ESQUISITICES
SÃO PAULO (esse é novidade) – Economini? Pois é… O blogueiro Dario Faria me mandou. Anos 70, eu achava, mas os blogueiros já descobriram que é de 1981. Diz o folder que o motor era monocilíndrico, dois tempos, 175 cc de cilindrada. Eu nunca tinha ouvido falar. Fabricado em Porto Alegre. Alguém sabe mais sobre esse carrinho? Será que ele ainda existe? Chegou a entrar em produção?
Nunca deu em nada esse carro. Ainda mais com esse figura de garoto propaganda. Isso é um espanta-cliente da categoria “garçon peludo”, ou “cozinheira com coriza”.
A única coisa que eu sei é que usaria os motores fabricados pela vespa (lembra?) e as rodas também.
Horrível. O do Fred Flinstone é mais bonito.
Esse carro fazia no maximo 20kmh, fora quanto estava carregado.
Na parte que fala “um novo carro para um novo tempo. Tempo de economia, tempo de ECONOMINI” foi tirada da propaganda do Chevrolet Opala. No final mondificaram “Tempo de Chevrolet Opala”.
Falou em mini carros o amigo Mario Estivalet está atento, grande amigo ve se localiza e compra o outro que existe,
só para a gente curtir nos nossos encontros de antigos.
Forte abraço
Gostei da parte do anúncio que diz que o carro é seguro! Deve ter aqueles cintos de ombro, tipo carrinho de bate-bate.
Q qé isso???
Um tanquinho de lavar roupas??
Se o cara frear muito forte o pé dele joga o farol pra fora.
Sem falar que pra calibrar os pneus, não precisa sair do carro, isso se os pneus não forem maciços.
Playmobil vive!
Caracas, sério mesmo. Se esse carro der prego a gente carrega ele nas costas tranquilamente. Deve ter servido de inspiração para os protótipos de carrinho de golfe.
Sinceramente, não me lembro de nada sobre esse carro.
Mas, evidentemente, usava motor e rodas de Lambretta.
Foram fabricados três carros. Um deles foi destruido, o primeiro. Outro encontra-se desmontado na região da Grande Porto Alegre. O terceiro encontra-se com um colecionador de Porto Alegre e deve ser brevemente restaurado. Originalmente era na cor amarela, quando participou de uma propaganda do sorvete “Cornetto”. Um sujeito atravessava uma rua de uma sacada para outra onde estva uma moça, pelos cabos de luz (se bem me lembro), cantando “….Dá-me um Cornetto, mullto crocante, éh piu cremosso, eh da Gelatto, eh própria Itália, Cornetto mio….”, enquanto na rua estreita abaixo, passava o Economini. Hoje este carro está também na cor prata.
A revista “Quatro Rodas” publicou na época uma reportagem que falava deste e de outros carros urbanos, que seriam uma “febre” iniciada pelo Anisio Campos com o Mini Dacom.
Estive em 1984 em SP conversando com o Celso Lamas e ele me comentou que também tinha um projeto na gaveta de um Carrinho urbano que utilizava, se não me engano, o motor da Honda CB 400/450.
Este mesmo esboço saiu publicado na MOTOR 3 numa das análises de estilo que o professor fazia.
Tenho essas publicações na minha biblioteca, se alguem quiser, pode me enviar um mais para
[email protected]
abração
É só andar em Paris que se vê muitos desses carrinhos. Lá são motores Diesel de 50cc até 150 cc. No final dos anos 80 tinham muitos e tenho fotos de vários comigo.
Meu avô, Yuri Yirkanov, me disse que o Smart nada mais é do que uma cópia deste modelo…
Não só as rodas, como também o motor. Existia um modelo de 175cc. E os faróis são de Fiat 147. Aerodinâmica de um tijolo, feio de doer.
A parte dianteira é a tampa traseira do 147 com o limpador inclusive
hahahahahha é verdade!!!!! muito boa!!
Ah, era esse o nome do carro? Tinha um amarelo claro (aquele do catálogo da VW do fim dos anos 70) num casarão há uns 100m, no máximo, do Mirante de Santana (pra o lado do Jardim São Paulo). Ficou por anos parado na garagem da frente da casa. A última vez que passei por lá, não estava mais lá, infelizmente.
Queria ver um na classic.
Alguns detalhes que percebi no anúncio:
1- primeira frase: “Leve, ágil e seguro…” SEGURO??
2- segunda frase: “Seu desempenho é excelente…” EXCELENTE??
3- foto: é quase do tamanho do carrinho do supermercado! Surpreendente.
Mas deixando de lado as brincadeiras, levando-se em conta a época a idéia é no mínimo elogiável.
Não é de todo feio. Ele lembra muito o famoso Aruanda.
Cara… 375km com um tanque de 15 litros é uma puta autonomia. Para usar pra comprar pão na padaria, deve ser ótimo.
Caramba se os espiões da KGB soubessem deste milagre da tecnologia Tupiniquim, mandariam espiões para roubar nosso projeto seria o fim do Lada Lalka.
Pelo CNPJ constante no anuncio, pesquisando no site da Receita Federal consta que a empresa fabricante foi registrada em 02.04.1981 e encerrada em 30.04.1983.
Que pena! Acho que esse carro morreu de feiúra. Aposto que se tivesse caprichado mais um pouquinho no design, teria vendido.
A história:
Leve, ágil, seguro, o Economini desenvolvido pelo gaúcho Cláudio Maruggi acomoda duas pessoas e ainda leva 60 quilos no bagageiro. O consumo de combustível é mínimo além da grande economa de peças e acessórios. O carro possui potência máxima de 8.75 cv, tanque de combustível de 15 litros, autonomia de 375 km, sistema elétrico de 6 volts, motor monocilíndrico a 2 tempos de 175cc, embreagem com discos múltiplos em banho de óleo e ignição volante magnético. O câmbio possui 4 marchas à frente sincronizadas e marcha a ré incorporada no diferencial. A suspensão dianteira é independente, com braços oscilantes interiores, montantes telescópicos incorporados aos amortecedores hidráulicos de duplo efeito, molas helicoidais, barra estabilizadora e articulações com lubrificação permanente. A suspensão traseira é em ponte rígida com amortecedores hidráulicos e molas helicoidais.
O projeto surgiu nos anos 1980, num época de reavivamento da linha de minicarros no estilo Romiseta. O Romi-Isetta foi, sem dúvida, um carro à frente de seu tempo. Naquela época as maiores cidades brasileiras ainda não passavam de três milhões de habitantes, os automóveis eram relativamente poucos, o trânsito tranqüilo se comparado ao de hoje e não faltava lugar para estacionar. Economia de combustível não era preocupação diante do baixo preço da gasolina. Apesar do momento mais propício a minicarros — vários outros foram apresentados na mesma época, como Alcar, Dacon 828, Economini, Fibron 274, Mignone, Gurgel Xef –, o projeto fracassou e o Isetta permaneceu apenas na memória dos saudosistas.
http://bit.ly/ahd2V7
Como dizia Jack o Estripador “Vamos por partes”: Maram por que a raiva do Gurgel quis comprar um e não tinha grana? Rafael Pipoca, você pipocou; se você só tem moral com carro bonito, cara você não está com nada; Banana Joe, você embananou, você deve ter feito um curso de engenharia do outro mundo; só de olhar a foto já definiu e julgou uma experiência que você, provavelmente, não sabe nada. CAnsei, é muita bobice para comentar. Fui.
Tenho uma reportagem numa Auto Esporte da época, mas não sei como enviar a matéria. Analfa digital, sabe como é.
Pessoal, desculpem mas… realmente não dá. Tá bem que a idéia é boa mas a execução é horrível. Imagine a resistencia, a durabilidade e a segurança dessa engenhoca.
Se e própria FIAT recebeu críticas pelo 147 imagine essa tranqueira aí.
Claro que carros pequenos e econômicos são solução para transito urbano, mas porra, qualquer um sabe disso, não é nenhuma descoberta da roda, nem de algum gênio brasileiro que não obteve apoio e foi massacrado pelo sistema, etc, etc.
Como já falaram antes até a própria Romi Isetta que nasceu décadas antes dessa trabizomba provavelmente era superior…
Impressāo minha ou as rodas tambem sāo/eram de Lambretta?
A Lambretta não era 150cc.? Seria um Zanella Argentino o motor? Que virou FBM..
Dado, do Anísio está em site novo, e sempre atualizado.
http://www.obvio.ind.br/
As rodas são de lambreta? Pode ser ótimo de economia, mas o deserviço que esse carrinho faz pra moral do cara (quem estiver andando com ele perto de mulheres bonitas), não tem preço.
Acho que atá um carrinho de golf faria mais sucesso.
São por comentários como esse que observa-se a quantidade de pessoas nesse país que comem mortadela e arrotam faisão…
Antes fazer graça para marias gasolina, tendo carrões e super motos que o infeliz mal aguenta pagar do que ter algo que cabe no bolso e ainda por cima é econômico e ajuda o meio ambiente… Não digo isso com relação a esse carrinho Economini mal executado, até porque convenhamos não é lá essas coisas (pelo menos pelas especificações técnicas contidas no anúncio), mas sim pq no geral o povo gosta de se mostrar e ter o que não pode… E quando não, deixa faltar coisas de necessidade básica em casa ou na sua vida só para ter algo que chame a atenção dos outros….
Complicado
Verdade, caro Jonatas. Aproveita e dá um toque nos designers de empresas automobilísticas para ele pararem de gastar tempo e dinheiro na aparência dos carros. Não vai fazer diferença nenhuma na hora da venda.
Eu já vi um desses pelo interior de SC! Era usado por um homem com deficiência física, não sei se com algum tipo de adaptação. É muito esquisito na rua!
Que tal uma reportagem sobre os OBVIO do Anisio Campos.Ainda existem???Por onde andam??
Dado,
a questão é que justamente não andam !
a obvio foi mais uma das que prometeram mundos e fundos e no final ficaram só nisso mesmo.
Não sei como o Anísio entrou nessa furada.
Bom projeto, mas acho que poderia ser um motor um pouco maior mesmo na época tinhamos boas opções de motores dois tempos mais potentes,infelizmente aqui no Brasil como eu disse varias vezes as pessoas não querem resolver seu problema de transporte ela quer fazer bonito, as scooter são bons meios de transporte, mas o pessoal quer ir trabalhar de Hornet,Falcon,cbr1000, querem mostrar o que não tem pegar um carnê que de tão grosso o carteiro tem que bater na porta porque não passa por debaixo dela de tão grosso, tem muitas opções boas la fora de triciclos de motos e scooters que não chegam ao Brasil e nem fabricam aqui, parece que Brasileiro tem vergonha de andar nestes veiculos, ele prefere ir cheirando suvaco dos outros em onibus fedorentos e sem segurança a andar de scooter ou um carro urbano.
Concordo com vc Varlei… Vejo muita gentinha – ou melhor, motoqueiros – metida a besta que num tem o que comer dentro de casa, mora em cafofo caindo aos pedaços, cultura zero, mas arruma – naum sei aonde – condições de ter uma “motona” dentro de casa… Claro né, depois que inventaram financiamento sem entrada, 84 vezes para pagar, tudo fica fácil, só esqueceram de que para aumentar o número de veículos nas ruas tinham que aumentar também a infra-estrutura rodoviária e urbana do país… é mas fazer o que não é??? É o “de menos” na visão de muitos…
E o que mais me deixa indignado é que as vezes o infeliz tira até da boca dos filhos ou esposa só para ter uma m**** dessas, só para se mostrar para os outros…
Falo isso com propriedade pois morei em uma cidade do interior de SP em que as coisas funcionam exatamente assim… Antes carrão e motonas na porta de casa, do que uma casa descente para morar, sendo que poderia muito bem ter algo mais simples e barato, haja vista as condições financeiras periclitantes
É nesse país que vivemos…
A QR fez matérias obre o bicho na época. Era uma das diversas propostas para o Século XXI, quase todas esquecidas no tempo.
O cara da foto é o Prof. Pachecão?
Bem melhor que as porcarias que o Gurgel produziu.
Verdadeiro achado. Legal se alguém tivesse a informação de quantos foram produzidos.
valeu
O detalhe legal da fotografia , foi a luz colocada em baixo do carro para dar um efeito !! Os caras faziam na raça né , sem photoshop
O carrinho realmente não é um primor de design… Mas é impressionante que há 30 anos os engenheiros brasileiros já estavam preocupados com carros urbanos (mobilidade, consumo, preço, etc).
Se tivessem povoado nossas ruas desde aquela época, como estaria nosso trânsito hoje em dia?!?!?
Eu sei de uma pessoa que tem este carro guardado na garagem no bairro do Jardim São Paulo,é um modelo amarelo em boas condições aparentemente,só a pintura desbotada…
Flavio lembro desse ai de umas 4 rodas antigas, pela ficha e pela fotos esse motor 175 cc 2t é de Lambretta. Se vc olhar bem a foto, as rodas tbm são da Lambretta LI, de 10″.
abs
Decio
Pode ser também a Yamaha, não sei se já existia a RX 180 nessa época
Você está certo, Decio. O motorzinho de 175cc da Lambretta gerava exatos 8,75 cv a 5.300 rpm e tinha 4 marchas, o mesmo usado na 2ª geração da Xispa (que outro dia mesmo pintou por aqui…). As rodas também me chamaram a atenção, se não me enganos são as traseiras da Xispa, mais bojudas.
André, o motor Yamaha usado nas RX 180 tinha 5 marchas e gerava mais que o dobro de potência: 17,6 cv a 7.500 rpm.
Eles voltaram! COISORROROSA 114!
FG, neste site aqui (http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_carros_conceito_nac_5.htm) diz que é de 1981. Aliás, o site todo tem coisas muito interessantes, uma verdadeira ode aos engenheiros brasileiros e suas invenções! Vale a visita!
E o Corcel Vermelho Versailes ao fundo… lindo, o Corcel, claro! O pessoal fica falando que essas coisas deveriam ser levadas a sério no passado, coisa e tal, mas sincerametne, quem em sã consciencia colocaria dinheiro numa tranqueira dessa?
Hahaha! Se fosse uma Belina ao lado, daria pra colocar o feioso no porta-malas.
É impressão minha ou o vidro dianteiro do Economini é o traseiro do Fiat 147???
Não só o vidro. Os faróis também parecem.
Não só vidro, mas acho que a frente dele é a tampa do porta-malas do Fiat 147 adaptada, sem contar os farois e o limpador.
Carro urbano, pequeno, com motor de motocicleta………hummmmmmmmmm………..ja vi isso antes, ah sim, a ROMI ISETTA de uns 20 anos antes pelo menos, e olha que era beeeem mais bonita que este caixote ambulante ai
Me lembro de um que rodava aqui em Porto Alegre lá por 82 ou 83. Depois nunca mais vi.
Ecos do Aruanda?
Esta é a prova de que boas idéias do passado não levadas à diante trazem consequências no futuro.
Assim como Amaral Gurgel, este provavelmente foi mais um construtor com idéias geniais que foi desacreditado por todos.
Abraços