MOTOLAND
SÃO PAULO (maravilha) – Nosso Jason Vôngoli, que reputo o melhor jornalista do Brasil, exagerou. A matéria de ontem em “O Globo”, sobre as motos Leonette, é simplesmente espetacular. Eu, na minha ignorância, já havia esbarrado no nome algumas vezes, mas nem sabia que tinham sido fabricadas no Brasil. E seu criador está vivo. Não achei grandes fotos na internet, pesquei apenas essa, mas no site do jornal há uma excelente galeria.
Deu uma vontade quase incontrolável de ter uma dessas. Mais uma para a lista de desejos que, provavelmente, nunca serão realizados.
Olá caro amigo, lendo seu post, não pude deixar de te dizer que estou com uma destas aki em casa, ao qual já desmontei e estou iniciando sua recuperação. Se puderes me enviar algumas fotos dela, ficaria grato, pois se tem pouca referencia sobre essas maravilhas. Se puder envie por email para mim. O email é ¨[email protected]¨. Agradeço desde já Carlos de sá Oliveira – Araruama- R.J
Em 1966 meu pai deu-me a Leonette 1964 de presente (confira foto no orkut de Luiz Antonio Bottecchia) ela estava com 2.300 km de uso, impecável, sempre brilhando na minha mão. Ele pagou Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros); foi comprada de Sebastião Martins do Açúcar União, na Mooca, Capital, SP, onde eu tb trabalhava e lá a vi e me encantei e enamorei por ela e insisti tanto com aquele homem que ele acabou por vendê-la para mim. Em 1968 vendi-a a um garoto chamado Ricardo que residia na Av. Paes de Barros, na Mooca, de tanto que ele insistiu na compra. Arrependo-me de a ter vendido. Sua cor era vermelho escuro. Era mais do que linda, era maravilhosa! Esse meu sentimento foi agora amenizado e compensado em poder ter conhecido a sua história bem como seu criador, Sr. Leon Herzog! Obrigado! Contatem-me a respeito deste assunto. abraços. Luiz Antonio Bottecchia, 01-11-2010.
tive uma leonette ano 1970 zero, modelo Leonette mustang, ela tinha motor jawa horizontal de 50 cc, tres marchas, sem bateria, tampas laterais de fibra, paralamas e laterais do tanque cromado, tive ela por mais ou menos 10 anos, me acompanhou por toda a juventude, parceira fiel e inseparavel.tenho varias fotos e filmes 8mm com ela.
estou recuperando uma leonette preta com paralamas cromados , possivelmente 1970.não acho fotos disponiveis na internet.poderia me enviar alguma para me ajudar?
obrigado
As ultimas leonettes foram bonitas e eram o sonhos de consumo dos boyzinhos do final dos anos sessenta,que tiravam os paralamas e aceleravam para chamar a atenção das meninas.Tempos maravilhosos..
Nunca soube da existência das Leonettes. Mas, lendo o excelente relato do Jason, vejam que interessante, seu Leon Herzog utilizou a mesma filosofia que os chineses utilizam hoje para produzir sua motos Xing Ling mundo afora – comprar ferramental desativado de modelos fora de linha, juntar um motor e iniciar a produção. Foi uma grande idéia para o Brasil da década de 60 e acho mesmo que ainda hoje haveria lugar para as Leonetes. Digo isot porque, não sei aí pelo sul mas, cá pelo norte, existe uma praga chinesa chamada Shineray XY 50 (que é um modelo da Honda da década de 50, cagado e cuspido) e está vendendo feito banana. Tanto que ” empresários” brasileiros já anunciaram uma montadora da marca chinesa em Pernambuco só para produzir esses trequinhos. Seu Leon Herzog está de parabéns pela sua visão empreendedora e a histórii dele é digna de livro.
Eu tive uma !!! Vermelha, o ano era 63 ou 64. Chamava: “Ciclomotor” O tanque já era como de moto, deitado; motor Jawa 2T, carburador delicioso para mexer, um filtro de plástico atrás dele. Câmbio de 2 marchas na mão esquerda, com embreagem; freio da frente na mão direita, acima do acelerador. Tinha pedais como de bicicleta, e o freio traseiro era contra-pedal, istoé, você você girava o pedal para trás para brecar. A partida era no pedal, com o ciclomotor em cima do cavalete. A minha era quase igual a esta vermelha aí de cima, só o paralamas dianteiro já era mais fininho, sem as abas laterais. Era uma delícia !!! e também tinha o “Blue Cloud” !!! Vou te mandar foto, FG.
Em 1974 meu avô foi num leilão do Detran e arrematou 4 leonettes. Das 4 ele fez 3 e deu uma para cada neto. Na época eu tinha 8 anos e foi ai que comecei andar de moto. Em uma delas meu avô fez um paralama dianteiro de lata, mais alto, tipo de uma moto fora de estrada. Com isso meu irmão teve a idéia de andar com ela na terra, e a partir dai todos experimentamos um pouco de poeira, de leonette. Até hoje eu e meu irmãos encaramos as trilhas juntos. Adorei conhecer a história das Leonettes.
Meu padrasto tinha uma Mondial, que foi vendida ha uns 12 anos atras.
No inicio do ano, encontramos uma igual a zero km. na balgica. 1960.
Apos meses de negociação, trouxemos para o Brasil.
Linda !
Já dei os parabens pra ele!
Bom, eu não conheço tantos jornalista assim como vc. Mas, dos jornais e revistas que leio sobre o assunto, pra mim ele é disparado o melhor!
Matérias que não se fazem mais com um texto sempre gostoso de ler!
a primeira Leonette, a gente nunca esquece !!!
Um amigo meu tem 3 do mesmo ano.
Uma é a “esportiva”, uma a “clássica” e a outra…sei lá.
Só um detalhe, a matéria era do dia 8. Mas tanto faz, é ótima.
O blog do mestre Joca publicou o mesmo assunto faz uma semana .
tem uma propaganda de uma “mobilete” da DKW também (acho que vais gostar)
opppaaaaaaaa…..tava na hora de ressuscitar o “Motoland”.
E foi com estilo. As Leonette (motor Jawa) foram mesmo uma sensação para a garotada da época,
Convido-os a darem uma olhada no meu blog; esta semana tem uma restauração de uma Horex 51 lá.
Fora de série! Mais MOTOLANDs com urgência.
Meus irmãos me ensinaram dirigir moto em uma Leonette 63, vermelha igual a essa. Duas marchas na mão esquerda.
Nosso pai comprou de um engenheiro alemão chamado Duílio que trabalhava na Dacon e foi um dos responsáveis pelos KG Porsche.
nos anos 70 eu tinha 12 anos e ia apos as aulas de ingles no centro do rio,ia peruar na mesbla da lapa pra namorar as leonettes e o depto de radio a,mador que existia nestas lojas
recentemente fui a uma loja em barcelona chamada EL CORTE INGLES parecida com a mesbla e o mappin nos anos 70 onde se via de tudo para vender,fora das gatonas que eram atendentes e vendedoras destas lojas como mesbla,sloper,barbosa freitas helio barki etc etc
bons tempos
jc sete lagoas
Sou do tempo das PUCHs,GARELLIS e MOBYLETTES,não cheguei a pegar nenhuma LEONETTE andando,somente na mão de colecionadores.Por coincidencia,conheci a fabrica da Rua Silva vale,em Tomás Coelho,RJ pois a fabrica do Sr Leon ficava ao lado do extinto JK Leiloeiro,e haviam me contado a história de que naquela lugar teria havido tal fabrica.Incrível o fundador estar vivo!
Meu pai e meu avô tiveram uma dessas… vou buscar uma foto e te envio. Valeu pelas boas lembranças.
Duca a matéria. Só o Jason mesmo…
Eu sou do tempo das Garellis e Mobiletes e, claro, das “sete-galo” e “viuvas-negras”, mas tendo roda e motor, tá valendo! Valeu, Jason!
Obrigado por me permitir remexer nas lembranças da minha infãncia no Rio.
Nunca tive uma Gullivette. Tampouco uma Mobilette. Alguns amigos tiveram e cheguei a dar umas voltinhas. E também não tive uma Gulliver mas andei muito nelas porque muitos amigos tinham.
A minha bicicleta que ganhei de Natal sei lá quando era uma Pallas. Com ela ganhei (e perdi) muitos pegas em volta do quarteirão contra as Gullivers. Naquela época passavam poucos carros na minha rua. Alẽm da Pallas, as outras marcas de bicicleta que concorriam com a Gulliver eram a Mercswiss, Monark (sueca) e a Singer. Acho que a Gulliver era a única nacional.
Da história contada no Globo, conheço muitas coisas. Lembro de um amigo mais velho piloto de aviões que tinha uma moto Jawa. Era tão linda que nós, isto é, eu e o resto da garotada, curtiamos muito nos reunir em volta da moto do Wilson para ouvir suas histórias e aventuras. Uma vez ele me levou na garupa e subimos a Rua Alice (aquela de um famoso puteiro da época). É claro que sem capacete porque ninguém usava isto na década de 50. A Jawa era vermelha bem parecida com a da foto em http://www.motosantigas.com.br/images/jawa%20tacito.jpg
Bem interessante, não conhecia. Agora fato interessante é como ela é parecida com a Simson Star e a SR2
http://ostalgiebrasil.blogspot.com/2009/11/simson-vespa-alema-oriental.html
Sensacional, um pedaço de história que não fazia ideia que existisse.
Eu tinha alguns vizinhos, mais velhos que eu, que tinham Gullivettes e Leonettes, a andavam em bando com elas. Em certa época, foram o meu sonho de consumo, eu me imaginava fazendo as maiores proezas a bordo de uma destas motonetas, que eu achava o máximo.
Bons tempos que não voltam…
Eu tive uma Leonette. Foi minha primeira moto.
Quarta passada FG, e pensar que seu Leon quase montou Cub´s por aqui. Fato que possivelmente iria mudar a base do motociclismo brasileiro…..