AOS MESTRES, COM CARINHO

SÃO PAULO (palmas que eles merecem) – Que surpresa boa… No site da “Brasileiros”, um lindo texto do Jan Balder sobre dois dos maiores mestres da mecânica dos anos 60, Elísio Casado e Miguel Crispim Ladeira.

Conheço o Elísio apenas superficialmente, embora saiba de sua história e histórias. Um gênio. Mas o Crispim (a foto é de Luiza Sigulem) é um dos meus dois ou três ídolos na história da humanidade.

O texto do Jan, como sempre, impecável. Leiam, meninos e meninas. E deliciem-se com as fotos da matéria. A dica é do blogueiro Edilson Vieira.

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arnaldo
arnaldo
13 anos atrás

certo evento em interlagos homenagearamdiversos pilotos presentese merecidamente,mas estavam esquecendo do principal,o grande SR. CRISPIM.que mancada.

Artur Semedo
13 anos atrás

Eu não tenho o prazer de conhecer pessoalmente,mas por tudo o que já li sobre ele tenho uma vontade enorme de conhecer, de falar e de poder ouvir suas historias aprender muito com ele.

ssf
ssf
13 anos atrás

Maior respeito!!!.

Carlos Sato
13 anos atrás

Só vi o Crispim pessoalmente uma vez, foi no 1º Fórum de Automobilismo, lá na FEI, acho que foi no ano passado.
Ele não me conhecia, nem deve se lembrar de mim hehehehehe
Estava com alguns amigos conversando com o Alex Dias Ribeiro (ouvindo as histórias que esse figura aprontou por aí, merecia um filme, uma min série) e o Crispim chegou para se despedir, pois, segundo ele mesmo, teria que levantar cedo no dia seguinte para trabalhar.

Fui cumprimentado como se o conhecesse há anos!!! Sempre sorridente, humilde demais, se procurar no Wikipedia pela expressão “boa praça”, deve aparecer a foto dele!!! heheh

Não só o Crispim, mas todo o pessoal da Velha Guarda são de um conhecimento, simpatia e humildade que impressiona qualquer um. Eles tem uma atenção com os mais novos que muitos pais não tem com seus filhos.
E como são unidos hein? Parece turma de escola que nunca se desgruda.

Foi um dos melhores dias da minha vida!

Quem não foi, perdeu muuuuita coisa.

Marcos Aldred Ramacciotti
Marcos Aldred Ramacciotti
13 anos atrás

FG materia fantastica, adorei ler.
Podia pintar no site um entrevista com eles e mais o pessoal que fez historia nos bastidores do automobilismo nacional.

wag
wag
13 anos atrás

Ahhhh…
Quem me dera jogar pro alto esses montes de #$%&!!! eletronicos que nos cercam e me escarafunchar neese ambiente lindo onde está o Crispim!!!

Flavio Perillo
Flavio Perillo
Reply to  wag
13 anos atrás

Diga-se de passagem que está parecendo mais uma “cadeira elétrica” do que um carro de corridas.

Álvaro Azevedo
Álvaro Azevedo
13 anos atrás

Ótimo texto. Me fez lembrar de um mecânico daqui da minha cidade que só de olhar para um motor funcionando, ele já sabia até a medida dos giclês do carburador. Sem falar da infalível chave de fenda junto ao ouvido encostada na tampa de válvulas, pra detectar problemas internos no motor, bons tempos…era conhecido por: Miguel Cabeludo. Enfim, emocionante. Foi um tempo de mecânicos, e não de trocadores de peças!!! Abs.

Fernando Mozart
Fernando Mozart
13 anos atrás

Valeu Flávio pela matéria. Sempre que pesquiso sobre o história do automobilismo fico pensando quem esta por trás do desenvolvimento do carro. Sem carro bom, ninguém é campeão.E como deve ser bom envelhecer fazendo o que gosta.
Parabéns aos dois.

Roberto Martinez
Roberto Martinez
13 anos atrás

Esses textos do Jan Balder são demais!

Roberto Fróes
Roberto Fróes
13 anos atrás

Grande Crispim! Tenho orgulho de tê-lo como amigo.

Nelson Correa
13 anos atrás

Caro Flavio,
Obrigado pela lembrança fantástica que você me proporcionou. Acompanho essas baratinhas desde 17 de abril de 1968. Passava minhas férias na casa de meus avós (Rio) que moravam em uma vila ao lado da oficina do Norman Casari. Naquela época, o coração do menino pulava quando um daqueles motores especiais roncava. Eu ficava hipnotizado, sentadinho no batente da porta lateral que abria para a vila. Ler e relembrar de nomes como: Crispim, Lameirão, Bird, Casari, Casado, Luisinho Pereira Bueno, Lian, de Lamare, Marivaldo, Chateaubriand…
Meu Deus, mata o véio. Pena que as pilhas de Quatro Rodas e Auto Esporte se foram pelo tempo.
Abraço forte.
Nelson

Orlando Salomone
Orlando Salomone
13 anos atrás

São estas histórias que fazem o melhor do automobilismo. Pessoas assim fazem tudo valer a pena.

Flavio Almeida
Flavio Almeida
13 anos atrás

Texto Show…bom de ler e relembrar…tive o grande prazer de acompanhar o GOL de rally que o Elizio preparou era uma usinaaa…
Relamente a foto retrata tudo ainda mais com sorrizão desses.

Parabens aos mestres que fazem os brinquedos tão cobiçados por todoas nós aqui.

Ze Rodrigo
Ze Rodrigo
13 anos atrás

Isso me lembra que eu tenho um o video das declarações dele sobre o Malzoni do CA ,feito por mim lá em MG há uns dois anos.
Preciso editar e botar no Youtube…
:-))

Heberson Haase Pinheiro
Heberson Haase Pinheiro
13 anos atrás

Gosto de saber de gente que faz as coisas com paixão, dedicação, que busca levar a perfeição.
Se a vida dos dois é assim conhecida, e reconhecida, é porque fizeram, e como lí, continuam fazendo muito bem.

Parabéns pelo post e claro, Parabéns aos profissionais reconhecidos por seu trabalho e genialidade.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
13 anos atrás

Esse é fera, parte de nossa história, um dos genios de uma geração que não se repetirá.
E não envelhece, com esse sorriso enorme e timidez maior ainda.
Abraço a ele, mágico sorridente.

Tohmé
13 anos atrás

Li com muita atenção e alegria essa matéria. Porém essa revista não está mais nas bancas, porém bem guardada comigo, como as outras. Nesse mês, Tite Catapani.

Dú
13 anos atrás

A alegria e simpatia em pessoa. O cara. Grande Crispa.

Adilson Castardelli
13 anos atrás

Fui apresentado ao Crispim pelo Jorge Letry no inicio dos anos 70, quando ainda muito jovem eu preparava os motores Formula Ford e Protótipos da DIV IV para a Equipe
SPI . O grande Crispim foi o meu manual de instruções, sempre disposto a ajudar e ensinar, nunca negou informações, mesmo sendo concorrente. Saiamos de Tarumã para correr em Belo Horizonte, e lá estava ele para me passar toda a receita para carburar os motores em altitudes tão diferentes.

xuxu
xuxu
13 anos atrás

Tem uma historia muito boa do Crispim que li na antiga revista Auto & Tecnica. Certa vez numa corrida lá pelos anos 60 vazava gasolina na base do carburador do bólido e não tinham nenhuma junta reserva… do nada o mago Crispim meteu o estilete na sola do sapato e fez uma junta , montou na base do carburador e parou o vazamento.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
13 anos atrás

“Crispim é um dos meus dois ou três ídolos na história da humanidade”.

1 – Crispim
2 – Rosemeyer
3 – ???

xuxu
xuxu
Reply to  Jason Vôngoli
13 anos atrás

Ayrton Senna, é claro.

Luis Albertyn
Reply to  Jason Vôngoli
13 anos atrás

O Domingos da Portuguesa!

Eric
Eric
Reply to  Jason Vôngoli
13 anos atrás

Norman Casari.
Schumacher.

Ou eu mesmo que mostrei ao FG a prova cabal do motor DKW 4 cilindros entre outras cositas….hjehehehehehhehe

AS
AS
13 anos atrás

Flávio… vc nao imagina o susto, a alegria e a saudade que este post trouxe.

Eu vivi a minha infância e adolescência morando no mesmo condomínio que morava o Crispim e família no Alto do Ipiranga em meados dos anos 70. Como era comum na época, meninos e meninas brincavam fora dos aptos, jogando bola, andando de bicicleta e etc. Entre esses meninos, estavam os 2 filhos do Miguel Crispim e suas estórias do pai no meio do automobilismo. Confesso que foi ali que comecei a adorar essa coisa de corrida de automóvel. Era muito comum no final de tarde ouvir as estórias do pai contada pelos meninos e invariavelmente o Miguel calmamente nos reunia, quando chegava do trabalho, e tentava passar conhecimentos de mecânica, afinal nós teríamos um carro um dia, dizia. Miguel contava estórias inesqueciveis das corridas, dos testes, do temperamento de alguns pilotos. Naquele tempo havia os rachas na Ricardo Jafet e sempre existia os carros magnifcos que muitos diziam que andava a 200km/h ou mais e o Miguel explicava pra molecada que aquilo nao era possível pq o motor teria que girar a mais 12.000rpm e que aquilo somente um F1 conseguiria fazer e etc etc.. Sempre teve muito carinho com a molecada e a nossa vontade era de ouvi-lo a noite inteira.

Ele conhecia o Nelson Piquet e tinha por ele um grande carinho. Lembro que o trouxe uma vez para sua casa para jantar e todos ouvimos dele dias depois: Esse moleque vai longe !!

Pô… Miguel é muito gente boa e conhece muito… Fiquei feliz demais em ler esse post e revê-lo com saúde e ainda ativo.