ELAS
SÃO PAULO (e delas) – Não sou muito de registrar efemérides, nem dias nacionais ou internacionais disso e daquilo. Mas hoje é o da mulher. O dia internacional dela. E tem um artigo tão legal, mas tão legal, no Antyqua, que eu não poderia deixar de indicar. Assinado pela Elisa Asinelli do Nascimento, conta a história de Hellé Nice, uma das estrelas da pequena constelação de ídolos deste blogueiro.
Ela era um furacão. E foi um furacão sua passagem pelo Brasil, de maiô de duas peças nas praias do Rio, até o acidente que matou três pessoas no GP Cidade de São Paulo, em 1936.
Hellé Nice, aqui, é a mulher escolhida para que mandemos um beijo enorme a todas elas.
O carro que ele pilotava um Alfa Romeu esta jogado, se desmanchando no museu ( cemitério) de Caçapava, pelo menos é o que constava na plaqueta de identificação do carro quando visitei o museu no fim dos anos 70.
Não podemos esquecer ainda da alemã Ellen Lohr que correu de DTM, Europeu de Caminhões e foi elogiada até pelo Ayrton Senna
Que bela história com um final triste.Daria um belo filme, será que ninguém pensou nisto antes? Seria mais um filme de automobilismo com uma bela homenagem a um grande personagem do esporte a motor.
Eu namorei com uma Helenice que andava na garupa da minha RD350A sem reclamar.Acho que nome é que nem signo, empresta algumas caracteristicas à personalidade, pois ela era muito sexy. Ah que saudades dos anos 70…
Bom FG em homenagem as mulheres, temos que relembrar a grande Michelle Muton, campeã mundial de rally pela Audi..com um carro que era duro de ser domado…essa pilota…era boa de bota.
Parabens as mulheres tem sim seu lugar no podio…
Trecho do artigo no Atyqua (sobre o GP de Sãp Paulo em 36):
“Em somente quarenta e cinco dias, as autoridades paulistas e o Automóvel Clube Brasileiro idealizaram e concretizaram este evento internacional, foram adquiridos oito mil metros de cordas para separar os espectadores dos carros e montadas arquibancadas para sete mil pessoas, conta-se que o público atingiu o numero de cem mil espectadores no Jardim América.”
Parece que pouco mudou em nesses mais de 70 anos…
De certa forma, foi devido ao acidente neste GP que começaram os estudos para um autódromo em SP, e em consequência, Interlagos.
CAro Flávio, belíssima homenagem.
Entrei no link que vc postou e adorei a história dessa grande mulher. Aliás, adoro ler sobre fatos que realmente aconteceram.
Parabéns mulherada pelo dia de vc´s que, para mim, são todos os dias.
Abç´s, Túlio.
a melhor fonte de dados que achei sobre o GP Cidade de São Paulo, palco do acidente da Hellé Nice, foi esta: http://www.bandeiraquadriculada.com.br/GP%20Cidade%20de%20SP_1936%20-%20a.htm#1.
Nao conhecia (que ignorancia!) esta personagem fantastica!! Em varios textos estrangeiros eh mencionado que seu nome virou comum entre as mulheres maravilhosas do nosso Brasil.
Espetacular o artigo, muito legais as imagens e vídeos.
Não sabia da existência dessa incrível mulher, sempre imaginei que se não houvesse tanto mêdo entre os homens, teriamos mais campeãs das pistas e da vida.
Somos mesmo um bando de medrosos revanchistas.
Obrigado pela dica e parabéns.
Embora já conhecesse a história desta excepcional mulher por até ter o “seu nome” (uma homenagem de meu pai à ela), foi ótimo reler este minucioso artigo enviado pela Elisa!
Abraços a todas às mulheres competidoras, desbravadoras , belas e bem amadas!
Parabens a todas mulheres desse mundo e a minha amiga Elisa super competente, super escritora e super mulher.
Valeu Flávio.
Rui Amaral
Acho que ela não erraria a freada do S do Senna…
Que história…
Não virou filme mas virou um livro espetacular: “The Bugatti Queen”, de Miranda Seymour. Outra dica bacana de leitura no mesmo espírito: “Fast Ladies”, que conta a história das mulheres-piloto de 1888 a 1970…
Abs!
LA
Olhaí, mulherada, um exemplo a ser seguido. Cadê vocês, nas pistas? Beijos.
Minha avó que gostava muito de automobilismo,sempre me fala dessa carredora.
SENSACIONAL! Sem palavras! Se ela fosse norteamericana já teria um filme, ou vários…
Não li (ainda!) o artigo citado, mas já li algumas coisas sobre a Hellé Nice, incluindo o triste acidente em São Paulo. A vida dela é uma história fantástica, com uma carreira que termina de forma triste por conta de mentiras e ela acaba injustamente, até que se prove o contrário, caindo no esquecimento.
Caso não exista nenhum livro ou filme sobre a vida dela (existe? se houver, gostaria de ler/assistir), é uma oportunidade perdida de uma interessante história.
E parabéns às mulheres!
Querido Flávio,
Agradeço a homenagem tão linda.
Me apaixonei de imediato pela história de Hellé Nice, mulher anacrônica e destemida.
Agradeço o privilégio de estar aqui em seu Blog.
Grande e forte abraço!
Elisa
* Estamos na torcida por Bia Figueiredo!!!!!
Ela correu também no Rio num circuito montado na Quinta da Boa Vista, meu pai assisiu com meu avo e comentava que ela era fraca na pilotagem mas não era de se jogar fora, mas valeu pela iniciativa da homenagem pelo dia internacional da mulher.
E viva as mulheres. Ruim com elas, pior sem elas…
Demais a matéria da Elisa Asinelli do Nascimento, obrigado por compartilhaer com a gente Flávio. Quero aproveitar e deixar parabéns pelo dia de hoje para a Bia Figueiredo. Moça que vem fazendo um trabalho tão bacana nas pistas e conquistando todos com sua simpatia, beleza e talento. Deixo, também, um abraço para todas as mulheres frequentadoras desse Blog.
Flavinho, até agora já contei três ídolos seus: Hellé Nice, Rosemeyer e Schumacher; mais algum?
Abraço
Domingos, da Portuguesa.
Achei que fosse o Djalma Santos.
Curiosidades sobre o famoso acidente.
Não, eu não estava lá, mas meu avô sim.Como sou de uma família meio portuguesa, meio italiana, morando no Pari, bairro vizinho ao Canindé, imaginem do que minhas origens gostavam/gostam.
Bem vamos aos fatos narrados por minha mãe na época uma criança grandinha.
Logicamente meu avô ( o lado italiano ) foi ver essa corrida, com um monte de irmãos e primos….as mulheres donzelas e crianças ficaram em casa. Como o evento teve uma relativa importância na época devido principalmente aos raros eventos que se realizavam, houve transmissão radiofônica (sim….não havia internet nem tv na época, hehehe).
Lá pelas tantas, com toda a família grudada no rádio, acontece o famoso acidente aonde Elenice estava envolvida.
Os poucos que conhecem as transmissões de antigamente nem imaginam o texto…..”pernas e cabeças para todos os lados, uma tragédia sem tamanho….”.
Nem preciso dizer como ficou a cabeça das mulheres e crianças que estavam em casa.
Passadas algumas angustiantes horas, retornam em perfeito estado meu avô, seus irmão e primos…..nem viram o acidente pois nem perto deles foi.
Abraço a todos e em especial às mulheres.
Parabéns a todas elas e que a Bia Figueiredo consiga fazer bonito no final de semana.
FG,
Essa é daquelas que está a frente do tempo em que viveram.
Abs,
Harry
ah , as mulheres….. parabens a todas!
legal ela dando um trato no rostinho antes de ficar toda melada de oleo
Aliás, dizem que o nome “Elenice” em português, surgiu a partir de batismos em sua homenagem.