SALADA GERAL
LONDRINA (podia chover…) – Minha coluna de hoje compara o marco importante da presença de sete alemães no grid da F-1 com a porcaria do tênis brasileiro que não aproveitou a onda Guga. Meio confuso, o texto. Mas está aqui, em todo caso.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
O caminho para a massificação de quase todos esportes seria a escola publica. Porém, há escolas que não tem nem uma bola, que dirá uma quadra de tênis. Raquetes são caras, sim. Bolinhas, idem, prá grande maioria. Onde dois jogadores se enfrentariam por, digamos duas horas, pelo menos vinte meninos jogariam uma boa pelada. Há esportes que só sobrevivem em clubes, e o Beluchi é realmente um mauricinho, sem nada a acrescentar.
Guga foi um azarao…….ganhou Roland Garros na cagada………………era um maria das dores………nao tem com deixar legado pra ninguem…..
Coitado desse Isaac, é um ignorante (para ser respeitoso). O cara ganhou 3 vezes RG, ganhou um Master Cup sendo o unico tenista do mundo que derrotou Sampras e Agassi no mesmo torneio , ganhou mais de 20 torneios, e sem contar que foi número 1 do mundo por muito tempo, e isso tudo foi cagada?? Ficar calado é uma virtude tem horas..
Realmente o guga foi o Nº 1 sim, mas foi sem querer .
deveria pedir desculpas pelo feito e continuar com os manézinhos da ilha já que fruto desta arvore ,,,,,,,,
O Brasil, desde sempre, vive de estrelas solitárias que, sem motivos, nasceram no país.
São talentos, nasceram com aptidão.
Bem diferente de Alemanha, Espanha e China, que preparam atletas, constroem talentos.
A França já teve sete pilotos no grid da F1,e zero de campeão até o campeonato do Prost !
Um numero de pilotos nem sempre representa sua qualidade, a sequência Brasileira de pilotos está seriamente comprometida por falta de apoio ao automobilismo de base.
UM VIVA A CBA E SUAS FEDERAÇÕES!!!!!
Caraca Flávio e você achava que seu texto era o confuso. Depois que li o do AGS aí em cima, pirei. Mas vamos à vaca fria. Você acertou em cheio. Nuncanahistóriadessepaíz vimos tantas federações lenientes e acomodadas. As que estão no bolsa Nuzman então, mortinhas. Não temos políticas reais de incentivo ao esporte, que deveriam acontecer nas escolas. Infelizmente nem escolas temos e seria nelas que novos atletas seriam descobertos. Todas as confederações mantidas com votos de cabresto são um retrato anacrônico do que há de mais antigo, arcaico em termos de políticas de e para o esporte. Um tal de Grego dominou o basquete por décadas, Coaracy Nunes domina a natação até hoje, judô, atletismo e outras vão pelo mesmo caminho. O próprio Guga se rebelou contra a confederação de tênis, assim como César Cielo o fez com a de natação, caso bem abafado, admita-se. No automobilismo até há alguma alternância, mas sabe aquela frase que diz: muda a mosca… Pois é, a falta total de categorias de base já mostra seu reflexo na prática. Não teremos pilotos na F1 por um bom tempo, à exceção, talvez, do sobrinho do Amir, o único com alguma chance e com empresário influente, o resto, esquece. Se no vôlei, basquete, tênis, judô, os novos atletas dependem de programas privados, o que está sendo feito no automobilismo? Não vejo nada acontecendo em lugar algum. Realmente o PR e RS são os únicos estados onde ainda acontece algum automobilismo e deixando a modéstia de lado, fui eu que criei a Fórmula Ford regional gaúcha em 1988 (posso errar o ano, mas foi por aí, Paulo Lava me ajudará) e felizmente ela existe até hoje, que bom, parabéns aos gaúchos. Mas de resto, acabou, não temos mais autódromos, categorias, fabricantes de carros de corrida, preparadores, nada. Por quê? Ora, não há categorias onde eles possam mexer, inventar, desenvolver, estamos estacionados em volta de duas categorias nacionais blindadas por seus promotores, robotizadas. Na Truck as equipes até mexem em alguma coisa, mas de que adianta em termos de aprendizado às novas gerações, renovação? Nada. Sua comparação com o tênis é muito feliz e oportuna.
O jornalista Alan Magalhães não errou em citar a Formula Ford gaúcha. Faltou apenas dizer que naquela temporada, o colega fez algo até hoje inédito em termos daquela categoria no Rio Grande do Sul: premiação em dinheiro. Isto mesmo: naquele ano e no seguinte, o certame gaúcho de F-Ford tinha patrocínio oficial da Ford Motor Company Brasil. Além da bem vinda verba, os participantes ainda contavam com fornecimento de caixa de câmbio e motor. Considerem também outro fator do sucesso: um forte esquema promocional de divulgação — TODAS as emissoras de TV do RGS faziam chamadas para a corrida e TODOS os meios de comunicação prestavam semelhante apoio. Digno de nota ressaltar que o sucesso do certame naquelas temporadas fica por conta de que a Firestone vencida pneus à preço de custo aos participantes.
Vale ressalvar que o projeto não teve continuidade porque em 1990, a eleição do Presidente Collor fez graves estragos na economia nacional e, por conseguinte, as empresas envolvidas retrairam investimentos. Por último mas, não menos importante, é triste constatar que naquela época, a montadora simbolizada pela marca oval realmente levava a sério o automobilismo; hoje, sabemos, se algum de nós falar na palavra ‘corrida’ junto aos gabinetes da presidência, ela terá o efeito de ‘fogo’ — todos sairão correndo, sem querer envolver-se com o, digamos… ‘problema’. De qualquer forma, é história, o Alan Magalhães prestou grande serviço ao automobilismo gaúcho; não ficaria surpreso se ele fizesse o mesmo junto à categorias nacionais — situação que certamente reverteria o quadro muito bem exposto pelo jornalista Flávio Gomes em sua coluna de sexta-feira.
Guga está bem acima da média dos esportistas Brasileiros, e deixou um legado sim, é só verificar o Instituto Guga Kuerten, a Fundação Guga Kuerten, a parceria com Larri Passos e sua Academia, no qual dispõe até de transporte para as crianças carentes.Eu pessoalmente já fui assistir as aulas e vi o Guga batendo uma bolinha com as crianças.
Ele deixou um ótimo exemplo para nossas crianças e jovens, mas não pode abraçar o Brasil todo, tarefa esta dos nossos políticos eleitoreiros, eleitos por nós.
ACORDA ALICE,,,,,!!!!!ESTE PAÍS NÃO EXISTE
A aposentadoria precoce do Guga foi um balde de água fria em qualquer pretenção de renovação do tênis nacional.
Acredito que se não fosse sua grave contusão no quadril, o trabalho de renovação seria mais gradativo e eficiente, com menos pressão sobre os atletas mais jovens.
A política esportiva do país está toda errada. Tudo é voltado para o alto rendimento. O esporte associado a educação foi deixado de lado. Vamos formar meia dúzia de medalhistas olímpicos e dane-se a formação de homens e cidadãos. E tome transferência de renda como cala a boca.
O juca kfouri já cansou de abordar este tema. No caso do automobilísmo que é no país, mais até do que o tênis, esporte de burguês (como citou de forma infeliz o Sr. Lula) a situação só tende a piorar.
Aqui um aparte ao comentário do Lula…este senhor não fez nada para fomentar o esporte de base no país. O que vale é o agora. A popularidade. A façanha. Como disse acima. A barriga cheia pela transferência de renda e nada ou quase nada de transformação de fato. O esporte se enquadra dentro desta realidade de forma precisa.
Se da quantidade se tira a qualidade vamos ficar dependendo de tirarmos a sorte grande mais uma vez. Quem sabe agora no tênis de mesa
att
Guilherme Corrêa,
Flavio esta certo governos de merda…agora a UNICA EXPLICAÇÃO para isso é que o pais ficou cada vez mais POBRE e POBRE NÃO JOGA NADA só um futebolzinho e olhe lá …os pliticos roubam tudo…o povo fica pobre desanimado…e ninguem treina NADA….nem GUSPE Á DISTANCIA
Acho que o Schumi tem o peso sim, mas não tenho certeza se essa leva toda é creditada ao Schumacher. Vettel e uns e tal. Acho que tem mais com o lance da estrutura oferecida lá, na Alemanha ou na Europa como um todo, é bem mais fácil que a daqui, aos frangalhos da CBA e sem muitas opções do lado de cá do oceano.
e ainda gastaremos bilhões numa Olimpíada para os outros ganharem medalhas …
Junta-se, dirigentes incompetentes e um povo acéfalo que só quer saber de futebol, idolatra Neymares e elege tiririca, dá no que dá.
Eu acho que não custa nada esperar ais uns 2 ou 3 anos pra falar mal do tênis. A geração que começou a praticar por causa do Guga, só vai chegar no circuito profissional daqui a mais ou menos esse tempo na minha opinião.
A maioria dos grandes jogadores tops, começou a treinar com uns 8,9 anos e só chegam a aparecer no circuito profissional com destaque qd tem uns 19, 20 no mínimo, a não ser que seja um fenômeno como o Nadal. De qualquer forma, o Thomaz Belucci conseguiu o segundo melhor ranking de um brasileiro na história (só atrás do Guga) a alguns meses, então acho q o tênis brasileiro já cresceu, pelo menos um pouquinho.
O automobilismo por outro lado tá triste mesmo. Seria ótimo se mudassem quem manda na CBA e organizassem as coisas lá para o bem do esporte.
Se já não bastasse a falta de pilotos brasileiros despontando no cenário mundial, corremos o sério risco de ficar sem uma prova de F1, não é de hoje que o tio Bernie está doidinho para acabar com o GP Brasil de F1, aí já era…
Tenho um grande amigo que é treinador de vôlei num colégio particular daqui de Porto Alegre. Como ele é do meio esporte-educação, a visão que ele tem é ainda mais desanimadora do que a tua – e ele é DO esporte que funciona!
Os cartolas do tênis e do automobilismo são só a face mais flagrantemente patética do nosso esporte.
E, como diria James Hetfield, a luz no fim do túnel é só um trem de carga vindo na tua direção. Não há esperança.
A comparação com o tênis não foi boa. Mas a essência do texto está perfeita. Nao se aproveita a onda pra investir no esporte. Mas com os outros pontos eu nao concordo.
Concordo com o colega aí em cima: Schumacher e Guga são fenomenos, Guga maior ainda, do nível do Oscar no basquete. Mas cobrar que o Bellucci chegue no nível dele é covardia. Ele evoluiu bastante e está chegando bem longe, mais longe que o Meligeni chegou, mas como já existiu o Guga ele será sempre visto como um qualquer.
Será então que os fenomenos nao acabam virando um peso para aqueles que começam sua carreira? Sera que a exigencia nao fica alta demais? Sera que tem que ser sempre no nivel do fenomeno pra ter algum valor? Acho que esse massacre acontece muito mais no Brasil do que na Alemanha.
Seu blog e otimo. Continue assim.
Abracos, Felipe
FG…………………………………..o tal guga que o pais sempre idolatrava,,,,,,,,foi sempre uma pessoa além de estranha..em FLORIPA…atos de racismo…em floripa..e a pior delas..foi ele há 8 anos atrás,,,,fazer de que não gostava de muié….quando um idiota da midia pupiniquin o colocava com a Serena Willians,,,em um evento em Miami… o manézinho claro..sempre acompanhado por um tal de FININHO..que poderia ser um ex argentino naturalizado FLORIPANO..TIROU o TAL guga do evento..mas na verdade o TAL guga DISSE…de preto ele corre…..isso poucas poucasssssssss pessoas sabem..e dos mais proximos do TAL guga..ignoram…sabemos da prova de vida do irmão dele…mas..eles são alemães…e carrega no sangue a sonhada força da raça…ARIANA..claro sempre bem camuflada…um dia. a cortina vai cair..como ele caiu na vida…..alias..o TAL FININHO..quem devia dizer a medicação que ele passava para o TAL guga…coisa feia….braba..verdeeeeeee…
A erva tá braba hein,colega. Vá se tratar…
Me corrijam se eu estiver errado: no Brasil, surge um piloto que demonstra talento nas categorias de acesso e logo a impresna vende sua imagem ao público como o futuro campeão do mundo.
Barrichello, que fe tudo certo nas categorias de acesso, foi sacrificado (muito por sua própria culpa) na vã esperança de que assumisse o lugar de um Senna recém morto …
Nelson Angelo, que também fez ótima passagem pelas categorias de acesso, foi vítima de uma imensa expectativa (culpa do próprio Piquet, que anunciou a quem quizese ouvir que o filho chegaria a F1 melhor preparado que ele)…
Massa é a bola da vez, mas para quem conhece um mínimo de F1, é fácil ver que ele está alguns degraus abaixo de Hamilton, Vettel, Alonso, e até Kubica…
O Brasil teve seus três campeões por conta do talento de cada um deles, e, salvo melhor juízo, os dirigentes do automobilismo brasileiro não tiveram qualquer participação na formação de qualquer um deles.
concordo. aqui no Brasil só valorizamos o futebol. o resto é tido como merda.
“Meio confuso, o texto.”
concordo.
Ontem, aqui em Poços de Caldas (local do próximo Blue Cloud), eu comentava justamente esse assunto com um amigo na mesma linha de raciocínio. A diferença é que também citei “como são bens tratados nossos autódromos”.
Alemanha faz tempo já passou o Brasil em números de vitórias na F1 e números de títulos é questão de tempo, o futuro para eles promete!
A Espanha também esta em alta, em 2010 já levou a Copa do Mundo, no mundial de moto GP o título não escapa, pode ver Alonso tricampeão pela Ferrari, também já levou outros títulos importantes no tênis com Nadal, e se procurar acha mais…
Enquanto isso o brasileiro fica CHUPANDO O DEDO se achando o máximo com o Galvão relembrando o PASSADO a cada GP(me ajuda aí Gomes…rs). O que manda é dar continuidade ao sucesso, isso a Alemanha soube aproveitar na era Schumacher! E ainda dizem que Schumacher só fez “números” na F1…barbaridade! Schumacher além de fazer história para a Alemanha sendo o primeiro a conquistar o título da F1, motivou empresas e depois os jovens alemães a investir no automobilismo. Todos devem muito a Schumacher, ele foi uma espécie de Fittipaldi para a Alemanha! Ele fez história e não pode ser cobrado em mais nada, o resto é com as novas gerações…os alemães agradecem! Será que os alemães acham a F1 chata?
Nossos “dirigentes” só acordarão quando o estrago já estiver feito…ai é tarde.
Vamos devagar com a dor…..Legado Emerson-Piquet-Senna? Os frutos nao ganharam nada….Rubinha, Massinha, Nelsinho, brunninho, gugleminzinho, ou seja tudo INHO, apenas na Indy ganhamos alguns titulos, mas como a maioria acha, nao tem valor algum para nós acostumados com F1, esporte suprasumo.
Vamos para o tenis….E o legado FEDERER????? Alguem viu algum outro suiço ganhar um grand Slam???? ou seja, Fenomenos Flavio, vem e vao. no caso do Schummi foi mais o acaso, mas normalmente o esporte é assim, sem LEGADOS.
Nossa… o Federer ta na ativa até hj, seu legado vai demorar alguns anos ainda para aparecer…e legado nao quer dizer ultra campeões, e sim muita gente entres os melhores.
Legado Federer? O cara nem parou de jogar ainda. Não faz nem dez anos que ele atingiu o apse do tênis e o cara já quer comparar. Fora que uma não “renovação” em um país minúsculo como a Suíça seria bem mais compreensível do que em um país enorme e com potencial esportivo como o Brasil.
Assino embaixo… o silva jr. acertou em cheio!
Gostei do “aparte” com o Volei. Se existe hoje um trabalho sério no Brasil de fomento ao esporte na base, com crianças e adolescentes, é com o volei.
Excelente o comentário. É a mais pura verdade. Infelizmente não se aproveita os idolos que criamos. Em relação à Fórmula Future, estamos na torcida para que de certo. Aqui no Rio Grande do Sul, temos o unico campeonato regional de fórmula do Brasil(Francisco Alfaya aprendeu aqui), com um grid de 15 carros e com meta de chegar a 20 até o final do ano. Estamos recebendo consultas de pilotos de outros estados que não tem mais a opção da Fórmula São Paulo. Já temos um piloto carioca. Custo baixo e competitividade são os principais atrativos. A Fórmula Future seria o proximo passo para esta turma, por isso a nossa torcida. Quem sabe por ai criamos um novo idolo.