ELE GOSTAVA DE VOAR

SÃO PAULO – Se Pelé não tivesse nascido gente, teria nascido bola. Foi apenas uma das frases que Armando Nogueira perpetuou por sua genial simplicidade. Foi o melhor dos cronistas esportivos do Brasil. Forma ao lado de Nelson Rodrigues uma dupla de textos impecáveis. Era um poeta na prosa. Dava ao esporte relevância e beleza. Tratava o jogo de um jeito lúdico, mas não piegas.

Os mais novos talvez se lembrem dele apenas como cronista esportivo. Porque nas suas duas últimas décadas de vida ele voltou ao esporte, que amava e de onde veio, lá dos anos 50 e 60.

Só que seu auge como jornalista foi num cargo espinhoso, como diretor de jornalismo da TV Globo de 1974 a 1990, em parte dos anos de chumbo, depois na retomada da democracia. E passou pelo cargo sem deixar inimigos na esquerda, uma façanha para quem comandava a principal emissora do país.

Quando retomou o cronismo esportivo, o fez com o brilho e a leveza de sempre. Um texto luminoso e delicado.

Mal o conheci, talvez tenhamos nos encontrado duas ou três vezes. Mas fomos colegas de páginas no “Lance!”, o que para mim é uma honra. Sempre o admirei a distância, à prudente distância que se devota aos mestres.

E sempre me encantei com um outro lado desse moço, a paixão pela aviação, o amor pelo voar.

Armando Nogueira, dono de uma pena angelical, gostava de voar.

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JULIO DIAZ
JULIO DIAZ
13 anos atrás

Poucos comentários para saudar o Mestre, infelizmente o Brasil realmente não aprecia seus ícones, porem agora Armando Nogueira está definitivamente num lugar melhor, já estou com saudades de Ti Mestre.

helio
helio
13 anos atrás

Flávio , Boa Noite !!
´Sòmente uma palavra :
PARABÉNS !!
Grande Abraço seu sempre leitor ,

Hélio
P.S. > Não sei se você vaigostar mas…. > Que falta você faz na “Hora da Verdade ”
Virei ouvinte do Nonato na CBN !!

Fefo
Fefo
13 anos atrás

FG,
na minha opinião você também tem esta veia esportivo-poética-saudosista, então de vez em quando você escreve textos sensacionais, com umas analogias, umas viagens, coisas que eu penso mas não conseguiria escrever. Quando você ficar mais velho, talvez fique que nem o Armando Nogueira, e aí a torcida da Portuguesa vai ficar luto por sua causa (assim como a do Botafogo ficou por causa dele). E para deixar claro, mesmo assim eu te acho um puta mala.

luciano coelho
luciano coelho
13 anos atrás

Legal o email do Alcir Desasso sobre o Eliakim e o Armando. Perfeito. Mas, sem querer defender a Globo, e o JN, vale lembrar que Roberto Marinho acolhia várias comunas nas redações da Globo, durante o regime militar. E já, a FSP, paladina das Diretas Já, fazia o inverso!
Bem, mas lembro-me pouco da falcatrua no debate Lula x Collor de 89. Nem pensava em cursar Jornalismo. Mas, em 94, quando Dener faleceu, a coluna Na Grande Área, assinada pelo Armando, me emocionou. Tinha passagens como: se tivesse acordado, Dener driblaria a morte; que ele (Armando) não havia visto ninguém driblar com tanta alegria desde Garrincha; e terminava liricamente – “um dia, anjo Dener, você há de voltar ao campo dos sonhos, assim como a lua que volta ao pátio dos poetas”. A coluna teve como título, Uma alegria que se vai. Dener estava no Vasco, que se sagraria tri-carioca, naquele ano.
Se vivo ficasse, gostaria de saber se haveria ousadia suficiente na dupla Parreira e Zagalo, para levar Dener à Copa. Se eles fizessem isso, talvez Romário tivesse feito muito mais do que os 5 gols que fez, jogando numa seleção com três volantes – Dunga, Mauro Silva e Mazinho, que substituiu o apagado Raí. Quem dera Dener lá.

Rodrigo
Rodrigo
13 anos atrás

O Hélio Fernandes não ia muito com a cara dele, não.
———
Helio Fernandes
Tribuna da Imprensa
Rio de Janeiro, segunda-feira, 04 de outubro de 2004

Em 2 livros, Alberico Souza Cruz e Paulo Henrique Amorim

Irão desmascarar a TV-Globo, na ditadura, em 1968, 1982, e 1989

Neste dia seguinte da mais importante eleição municipal já realizada, com 120 milhões de cidadãos em condições de votar, nada melhor do que examinar fraudes praticadas pela TV-Globo em apurações e a sua subserviência durante a ditadura. Por coincidência, (ou “coincidência?”) os personagens contaminados são os mesmos, a falta de credibilidade, ampla, geral e irrestrita.

Enquanto esperamos os resultados que surgirão em parte amanhã ou depois, e o resto de dependerá do 2º turno, lembremos 3 fases da TV-Globo, todas indefensáveis. E que foram acirradas por causa da idéia infeliz da Organização de “contar em livro a história dos 35 anos da TV-Globo”. Falso, medíocre, mentiroso, o livro foi um fracasso de crítica e de bilheteria, mas deixou expostos alguns personagens.

Esse “livro” teria que ter uma dose muito grande de sinceridade, de verdade, de autocrítica indispensável. Só poderia ter sido realizado por pesquisadores isentos, responsáveis e respeitáveis, e não pela própria Organização altamente comprometida. E o autor que comandou tudo, (desde o escândalo da fundação) Roberto Marinho, está morto. Se vivo estivesse deturparia ainda mais os fatos.

Por causa da mentiralhada do “documentário” sobre os 35 anos da TV-Globo, serão publicados 2 livros, de dentro da própria TV-Globo. O primeiro, do jornalista Alberico Souza Cruz, acusadíssimo, injustissadíssimo, caluniadíssimo. Seu acusador foi precisamente o mais conivente, subserviente e inconseqüente em tudo, se chama Armando Nogueira.

Revoltado com a atuação do então amigo, companheiro e colega de redação, Alberico ficou indignado com o depoimento falso (sempre é) de Armando Nogueira. Alberico Souza Cruz, usa como tema central da sua narrativa, a edição do debate entre Collor e Lula, na eleição presidencial de 1989.

O próprio Alberico, em carta à revista Veja, diz textualmente que Armando Nogueira “é covarde e mentiroso”. Como isso é a expressão da vida profissional de Armando Nogueira, ele não pôde responder e não respondeu mesmo. Esse é um dos depoimentos que por motivos óbvios não quiseram que constasse do livro autobajulatório sobre os 35 anos de existência e os seus telespectadores, que a própria TV-Globo diz “que são 31 milhões diários”. Ha! Ha! Ha!

Se tivesse tido a coragem de contar a história verdadeira, o livro ganharia em importância, credibilidade e responsabilidade, mas Roberto Marinho, já insuspeita e fisicamente morto, apareceria durante a própria vida, jornalística e indissoluvelmente morto.

(Quem melhor retratou Roberto Marinho, foi Paulo Francis, num artigo memorável, escrito no Pasquim popularíssimo da época. Nem precisa ler o artigo de Paulo Francis, basta o título: “ROBERTO MARINHO, UM HOMEM CHAMADO PORCARIA”. Eu que combati os “métodos” de Roberto Marinho durante toda a sua vida, de frente e sem esconder nada, fiquei com esse artigo debaixo do vidro da minha mesa na Tribuna, nunca tive coragem de republicá-lo, envergonhado e constrangido.)

O próprio Paulo Francis, lançado por mim na Revista Semana em 1957, e depois como colunista-correspondente dos EUA, já na Tribuna, foi brilhantíssimo. O primeiro jornalista a fazer coluna diária de um país para outro, numa época em que não existia nada do aparato da tecnologia de hoje. Não havia telex, fax, teletipo, celular, internet. Escrevia, ia entregar num balcão da Varig no aeroporto, não falhava um dia sequer.

Não resistiu às lanteloulas e paetês do Globo e da TV-Globo, começou a defender precisamente as coisas que combatia anteriormente ou vice-versa. Passou a íntimo de Roberto Marinho e de seus áulicos, queria continuar escrevendo aqui na Tribuna, recusei e me afastei completamente. Éramos intimíssimos, nunca mais quis vê-lo ou falar com ele.

Armando Nogueira, o esbirro da ditadura dentro da TV-Globo, verá tudo isso contado por Alberico Souza Cruz. Mas pior ainda para Armando Nogueira e a Organização Globo, será o segundo livro (segundo porque sairá depois) de Paulo Henrique Amorim. Tendo vivido uma parte grande dentro da própria TV-Globo, (aqui e nos Estados Unidos, nos Estados Unidos e depois aqui) Paulo Henrique DESMONTA a verdade da TV-Globo, e EXPÕE a subserviência de Armando Nogueira durante a Ditadura.

PS – Era muita coisa, continua e termina amanhã, quando a apuração estará terminando no 1º turno. E Paulo Henrique E-S-M-I-U-Ç-A o mais vergonhoso episódio da TV-Globo (mais um), o da Proconsult de 1982, apuração da primeira eleição para governador depois da ditadura.

PS 2 – E novamente como porta-bandeira da subserviência, da conivência e da incompetência, Armando Nogueira. Paulo Henrique Amorim mostra tudo, sem qualquer maquiagem.

Mário Mesquita
Mário Mesquita
Reply to  Rodrigo
13 anos atrás

O seu Alberico, como se sabe bem, ajudou naquela edição do debate entre Lula e Collor e fcou com o cargo do Nogueira, após a posse do “presidente mauricinho”. PHA, embora tenha aparente estatura moral para tanto, bate e bate forte no que ele chama de PIG. Quero ver quando ele deixar a Record se vai contar sobre os intestinos da emissora do bispo…

Antonio
Antonio
13 anos atrás

A se todos os “jornalistas” fossem pelo menos 10% do que foi Armando Nogueira!!!

ruan
13 anos atrás

otario

Tuta
Tuta
13 anos atrás

Fazem alguns anos que o editor de esportes do jornal onde eu trabalhava me apresentou um jornal cheio de bossa, e ele me disse para ler duas coisas ali: O Armando Nogueira e um guri novo, um tal de Flavio Gomes. O Jornal, claro, era o Lance!

alcir desasso
alcir desasso
13 anos atrás

Luis Nassif – Sobre economia, política e notícias do Brasil e do Mundo
30/03/2010 – 14:58
Eliakim Araújo e Armando Nogueira

Caro Nassif,

Fiquei tão impressionado com a cobertura do império Globo na morte do jornalista Armando Nogueira – a quem também respeito, desde antes de ter sido colega dele na redação do “Jornal do Brasil” – que pensei em escrever alguma coisa sobre o fato (talvez ainda o faça). Mas afinal alguém que trabalhou sob as ordens de Armando, Eliakim Araújo, ofereceu um depoimento pessoal muito honesto, no seu “Direto da Redação”. Ninguém precisava omitir fatos para exaltar as qualidades de Armando. Eliakim não o fez. Ao contrário, foi tão honesto que bem merece ser lido também no seu blog. Transcrevo o texto a seguir.

Abraço grande do Argemiro.

ARMANDO NOGUEIRA, UM SEDUTOR IRRESISTÍVEL

Como jornalista, Armando Nogueira foi um excelente poeta e um prosista de texto refinado. Entrou no jornalismo da TV Globo em 1966, quando o golpe militar estava ainda fresquinho, e lá ficou até 1990, quando o novo presidente, Fernando Collor, convenceu Roberto Marinho a promover Alberico Souza Cruz ao posto máximo do jornalismo global, não que tivesse qualquer objeção a Armando, simplesmente porque precisava premiar o amigo Alberico que teve participação decisiva na edição do debate presidencial e ainda palpitou nos programas especiais que transformaram Collor no indômito “caçador de marajás”.

Armando não foi demitido, pior que isso, sofreu uma “capitis diminutio”. Foi “promovido” a assessor especial da presidência, o que a plebe chama carinhosamente de “aspone”. Dedicou-se então ao jornalismo esportivo, onde, aí sim, foi um verdadeiro mestre da palavra escrita e falada. Fui revê-lo anos mais tarde apresentando um programa de esportes num dos inúmeros canais a cabo da Globo.

De Armando, pessoalmente, guardo duas passagens. Eu estava há menos de um ano à frente do Jornal da Globo quando cruzamos no corredor onde ficava a redação do Globo Repórter. Ele me parou e disse: “olha, eu quero te cumprimentar porque desde Heron Domingues não aparecia aqui um apresentador como a mesma naturalidade dele”. Heron era o ícone de toda uma geração de telejornalistas e ser comparado a ele era um elogio e tanto que elevou meu ego às alturas. Hoje, honestamente, não sei se foi sincero ou apenas uma frase de efeito com a qual seduzia todos que estavam entrando no império global.

Doutra feita, estava eu no Eng, a sala da técnica que comanda a transmissão dos telejornais, quando alguém me chamou ao telefone. Era o Armando: “Tenho uma boa notícia para lhe dar, a partir de agora você vai passar a ganhar cinco mil cruzeiros por mês”. Entre surpreso e curioso, rebati de primeira: “e o que é que vocês vão querer em troca?” Armando ficou visivelmente decepcionado com minha reação, esperava talvez um emocionado agradecimento de quem ganhava dois mil reais. Ora, pensei naquele momento, onde já se viu um patrão mais que dobrar o salário do empregado sem um motivo especial? Depois se esclareceu que eu, e todos os demais apresentadores, perdiam ali o status de funcionários da Globo e passavam a Pessoa Jurídica com contrato de firma. Na época uma novidade, hoje uma prática comum no mercado televisivo.

Mas apesar de todas as virtudes de Armando, cantadas em prosa e verso nos depoimentos de personalidades das artes, da política e do jornalismo, não dá pra esquecer que ele esteve à frente do jornalismo mais comprometido do Brasil: o que foi praticado pela Globo durante os anos da ditadura militar. O JN era conhecido como “o porta-voz do regime”. As ordens que emanavam dos governos militares eram obedecidas sem questionamento. Não me lembro, sinceramente, de ter visto por parte dos profissionais da Globo alguma tentativa de desobediência ou de driblar a censura, como fez por exemplo o Jornal do Brasil, que saiu com aquela capa histórica no dia seguinte à decretação do AI-5, 13 de dezembro de 68, iludindo os militares fardados que ocuparam as redações assim que terminou a leitura do ato discricionário.

Eu estava na TV Globo durante o primeiro mandato de Leonel Brizola à frente do governo do Estado do Rio. Entrei em maio de 83, pouco depois da posse do novo governo, e o jornalismo da Globo passava por uma grave crise de credibilidade, com seus repórteres e carros ameaçados nas ruas pela população. Pesava sobre a emissora a acusação de, junto com a Proconsult, empresa contratada pelo TRE para apurar os votos da eleição direta para governador do Estado, em 1982, tentar fraudar o resultado para dar a vitória a Moreira Franco, o candidato do regime militar, apoiado pela família Marinho. Por engano ou má-fé, a emissora divulgava números que não refletiam a verdade da apuração.

Em 1984, no episódio das Diretas Já, onde atuei como narrador em off no comício da Candelária, no Rio, a postura da Globo foi a de ignorar por completo os movimentos populares que cresciam em todo país. Mas não bastava ignorar, era proibido usar a palavra “diretas” em qualquer situação, mesmo como notícia, contra ou a favor. Até que a pressão popular tornou-se irresístivel e a emissora foi obrigada a render-se ao apelo da população brasileira.

Em 1989, no segundo e último debate entre Collor e Lula nos estúdios da TV Bandeirantes, no Morumbi, quando eu tinha acabado de deixar a Globo e estava lá representando a Manchete, observei que Lula estava visivelmente cansado e abatido. Além do esforço da reta final da campanha, ele tinha sido acusado no programa de Collor por uma ex-namorada, Mirian, de tentar convencê-la a abortar uma criança (a filha dele, Lurian). Depois se soube que a estratégia (financeira) de colocar a enfermeira Mirian no foco da mídia a três dias da votação partiu de Leopoldo, o irmão de Collor e muito amigo dos Marinho. A família Collor é dona da emissora que retransmite a programação da Globo em Alagoas. Toda essa lembrança histórica é para dizer que Lula foi mal naquele segundo debate, mesmo assim a Globo, na edição da matéria, destacou os melhores momentos de Collor e os piores de Lula. Os que têm boa memória hão de se lembrar da severa campanha do Jornal Nacional contra o então ministro da Justiça do governo Figueiredo, Ibrahim Abi-Ackel, que ousou impedir a liberação de uma carga de equipamentos supostamente contrabandeados destinados à TV Globo.

Durante várias edições, o JN acusou o ministro de envolvimento no contrabando de pedras preciosas, no qual Abi-Ackel não teve, comprovou-se depois, nenhuma participação. Mas pouca gente lembra disso. É provável até que os jovens executivos da Globo “desconheçam” o fato ou, se souberem, contem uma história diferente. Armando Nogueira estava à frente do jornalismo em todos esses episódios nebulosos que narrei com absoluta fidelidade. De uma maneira ou de outra compactuou com esse tipo de jornalismo corporativo e subserviente.

Talvez tenha faltado em Armando a coragem de assumir sua responsabilidade como diretor de jornalismo da Globo que notoriamente era o braço da ditadura militar na mídia. Sua memória estaria resgatada para sempre se um dia ele tivesse contado toda a verdade, que apenas cumpria ordens que vinham do oitavo andar, mais precisamente da sala do Doutor Roberto. Armando, como eu e todos os que trabalharam na emissora nos anos de chumbo, fomos cúmplices do regime. Uns por total desinteresse político, outros por opção ideológica, outros ainda por necessidade profissional.

Deixo aqui minha homenagem ao Armando Nogueira, poeta, cronista e escritor de texto sensível. E um adjetivo que ainda não ouvi nos inúmeros depoimentos sobre ele: um sedutor irresistível.

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  alcir desasso
13 anos atrás

Espetacular texto do Eliakim. A frase “Armando, como eu e todos os que trabalharam na emissora nos anos de chumbo, fomos cúmplices do regime” diz tudo. De uma coragem impressionante.

Marcelo Campos
Marcelo Campos
Reply to  alcir desasso
13 anos atrás

Só uma ressalva. O Armando Nogueira não estava à frente do vergonhoso compacto do debate entre Lula e Collor de 89. Inclusive o motivo de ele ter sido compulsoriamente aposentado em 1990 foi o fato de ter protestado diretamente ao Roberto Marinho pelo o que ele chamou de “ediçao burra” do debate.

Mais detalhe desse episódio sórdido em http://www.youtube.com/watch?v=_keayHZ7FFk

marcio
marcio
Reply to  alcir desasso
13 anos atrás

Acho que este comentario do Juca resume bem os fatos:
Juca Kfouri diz:
30/03/2010 at 3:46 PM

Não o santifico. O contextualizo. E testemunho que ele protegeu muita gente. Falo com a tranquilidade de quem trocou 25 anos de carreira e um belíssimo salário de diretor de revistas na Editora Abril por ingerência indevida da direção da empresa. Mas não exijo heroísmo de ninguém. O Eliakin, ao menos, admite ter sido cúmplice. Outros nem isso.

Mário Mesquita
Mário Mesquita
13 anos atrás

Como mostraram, Armando teve uma vida rica, esteve ao lado do poder, mas tambem era um gigante no que fazia. Acho curioso satanizar a Globo, e vindo de vários que se criaram e se consagraram lá. Não é a crítica lúcida, mas o ódio que alguns ex-colaboradores destilam. E hoje militam em empresas que, muito em breve, se tornarão tão ou mais perniciosas que o império dos Marinho. Quem viver verá.

chico rigo
chico rigo
13 anos atrás

seria bom falar das falcatruas que a globo fez contra o PT e que ele se rebelou. só ver o outro lado do cidadao kane. e agora a globo tem a cara de pau de homenagea-lo???? vao pro inferno bando de desgraçados globais!!!!
mas o armando teve uma lacuna no caráter. quando o brizola ganhou a eleição de 82 no rio, a globo e a empresa que contava votos tentaram fraudar a eleição e brizola foi falar com armando e este se calou!@
flavio. num gira mondo, seria interessante tu lembrar desses episódios da emissora oficial do tucanato

JR Motorsport
JR Motorsport
13 anos atrás

FLÁVIO! Sei que não gosta de maiúsculas, é para lhe chamar-lhe a atenção! Gostaria de lhe enviar um vídeo de um Lada desmontando após um “cavalo de pau”. Se ainda não tiver, por favor, me indique como posso lhe enviar! Abraços!

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  JR Motorsport
13 anos atrás

Já vi essa merda um milhão de vezes. Não tem graça nenhuma.

Rodrigão
Rodrigão
13 anos atrás

Flávio, o melhor comentário que posso fazer sobre seu breve texto é o seguinte: Mestre Armando Nogueira, sem dúvida, assinaria embaixo da frase “(…) dono de uma pena angelical, gostava de voar.” Parabéns.

MSM
MSM
13 anos atrás

Grande pessoa, inteligência como poucos, fará falta ao nosso jornalismo e ao esporte nacional.

Orlando Salomone
Orlando Salomone
13 anos atrás

Ele pode até ter inventado o estilo global, mas, sendo o precursor, com certeza sabia o que fazia. Quem imita é que geralmente não sabe. Não gosto de futebol, mas em algumas oportunidades o vi falando a respeito, e acho sempre lamentável a perda de um bom profissional e ser humano. E se o cara era piloto de ultra-leve, já gosto dele. Abraço.

Ricardo Sacco
Ricardo Sacco
Reply to  Orlando Salomone
13 anos atrás

Ele era justamente o contraponto do Walter Clark. Tanto que se demitiu um dia após a exibição da edição maldosa do Jornal Hoje a propósito do debate Collor X Lula, já em época “bonifasci”.

Emerson Braz
Emerson Braz
13 anos atrás

Flavio , o texto dele na final do campeonato brasileiro de 1996 é espetacular… ” a namoradinha do brasil”… estou fuçando em alguns sites mas não achei…. mas lembro bem dele!

Nadson
Nadson
13 anos atrás

Vi em 94 o Armando falando da morte de Senna e do Denner que jogava na Portuguesa. Ambas ocorreram em um espaço muito curto de tempo. Com a sabedoria dos mestres, disse que pelo risco que corria, era de se esperar que algo do tipo ocorresse com Senna, mas não com Denner, que por triste ironia, acidentou-se muito próximo da casa do Armando.

O último voo do grande Armando Noguira.

LUCAS DE LION
LUCAS DE LION
13 anos atrás

TENHO 20 ANOS E FICO ARREPIADO E EMOCIONADO COM SUAS COLUNAS E COM SEUS LIVROS…PERDI UM GRANDE IDOLO…MINHA GERAÇÃO NÃO COSTUMA CONVIVER COM PALAVRAS TÃO ELEGANTES COMO AS DESFERIDAS POR ARMANDO NOGUEIRA…ADEUS MESTRE !!!

CLAUDIO AUN
CLAUDIO AUN
13 anos atrás

NADA COMO A MORTE PARA SANTIFICAR O CARA !
TODOS OS JORNALISTAS TINHAM SERIAS RESTRIÇÕES AO HOMEM ENQUANTO FOI O DIRETOR DO JN.
AHH !!! O TEMPO MEU GRANDE AMIGO TEMPO .

Guerwin
Guerwin
13 anos atrás

FG inclua-se na lista dos melhores cronistas.

Felipe de Almeida
Felipe de Almeida
13 anos atrás

Flavio vou me repetir falando de você, mas não tem jeito. A sua maneira de escrever realmente comove aos mais sensíveis sobre os temas relacionados à vida. Homenagear Armando Nogueira comparando-o a monstros como Nelson Rodrigues e lembrando que o cara trabalhou numa empresa que prima por tudo que é fútil da vida e sempre ficou do lado de todos os governos eleitos não importando de que lado fossem e que mesmo assim é unânime dentro da sua profissão continua mostrando a imensidão do seu discernimento, pois se não me engano você hoje já poderia estar posando de Vênus Platinada na vida e mesmo assim continua sendo você. Linda homenagem a Armando Nogueira acha que em poucas linhas ninguém disse tanto.

antonio
antonio
13 anos atrás

Legal a homenagem. Eu gostava muito dele. seus livros são muito legais e valem a pena serem lidos. Não tinha observado o lado que comentou ( ser ‘o cara’ da Globo e não ter inimigos na esquerda). mais uma de suas proezas. Pêsames à família.

marcelo
marcelo
13 anos atrás

Prezado Flávio,

O Armando é genial. Faltou citar também o João Saldanha para completar a trinca dos maiores da crônica esportiva, ao lado do Armando e do Nelson Rodrigues,
ab.

Pe. Antonio Vieira
Pe. Antonio Vieira
13 anos atrás

Armando Nogueira era jornalista até as entranhas. Dono de um texto erudito, sem ser hermético. Devotado por colegas, leitores e expectadores à frente da TV, por sua amabilidade no trato com as pessoas. Pensador lúcido, autônomo. Fico feliz por ter participado disso. Diferente de Nelson Rodrigues e João Saldanha, Armando Nogueira eu pude curtir ao vivo. Só consegui sentir alegria ontem. Armando Nogueira inspirava alegria.

LBM
LBM
13 anos atrás

Não desmerecendo do cara: me parece que foi ele que iniciou com o estilo global de reportagens, onde todo mundo quer fazer poesia e forçam a barra para alguém chorar no final. A turma atual pegou a deixa mas perdeu o rumo e meteu o pé na jaca – HAJA SACO para aguentar JN hoje em dia, (vômito antes do choro) !!!

antonio
antonio
Reply to  LBM
13 anos atrás

mais ou menos. O estilo em si é dado por influências globais ( do mundo, e não da Globo rsrsrs). O jornalismo iria acontecer mais ou menos assim deste jeito porque é assim que se faz telejornalismo no mundo inteiro em qualquer emissora. O grande mérito dele foi ter percebido e realizado rapidamente, tendo criado uma cultura e uma estrutura para faze-lo que não existia paralelo no Brasil.

Luis Albertyn
Reply to  LBM
13 anos atrás

O problema é que só ele sabia fazer!

Danilo
Danilo
Reply to  LBM
13 anos atrás

Com certeza, não foi ele quem iniciou esse “estilo global de reportagens”… Não confunda criação com perverção.

disse
disse
Reply to  LBM
13 anos atrás

Só um toque… Não precisa ter “SACO” pra assistir o JN… é só NÃO ASSISTIR e não dar audiência pra esses abutres…

fred
fred
13 anos atrás

Ele escreveu a melhor crônica de futebol que já li na vida. Uma sobre Pelé e os preparativos para um jogo do Santos em Buenos Aires. Não tinha mais do que uma lauda.

Rodrigo Duarte
Rodrigo Duarte
13 anos atrás

O Armando Nogueira realmente foi fora de série. É o tipo de cara que te critica e você sente como se fosse um elogio, tal a educação e a maneira de falar.

peter von wartburg
13 anos atrás

minha singela homenagem ao mestre:
http://trutaphotos.blogspot.com/2010/03/armando-e-massa.html

o texto eh longo, mas vale cada letra.

Ibirajara Brauna
Ibirajara Brauna
13 anos atrás

Esse vai fazer falta…

Tohmé
13 anos atrás

Se a unanimidade é burra, esse é um caso de burrice coletiva. Não há que não gostasse do Armando Nigueira.
Exímio escritor, exímio piloto de ultr-leve, sua grande paixão.

Mário Gasparotto
Reply to  Tohmé
13 anos atrás

Tohmé, concordo contigo.

Marcelo David Macedo
Marcelo David Macedo
13 anos atrás

O botafoguense Armando escreveu sobre Ademir Meneses, o Queixada, um dos maiores ídolos do meu Vasco, o seguinte:

“Se eu soubesse que um dia o futebol dele ia se acabar, eu teria pedido a Deus que me emprestasse um par de olhos cruz-de-malta só para que eu pudesse ver, à luz do amor, todos os gols que Ademir fazia contra mim.”

“Ele arrancava do meio campo, temível, e, como um raio, entrava pela grande área, fulminante. O desfecho da jogada era sempre o mesmo: uma bola no fundo da rede, um goleiro desvalido e o meu coração magoado.”

Não consigo escrever mais nada depois disso. Dá até vergonha.

Se bem que vergonha mesmo eu sinto por ver um José Sarney na ABL, e nunca ter visto um Armando Nogueira. Machado um dia ainda levanta daquela cadeira…

antonio
antonio
Reply to  Marcelo David Macedo
13 anos atrás

Isto aí. Pensei sobre a mesma coisa hoje cedo. Ter Sarney com seus Marimbondos de fogo e não ter o Armando Nogueira é absurdo. Sem dúvida alguma é um fator de desmerecimento à nossa Academia.

sms
sms
13 anos atrás

Vi uma entrevista dele contando a reunião no JN pra decidir como falar o nome do Tomaso Buscceta, que pronuncia–se genitalmente, mas virou Busqueta… Hoje, seria TBR.

Mini-Crítico
13 anos atrás

Pois é, Flávio, hei de discordar. E, como você bem sabe, vozes dissonantes sempre parecem cobertas de raiva ou recalque, especialmente quando vindas no momento da morte de alguém – embora aqui não se trate disso. Pelo contrário.

Tive a sorte de não ser vivo nos anos de chumbo, o que não significa que eu não saiba o que meus pais e familiares passaram no período. E um homem que por 17 anos dirigiu – ainda que como testa-de-ferro – a rede de televisão de maior parcela de responsabilidade pela anestesia mental do povo brasileiro neste ínterim não pode ser, assim, de uma hora para outra, absolvido ou tido como ‘mestre’. Aliás, já o é há muito tempo, para meu espanto.

Se Armando não pecou por ação, pecou por omissão. Vai lá saber se foi por comissão, como ele mesmo disse numa de suas crônicas (sobre cartolas).

O fato é que ele protagonizou algumas das mais negras páginas da comunicação do Brasil. Ou melhor, nem protagonizá-las conseguiu (como constata-se quando diz que não sabia da edição do debate de 89). Foi apenas testemunha e assistiu passivo.

PS: discordo novamente de você sobre os textos de Armando Nogueira. Os acho lúdicos sim, mas ao contrário dos de Nelson Rodrigues, piegas também.

PS 2: belíssima sua frase no final da coluna.

Roberto
Roberto
Reply to  Mini-Crítico
13 anos atrás

Somente para registro, Depois do debate de Lula e Collor, Mestre Armando pediu as contas.
A historia registra isso.
Aos jovens que nao viveram a ditadura, o Mestre Armando fez o jornalismo possivel. Sendo sempre fiel a etica.
Nao havia possibilidade de outra alternativa.
Nao tem qualquer fundamento suas afirmacoes.
Se voce tivesse a delicadeza e a sensibilidade jamais aproveitaria esse momento para externar sua pobre opiniao.
Desculpe. Mas ignorancia nunca fez parte do vasto vocabulario de Mestre Armando.
Uma pena que voce nao leu nenhum livro de Mestre Armando. Talvez um dia voce saiba quem foi esse homem.
Generoso, leal, protetor, diplomata, cordial, culto, feliz, apaixonado pela vida.
Procure saber quem foi Armando Nogueira para depois falar.
Leia Armando Nogueira.

Edmilson Fidelis
Edmilson Fidelis
13 anos atrás

Não sou jornalista, mas quando lia Armando Nogueira tinha vontade de ser.

Tem uma frase dele que serve de guia para mim:

“Imparcialidade é utopia, bom senso é fundamental”.

Bom seria se todos , principalmente jornalistas, seguissem isto. Pena que poucos o fazem.

Fernando Alniezi
Fernando Alniezi
13 anos atrás

Como cornista esportiva, pode ter tido suas coisas ótimas… mas só pelo fato de ter sido diretor do Jornalismo da Globo, na época da Ditadura Militar, não me aparenta boa coisa…

Pois todos sabem, de onde e como a Globo nasceu, e como ela agia com seu jornalismo na época.

E se ele era o diretor…

Regi Nat Rock
Regi Nat Rock
13 anos atrás

A despeito de nossas divergencias eternas quando o assunto é politica, (por exemplo, não engulo essa de anos de chumbo, acho ridículo, no mínimo…), porém, este trecho copiado do coment do Roberto, aí acima, definiu porque nos damos bem, penso eu.

” Aí veio a surpresa. Falou de Regi, falou de Lito e falou…
De um menino que era muito atrevido e que ele leu algumas vezes. “Gosto do texto dele. É objetivo e sabe separar o que é informação do que é opnião.”
Esse menino era você.
Flavio Gomes.”.

Óbvio que o Regi aí acima é meu xará jornalista, não este palpiteiro.

De qualquer forma, talvez tenha sido a melhor explicação a respeito de um baixinho bocudo e atrevido que aprendi a respeitar e gostar “de grátis”.

Admiro sua pena, admiro sua postura de jornalista e respeito suas opiniões pessoais, mesmo não concordando com boa parte delas.

O AN, sofreu, acho, uns 3 acidentes meio sérios com os ultra leve e sempre levava na gozação pois os amigos se preocupavam demais com suas proezas aéreas. Quem é do meio sabe melhor que eu.

E marcou sua passagem por aqui, cada vez mais carente de exemplos.

Estamos cada vez mais, “maus” de bons exemplos.

Bruno
Bruno
13 anos atrás

Flávio, sugiro uma enquete para o grande premio. Qual veterano foi melhor nas duas primeiras etapas com o carro que tem? Schumacher ou De La Rosa? Abraços!

Pedrero
Pedrero
13 anos atrás

“Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifúndio…”
Armando Nogueira)

JULIO DIAZ
JULIO DIAZ
13 anos atrás

Se morássemos na England, ele seria Sir Armando Nogueira, Tchau mestre, como tu disseste:
“A morte nada mais é que uma mudança, e mudar é bom.”
Entretenha os anjos com tua prosa.

Luis Albertyn
Reply to  JULIO DIAZ
13 anos atrás

E aqui no Brasil, sequer foi imortal – injustiça que outro gigante da imprensa esportiva, Luiz Mendes, fez questão de lembrar hoje.

theodoro
theodoro
13 anos atrás

uma pequena homenagem para o “Seu Armando ” . – http://www.youtube.com/watch?v=Zm1O6MSRo1c

Andre Decourt
13 anos atrás

Os amigos que dividiram o assento ao lado do Armando em seus ultraleves contavam de forma divertida que voar com o velho mestre era algo entre o Piloto Sumiu e uma Montanha Russa. Adorava voar, mas dava sustos nos passageiros, que depois, de forma carioca, contavam no solo do Clube do Céu, são e salvos, as “peripécias” do mestre

Roberto
Roberto
13 anos atrás

Caro Flavio Gomes,
Darei a você o meu testemunho.
Há alguns anos estive com Armando no Parque Laje, no Jardim Botânico. Estava bem próximo a mim, o mestre. Convidei a se juntar conosco, porque haviam muitos brioches. Então ele se aproximou e comeu alguns, nos dizendo algumas palavras sobre a amizade entre seres humanos. E que o singelo convite era uma demonstração clara de que nós somos realmente bons. Não sei se foram essas palavras que ele disse. Foi algo parecido.
Escutava um senhor com seus 75 anos a falar sobre diversos assuntos, dentre tantos, o espporte.
Como piloto, identifiquei rapidamente com ele.
Ele gostava de voar, como eu.
E perguntei a ele sobre o automobilismo, e ele me respondeu que apesar de gostar de corridas, não era capaz de falar sobre isso tão bem quanto outros. Eu pensei. Quanta modéstia.
Aí veio a surpresa. Falou de Regi, falou de Lito e falou…
De um menino que era muito atrevido e que ele leu algumas vezes. “Gosto do texto dele. É objetivo e sabe separar o que é informação do que é opnião.”
Esse menino era você.
Flavio Gomes.
Parabéns Flavio.
Desse dia em diante eu procurei pelo Flavio Gomes. Para ler e ouvir.
Parabéns Armando Nogueira.
Sempre generoso e delicado.
Um abraço Roberto.
Convidei Mestre Armando

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  Roberto
13 anos atrás

Obrigado.

Alan Bandeira Preta!
Alan Bandeira Preta!
Reply to  Roberto
13 anos atrás

Que honra!
Não era por menos.
Quem é bom é bom.

Jeambro
Jeambro
13 anos atrás

Uma das raríssimas unanimidades nacionais.

Luis Albertyn
Reply to  Jeambro
13 anos atrás

Unanimidade, nada…

http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/10/291828.shtml

Não compartilho desta opinião, a intenção é apenas mostrar que como homem que deteve o cargo de maior poder da república, o de diretor da Central Globo de Jornalismo (ou alguém acha que é o de presidente?), também deixou seus inimigos…

Jeambro
Jeambro
Reply to  Jeambro
13 anos atrás

Eu tô começando a achar que na época da ditadura, não estava se salvando ninguém, nem direita, nem esquerda, nem centro, nem caluniadores e nem caluniados.

Fabio Jorge
Fabio Jorge
13 anos atrás

Adoro esta

“Deus castiga quem o craque fustiga…” Armando Nogueira

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
13 anos atrás

O Brasil acaba de ficar mais pobre…

Ernesto Longhi
13 anos atrás

Palmas para ele. Ou, um belo OOOOOOOOlllllllléééé, vindo de uma torcida.

FABIANO ROCCO
FABIANO ROCCO
13 anos atrás

“Grande” Armando Nogueira, “Chefe” da Imprensa Oficialista da Ditadura Militar (Jornal Nacional).
“Grande” diretor de Jornalismo da Rede Bobo de Televisão, que em 1984 “fingia” não existirem os grandes comícios pelas “Diretas” como os do Anhagabaú e Pça da Sé em SP e da Candelária no Rio.

Moita
Moita
Reply to  FABIANO ROCCO
13 anos atrás

E tava lá no caso Brisola X Proconsult em 82 e na edição do debate Lula X Collor em 89. Mas ele não teve culpa, foram os subordinados…

José A. Matelli
José A. Matelli
13 anos atrás

Quem nasceu Ali Kamel jamais será Armando Nogueira.

Turco
Turco
13 anos atrás

Aquele que transformava crônica em poesia.

Luciano Monteiro
13 anos atrás

Falei uma vez com Armando, por acaso. Liguei numa sexta à tarde para a Xapuri Comunicação para cobrar a coluna dele, que estava atrasada para a edição de domingo, e ele próprio atendeu. Com presteza que me surpreendeu, não imaginava, na minha inocência de então, que alguém do calibre de Armando Nogueira atendesse telefones.

Minha convivência prática com seu trabalho foi essa, diagramar – ou copidescar, na época em que vinha por fax – a coluna dele que meu ex-jornal publicava às quartas e aos domingos. Lia todas com a admiração exigida pela poesia profética, ou pela profecia poética, que emanava daquelas entrelinhas.

Os mais novos que eu não ficaram tristes por sua partida. Não o conheceram, nem por nome. As faculdades de jornalismo sequer falam de Armando Nogueira. Da academia dos dias de hoje, não vai emergir nenhum Armando Nogueira.

Pena.