SIMCA NA TELINHA
SÃO PAULO (cadê o sol?) – Bom dia, macacada. Está no ar no site da ESPN a matéria sobre as duas Simcas do Norian Munhoz, uma Tufão e uma Emi-Sul. Para ver, clique aqui. Simca no feminino, mesmo. O Norian me alertou que os “simqueiros” tratam os carros no feminino porque a sigla é de “Sociedade Mecânica…” etc, e “sociedade” é “ela”, e tá explicado.
Vejam e comentem!
quem conhecer simca nao fala mal pois desde que mim entedo por gente que aqui em fortaleza era simca em posto de taxi era simca correedo ns pistas e numca vivencieei esta estoria de belo antonio mais cansei de ver simcaa rebocmco aero wilys ,fusc vemg jeep erm dificil ver um com problem quilo sim eram carro pois amdaram neste pais guando nao se tinh nem estrda aqui em fortaleza tinha um mecanico que foi treinado n fabrica o falha do carro podem estar nos mecanicos e nao no carro
gostei muito da foto dos 2 simcas tambem sou proprietario de um emisul 66 e um esplanada 68 gostaria de contato com proprietarios de carros simca tambem tenho outros veiculos tais como fusca 1950 3 fuscas itamar 3 chevettes detre um com os plastico no bancos 3gols etc enfin contato com proprietrio de simca estou prescisando de cilindro mestre do esplanada e suspençao aguardo contatato grato beto
Tive o prazer de aprender a dirigir no Simca Tufão de mau pai.
Morávamos em Santo André e íamos para Santos quase todos o meses.
SubÍamos a serra pela Anchieta e sabendo usar o avanço do distribuidor, ele não esquentava.
Tínhamos um amigo que trabalhava na fábrica que orientou meu pai e meu irmão de como usar aquela alavanquinha que ficava no painel, do lado direito do volante.
O Expresso Zefir tinha agência em São Vicente e ficava no mesmo prédio onde tínhamos um apartamento.
Lembro-me que meu pai e meu irmão sempre conversavam com os motoristas daqueles belos carros, e eles também tinham instruções de como usar aquela alavanca na subida da serra.
]Nunca ví um Simca da Expresso Zefir com problemas de aquecimento, nem mesmo o de meu pai. E olha que o transito na serra aos domingos era muito intenso.
Menino, nasci em Santos, na Casa de Saude da Conselheiro Nebias em 1967, os Simca tinham acabado naquele ano. Lembro dos Opalas de capo preto na rodoviaria, mas os Simca que são os carros que amo, infelismente eu não vi. E o piuor não tem nem foto. Já corri atras do Espresso Luxo , lá na Ipiranga e nem me receberam direito. Talves algum preconceiro pelo maluco “rock’ n’ roll e cabeludo que eu era.Tenho lembranças caras com meu padrinho e avô mecãnico” a bordo de Simca e Esplanada. Lembro que a minha mãe tinha medo nos anos 1970, quando ele dava carona para ela até Juquitiba de “pé embaixo’ e as vezes o capô do Esplanada prateado abria……Ele teve quando eu tinha 9 anos um Chambord 1961 verde e branco, que lembro até hoje das calotas de Esplanada que ele usava e eu sabia que não eram originais. O carro tinha volante verde e ninguem acredita quando eu comento. Falam que ele tinha pintado. Catzo, era um carro velho naqueles idos de 1976, ninguem ia se preocupar com isso. Meu avo tinha descoberto as maravilhas de adaptar motor de Opala. Tava todo mundo fazendo, e ninguem tinha peças para Simca. Infelizmente o velho 1961, todo original exceto pelas calotas foi parar no ferro velho. Foi-se, e tenho certeza, Deus designa o caminho de tudo até dos bens materiais. Ficou nas minhas lembranças. Meu avo querido, que me ensinou tantas coisas boas e princíios descança na eternidade. Um dia vou ve-lo, tenho certeza!!!!!! Comuniquem-se comigo, Sou pesquisador da história da Simca meu email é [email protected]. Abraço , terei prazer em conversar com todos que gostam deste maravilhoso e frágil automóvel.
Adal Avin, gostei do vc. narrou. Feliz de quem teve a oportunidade de possuir o SIMCA (o carro, daí “o” ). Eu que à época não tinha as mínimas condições financeiras, hoje estou à procura de um, bem restaurado. Quero comprá-lo, limpá-lo e mante-lo em minha garagem, para admirá-lo todos os dias. É isso.
Simca foi o carro que marcou época,pela sua beleza e conforto..Qto a durabilidade era igual a todos os outros carros.
0 primeiro carro de meu mano mais velho foi um simca 8,pintou de branco com as rodas pretas.andava pra cacete.na mesma epoca o chingotti tinha um simca aronde vermelho.lindo demais.assisti o video e foi uma epoca ,acho que anterior ao vedetti.
RUY
Com esta porcaria de Simca Chambord à qual você se refere, viajei para o Sul, em 1975 (portanto, a porcaria do Simca já tinha 10 anos de uso). Fui de São Paulo a Porto Alegre, passando pelo interior de SC, depois segui até Canela e Gramado, de lá até Cambará do Sul (estradas de terra horrorosas!), de onde desci ao litoral, seguindo pela BR-101. Pssamos por inúmeras praias (tínhamos tempo disponível), paramos por uns dias em Florianópolis, depois seguimos até o litoral paranaense, retornando enfim a São Paulo. O carro foi com o porta-malas lotado, pois acampávamos a maior parte das vezes (barraca, mesa, geladeira de isopor, fogareiro, sacos de dormir e colchonetes, etc…). Rodamos cerca de 5.300 Km com a porcaria do Simca Chambord, que apenas precisou de gasolina e de troca de óleo (naquela época, trocava-se de óleo a cada 1.500 Km).
Com a mesma porcaria de Simca, viajei por diversas vezes a Campos do Jordão, Ubatuba e à parte alta do Parque Nacional do Itatiaia (estrada péssima até hoje).
Pode acreditar, sabendo usar, aquelas porcarias agüentavam muita coisa!
Muito lindo!!
Esses carros fabricados no Brasil eram bonitos. Entretanto não valiam nada. A industria automobilística brasileira, aprendeu a fazer os excelentes carros de hoje, vendendo essas porcarias à população. Os pneus não duravam 2 mil km, os motores fundiam sem mais nem menos, era um tal de trocar os anéis e retificar motores que não acabava mais, os limpadores de para brisas enguiçavam, os óleos lubrificantes eram ruins, os rolamentos eram umas porcarias… O apelido desse aí era “belo Antonio” (bonito mas não era de nada), os outros eram “Leão da Metro” (só roncava o resto era fita), “Leite Glória” (desmanchava sem bater), etc…
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Agora uma coisa foi muito boa com essa geração de carros. Todo mundo que tinha deles aprendeu da mecânica e de tudo dos automóveis para nunca mais esquecer, porque os carros estragavam tudo e as pessoas tinham que consertar elas mesmas para não quebrarem.
Ruy, na década de 60 meu pai não comprou um Simca pelos motivos que você descreveu acima. Comprou um lindo Aero Willys verde que fundiu o motor 2 vezes. Acho que o apelido do Aero era Maracanã ( grande e mal acabado).Ia esquecendo , uma vez quase pega fogo, mas deu tempo de apagar.
Abraço e continue feliz
Lembrar do Simca, é lembrar do famoso Expresso Zefir que fazia uma especíe de lotação de São Paulo a Santos ( av. Ipiranga c/ São João até a Ponta da praia ) Eu fiz essa viagem, isso lá em 66 ou 67 mais ou menos, em menos de 1 hora ! o motorista parecia que estava possuído, naquela reta que vai do atual pedágio da Anchieta até o começo da serra, o cara ia a 140 km/h…
Eu tive uma simca parecida com esta vermelha, mas, o meu era um willys 71 ( antigo aero ), um dos últimos fabricados.
Já vi que é tonto, mesmo. Será bloqueado.
Márcio, o Aero já era da Ford, desde 69. Ele acabou em 72, sucedido pelo Maverick, que herdou seu motor 6 cilindros, o famoso Hurricane. Como carro, é melhor que o Simca, mesmo sendo um pouco lerdo. Pelo menos, confio nele pra voltar pra casa, até hoje…
Viajei. Voltei à minha adolescência. Morava em Londrina, e dois tios ribeirãopretanos foram visitar-nos, cada um com seu carro. Um Simca Chambord e um Dodge Sedan. O do Dodge, falecido em um acidente de trânsito alguns anos mais tarde, com um Mustang 68, foi de “pé no porão”. O do Simca tentou acompanhar. Voou biela pelo bloco. Largou o carro lá mesmo. Vendeu p’ro primeiro louco que encontrou na cidade. Aí, amontoaram as duas famílias no Dodge, p’ra seguir viagem. Foi um Natal divertido à beça.
A relação entre o Emi-sul e os famosos Hemi da Chrysler era somente na concepção, com desenvolvimento independente dos patrões americanos?
Meus computadores não exibem o filme.
Alguém tem alguma sugestão do que estaria errado em suas configurações?
Pode ser muitas coisas, problema de software, falta de aplicativo, acesso de fora do Brasil, bloqueio de acesso em computador de empresa. Voto no bloqueio de video para crianças…
Sinceramente, é um dos poucos antigos que não me faz a cabeça, mais tiro a chapéu ao dono pelas condições impecáveis dos mesmos.
Gostei muito da matéria, os carros estavam impecáveis. Me surpreendeu a qualidade da restauração do Emi-Sul, não havia um detalhe que desabonasse. Parabéns ao Sr. Norian por manter-las tão bem cuidadas.
Duas gatonas!
Eta saudade!!!
Matei um pouco das saudades de minha Simca Chambord ’65. Tenho muita vontade de dirigir um(a) Simca novamente, quem sabe um dia desses eu chego lá?
Tenho apenas uma observação: originalmente, o(a) Simca vinha com apenas um estepe no porta-malas. O que acontecia com freqüência era o proprietário comprar outra roda com pneu e colocar no porta-malas, já que o espaço estava disponível. Eu também tinha dois estepes para meu (minha) Simca, mas so colocava o segundo no porta-malas quando ia viajar.
Outra curiosidade: as empresas Expresso Luxo e Expresso Zefir usaram por muitos anos Simcas Chambord, e depois Esplanadas em sua frota, no trajeto São Paulo-Santos e vice-versa. Eram carros muito confortáveis e espaçosos, com um grande porta-malas, e na época não tinham concorrentes em sua classe (os Aero Willys eram mais desconfortáveis e os Alfa Romeo eram muito caros para este tipo de utilização). Havia, entretanto, dois problemas: os motores esquentavam muito na subida da serra (na verdade, paravam devido ao aquecimento da bomba de gasolina, que ocorria devido à proximidade desta com o bloco do motor – falha de projeto. O segredo era levar sempre um pano e um pouco de água, pois bastava colocar o pano úmido sobre a bomba de gasolina que a situação melhorava) e sua durabilidade era pequena. O que fiquei sabendo, na época foi que, depois de retificados, estes motores tinham seu desempenho melhorado. andavam mais e também duravam mais antes de uma próxima retífica. Meu (minha) Simca também teve o seu motor retificado, e percebi que, de fato, passou a andar mais.
Pouco entendo de mecanica, mas imagino que todo carro depois de retificado, em tese, deve ter o rendimento melhorado, ainda que minimamente. Afinal o cilindro é aumentado em diametro, certo?
Quanto aos Simcas da Zephyr, nada mais chic e temerário. Só desci uma vez para Santos. Nada de cintos de segurança ou limite de velocidade. Sinto arrepios só de lembrar. Mas a idéia era essa mesmo: chegar logo! Fosse à Santos ou ao insondável…
Havia esse serviço também entre Londrina e Maringá, 100 km de estrada de terra, e usavam Jangada. Só não sei quem prestava o serviço (ouvi essa história, não é do meu tempo).
Os carros mostrados no programa são realmente lindos. De vez em quando vejo alguns Simca por aqui, normalmente aparecem nos encontros de antigos.
Aliás, está cheio de comentário discutindo sexo da marca e dos carros. Só queria saber quem era o namorado da Jangada: Chambord, Tufão, Presidence, Emisul, Esplanada ou GTX? Ou ela era mulher da vida?
Meu pai teve uma Simca Rallie, e um da Chrisler, que não lembro o nome agora.A rallie foi comprada do Ubaldo Loli, que era piloto da fabrica.Carrão.Tivemos tb uma Jangada verde, muito boa e bonita.A ralie foi trocada por um JK com cambio no chão e motor com carburadores weber. Era do Emilio Zambelo.
Quem não se lembra: FIAT- Fui Iludido Agora é Tarde.. hahahaha…
Compra um Fusca Infelizzi.
E seja feliz.
Lembrei do ditado: Ou Ford ou sai de Simca !!
A Simca (fábrica) produzia o Simca (carro) e chega de frescura.
Perdão, é Simca, com “m”.
O custo acabou com o glamour dos carros antigos, ja pensou na diferença de custo ( da) Simca ,para o Esplanada
A Sinca/A Fiat/A FNM: A empresa.
O Sinca/O Fiat/O FNM: O automóvel.
Se eu tivesse qualquer uma das duas. Juro que eu também chamaria de minha automóvel… minha preciosa…
Boa!
Boa Indiana, valeu. Mais uma matéria legal. As Simca são lindas e estão perfeitas. parabéns a você e ao Norian, nota 10.
Vi algumas Simca correndo em Interlagos nos anos 60. Não andavam nada, a primeira marcha era muito longa e bebia um bocado. Mas não me esqueço da fantástica Simca Abarth que além de bonita andava muito. Se você tiver algum material sobre as Simca Abarth põe no Blog ou se encontrar alguma sem dúvida daria uma ótima matéria no Limite.
Belíssima Matéria FG! Belíssimos carros!
Valeu!
Indy Gomov se recuperou com louvores! Spasivo, tovarich! Não sabia que o projeto “das” SIMCA era gringo! E aquele HEMI do motorão V8 é o mesmo Hemi que os americanos dos carros tunados falam tanto?
Epa, epa!! Os hemi americanos são da Chrysler, representados no Brasil pelos Dodge. O carro pode se esfacelar, mas o motor vai estar lá funcionando para todo o sempre. Apesar de belíssimos, os Simca era fracos de motor, tanto no desempenho como em durabilidade. Alias, pra ser sincero, acho que os V8 dos Dodge nem são hemi. Mesmo assim, são indestrutíveis, melhor que os Ford, que se não forem tratados com carinho, abrem o bico…
Então eu tenho uma Fiat Uno.
Fabbrica Italiana Automobili Torino, não é?
Sensacional !!! Meu Pai, transportava produtos químicos e um deles era a NAFTA. Sempre sobravam uns litros e ele guardava e colocava, um pouco, no tanque do nosso Simca. Um outro proprietário de Simca, perguntou-lhe oque ele fez que seu carro andasse tanto e ele explicou. O cara quis fazer igual. Pegou uns 5 litros de nafta com meu Pai e colcou tudo no tanque e completou com gasolina. Resultado: tem peça de motor de Simca voando até hoje pelos lados da Vila Madalena, onde morávamos. Para um tanque, meu Pai colocava uns 200 ml, o cara não quis saber, deu no que deu.
Assim como todas as demais palavras da língua classificadas como substantivos, sempre o artigo definido é que determina a maneira de tratamento, se masculino e feminino.
Apenas como curiosidade, esta regra nem sempre se aplica para outros idiomas. Por exemplo: Em alemão o substantivo Nase (nariz) é feminino, assim como Bauch (barriga) é masculino.
Abraços
FIAT é Fábrica Italiana de Automóveis Turim. FNM é Fábrica Nacional de Motores. Vamos falar “uma fiat” e “uma fenemê” ?
No fundo, é desculpa. O cara vê o italiano falar “uma ferrari”, porque macchina é feminino, acha chique no úrtimo, e começa a imitar…
Já a matéria, sensacional como sempre. O que a ESPN está esperando para fazer o DVD anual do Indiana Gomes ?
vamos então…estava ansioso para ver a matéria e observar o estado dos carros. Simplesmente maravilhosos. Mas o que chamou a atenção de tudo mostrado, foi um aspecto que foge do cotidiano dos carros atuais e daquela época, por que não dizer tb. Os dois estepes, foi bárbaro…e como estou bastante interado em recuperar as provas da marca junto com o Walter Hahn, piloto de fábrica na época, foi muito bacana mostrar que os carros que eram chamados de “belo Antonio”, tb eram bons de briga em provas de circuito de rua e fechado, como Interlagos. No blog tem mais pra quem se interessar…parabéns FG e mais uma marca pra garagem do Limite!
Saloma,
Eu adorei os Simcas mas o que gostei mesmo foi o óculos do FG.
Era do Chico Xavier?hehehehehehe
A prevalecer tal raciocínio de denominação, então teremos “a” Palio, “a” Siena, pois FIAT significa Fábrica Italiana de Automóveis de Turim. As ALFA teriam o mesmo tratamento, já que o nome é “Anonnima Lombrada…”. Em contrapartida, teríamos “o” Parati, “o” Spacefox, já que Volks todo mundo sabe o que é!
Então os “praiboy” que falam “a” BMW estão certos! Deu até medo!
Que bobagem, todo bom alemão jura de pé junto que é a folques, a fusca…
E lembrando que o modelo raly, mais raro ainda , tinha duas entradas (falsas ) de ar no capot , lembrando um torpedo (com grade niquelada na frente ). ( lembrei deste fato pois tive meu autorama Estrela tipo HO ,e onde os carrinhos que vieram era um ” Fusqa” e um SIMCA RALLY na escala 1:48(seria isto mesmo ? eram os menores carrinhos que existiam ….)