BUSINESS, BUSINESS
SÃO PAULO (não passa disso) – Começou hoje em Mônaco o Motor Sport Business Forum/Europe. Tony Fernandes, dono da tal de Lotus, foi um dos palestrantes. Ele é também dono da AirAsia (que atua no segmento de baixas tarifas). Vale a pena reproduzir alguns trechinhos do que ele e outros disseram, para se ter uma ideia de como a F-1, hoje, é encarada quase só como forma de fazer dinheiro, com o esporte relegado a um plano qualquer.
“Nós vimos a oportunidade à nossa frente [de entrar na F-1]. Ainda há muitas maneiras de fazer disso um bom negócio, e é um grande negócio para funcionar como plataforma para outros negócios.”
Numa frase, Fernandes usou três vezes a palavra “negócio”. Argh. De qualquer forma, parece que o nome Lotus não será vilipendiado.
“Nós não reivindicamos nenhuma herança do passado da equipe, mas vamos fazer de tudo para não destruir o prestígio da marca. Temos um Conselho que vai proteger tudo que foi construído por Colin Chapman. Vamos celebrar a herança do nome Lotus e trabalhar com isso. Durante o GP da Malásia, muitos colecionadores e proprietários de Lotus vão levar seus carros para Sepang. É uma história fenomenal, uma marca fenomenal, e vamos honrá-la.”
A Proton, fábrica malaia de carros, é dona do nome Lotus e licenciou a marca para Fernandes montar seu time. Meta para 2010? Segundo ele, chegar na frente de uma equipe em especial.
“Quero derrotar Richard Branson [dono da Virgin, que vai dar o nome à Manor], já que trabalhei para ele, fomos sócios [em companhia aérea], e quero que ele fique atrás da gente no grid.”
Outro que falou muito em negócios no fórum foi Gerard Lopez (muito prazer), de uma certa Mangrove Capital Partners, um desses fundos de investimento que nunca compreendo o que fazem. O cara quer comprar a Renault (a equipe, não a fábrica inteira).
“São tempos de mudanças, e esses tempos são ótimos para entrar em algum negócio. Há uma chance de criar uma plataforma que tem mesmo de se reinventar. As oportunidades não são propriamente para se ganhar dinheiro com as corridas, mas sim de usar a F-1 como uma plataforma de negócios para outras oportunidades. A F-1 é uma grande plataforma de business-to-business.”
Não sei decifrar direito esse papinho financista, mas não gosto dele. Me dá a impressão de que esses caras só querem ter uma equipe para ter direito a um camarote no qual possam receber, entre taças de champanhe e copos de uísque e coquetéis de camarão, gente com quem possam fazer negócios, claro, e dane-se o que está acontecendo lá embaixo, na pista.
Sobre as montadoras que se mandaram da F-1, como Honda, Toyota e BMW, Lopez, o que quer comprar a Renault, acha que elas voltarão. Não as mesmas, mas a indústria automobilística não se resume às tradicionais.
“Não é a primeira vez que vão embora. Tenho certeza que outras vão ocupar seus lugares. Montadoras estão sendo criadas em ouros lugares. A próxima geração de montadoras [que entrará na F-1] não tem de vir necessariamente da Europa.”
Coreia, China e Índia na fita, é o que penso. Xing Ling Racing.
ok, então fiquemos com a Super-Classic neste domingo, mas mesmo assim, se não fosse o dinheiro dos próprios pilotos este esporte também não existiria, ou tem gente patrocinada também? e porque patrocínio? Não é um esporte?
Assistir Corridas de F1 com o Galvão é só colocar no mudo que o negócio fica bom!!! e acompanhar os tempos pelo http://www.f1.com
Agora, alguém tem que pagar a conta, e precisamos também evoluir no aspecto CONSUMO de combustíveis fósseis, senão a F1 acaba mesmo.
Pensando… Carros a bateria e o barulho dos motores??? Ahh fica para seus equipamentos de SOM, bazucas etc. resolvido, ou alguém conhece algum outro esporte que polua mais que este??? Será que a F1 e as corridas de carros também não contribuíram para a enchente da Marginal Tietê? Se sim, prefiro não mais assistir a corridas, nem a comer carne, nem… Só quero o meu planeta!
Olá Flávio Gomes.
Gosto do seu blog, mas você mostrou ingenuidade nesse comentário. F1 é negócio há muito tempo. e quando foi esporte? automobilismo não é esporte. piloto é apenas uma peça, e não a mais importante. em suma, a F1 e o automobilismo em geral é um espelho do capitalismo. o resto é ingenuidade pura….
Coisa nojenta, asquerosa, nauseante.
Caro Jackie Chan:
Vamos ver das atuais equipe novatas, quantas estarão vivas em 3 anos…..
Acho que 1, no máximo 2.
Nem a Brown, Campeã conseguiu se manter sozinha…. passou o NEGÒCIO com LUCRO e mudou o nome….DE NOVO!!!
Competição??? Ah, se der para competir…….
quanto à esse negócio de “xing ling racing”, em breve não passará de puro preconceito, ou inveja de quem é de um país que não tem sequer uma marca de carro nacional.
Eu gostaria de conhecer alguém que possui inveja da China para dar-lhe uma surra.
Não tem saida mesmo, saidas garras das montadoras e se pensa que vai ter equipes independentes do tipo garagistas, mas não vem uns oportunistas, sem comprometimento nenhum com o esporte, é só ganhar alguma corrida ou alguma coisas para passar pra frente a equipe pela melhor oferta $$$ ou lançãr ações na bolsa.
Não Esquenta, não. A F1 jamais acabará, pois é um negócio lucrativo.
Discordo Guerwin. Se eles continuarem com essa onda “only business”, irão perder expectadores. E sem expectadores, acho que o negócio afunda.
Eu particularmente, me anojei demais com essas montadoras como Toyota, Honda e BMW. Isso desestimula. As brigas políticas também.
O fato é que eles tratam com desdém a paixão dos torcedores. Impressionante.
O que me interessa é o que vai acontecer dentro da pista.
Afinal de contas, qual é o motivo da bronca do Bernie com o David Richards?
2007. A Prodrive ganhou o direito à 12ª vaga na época, contra um monte de outras equipes mais bem-estruturadas, mas não fez o trabalho direito e acabou não a aproveitando.
Pelo que me consta a F1 já acabou há muito tempo. Sou daqueles que viram o Emerson ir ter suas primeiras aulas de pilotagem na Jim Russel Drive School da Inglaterra, muitos devem se lembrar. Naquele tempo o cara precisava ser bom para pilotar um F1 e não hasvia a praga das audinecias de TV, exclusividades de transmissão, interesses economicos usando a F1 como agora. lembro que o Grande Premio da França de 1972 (vencido por Emerson) no extinto circuito de Clermont Ferrand foi transmitido pela radio Jovem Pan ! Sabe o que a Globo passava nesse dia (um domingo) ? Programa Silvio Santos, dava mais audiencia ! É isso aí ! Não Existiam ainda os Galvões e Raginaldos metidos a conhecedores que só fazem é supervalorizar mediocres e faturar com a audiencia, nem que para isso tenham que justificar ( em nome do patrão, claro) que as corridas devem continuar mesmo com a morte de ídolos na pista, né seu Galvão ?
Só um adendo: Emerson nunca venceu na França, nem Senna. Só Piquet (85, em Paul Ricard) e Massa (08, em Magny-Cours), os únicos brasileiros a vencerem lá. O vencedor do gp francês em 72 foi Jackie Stewart (Emerson foi segundo).
É por isso que, cada vez mais, gosto do automobilismo americano!!!
Cheng Leng??? Eu lembro do Jordan Peugeot… aquele carro tinha a resistência de um carrinho chinês de 3 cilindros.
Este papinho capitalista vai cair por terra depois que tomarem voltas de Mclarens um ano inteiro. No ano seguinte eles “avaliarão o prejuízo” e passarão o ponto para outro trouxa.
Ola FG,
É patetico como tudo hoje no esporte se resume a NEGOCIOS, GLOBALIZAÇÃO, INVESTIMENTO, BUSINESS, e bla e bla e bla.
Infelizmente, nós telespectadores, não temos muito o que fazer.
Neto Falcao
negócios = lavagem de dinheiro na certa!
mas vamos dar um desconto pro cara, ele sabe quem é CoLIN CHAPMAN!!!!
Vejam o lado bom das “xing-ling racings”:
As quebras estarão de volta à F-1!!!
Viva os chassis de 1,99!!
Sai Toyota e entre Tayo-Auto…
hehehe isso foi ótimo
Mas será que para o tal B2B que eles tanto querem não será necessário desenvolver seus carros para que andem na frente e chamem a atenção?
“Mangrove Capital Partners”??!! Não sei se vocês sabem, mas “mangrove” em português é “mangue”.
Essa F1 está mesmo virando um mangue!!
Vamos festejar a saída de grandes grupos economicos (montadoras) que só enxergam a F1 como vitrine para promover seus negócios.
Vamos festejar que em seu lugar entram grandes grupos economicos (investidores) que só enxergam a F1 como vitrine para promover os seus negócios.
Realmente estou me achando ranzinza, estou ficando velho com 43 anos. Acho que eu preciso aprender a parar de brigar com o mundo!
Quer dizer, vão ficar uma ou duas temporadas e depois vender as equipes e faturar alto com isso.
Acreditem há um lado bom nisso, ou vocês não irão querer q essa seguinte situação aconteça: O que o torcedor do vasco fez para assistir ao jogo CearáxVasco que aconteceu aqui em Fortaleza nesse ano pela série B? Foi à TV a cabo e comprou o jogo. Pensamento semelhante pode ser aplicado à F1. Por que não disponibilizar um canal exclusivo onde o telespectador pode assitir a uma corrida inteira com a visão da câmera “on board” do carro de um determinado piloto ? Aposto que muitos amantes do esporte irão querer assistir a tudo que um piloto faz durante a corrida inteira! Essa é só uma das várias e várias possibilidades que ainda não são exploradas pelas empresas.
è , mas é só negócio…. competição mesmo… Jà era!!!!
Deixou de ser uma categoria de montadores (como alguns diziam) para ser uma categoria de negócios.
Quero dizer montadoras.
Depois da Cabaço Corridas teremos a Chana Motorsports????
Queria ver a cara dos fãs dos garagistas, que celebraram a queda das montadoras e a entrada dessas lavanderias de dinheiro no esporte… Excelente trabalho, Mr. Mosley!
De garagista mesmo, só Sir Frank Williams, remanescente de tempos que, por mais que se insista em afirmar o contrário, não voltam mais.
Mais um VIVA para o capitalismo! É dessa gente que eu realmete tenho medo.
A Formula 1 feita por oficinas de apaixonados, acabou-se. Hoje já se fala abertamente em business e não mais em velas, carburadores e amortecedores.
Onde havia Jim Clark puseram um japonês.
No Brasil, onde havia Bird Clemente e Volante13 botaram Briatore e Piquet Jr.!! Lamentavel!
Tô fora!
Esse blá blá blá todo não me preocupa.
Caras assim vão entrar na F1, não vão ganhar a grana que pensam e vão cair fora.
Acho que é muito positiva a saida das montadoras, pois sempre achei que elas só deveriam participar como fornecedoras de motores (como era até metade dos anos 1990). Creio que voltaremos a ter como donos de equipes pessoas realmente ligadas ao automobilismo.
Contudo, picaretas vão aparecer. Mas depois vão sumir. Ficarão só as pessoas que querem fazer automobilismo.
Quanto a fornecedores de motores, sejam eles coreanos, chineses, indianos ou eslavos, se fizerem com seriedade e competência, que sejam bem vindos!! Por que não?
GP em Silverstone faz Ecclestone perder dinheiro
Bernie Ecclestone disse que teria mais lucros se acertasse com um país fora da Europa. Porém, garantiu que não fechou com a Inglaterra por caridade.
Coitadinho, dele, vai morrer pobre e na miséia, debaixo de um viaduto qualquer! Ninguém irá mais se lembrar do pobre tio bernie e do tio max! Orra coisa ruim!
transformam a vida num puteiro, assim ganham mais dinheiro….
Meu Deus, o que fizeram com a F-1? Lamentável…
Tudo isso é a cara do Bernie. Ele transformou corridas de F1 nisso que temos hoje. Só negócios. Disputa na pista, bem, se houver melhor, mas para eles, tanto faz. Uma pena. Dá desgosto até.
A Formula 1 feita por oficinas de apaixonados, acabou-se. Hoje já se fala abertamente em business e não mais em velas, carburadores e amortecedores.
Onde havia Jim Clark puseram um japonês.
No Brasil, onde havia Bird Clemente e Volante13 botaram Cacá Bueno.
Tô fora!
1- definitivamente saiu do eixo Europa/EUA e outras montadoras tipo novo-rico estão aparecendo. Fazem da F-1 um evento para difundir sua marca e fazer negócios (carro = outdoor para expor marcas mundialmente). Se aparecer alguém que queira um outdoor estamos abertos a négócio. O Esporte? Há, é …. tem que competir ,é? Não, basta ficar bastante tempo para expor a marca patrocinadora no carro…..