PARABÉNS PRA VOCÊ
SÃO PAULO (ruínas) – Só para não deixar passar em branco, hoje faz exatamente 53 anos que o primeiro carro brasileiro saiu de uma linha de montagem. Foi em 19 de novembro de 1956 que a Vemag colocou na rua o chassi 0001 (onde andará?) de sua perua DKW Universal, que ainda não se chamava Vemaguet. A fábrica ficava no Ipiranga. Hoje, a maior parte do terreno está ocupada por um shopping center medonho. Parte do prédio da administração está de pé, ao menos as paredes. Nunca ninguém se interessou por preservar nada daquele local — onde, na prática, nasceu a indústria automobilística brasileira.
Entrei em contato com o shopping anos atrás e a resposta foi zero. Pena. Mas fica a lembrança.
Algum amigo sabe e pode informar-me onde poderei adquirir uma Romisetta antiga? Desde já agradeço
O meu avô teve um dos primeiros Belcar (1958) que aparece aqui neste post: http://cariocadorio.wordpress.com/2009/11/09/dkw-vemag/
Em 65 o velho bateu forte no túnel Sta. Bárbara no Rio e destruiu o Vemag.
Incrivelmente,havia uma rasadinha dessas aqui em Batatais-SP,o dono era um restaurador de carros,eu adora ir lá para ficar mexendo no carro,acho super curioso o para brisas dela,até o rádio telespark original ela tinha.estofamento em courvin marrom,carroceria vermelha com o teto branco.
Ele vendeu a uns 5 anos,trocou por um apartamento,junto com ela foi um maverick super luxo verde metálico com teto de vinil,e cambio de 4 marchas na coluna.
Flávio, se a Romisetta não é um carro preciso avisar o Detran para parar de cobrar os meus impostos de carro, pedir para retirar a minha placa de carro, meu documento de carro, e não vamos mais comemorar o dia 05/09 quando o carro foi lançado em 1956 no Brasil , a diferença é que tinha apenas uma porta, se você tem dúvidas veja uma andando em http://www.replicadeisetta.com.br
Sobrou só o nome da rua, e olha lá. Ao que parece, a antiga fábrica da Ford, no Ipiranga, também vai virar shopping.
Já que a Romi Isetta não era um carro, oq era então ?
Se eu fosse vc insistia mais um pouco. Lembro de vc ter falado em outra ocasião dessa fábrica e o que restou dela.
Incrível que não haja sequer homenagens em torno disso.
Foi exatamente com esta BARATA que aprendi fazer todas as cagadas do mundo,nas ruas,sem nunca bater.Elas eram um DOCE para guiar.Aguentavam malcriação,e tripudiavamos o pessoal dos VW.Em tira teima de madruga em volta de praça,era sacanagem!!!
Boas lembranças.Abs Dado Andrade.
Parabéns Flávio….a história das “déquinhas” não pode nunca ser esquecida….bela lembrança….abraços
Se a Romi-Izetta não era automóvel, ela era considerada o que então? Algúem poderia ilucidar a questão? Meu pai teve uma e a mesma possui documentação normal e era emplacada normalmente!
Abraço!
Parabens aos fumacinhas!
Nós, brasileiros, ainda temos muuuuiiiito a aprender com o Velho Mundo. Enquanto aqui a festa fica reduzida a meia dúzia de aficcionados, como Flavio, eu e mais alguns, a AUDI descobre – com a ajuda do Flávio e do Doktor Helius – o nosso GT Malzoni e o leva para seu Museu. A notícia se espalha pela Europa, e o carro é um sucesso!
Brasil, país do futuro! (desde menino eu escuto isso, mas que futuro é esse, que não chega nunca?)
Simplesmente linda.
Flávio, quero discordar de seu raciocínio que acha que o primeiro carro nacional fabricado foi a perua DKW. Como sabemos, o primeiro carro fabricado em escala industrial para transporte de passageiros foi a ROMIZETTA. Sei de sua paixão pelo DKW, mas isto não pode deixar influenciar ao ponto de mudar a história do automobilismo brasileiro.
Também adoro os DKW´s e sua mais nova paixão declarada, o Trabant 601, porém não podemos descartar uma história de sucesso, dedicação e empenho de engenheiros e projetistas na criação da ROMIZETTA…..Quando você fala que o DKW é o primeiro carro nacional, você está automaticamente excluindo do mapa toda esta bonita história sobre a ROMIZETTA. Espero que, como um bom apreciador de carros, você faça justiça e coloque no seu blog a história da ROMIZETTA, que sei que conhece bem!
Grande abraço, Raphael Diniz
Romi-Isetta não era automóvel.
A 0001 não foi entregue ao JK? Eu nunca vi ao vivo uma com essa frente mais antiga.
A Universal “Risadinha” era a mais simpatica das peruinhas.
É uma pena que praticamente simiram do mapa.
Restaram pouquíssimas, diante do que foram produzidas e vendidas.
Conheço uma originalíssima que está sendo restaurada (o Flavio tambem já viu) e vai voltar á vida logo, logo.
Maravilhosa…simplesmente!
Onde andara essa Vemag 00001 …nada se perde, tudo se transforma….nem que seja num portao, ela ainda vive…rsrs
Parabens a você FG, que lembra a todos essa data tão importante. Estamos restauranda a de número 0008 e vou dar os parabens a ela, agora mesmo. Obrigado por essas lembranças. Abraço.
Simples, boicote ao shopping!
PARABÉNS PRA DKW… NESTA DATA QUERIDA… MUITAS FELICIDADES… MUITOS ANOS DE VIDA…
Muitos anos…? Foram só 11 aninhos…!
Ao menos nos truxeram muita alegrias e paixões…
Até hoje, os poucos que ainda existem, fazem a felicidade de muita gente.
Alfredo Gehre
Gente algume conhece alguem que tenha uma Universal original , encontro bastante DKW mais novos mas a primeira mesmo nunca ví!
Fernando, há pelo menos uma Universal 1956 em São Paulo (São Bernardo) vermelha e branca, que foi matéria da revista 4 Rodas (Clássicos?) no final de 2006.
Esse carro debutou em São Bernardo em novembro de 2006, quando da festa dos 50 anos do DKW brasileiro.
Eu estava presente com meu Belcar 1961, até aquele momento o carro mais antigo da festa. Fui – fomos todos – surpreendidos pela apresentação da peruinha. Sucesso geral!
Existe outra 57 (dizem tratar-se de uma 56 caracterizada como 57) em 2 tons de cinza, acho que em Minas Gerais. Esse carro já esteve presente a um Blue Cloud (eu também estava lá), mas não consegui localizar mais dados.
Também conheci uma “Universal” a uma questão de cinco ou seis anos , era um modelo 1957. Necessitava de restauro mas com seu estado integro . Segundo a proprietário , era surpreendente a conservação da carroceria visto que , a qualidade das chapas nacionais da época não era lá essas coisas . Como se vê , pequenas surpresas aparecem aqui e ali !!!
E as romi isetta ??
A Romi-Isetta saiu da linha de montagem alguns dias antes. Acontece que a legislação da época (GEIA) não a considerava um automóvel, por ter capacidade para apenas 2 passageiros e 1 única porta.
Pode-se até questionar a legislação, mas ela existiu…
Realmente é muito triste o que aconteceu, o tal shopping fica fazendo graça e coloca murais na frente dos espaços vagos com fotos mostrando uma São Paulo antiga.
Se tivesse alguma preocupação com a história, com certeza teria um memorial da DKW.
Pequeno detalhe, o terreno fica mesmo no Ipiranga. A Vila Prudente começa do outro lado do Tamanduateí, mas por ficar separado do resto do bairro pela linha do trem essa confusão é comum
Meu pai teve uma “Vemaguet Rio” 1965 branquinha , estofamento verde em dois (ou será três ?) tons , com aplique de botões cromados ; um modelo difícil de se encontrar nessas configurações .Foi comprado aqui em São Paulo (capital) na oficina do Marinho (piloto da Vemag) . Portanto , a perua tinha ótima procedência , além da marca DKW . Ficou com ela até 1971 , quando comprou um ” Opala Especial” (mas isso já é outra história) . A unica lembrança , além de algumas fotos , é o recibo de venda da “Peruinha” . Ao som dos Beatles e Rolling Stones !!!
Flavio, parabéns pelas fotos, e pelas lembranças de fatos que foram tão marcantes em nossas vidas, pois eu ja tive uma perua DKV, que ganhei de meu pai de presente por terminar o ginasial, era usada mais estava novinha, mais entrei aqui porque quero te dar meus parabens principalmente pela coluna que voce escreveu sobre as universidades, e seus reitore de hoje em dia, é por culpa deles que temos essa juventude desqualificada, não querendo generalizar, pois ainda sobram alguns com certo intelecto, mais se compararmos a juventude dos anos de 70 até mais ou menos 80, nossa quanta diferença, tanto no comportamento, quanto na educação, e prova disto é o recente fato da moça estudante da referida universidade, pena é que no futuro e bem próximo o mundo estara nas mãos destes cidadãos, no mais quero mais uma vez te parabenizar pela coluna muito bem escrita …………
Vila Carioca pra ser mais exato.
Ali é Vila Prudente, divisa com São Caetano, não é?
Ali é Vila Carioca, sim, divisa com São Caetano e Vila Prudente (Estação Tamanduatéi Metrô/CPTM)
Vila Carioca
Muito bom esses posts…dá pra ir conhecendo as histórias desses carros aos poucos, honrado de nascer no mesmo dia do primeiro carro fabricado(em linha) no Brasil, ainda mais sendo um DKW uhiashuisa Parabens pra mim, Parabens a DKW
Boa recordação, assim como hoje faz 40 anos que Pelé fez o gol 1000. Uma data histórica para o automovel brasileiro e para o nosso futebol. A fábrica acabou, o prédio não existe mais, mas os filhotes continuam por aí sorrindo o sorriso mais bonito que um carro já teve. Tenho a satisfação de ter uma Gran DKW, a pré Vemaguett , ano 1958.
Quanto ao milésimo gol, Pelé está aí fazendo 70, e o Maracanã, bem , pelo menos ficou preservado.
Receba meu abraço.
Quem puder, acelelera um motor 2T hoje, nem que seja duma scooter… Vemag forever.
Parabens pra DKW, nesta data querida….
Cadê o bolo ???
Flávio, lembre-se: enquanto pessoas lembrarem de algo, de uma data, de uma emoção, de um sentimento, de um fato, de uma pessoa, nada estará terminado. Irá sobreviver de alguma maneira.
Sua pequena homenagem garante que a DKW ainda vive…
Olha me sinto uma pessoa privilegiada por apesar de so ter 37 anos, ter no meu curriculo dirigido uma Vemaguet, em uma pista de aeroporto onde pude solda a danada.
Isso sim foi uma aventura automobilistica.
WInston
é uma pena mesmo, poderiam pelo menos preservar um pequeno pedaço por fins históricos.
É Flávio…se nem a própria industria manteve um museu para relembrarmos …é dose..abraço