A CHATICE, BY JUNG

SÃO PAULO (tema único e fundamental) – Andre Jung já pingou sua coluna pós-Bahrein no Grande Prêmio. A discussão não poderia ser outra: o fim do reabastecimento vai aumentar a chatice das corridas? O tiro da FIA saiu pela culatra? É só ler lá, e comentar aqui. A ilustração é da Marta Oliveira.

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Braulio Gerhardt
Braulio Gerhardt
14 anos atrás

Eu não troco uma ultrapassagem na pista por 20 ultrapassagens nos pit-stops.
Se tiver que ser uma procissão, que seja. Até aparecer algum piloto com culhões pra arriscar uma ultrapassagem.

Marcelo
Marcelo
14 anos atrás

Como aerodinamicista, tudo que eu gostaria de dizer está escrito aqui, dito pelo Frank Dernie:

http://www.jamesallenonf1.com/2010/03/getting-rid-of-aero-in-f1-the-counterargument/

jungmann
Reply to  Marcelo
14 anos atrás

um ponto de vista a considerar.

Luciano
Luciano
14 anos atrás

Não atacaram os problemas principais:

– Carros muito longos e estreitos. Deveriam ser mais curtos e largos, como os antigos, que geravam mais vácuo nas retas.

-Pneus estreitos demais. Deveriam voltar a ser como eram até 1992. Mais aderência mecânica.

-Restrições maiores à aerodinâmica e aerofólios, e eliminação de traquitanas como difusores “double-decker”, feitas para gerar turbulência para os carros de trás.

-Restrições nos freios, para que os pilotos tenham de frear antes

-E o principal: mandar o maldito Tilke à PQP e destruir as “pistas” que ele projetou a golpes de picareta.

Marcelo
Marcelo
14 anos atrás

Solução existe, pois basta comparar as corridas que houveram no final de semana. Na Indy, a corrida tinha 75 voltas, foi encurtada para 61 por causa do tempo, e dessas 61 só 42 foram em bandeira verde. Mesmo assim, foram contabilizadas 95 ultrapassagens. Foram 7 mudanças na liderança da corrida.

André Luiz
André Luiz
14 anos atrás

O grande erro foi ter começado a temporada nessa pista sem graça do Bahrein.

Xandão
Xandão
14 anos atrás

Quando o campeonato era centralizado em uma unica equipe e seus dois pilotos (senna/prost) todo mundo achava bom. agora reclamam quando tem 4 equipes na disputa.
è a falta de um brasileiro na luta pelo campeonato? parece que pouca gente acredita em massa.

Mauricio MV.
Mauricio MV.
14 anos atrás

Penso que a F1 ficaria mais interessante se os motores voltassem a ter configurações variadas (V8,V10,V12…).

Mattos
Mattos
14 anos atrás

Gente, podem colocar a vitória valendo mil pontos e o segundo lugar valendo 2. Isso não vai mudar nada! O reabastecimento trazia variedade de estratégia, e é lógico que isso dava mais emoção. Não to entendendo esse espanto todo agora, pra mim a mudança era prejudicial desde o primeiro momento. Não era preciso começar o campeonato pra ver isso. Balela de narrador animador de torcida, piloto nenhum deixa de querer a vitória pq vale 10 ou 20 pontos. O fim do reabastecimento só piora o espetáculo.
As pessoas se esqueceram dos tempos em que o cara largava na frente com o melhor carro e bye bye disputa. A volta do reabastecimento melhorou tudo! Mas aí depois de anos virou vilão…

Carlos Adriano
Carlos Adriano
14 anos atrás

Dessa vez o Jung deu bola fora. Em apenas uma corrida não dá para fazer uma análise definitiva. A corrida foi chata, isso foi, como tivemos muitas outras em todos os anos. O bicho vai pegar quando na classificação um pioto tiver 40, 50 pontos mais que o outro. Aí vai dar pane no cara. O que acontece é que hoje ninguém quer arriscar nada, cada ponto conquistado vale muito e aí fica naquela: mais vale um na mão de dois voando. Acho que deveria voltar o descarte de corridas, umas 4. Assim, valeria a pena ser mais ousado, pois uma eventual batida/escapada poderia ser descartada. Não me venham falar que é injusto, pois se estiver no regulamento desde o início, todos estariam cientes. Do jeito que está, é priorizado a regularidade, pois deixar de pontuar numa corrida é quase fatal para o campenonato.

Paulo Barros
Paulo Barros
14 anos atrás

Comentando rapidamente:

As corridas vão ser decididas no treino.

A globo podia mudar o tema de abertura para a canção do Gilberto Gil:

“Olha lá, vai passando a procissão, se arrastando que nem cobra pelo chão…”

Acho mais apropriado…

Leonardo
Leonardo
14 anos atrás

Não concordo com regras como essa de que os 10 primeiros são obrigados a largar com pneus já usados. Isso é querer forçar quem vem de trás a conseguir ultrapassar por estar com o carro melhor em determinado momento. É como se dissessem (exagerando um pouco no exemplo) que os primeiros só podem usar até a 6ª marchas enquanto que os de trás podem ir até a 7ª, e depois que fossem ultrapassados poderiam voltar a andar normalmente.

Quanto ao combustível, nos últimos anos havia o reabastecimento que daria mais variáveis de estratégia, mas a regra de largar com o combustível da classificação travava isso e deixava todos com praticamente a mesma estratégia. Fora que existia aquela ultrapassagem que o piloto antes de entrar no boxe voava nas últimas voltas e depois voltava à pista na frente. Ultrapassagem pra mim é na pista, ultrapassagem de boxe como essa é apenas um ganho de posição.

Tenho certeza que o que todos querem ver não é muitas variações de posição, mas sim brigas por essas posições na pista, lutas para chegar na frente de outro piloto e conquistar a vitória. É o que acho que está acontecendo na F1 também. Acho que falta muita gana aos pilotos atuais em vencer corridas, buscar sempre posições mais à frente ao final dos GPs. Parece que hoje busca-se muito a regularidade e não aquela vontade de sempre se superar que víamos antigamente.

E pra terminar. Os circuitos novos da F1, gerando ou não ultrapassagens, são muito chatos mesmo.

PC Crusca
PC Crusca
14 anos atrás

Aliás, muitíssimo interessante também seria o banimento das comunicações por rádio entre equipe e piloto.

Tudo teria que ser feito por placas na reta dos boxes, e a tal da telemetria e frescuras tecnológicas não interfeririam na corrida em si.

PC Crusca
PC Crusca
14 anos atrás

Eu acredito que, realmente, não há solução para a questão de ultrapassagens, mas dá sim pra deixar as corridas muito mais emocionantes, com as seguintes medidas:

1 – 2 tipos de pneus: um muito resistente e lento, com as ranhuras que existiam até 2007, e outro slick, bem menos resistente e rápido;

2 – Volta do reabastecimento, mas de forma livre. O piloto pode treinar sem combustível no treino classificatório e largar de tanque cheio, se quiser, na corrida;

3 – Todos os tempos do treino de classificação ficam valendo. Continua a eliminação de pilotos, mas os tempos continuam contando para a pole. Por exemplo, na última corrida, o Alonso fez, no Q2, 1:54:1, e no Q3 1:54:3, enquanto o Massa fez, no Q3, 1:54:2 e largou na frente do Alonso, porque o seu melhor tempo foi desconsiderado;

4 – Banimento de Hermann Tilke da F1, e reforma dos circuitos, com curvas mais rápidas e perigosas, que levem os pilotos a cometerem mais erros;

5 – Volta dos traçados antigos de Hockenheim, Spa-Francoschamps, Montmeló e volta do GP da França em Magny-Cours; Exclusão do GP da Hungria – entrada do GP de Laguna Seca…

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  PC Crusca
14 anos atrás

Taí, gostei de grande parte das sugestões do PC Crusca.
Faltou falar na recuperação do antigo circuito de Interlagos.
A F1 há muito tempo – desde que virou business – ficou chata. A parte comercial esmagando a parte esportiva. Reverteu no que é hoje…

LH
LH
14 anos atrás

A turma da “Era Schumacher” gosta mesmo é de ganhar nos boxes, na tática. A tática tem que ser a única que sempre existiu: andar o mais rapido possível sem consumir excessivamente o equipamento. Um bando de bunda mole.

Marcelo
Marcelo
Reply to  LH
14 anos atrás

O problema é que o equipamento e os pneus evoluíram tanto, que qualquer um consegue chegar ao final, mesmo judiando.

CRT
CRT
14 anos atrás

A questão nunca é levada ao que realmente interessa. O fato de que não há mais pilotos correndo. Devo admitir que tem pessoas na F1 com habilidades acima da média, mas lembrando que são pessoas preparadas, moldadas para dirigir, a exemplo do Hamilton.
Muito me irrita esse negócio de “Mago da Estratégia” ou “Gênio da Aerodinâmica”. A eles são creditados os méritos de uma corrida vencedora, e não ao piloto.
O diálogo entre Massa e seu engenheiro reflete isso, quando o box pediu à Massa para poupar o motor pensando no campeonato. O de Vettel foi pior ainda. Vendo-se em dificuldade, suplicou ao box por uma solução.
Deviam, sim, era banir as comunicações em tempo real entre o box e os pilotos. Se quisessem falar, que fosse por meio das placas ou instruções nos pit stops. E só.

JP
JP
14 anos atrás

Pra mim, é uma soma de fatores:
Aerodinâmica dos carros;
Capacidade de frenagem;
Capacidade de aceleração;
Preocupação dos pilotos com prejuízos (tudo muito caro);
Influência excessiva dos engenheiros nas corridas;
Priorização do lado “business”, em detrimento do lado esportivo.

porsche 917
porsche 917
14 anos atrás

Parte da culpa da falta de ultrapassagens é da própria FIA, que liberou os difusores que dão mais downforce aos carros e criam turbulencia que é sentida , com perda de downforce, pelo carro que se aproxima. Pô, a FIA criou grupo de estudo pra apontar soluções que aumentem o vacuo, pra permitir ultrapassagens e liberou desde o ano passado os difusores. Acredito que a decisão tenha sido política, devido ao medo da debandada de montadoras, mas o que se viu, taí, um tiro no pé, já que esse ano tem até difusor triplo. A outra parcela de culpa pela falta de ultrapassagens cabe aos pilotos que não tem arrojo e que sucumbem às decisões de equipe de não arriscar nada. Isso só vai mudar quando começar cair a audiencia e o público nos autódromos e aí os promotores sentindo a diminuição na arrecadação, talvez se esforcem em mudar o regulamento.

JONAS
JONAS
14 anos atrás

As corridas de F1 tem sido chatas há um bom tempo….ou voces vão dizer que ultrapassar nos pits é emocionante?

Fábio Amparo
Fábio Amparo
14 anos atrás

Achei a corrida um baita chatice também. Não chegou nem perto das antigas.

Se não fosse pelo problema no motor do Vettel, eu consideraria com a mais chata de todas.

Muito diferente da Indy em SP. Mesmo com todos os problemas no autódromo, etc a corrida teve 95 ultrapassagens pelas contas oficiais.

O dia que a F1 chegar em um terço disso em uma corrida, aí sim quem sabe trará alguma emoção.

Júlio
Júlio
14 anos atrás

Não concordo com o Jung, é muito cedo para se tirar qualquer tipo de conclusão. As equipes e pilotos tem que se acostumar primeiro com as novas regras e com a nova dinâmica das corridas, sem o reabastecimento.

A impressão que tive é que todas as equipes estavam avaliando todas as alternativas que poderiam ser usadas em uma corrida, sem arriscar para não perder tempo, ou seja, a corrida ficou mais para um teste de luxo do que uma mostra do que será o resto da temporada.

Outra impressão que tenho é a de que nos últimos anos as pessoas tem ficado extremamente ansiosas com relação à F-1, não se consegue avaliar nada, querem resultados para ontem, querem que as corridas sejam como 20, 30 anos atrás, mas se esquecem que há 20, 30 anos atrás também tínhamos corridas chatíssimas…

Moncho
Moncho
14 anos atrás

Considero toda essa discussão extremamente ridícula. Acompanho a F1 desde os 60’s, bem antes da TV e do fenômeno Emerson. SEMPRE existe um monte de gente nessa ladainha de “chatice”, falta de emoção, que tem que mudar, que os pontos é isso, que os pontos é aquilo, e põe reabastecimento, e tira. Ridículo! Reclamam e reclamarão de qualquer modo e sempre, mas a F1 continua aí, forte e cada vez mais vista em todo mundo. Em especial em paises como Itália e Inglaterra que valorizam o esporte e os pilotos – não vêem o ambiente como um circo de animais amestrados a seu bel prazer de torcedores toscos.

Ora, não podem ser TODAS as corridas SEMPRE disputadas roda a roda e até no tapa. A emoção está justamente aí: alguns sempre dominarão, ou não haveria vencedores – seria sempre um empurra empurra entre pilotos se trombando e os resultados seriam uma loteria. F1 não é monomarca nem F Indy! Existem fases. Ferrari dominou 5 anos. Depois veio Renault. Já teve Shadow que entusiasmou no primeiro ano (e não tivemos agora a Brawn?…). Tivemos pilotos incríveis, mas que nunca foram campeões. A tal “emoção” pode surgir a qualquer momento sob quaisquer regras que sejam! Se fosse a cada instante, não seria mais emoção…

A continuar essa discussão estéril, surgirão propostas absurdas como aquela que previa direito aos retardatários de usarem atalhos para poder passar à frente! Os melhores descartarem pontos (o que já houve…), uma espécie de “socialismo”, no caso: quem tem mais, tem que distribuir… Ridículo. Ora, um sempre vai dominar. Uma equipe sempre encontrará melhor solução. Na vida também é assim!

Aliás, há tempos não se via tanta gente com chance de vitória. Há 8 carros na frente! Senna viveu uma época de duas equipes de ponta: acaso alguém achava “uma chatice”? Não têm o que falar! Um aí até considera que sete pontos de diferença para o segundo lugar não são incentivo à ultrapassagem. Santo Dio!, já vimos disputas acirradas por um pontinho do sexto lugar. Já vimos Vettel perder corrida para não ceder a ponta!

As pessoas saem por aí opinando baseadas em falácias. Ora, Massa NUNCA iria atacar Alonso se seu carro sofria superaquecimento! Ou queriam que atacasse só para satisfazer a cria global sob a batuta dos galvões de sempre?! Hamilton não subiu em Massa porque o carro não deu. Cada corrida é uma corrida.

Sob os pontos antigos (tão “chatos”…), quem pode dizer que a final em Interlagos com a vitória do Lewis por UM ponto foi mesmice, chatice, marmelada? Que querem?, um amontoado de ferros retorcidos e sangue espirrando a cada embate? Pois na regra “chata” antiga teve disso naquele fim de semana memorável em Ímola…

Pena que depois de enterrado Senna, a audiência tenha caído em mais de 50%! Eram aqueles que viam corrida para ver o “brasileiro ganhar”… Para “torcer”, feito pra time de futebol… Para ouvir a musiquinha brega e os urros da babacolândia dominical que acha agora que a F1 “não tem mais emoção”… Que vão brincar de autorama, pois. Ou trombar carro velho em campo de futebol como nos States…

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
Reply to  Moncho
14 anos atrás

Não sei se você concorda, mas uma coisa que assusta é que os pilotos reclamam da falta de emoção, mas eles mesmo não se arriscam. Um Hamilton, um Vettel, são sangue novo, tem uma nova postura e uma nova gana de vencer.
Que os Webber da vida parem de reclamar e se aposentem.

Conan
Conan
14 anos atrás

Que tal definir as posições de largada por sorteio?
Diminui o gasto (sem os chatissimos treinos de classificação) e melhora muito o espetáculo.

Very
Very
Reply to  Conan
14 anos atrás

Gosto muito dessa sugestão, é a mais simples e infalivelmente geraria disputa.

Insatisfeito com Tudo e com Todos
Insatisfeito com Tudo e com Todos
14 anos atrás

Depois de ler todos estes posts: A F1 está numa encruzilhada mortal. Ou muda radicalmente para esporte ou acaba enquanto business……. Eles querem as duas coisas e não tem nenhuma!!!!!!

JP
JP
Reply to  Insatisfeito com Tudo e com Todos
14 anos atrás

Perfeito!

Gilberto H
Gilberto H
14 anos atrás

Que bom que alguém também viu: é óbvio que todo mundo com (quase) o mesmo peso o tempo todo vai gerar menos ultrapassagens (ainda).

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
14 anos atrás

Desculpe falar, mas tremenda asneira. Não dá pra julgar a regra por uma corrida. A pista do Bahrein foi péssima.
Pilotos reclama pela falta de oportunidades de troca de posição. Se tivessem mais pits e mais estratégias, seriam todas trocas nos boxes, chato pacaraio.
Acho que os últimos anos criaram uma geração de pilotos burocráticos e sem graça.
Isso muda a medida que os corajosos que se arriscam recomeçarem a ser valorizados.
Coisas que os times/empresas não querem, querem é estabilidade para muitos “business”, eles não querem riscos, os time sgrandes não podem começar a perder por causa de pilotos, azar, etc, não compensa o investimento.

Esse é o grande motivo que ultrapassagens nunca vão ser muito aceitas, enquanto a F1 mantiver os atuais custos. É muita grana em jogo pra arriscar num mero esporte.
F1 é apenas uma ótima ferramenta “business to business”, só isso.

jungmann
Reply to  Pedro Jungbluth
14 anos atrás

desculpo

hugo
hugo
14 anos atrás

F-1 não mudou muito do que sempre foi: uma, duas ou três equipes no maximo disputando o título, o resto brigando pra ser coadjuvante. O que atraiu a atenção do brasileiro pra F-1 foi a presença duarante quase tres décadas de três pilotos fantásticos…
Depois a gente ficou torcendo por uma corrida com ultrapassagens porque não tinha ninguem pra torcer…
Ou alguém se preocupava com isso quando tinha Emerson, Piquet e Senna?

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  hugo
14 anos atrás

Mas Hugo,
Quantas, e que fantásticas ultrapassagens fizeram Emerson, Piquet e Senna?
Para ficar só entre os 3, lembra-se de Piquet sobre Senna na Hungria?

Rodrigo Font
Rodrigo Font
14 anos atrás

Concordo com o que escreveu…Mas eu gostaria que ele citasse um piloto que não fosse demagogo>

Eu cito o homenageado do blog….Quando ele queria dar um pé na Mc Laren e correr na Willians, porque ele não queria perder tempo, até se ofereceu de graça….

Pagou de put barata….

Carlos
Carlos
14 anos atrás

5% de umidade do ar e 60oC na pista não servem de referencia para avaliar nada. Todas as equipes ajustaram seus carros para chegar no final… e algumas ainda ficaram no caminho.

labri
labri
14 anos atrás

Pela carta que a Ferrari publicou, falando mal das novas equipes, dá para ver que o comando da F1 é feita muito mais de prepotência do que de ciência.
É gente velha e gananciosa, que não está disposta a largar o osso – nenhum osso. E a categoria vai na inércia, na suave decadência, cada vez com mais dinheiro da periferia do mundo.

Raphael Mendes
Raphael Mendes
14 anos atrás

Precipitada, a análise do Jung. Uma corrida não vai refletir o que será o campeonato. Pode ser uma chatice o ano inteiro? Pode. Mas temos que esperar mais um pouco. O Button falou que foi conservador demais, que daria pra forçar mais. O Alonso falou que os pneus não terminaram muito desgastados. Ou seja, nessa primeira corrida as equipes e pilotos estavam com o ## na mão de fazer cagadas e acabar abandonando a prova por um ventual desgaste desnecessário do equipamento. Acredito que na Austrália a coisa já vai ser um pouco diferente. A volta mais rápida da corrida do Alonso a 4 voltas do fim mostra que ele tinha equipamento sim. Foi 2s mais rápida que a melhor volta do Vettel. Tudo bem, ele já estava mais leve naquela altura, mas 2s é uma diferença e tanto e mostra que talvez ela não estava jogando para a torcida ao dizer que poderia tentar alguma coisa no fim. Tentar mesmo, porque o Vettel podia muito bem também responder à altura e as posições permaneceriam as mesmas. Mas já seria alguma coisa. A verdade é que se quiser mesmo fazer alguma coisa, os pilotos fazem. É só ter gana de verdade. É isso que diferenciava o Senna, ele não tava nem aí se o carro ia acabar no bagaço, ele simplesmente andava no pau volta após volta, ia pra cima. Quantas vezes não vimos ele ganhar do Mansell porque arriscou não parar e foi até o fim com o pneu no osso? Segurou no braço. A aerodinâmica atual atrapalha? Tudo bem. Mas se quiser mesmo, consegue alguma coisa. Quem não se lembra da ultrapassagem do Hamilton em cima do Raikonnen em Monza 2007? Tinha muito mais carga aerodinâmica que hoje. Isso é fazer a diferença. Hoje é tudo pasteurizado, o piloto não faz sua pilotagem, ele é guiado pelo o que a equipe fala. E o pior; aceita.

Conrado Andrade
Conrado Andrade
Reply to  Raphael Mendes
14 anos atrás

Belo comentário. Concordo em gênero, número e grau.
Também acho que falta um poquito de ‘cojones’ aos camaradas de capacete. Acho que é muito cedo ainda pra fazer essas “análises definitivas”… além do que… a corrida não foi mais chata que Valência, ano passado… ou retrasado.
Acho que essa temporada vai ser especial…

Aloisio
Aloisio
Reply to  Raphael Mendes
14 anos atrás

Faço minhas suas palavras Raphael. Não me lembro de ter ouvido ou lido quando da adoção das medidas que ora estão em vigor, e nem mesmo durante a realização dos testes pré temporada, que tais medidas seriam prejudiciais às ultrapassagens e coisas e tais. Lembro de que todos estavam na maior expectativa das brigas por posições que ocorreriam nas pistas. Nunca se falou que estas não haveriam em razão da falta de reabastecimento. Aliás, muito pelo contrário. Foi saudada a chegada da proibição sob o mote de que agora as ultrapassagens ocorreriam na pista e não mais nos boxes, que finalmente veríamos as brigas por posições já que todos estariam com o mesmo peso e teriam que ganhar a posição na pista. Acho que não estou enganado quanto a isso. Me corrijam se estiver errado. Agora, bastou a primeira corrida com poucas ultrapassagens e tudo aquilo que era bem vindo deixou de prestar, que as medidas são ruins, etc, etc. Ainda que haja dificuldades de ultrapassagens em razão da aerodinâmica dos carros, uma verdade acredito inconteste: quem quer ultrapassar ultrapassa. Se fosse extremamente difícil como querem fazer crer, não existiria nenhuma ultrapassagem na F1. E não é isso que vemos. Tivemos lindas ultrapassagens, como a citada do Hamilton no Raikonem em Monza, do Schumacker tb no Raikonem em Inrterlagos na sua última corrida pela Ferrari, e tantas outras que acontecem no pelotão intermediário. Acho que a maior dificuldade, como vc mesmo disse Raphael, talvez seja a falta de arrojo quando carros com o mesmo desempenho se encontrem, como temos visto nos últimos anos. Por isso, tô contigo e não abro: quem quer passar arruma um jeito e passa. Abraço.

Bianchini
Bianchini
14 anos atrás

A corrida foi mais chata que lâmina de barbear, tanto que fiquei ouvindo a narração pelo rádio (eu não aguento o Chatão Bueno) e zapeei entre a F-Valium e o treino da Indycar. Se o problema é a turbulência, arranquem logo esses aerofólios traseiros ou façam como a Indy fez há um tempo: os aerofólios de pistas ovais tinham uma superfície vertical na traseira feita especialmente para aumentar o vácuo.

RCRG72
RCRG72
14 anos atrás

Li uma reportagem no GP hoje, ainda pouco, em que o Kovalainen pede o fim das bandeiras azuis. O Tony Fernandes foi na dele. Não deixar os carros mais rápidos ultrapassarem os retardatários por uma ordem de bandeira azul. Os retardatários poderiam dificultar as ultrapassagens. Do jeito que a FIA e a FOM são incompetentes para melhorar o espetáculo, vai acabar colando essa ideia. Agora sim, meu fusquinha 69 vai botar para quebrar!!!!

Marcelo (1 Carioca em SP)
Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

A solução é simples com 2 ações, nada a ver com mais pit-stops:
1. #ForaTilke
2. #F1noAnhembi
:-)
Existe também a sugestão dada ontem pelo @LucasdiGrassi no Twitter:
os lentos largam na frente e os rápidos atrás.

Enio Peixoto
Enio Peixoto
Reply to  Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

Colocar os lentos para largar na frente é punir os melhores.
Isso é o fim da picada. Não é competição.
Só um tonto prá dar uma sugestão dessa.
Se fizerem isso, as melhores equipes vão colocar seus pilotos para andar devagar de propósito no treino e fingirem que são lentos. Aí largam na frente.

PC Crusca
PC Crusca
Reply to  Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

O próprio DiGrassi disse no Twitter que não é justo e não é o correto, mas se o pessoal quer ver muita ultrapassagem, essa seria a única alternativa. O que eu não concordo, diga-se.

Luis Albertyn
Reply to  Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

Essa sugestão foi bem esdrúxula mesmo. Já imaginaram todo mundo tirando o pé pra largar na frente? Como seria o controle disso? Grid invertido só funciona em categorias onde há 2 baterias, com base no resultado da primeira.

O que matou a F1 foi a equação: aerodinâmica + freios eficientíssimos + Tilkódromos + chicanes nos circuitos que eram bons…

Fabio de Deus
Fabio de Deus
Reply to  Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

eu achoq esse comentario foi uma piada, sabe??? naõ era pra ser levado a serio…

Marcelo (1 Carioca em SP)
Marcelo (1 Carioca em SP)
Reply to  Marcelo (1 Carioca em SP)
14 anos atrás

Fábio de Deus, ainda bem que alguém percebeu, mesmo com a carinha sorrindo.
Porém o que Lucas di Grassi escreveu no Twitter foi isto mesmo. Mas na mensagem seguinte reconheceu que seria injusto.

Orlando Salomone
Orlando Salomone
14 anos atrás

Acho que ainda não dá p’ra dizer que será pior. Temos tipos diferentes de circuitos pela frente.

Marcelo strada
Marcelo strada
14 anos atrás

Por mais que limitem gastos,treinos,mudem regras enfim,formula 1 ,quem tem mais grana estará sempre na frente,salvo alguns circuitos que ainda valha a pericia do piloto,pior que a formula 1 é a formula truck ter radar de limite de velocidade na pista,fala serio.

Jailson
Jailson
Reply to  Marcelo strada
14 anos atrás

Meu caro, se vc naum entende de dirigibilidade, pensa vc comparar em proporção um CAMINHÃO de 4 toneladas a velocidade máxima que ele pode alcançar que é de 240 km/h no ponto mais perigoso da pista, seria como um F1 a 360 km/h! E se vc tb naum sabe, a Fórmula Truck no Brasil é a mais rápida do mundo, pois no resto do mundo o caminhão não passa de 160 km/h. É pq vc nunca viu um Truck acelerar em Bsb, anel externo, que ele alcança 220 km/h! :)

Mauricio
Mauricio
14 anos atrás

Bernie e sua trupe conseguiu conceber a tenebrosa burrada de mudar o sistema de pontuação sem mudar significativamente a proporcionalidade entre os pontos das posições. Por exemplo, a pontuação do 2o. colocado, no sistema antigo, era 80% da pontuação do 1o.
No sistema atual, é 72%. Mudou quase nada.
Ou seja: o custo-benefício de arriscar uma ultrapassagem, tendo em vista os pontos a mais que ela te traria e o quanto se perderia no caso de uma batida, continua sendo muito pouco atrativo.
Talvez uma solução tão simples não esteja na esfera de raciocínio dessas pessoas de tamanha genialidade.

Luciano Martinelli
Luciano Martinelli
14 anos atrás

O problema também é que a F1 é dividida em três categorias distintas, os bons, os médios e os fracos, estes últimos nem tiveram a chance de treinos, o piloto indiano chegou a entrar em pânico durante os treinos. Tem que ter reabastecimento, a equipe deveria poder escolher o tipo de pneu que quiser, e assim vai… vejam a Fórmula Indy, usa um tipo só de motor o resto as equipes se viram para por o carro nas pistas da melhor forma possível. Os caras usam pistas ovais, circuítos de ruas, asfalto bom ou não, e tomem ultrapassagens, então chega de “véio” mandando na F1.

Douglas Amorim
Douglas Amorim
14 anos atrás

Graças ao não reabastecimento, componente que trazia estratégia… tava na cara que ia ficar ainda mais chato.

Marcelo
Marcelo
14 anos atrás

O jeito é apelar para latros para os 3 primeiros, mas isso não seria uma punição a quem faz tudo certo?

1º. 25 Kilos
2º. 18 Kilos
3º. 15 Kilos

Evidente que Ferrari e RBR seriam contra…hehehe

Vamos pedir ajuda a quem entende tudo de F1, Galvão Bueno! Acho que ele ia colocar lastros de 200 kilos para todos os carros, menos os da Hispania…

Jackson S. Batista
Jackson S. Batista
14 anos atrás

Estao chovendo no molhado, começaram os reabastecimentos porque isso ia permitir mais estratégias e ultrapassagens, voltaram atrás porque isso pdoe permitir mais ultrapassagens.. alguem enxergou alguma lógica nisso?

Obrigar carros a largar com pneus usados e permitir a outros largar com pneus novos também é ridiculo.. tomara que achem um caminho, se continuar a ser tão enjoativo como foi o Bahrein, vou a missa.

luiz
luiz
14 anos atrás

Vou esperar até a terceira ou quarta corrida, se continuar assim não vou mais assistir, tenho coisas mais importantes pra fazer do que ficar vendo um procissão de carros andando por um pista durante 1 hs e meia. Adoro formula 1 mas tá duro de ver, verei os comentários do flávio aqui no blog e se por ventura acontecer uma disputa interessante verei nos melhores momentos a noite.

Insatisfeito com Tudo e com Todos
Insatisfeito com Tudo e com Todos
Reply to  luiz
14 anos atrás

Na mosca. Eu também estou precisando de uma boa desculpa para não ver mais essa merda!!!!!!!!

Very
Very
14 anos atrás

Essa discussão ficou ociosa, todo mundo já sabe que há vários fatores dentrio e fora das pistas minando a F1, mas um problema que precisa ser resolvido urgentemente são os traçados, cada um pior que o outro. Gostaria de saber se algum espectador de F1 no mundo acha graça nesses traçados mais recentes, muito travados e sem sal.

Marcelo Couto
Marcelo Couto
14 anos atrás

Eu, sinceramente, prefiro as corridas sem reabastecimento e se a corrida foi chata (não achei tanto assim) foi devido a pista mal planejada. Creio que foi uma boa medida, pois teremos diferentes rendimentos ao longo da prova. Carros mais eficientes com tanque cheio, outros melhores com tanque vazio. O piloto e sua estratégia ficarão valorizados, como era antigamente.

Einstein
Einstein
14 anos atrás

Sera que a causa da falta de ultrapassagens é a eficiencia dos freios.Na moto gp onde o pneu tem pouca area de contato as ultrapassagens são mais frequentes.Vi tambem o Chico Lameirão dizer que os freios de aço da FIndy tambem permitem um maior numero de ultrapassagens durante a prova.

Christian S.
14 anos atrás

Ah dá para registrar esta idéia, se der e alguém que manje do assunto vamos registrar e vender para o tio Bernie.

Christian S.
14 anos atrás

Pode ser que eu seja o cara mais inteligente do mundo no que tange a F1 ou tem gente lá escondendo o jogo.

O lance não é limitar os apetrechos: aerofólios, difusores, penduricalhos, etc. Sempre vão dar um jeito de evoluir a aerodinâmica e voltar aos patamares anteriores.

O lance é fazer uma regra que limite as consequências destas evoluções aerodinâmicas. Ou seja: limite o valor do downforce e pronto! Simples e eficiente.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
14 anos atrás

Ta chato pacas… é torcer para o Felipe marcar poles e mais poles…

E o mais incrivel é que só houve uma troca de pneus… o que limitou ainda mais as possibilidades de alteração de posição.

Segue o jogo… certamente alguém lucrou com essas mudanças.

Imperador

Pe. Antonio Vieira
Pe. Antonio Vieira
14 anos atrás

Sem nenhum demérito para o texto do Jung, que é ótimo, o melhor das colunas é a ilustração da Marta Oliveira. É sempre genial, com cores e traços informando para além de quaisquer palavras.

Leandro
Leandro
14 anos atrás

Até o que sei o fim do reabastecimento era pra cortar custos, não pra aumentar ultrapassagens.

Alexandre
Alexandre
14 anos atrás

Tenho a impressão que apenas duas coisas podem ser feitas para devolver a emoção à F1:

– reduzir drasticamente o uso de pacotes aerodinamicos;
– limitar, dentro das margens de segurança, a eficiência dos freios, para que, em situações normais, os pilotos tenham que freiar mais longe das curvas. Desta forma, aumenta-se a possibilidade daquele que quer ultrapassar retardar a freiada, obtendo ganhos disso.