho do salgado e um mate, e lá ficou até o tempo passar, sabe que não — não precisa de mais nada.
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Um antigomobilista/autoentusiasta sempre exaltará que certas tradições não devem morrer nunca, vale inclusive uma coisa tão simplória como a marca de um biscoito,fiquei feliz pelo FG ter publicado isso,abraços a todos do Maluhy.
Recebi um bom tempo atras dizendo que o biscoito Globo foi comprado pelo Edir Macedo, taí o site
http://cocadaboa.com/2007/10/tv-record-compra-biscoitos-globo/
Notícia fictícia de paulista mané não ?
Ahhhhhhhhh é demais!! Como carioca já passei tarde na praia comendo esse biscoito “tudo de bom”, tomando mate…. que delíciaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Sempre que vou ao Centro, na volta é certo de comprar o biscoito para comer no ônibus, prefiro o doce. Pena que nas últimas vezes, o biscoito não estava mais crocante. Será que eu tive azar ou alguém mais notou que houve uma queda na “crocância”.
Realmente, ou na praia ou no engarrafamento, só dá biscoito Globo… Não adianta a gente tentar explicar, a pessoa precisa experimentar para saber o que é!!! Eu já fui na fábrica comprar um pacotão para trazer para SP, onde moro atualmente!! O pessoal adorou!!
Bom, como um carioca de 20 anos que se refastela com os maravilhosos biscoitos Globo quase todos os dias no trem, preciso destacar para os amigos de outros lugares que este não é um biscoito de polvilho qualquer.
Aqui também temos muitas outras marcas, mas há algo no Globo (sal e doce, como canta O Rappa) que é único. Vocês precisam vir ao Rio provar pra entender!
Tem gosto da praia do Leblon. Acompanhado do Mate Leão c/ limão. Traz lembranças lá dos anos 70: a prancha de isopor Copacabana, o HiFi de noite, a mulherada de tanga passando bronzeador, Starway to Heaven do Led, por aí vai. Ah, bons tempos.
Eu como carioca posso falar que pelo menos 95% da população do RJ já parou para comer um biscoito Globo ou já ouviu alguém oferecendo:
Biscoito Globo Sal e doce . Vaí !
Abrç
Da hora!
que legal tive no rio em fevereiro e vi estes biscoitos em ipanema,mas não provei,maldito regime.valeu pela explicação.
No meu caso sentava mesmo é na areia de Copacabana, comendo biscoito globo e tomando mate leao, com ou sem limao, depois de um mergulho na praia, isso quando o mar tava calmo, senao minha mae ficava preocupada………o duro era tirar a areia no predio, mais precisamente na garagem do predio, sem que sujasse o apartamento……..
Eu fazia parte da paulistaiada que ia passar todas as férias do colégio no RJ (Copacabana, Posto 5, em cima do Alcazar) e as lembranças dos blogueiros, do mate , do biscoito Globo , das balas Juquinha compradas no boteco e essa de lavar os pés na garagem pra não estressar minha vó com areia pelo apê nunca se apagarão..
Faltou um post sobre as balas Juquinha!!!
Eu adorava quando era criança… mas, isso foi no século e milênio passados!
Abraços.
essa matéria original, escrita pelo Marcelo Migliaccio, foi copiada e publicada no blog da Maria Helena (d’O Globo) como se fosse dela, sem dar créditos nem nada.
E a espertinha lá, recebendo milhões de elogios. Depois de muita reclamação, ela colocou uma notinha dizendo que o post havia sido originalmente publicado no blog do Migliaccio, ainda dando a entender que ela era a autora…
Moro em Niterói e trabalho no Rio. Se eu encontrar, vou comprar assim que sair do batente. ; )
Muito legal mesmo. O capitalismo nos obriga, ou pelo menos tenta, nos fazer comprar produtos diversos, sendo muitos sem a menor necessidade para nossas vidas. Muitas vezes, produtos que compramos e deixamos no armário logo em seguida, esquecido.
Mas “temos que acompanhar a moda, o mercado pede, e a sociedade fiscaliza, quem não andar com carro novo e vestir roupas adequadas, ou frequentar ambientes de custo elevado, é considerado comum, ou pobre”.
Se seguirmos a lógica de que a estrutura feudal perdurou por +/- 1000 anos e que temos uns 250 anos de capitalismo, talvés nem nossos netos verão alguma mudança mais evidente. Mas tudo muda, isso é inevitável. Roma caiu, após 700 anos de domínio e uma estrutura corrosiva por dentro. Não tem jeito, o mundo e a sociedade são mutantes.
Biscoitos Globo, manteiga Aviação, Grapette, Crush, Mate (óóólhaaaa o mááááteeee, mááááte Limãããããão), cachorro quente Geneal, Angú do Gomes, oléo de avião…
Já comi… achei legal…
Abraços
Imperador
e a manteiga do laticinio miramar,a esfiha da balbaki, e o suco de frutas do norte do arataca
na avenida copa em frente ao nro 680 tem um mini shopping chamado mercadinho amarelo
la ao fundo existia uma industria de fazer mate,eu era menino e cansei de ver a formulacao que era do jeito que as nossas maes faziam suco pra nos
recebiam um estrato do mate,colocava em caixas de inox,dissolvia o acucar em agua nos baldes,e completava com agua
em suma era simples,e da torneira dotenque enchia se os toneis que eram carregado pelos vendedores
mas caracteristico ao extremo era o vendedor de cocada da praia de copa
vivi esta epoca e me orgulho disto
jose carlos
Há muuuuito tempo atrás, mas bota tempo nisso, tinha uma coisa engraçada estampada em sua embalagem, algo como: “Especialmente fabricados por técnicos paulistas”. Quer dizer, acho que sua origem é Sampa.
Também, há muito tempo, o saquinho era maior, vinha mais quantidade.
Dizem os ambulantes que o vendem, que no verão, é preciso ir para a fila da fábrica (perto da Central do Brasil) as 4 da madrugada para pegar senha para a compra dos biscoitos. Acabou, já era.
ACHO QUE A MELHOR PROPAGANDA É DE BOCA-A-BOCA…
O MARKETING PARA ALGUMAS ESTRUTURAS ATRAPALHA…
COISAS INEXPLICAVEIS DO MUNDO…
TAL QUAL OS IMIGRANTES EUROPEU QUE VIERAM SEM NADA E FIZERAM FORTUNA AQUI AS CUSTAS DO ACOMODADO BRASILEIRO DA EPOCA…
VAI ENTENDER…
como de habito, muito bom texto. agradeço em nome dos moradores dessa cidade. nos ultimos dias a primeira do jornal homonimo do biscoito, trouxe helicoptero abatido por bandidos, corpo deixado dentro de carrinho de supermercado e policiais militares que, ao invés de prenderem os ladroes/assassinos, os libertaram e ficaram com tenis e casaco da vitima.
viva os sensacionais biscoito globo e seus produtores.
Até hoje me ampanturro com esse biscoito. Doce ou salgado tanto faz. Um pacote é pouco e tenho a impressão de que estou mastigando ar meio ‘quase’ sólido. E não me canso nem enjoo.
“ampanturro” é inaceitável. já chega os erritos mais ou menos comuns, ” Empanturro”, fica melhor.
Ainda bem que não ganhamos notas pelo portugues torto, ocasional.
ótimo resgate ! pena que não vende em são paulo !
mônica filgueiras
O BG é uma instituição carioca que ainda não foi absorvida pela paranóia corporativa, como foi recentemente o Mate Leão, hoje nas mãos da Coca-Cola.
A razão do sucesso é que todo mundo, de todas as idades adora o biscoito, que combina com praia, com serra, com a frente da TV e até mesmo no engarrafamento.
Agora, Praia do Leblon, francamente Flávio, pede para o Vongoli te levar numa democrática praia carioca, e ainda sem a influência do esgoto da Lagoa e canal da Visconde de Albuquerque !
O piscinão de Ramos, por exemplo… Mais democrática, impossível… eheheheh.
Belo post Gomes, nós cariocas estamos sofrendo muito com essa onda de violência (mais uma), isso ajuda a lembrar de coisas boas, da minha infância na longínqua praia da Barra, mas que sempre tinha o vendedor de mate (com aquelas bombonas) e invariavelmente carregando um sacão de pacotes de biscoito Globo.
Bah, Gomes todo mundo sabe que o doce é muito melhor!
Troque “Rio de Janeiro” e “Globo” por “Santos” e qualquer outra marca de biscoito de polvilho, e terei um retrato de momentos maravilhosos da minha infância e juventude. Aliás, nestas férias é assim que vou esvaziar a cabeça e recarregar as baterias: sentado em uma praia de Santos, olhando o sol e o mar, comendo biscoitos de polvilho. (LAP)
Boa, FG! Como tantos cariocas, sou cliente dos biscoitos Globo nos engarrafamentos de volta do trabalho prá casa. Com chuva ou tempo bom, os ambulantes passam vendendo e compro um prá ir comendo no caminho e outro prá patroa.
Eu tambem comia e ainda como, as vezes. No onibus ou no trem era a salvação. Eu prefiro o de sal. Como o Fernando falou ai em cima, outro ícone gastronomico é o Angu do Gomes. Era fatal sair da farra ou antes dela “matar” um prato de angu, no meu caso, carregado na pimenta. Devia ser saudável, pois só fui engordar depois dos 40 anos, hoje a molecada já tá obesa. Apesar de que, o jovem não parava. Eu jogava bola, andava de bicicleta, patins, jogava volei. Hoje eles só jogam videogame…
Lembro tambem do cachorro quente Geneal. Lembram, né? E quem lembra que na orla eles vendiam numas Vespacar (ou eram Romisetas?), só pão e salsicha? E era gostoso pacas. Comia muito no Maracanã em dia de jogo.
Por alguns pegam no pé do Flavio achando que ele vive tecendo odes ao comunismo? Eu não vejo assim. Acho que é apenas admiração por uma vida mais simples, menos complicada, como antigamente. Bom, é o que vejo.
Aqui, lembrei de outra: Quem se recorda da “Gordura de Coco Carioca”? Antes do boom do óleo de soja? Dava outro sabor a comida. E recentemente vi uns médicos dizendo que a gordura de coco ajuda a emagrecer. Que coisa, não?
Tá vendo, gente? Li a materia e entendi que não se trata de comunismo nem de capitalismo. Trata-se de humanismo. O Sr. Ponce, dono da Globo podia ser milionário com o seu produto, mas optou pelo lucro honesto aliado a visão social que a sua empresa projeta nas pessoas que sobrevivem e compartinham do seu sucesso. É a prova que se pode ser feliz e realizado sem ter um bilhão no banco.
A vida é simples e finita, ocorre que os idiotas da objetividade ( royaltes para o imortal Nelson Rodrigues) querem nos transformar apenas em máquinas sem alma preocupadas apenas em amontoar e acumular papel pintado,mesmo que para isso seja necessário matar , roubar , mentir, extorquir ou simplismente pisar no pescoço do semelhante. É apobreza da alma, mesmo com bilhões na conta as empresas e corporações tentam crescer, se multiplicar, passar por cima de tudo e de todos. imprimem uma velocidade excessiva a nossa vida como se a mesma não tivesse fim…..
O ser humano sobe em uma montanha, olha para o vale e afirma: ” tudo até aonde a vista alcança é meu, e vou comprar ainda toda a região em volta, tudo será meu , só meu”
Eis que passados alguns anos -que para o planeta são apenas nano segundos- esse pobre infeliz terá tido o mesmo destino de todos os seus semelhantes, estará enterrado embaixo desta terra que ironicamente ele apregoava como sua….
Viva a simplicidade, viva os biscoitos Globo e seus congêneres espalhados pela terra, NÃO SOIS MÁQUINAS, HOMENS É QUE SOIS.
É verdade Flávio. A combinação biscoito Globo + Mate Leão é perfeita. Sentado numa cadeira de praia então. Minha mulher é mineira e a primeira vez que provou a combinação aqui no Rio estranhou. Hoje ela adora. Prefiro o biscoito doce do Globo, ela gosta do salgado também. Aí vai um segredo : deixa dissolver na boca, fica melhor ainda.
Aqui em Porto Alegre temos a Pastelina, que semelhante aos biscoitos Globo tá do mesmo jeito desde a Idade Média, além de ser onipresente em todos os botecos e armazéns e supermercados.
E acredito que ninguém nunca viu ou sabe onde seja a fábrica da Pastelina. hehehe
Tem o sabor e o barulhinho da minha infância!
E sua história começou ai, em São Paulo.
Seria um bom patrocinador para o 69
http://marketingnacozinha.com.br/2009/06/e-book-do-angu-do-gomes/
Pensei a mesma coisa.
Aposto que na próxima etapa da Classic vai ter farta distribuição dos biscoitos pelos boxes.
Uma vez fui patrocinado por uma fábrica de balas de banana. Meu box era um dos mais disputados do autódromo…
No trânsito ou no trem, é a salvação da lavoura!
Indo na essência do post, também fico muito de saco cheio em ter que conviver com a tal da globalização e quetais. Ontem por exemplo comi uma paçoquinha, sabe aquela quadradinha, sempre igual e embalada do mesmo jeito a porrilhões de anos?
Estava uma delicia.
Essa é campeã!! Lembrei to tempo de escola, aquelas cocas em garrafinhas de 80ml (ou era 120?), tempo bom…
Praias de Niterói + Biscoito Globo + Coca-Cola, não tem coisa melhor…
Flávio, uma curiosidade sobre o biscoito, ele tem um concorrente que se chama Extra, numa brincadeira com o nome de dois jornais cariocas, já que um é o Globo, o outro é o Extra. Mas ambos são delicosos, principalmente na praia, acompanhados de um Matte geladinho.
não que tenha muita importância, mas diversas cidades tinham fábricas de biscoito que ficaram famosos . O de Jacareí também foi muito conehcido ( e um certo adolecente, que deve ficar se m identificação quase derrubou a parede da fábrica ao fazer uma curva mais forte e descobrir as surpreendentes maravilhas de dinâmica sobresterçante perpetradas pelo sr. Fedinand Porsche ) .
Os famosos “Biscoutos de Jacareí”
Desculpa…. Prefiro o “Praiano”!!! rsrsrsrs
Eu sempre comprava de um negão, lá no Autodromo do Rio, era a salvação…
SAMUCA
Nada disso, MANDIOPÃ é frito…e biscoito GLOBO é assado!
Aqui no rio já existe camiseta a estampa do biscoito globo para vender…entre os alternativos, é claro.
sim, na praia, no trânsito, a nossa salvação são os ambulantes que trabalham em sol à pino pra vender esse biscoito de polvilho. sem dúvida é o mais gotoso de todos, nos sabores sal e doce.
Café da manhã escolhido. Vou comprar biscoitos p/ passar manteiga Aviação.
Fala Du !
Essa manteiga ai agora tem em embalagem plástica, mas a lata ainda é melhor
Cara, sou um carioca que tah um ano longe do Brasil e outro dia mesmo estava falando sobre um dia típico numa praia do Rio, com mate gelado, cuscuz (de tapioca, coco ralado e muito leite condensado por cima) e, claro, biscoitos Globo. Sempre conto a historia de como ele veio de Sao Paulo, mas encontrou sua casa no Rio… um exemplo perfeito de que paulistas e cariocas se entendem mais do que imaginam. Falou!
Melhor que Biscoitos Globo, só o MANDIOPÃ !!!!!!!!
poxa nunca mais eu encontrei mandiopã, se alguem souber onde tem avise.
veeeeeeeeeeeeeeeeenha!
Gomes, vc é umcomunista fanático. volta e meia faz crítica a mundo globalizado e coisas do gênero.
depois critica quem é fanático por Senna.
Vai cagar, vai.
Toooocoo!
Esse idiota aí deve assinar a “rolha”, a “inveja” e deve participar daquelas dinamicas de grupo na empresa onde mandam rasgar folha com o logotipo da concorrencia
Belo texto!
Aliás, chega a ser uma aula de Administração para um aluno como eu que está terminando o curso, onde passei 4 anos só ouvindo falar em CEOs, Bolsa de Valores, 6 Sigma, JIT, HSM Management…
Admiro e torço para os pequenos. Aqueles que, com muita ineligência e jogo de cintura, tocam suas empresas e, mutas vezes, controlam as finanças na base da “contabilidade de padeiro”
Ainda bem que existem nichos onde Wall Mart e Starbucks não conseguem entrar!