FOTO DO DIA
SÃO PAULO (e funcionava) – O Antonio Chambel, pé pesado, manda a foto e a descrição:
Veja como os engenheiros do automobilismo dos anos 60 faziam testes e medições dos pneus. A foto é de 1966 e o engenheiro é Bert Baldwin, de carona na Eagle de Dan Gurney na pista de Goodwood, na Inglaterra, testando pneus Goodyear.
é…o mundinho hoje em dia tá muito chato. esses pessoal aí sabia se divertir.
Essa “Barata” é espetacular!!!Carro lindo!!
Pela posição do passageir o carro deve ser movido a metano!
Muito ecológico!!!!
Ricardo
sem contar com o, freio aerodinamico que era as costas do engenheiro.
História fantástica.
Eu devia ter sido engenheiro nessa época. Vendo fotos dessas é que eu me pego pensando se nasci na década certa…
Que legal ver isso aqui! Como os e-mails viajam! Olhando alguns blogs de automobilismo outro dia de madrugada, vi essa foto e achei interessante. Salvei escrevi onde era e quem era (informações do blog) e mandei para alguns amigos. Agora ta aqui no blog do Flávio Gomes! Que legal. Me desculpe o blog que eu peguei, por não ter citado quando fiz o e-mail, mas não sabia que ia ter tanta repercurssão chegando até aqui!
Não pode ser teste de pneus, deve ser uma carona, todo mundo era louco.
Os carros eram muito mais bonitos do que os de hoje!!!
É incrível como os carros eram bem mais bonitos àquela época.
Pena que hoje a estética é sacrificada em função da eficiência.
Abraços
Tá doido!
Bons tempos aqueles…
Coisa de doido!!!!!!!!!
Já vi muitas fotos até mais absurdas do que essa, mas eram de pilotos dando carona para outros! Engenheiro pra mim é novidade…
Link de caronas: A do Jackie Stewart é no minimo estranha… Tem o Piquet levando 3 no F1.”taxi”
http://puntataco.blogspot.com/2011/01/caronas.html
E Flavio Gomes caso não tenha visto da uma olhada nessa foto que é maravilhosa.
Graham Hill em SPA (1968) foto tirada do lado de um homem ordenhando uma vaca e ambos olhando o F1 passando na chuva ÓTIMA foto.
http://img263.imageshack.us/img263/860/681hill49bcosbel03.jpg
Abraço.
E hj. tem engenheiro que nunca deve ter sentido cheiro de pneu na pista. Essa tecnologia no automobilismo. Mas enfim…
Ainda falando de pneus… me lembrei de uma história contada pelo Emerson Fittipaldi que andava de Lotus com pneus Firestone e tinha como principal concorrente o Jackie Stewart de Tirrel com pneus Goodyear. A briga dos pneus era ferrada , cheia de segredos de compostos e tal. Em um certo treino em que o Stewart não desgrudava de traz dele de jeito nenhum, quando eles pararam no box os engenheiros da Goodyear foram correndo até o carro para pegar aqueles macarrõenzinhos de borracha do carro do Emerson grudados no radiador do Stewart, para fazer análise da borracha, claro.
Jurava que eu já tinha visto essa foto aqui no Blog,mas vejo que foi em outro..pouco arriscado não? rsrs
E esse carro ganhou uma corrida em Brands Hatch, não lembro se foi no fim de 66 ou no começo de 67, mas ganhou!
Aquelas Corridas que valiam um Troféu.
Que porcaria de teste, desculpe a franqueza. Setenta a 90 kg a mais no carro. Lógico que o engenheiro está sentado na boca do tanque de combustível (ui..), mas mesmo assim. A única maneira de “funcionar” seria o piloto dar umas voltas com o engenheiro atrás (ui, de novo), parar, tanquear a diferença de peso do engenheiro. Complicado, esse sobedesce de engenheiro e entra e sai de gasolina
Cara, tô rindo a meia hora com seu comentário.
Por outro lado, tenho que concordar contigo. O que, de fato, ele consegue analisar sentado ali ?
“Blisters” ele veria quando o carro parasse no box do mesmo jeito. Deformação do pneu em curva ? Talvez, mas, sei lá, pra ver o pneu entortar ali o cara teria que guiar FORTE, e aí o sujeito estaria muito mais concentrado em se manter agarrado no ferro (ui…), do que observar comportamento de pneu.
… vai ver ele só perdeu uma aposta, e a gente tá aqui elucubrando milhares de teorias…. =]
Valeu FG!
Agora eu sei o nome desse doido aí.
Na revista Formula 1, 50 Anos Dourados, distribuida pela Comag, q eu tenho há mais de 10 anos, só o Gurney e a Eagle foram creditadas:
http://bit.ly/fmUGlK
Pena q eu perdi o 1º volume, q falava sobre as corridas históricas.
Eu até ia comentar alguma coisa, mas depois de ler o comentário do Vitão, fiquei até acanhado. Espetacular a estória que ele contou.
Verdade, Fábio!!
O Vitão “não deixou para ninguém”!!
Naquela época os engenheiros tinham que ter “saco” pra fazer essas medições e testes….
Daria pra imaginar uma cena dessas com um desses “pozinhos” de hoje em dia??? Falta é macheza pra esse povo da F1 atual. É muita frescurinha, não pode isso, não fala aquilo, não sei o que é ofensivo… uma viadagem só…
Na realidade Klaus, o mundo todo anda deste jeito.
Por isso que desde 1994, quase 17 anos, nenhum piloto morreu na F1.
Já nessa época morria todo ano um ou dois.
Duvido que o carro passe de 100 km por hora com o engenheiro encarapitado desse jeito, na primeira curva o cara voa longe.
A isso eu chamo pôr a “mão” na massa.
Chega a ser surreal.
olha tem uma história que ja´contei aqui mas vale repetir , sobre como a engenharia era quase uma magia negra na década de 60. Nos primeiros testes do GT-40 em LE Mans , acho que o piloto era o próprio Gurney, ele reclamava que a direção ficava leve e a frente “passarinahava” em Mulsanne, a digamos, 300 km/h, o que não seria um problema se você pudesse trocar a cueca a cada volta.
O engenheiro , do alto de sua arrogÂncia contestou : o computador disse que isso é impossível (lembrando que o GT40 foi o primeiro carro a ser avaliado em modelo matemático , usando-se o mesmo programa da NASA para o programa espacial americano, sendo que só a perfuração dos cartões demorava 16 horas para alimentar o IBM, e que a aerodinÂmica na época era um mistério semelhante À TPM nos dias de hoje ) ! Gurney então disse : AH é, então vem comigo (não, esta frase não é do Goulart de Andrade, Gurney sempre foi pioneiro) . Desafiado , mas temeroso, porque afinal corrida de carro é coisa de maluco , ele foi afivelado no banco do passageiro, e o Gurney fez o que sabia melhor, apavorar todo o mundo, e desceu a lenha . Agora imagina a cena : o carro entrando no box depois da volta, com a porta semi aberta, a cabeça do engenheiro para fora e para cima ( lembrando que a porta do GT-40 tem o recorte no teto) e ele gritando : ela levanta, ela levanta ! ( tem gente que precisa enxergar a escuridão para ver a verdade) .
O ” ensaio” levou a Ford a reprojetar a frente, do 64 para 65, como esta página mostra :
http://www.gt40superformance.com/gt40-history.aspx
Não há confirmação, mas dizem que o hotel teve que descartar uma cueca GG inutlizada….
Beleza seu comentário, Vitão!! D+!!
Arriscado? Imagina, o engenheiro estava de capacete…
Arriscado nada, anda na garupa aqui de um motoboy em SP para saber o que é risco.