A SUPER 1600
SÃO PAULO (que demais!) – Quem aqui se lembra da Fórmula Super 1600? Eu juro que não me lembrava direito, e pirei assistindo à série de vídeos postados pelo ex-piloto José Ferraz, indicação do blogueiro Marcelo nos comentários de algum post aí embaixo. Foi uma categoria disputada entre 1987 e 1992 (talvez as datas não sejam muito precisas, quem tiver mais informações coloca aí nos comentários). A ideia era ótima: monopostos equipados com motores 1.6 das diversas fábricas brasileiras. Poucos carros, é verdade, mas um suspiro, um dos últimos, das fórmulas brasileiras multimarcas. E esse vídeo aí no alto é da velha e boa TV Gazeta com o Cleber Machado narrando na pista antiga! Sensacional!
Há uma tentativa de reviver algo parecido em curso, a Fórmula Vee Brasil, que planeja iniciar seu campeonato paulista daqui a poucos dias, no fim de semana posterior ao Carnaval. Os carros, no entanto, usam motores VW a ar, como os da antiga Fórmula Vê. Quem quiser mais informações, é só clicar aqui. Não sei quantos carros estão prontos e qual será o tamanho do grid, mas o pessoal envolvido está animado e muitos são blogueiros assíduos que aparecem sempre por aqui para ler minhas bobagens — assim, aproveito para pedir que contem as últimas.
Mas me parece óbvio que algo como a antiga Super 1600 poderia ser tentado, também. Todas as fábricas instaladas no Brasil têm motores 1.6. Um campeonato desses poderia envolver equipes já existentes, estimularia a formação de novos projetistas e engenheiros, reviveria a rivalidade entre marcas, criaria um novo universo no automobilismo nacional. Mas isso, claro, dá trabalho para os dirigentes esportivos, muito mais do que vender carteirinhas. Por isso, esqueçam. Ninguém vai encampar a ideia, embora ela seja simples e barata.
Olá Flávio, foi um prazer enorme ver esta postagem que fez a respeito da super 1600, não sei se você sabe, mas fui eu o fundador dessa categoria em 1987…gostaria de comentar muito a respeito dela, mas o comentário vai ser grande, então vou ter o prazer de encontrar você em Interlagos, e ali eu possa conversar com você com mais tempo para expor toda a trajetória da Formula Super 1600…um grande abraço.
Antes de mais nada, gostaria de agradecer a Carlos Rossi ter mencionado o meu nome em seu comentário e evidentemente o “famoso“ fica por conta da nossa amizade.
Realmente tenho saudades das categorias de formula, como a que participei e de todas as outras categorias tais como a formula Ford, super v, super 1600, formula Fiat, F2 categoria em que os pilotos brasileiros disputavam com pilotos Uruguaios, Chilenos e Argentinos..
Saudade também do antigo traçado de Interlagos, bem seletivo, com grandes retas, curvas de alta, curvas de baixa, miolo, subidas, decidas e onde eu assisti entre outros grandes momentos de pilotos como, Marcos Troncon, Luis Pereira Bueno, Jean-Pierre Jarier( Shadow), Carlos Pace (brabham ) no GP Brasil de 1980 a uma ”briga” entre Alain Prost ( Mc Laren ) e Ricardo Patrese ( Arrows ) trocando vácuo a cada volta, bem parecido com o de René Arnoux ( Renault ) e Villeneuve ( Ferrari ) no Gp da França.
Bom saber da possibilidade da volta da categoria Super v, vou me informar e quem sabe consigo voltar a “ brincar “ de novo.
Quem esta fazendo a reportagem é o Marazzi ?
Boa tarde Flavio Gomes, gostaria de comunicá-lo da utilização do seu texto sobre a volta da Fórmula Vee no meu Blog Encontro dos Radicais:http://www.encontrodosradicais.blogspot.com/
Seu texto é perfeito para a explicação da categoria, e faz a junção com a divulgação da corrida no próximo Domingo, gosto da idéia de trazer estas categorias para fortalecer nosso automobilismo que anda capengando, no dia 12 estarei juntamente com meu pai acompanhando e fazendo vídeos e tirando fotos para divulgarmos a Fórmula Vee em nosso Blog, se possível gostaria de filmá-lo falando sobre a corrida.
Se você não permitir o uso de seu texto, por favor me enviei um email para tirá-lo do ar.
Desde já agradeço pela atenção
Não posso afirmar com certeza mas acho que foi nessa categoria que o Silvano teve uma participação com um monoposto com motor Fiat turbo. O carro ao qual me refiro se não me engano era azul. Os da época podem confirmar.
Eu vi numa Motor3 esse carro, era patrocinado pela Nívea, uma marca de produtos de beleza e, creio eu, não era um turbo, mas sim, um compressor mecânico, como o “supercharger” dos Fiesta ou o “kompressor” dos Mercedes.
acompanho a histório do FVee desde o início e tenho muita convicção que será um sucesso, pois alia a emoção a um custo decente pra quem quer apenas se divertir.
certamente estarei no templo pra acompanhar a primeira corrida, assim como participar na cerimonia na curva um .
e pra quem lamentou o estupro que a pista antiga sofreu, especialmente com o beneplácito do finado, informo que, pra quem não sabe, ele NUNCA correu na pista original, apenas no kartódromo, então fica explicada a indiferença com o crime cometido. Pode ter sido um dos melhores pilotos do mundo, não discuto a competencia, mas pra mim será sempre, no minimo, um egoísta megalomaniaco.
é apenas a MINHA opinião, sem polemicas, por favor.
regi, ele não teve culpa nenhuma da mutilação, foi o tio bernie quem exigiu da prefewita luiza erundina do PT, ele apenas sugeriu a criação de um S na curva 1, que resolveram batizar com o seu nome.
sem polemicas, mas isto já foi plostado inumeras vezes aqui, parece que só voce não entendeu.
desculpe a pegada no pé, só quiz esclarecer.
Flavio….Por que tanto suporte às categorias turismo no Brasil e quase extinção das categorias de base, tão importantes para a renovação dos nossos talentos?….Seria o gargalo cada vez mais fechado da F1 e assim o desinteresse da molecada pelos cockpits dos monopostos? Parece que nem um cara de dentro da F1 (bem sucedido-independentemente de ter títulos na categoria) como o Felipe Massa consegue alavancar uma reação sinérgica no universo automobilístico brasileiro que dê força ao automobilísmo de base no país e o coloque em pé de igualdade com as categorias reinantes,não como uma força oposta, mas ao contrário, simbionte.
Acho que o Joaquim disse quase tudo, apenas vou dar a filosofia técnica da categoria que nem é nossa, é apenas uma cópia do que é sucesso lá fora dentro do conceito de automobilismo amador.
A idéia parte de se usar motores boxer Vw a ar e o cambio VW, esses motores tem uma vantagem inigualável. São self-packages, ou seja, não precisam de nada além deles próprios. Não se tem radiador, mangueiras, tanques de expansão e mais uma série de coisas, o que facilita o desenho do chassis e a construção do carro. usa-se a suspensão do Dr. Porsche com as canelas atrás e os tubos na frente, o de baixo anulado. Atrás bastam dois amortecedores e molas de twister e está pronto e na frente é só atarrachar a suspensão VW.
O Kit foi projetado para que toda a parte mecânica seja aparafusada, não se solda nada, não se adapta nada a menos dos braços de direção que são uma combinação de Fiat com VW. O kit já vem com banco, trambulador, tanque, pedaleira regulável, assoalho, parede corta fogo e carenagem e todas as peças complementares são compradas em lojas comuns. Qualquer pessoa com um certo gráu de conhecimento mecânico o monta em 4 horas desde que tenha tudo pronto. O mais difícil é a instalação elétrica, rudimentar diga-se, e as linhas de freio, não pela dificuldade, mas porque é um saco acertar os tubinhos para deixar bonito. A carenagem já vem em gel coat branco e pode-se apenas adesivar, não requer pintura.
O motor pode correr sem ventoinha, desde que se coloque um radiador de óleo grande e isso aumenta a potência em giros mais altos, a ventoinha rouba muita potência. É um carro muito simples, robusto e fácil de guiar. Escolhemos a rodagem 195 x 50 x 15 justamente por isso, é um carro com muito pneu para a potência que tem, coloca-se o mesmo onde se quer e com seu entre-eixos de 2,25 perdoa muita coisa. Independente de poder ser escola, o que diga-se jamais foi a intenção, é um carro muito divertido de se guiar e esse foi o mote inicial, diversão e lazer.
Não é e nunca pretendeu ser o “estado da arte” da engenharia de automóveis de corrida. A idéia sempre foi se fazer um caro com bom desempenho, seguro e acessível. Com 15 a 16 mil reais se monta um carro mediano e sua manutenção se restringe apenas à colocação do motor no ponto e à limpeza e acerto dos glicês dos carburadores Solex 32 standard. O meu estou montando por 13 mil, mas não estou contando minhas horas de trabalho e nem as do Joaquim.
O regulamento é restritivo para manter os custos baixos. A idéia não é se fazer motores canhão, muito ao contrário, o motor é um motor de Kombi moderna com um aumento de taxa e sem ventoinha. Isso já leva a potência para mais de 80 a 90 HP. Para um carro de 420 kilos é mais do que suficiente para dar emoção e diversão.
Nos saudosos tempos de antigamente, na Escuderia Tbularte, do saudoso e abnegado Jose Gimenez Lopes, meu tio, foi feito um formula Jr, pelo Toni Bianco, para usar motor DKW, e Porshe, pelo Frits D`Orei, que foi um sucesso. É só ter vontade, $$$, e não ter quem atrapalhe, o automobilismo renasce.Essas categorias com regulamentos extremamente restritivos, só encarece o trabalho. Sempre fui fã da Força Livre, e quando participava da Federação, sempre fui um dos incentivadores da categoria. No meu entender, é a categoria que mais diverte, e a que mais incentiva aos que fazem o esporte pelo esporte.Qualquer boa oficina tem condição de ter um carro ,onde se possa fazer as ¨invenções ¨ .É disso que os preparadores gostam. É ai que boa ideia surge.Ou na Divisão 1 onde quase tudo é proibido.
Quanto mais restritivo é o regulamento, mais $$$ para desevolvimento precisa.
Com a palavra, o Flavio.
E reforço a opinião, 2 categorias, a B sem nenhuma asa e com radiais de rua frisados, e a A com carros com apêncides aerodinâmicos e slicks. De resto tudo igual chassis e motor, embora a B possa ter limitação de potência.
Eu assistia direto. Eles também passavam as corridas de VW.
Tudo mal feito, só com 2 câmeras.
Acompanho o automobilismo brasileiro com maior ou menor interesse desde 1978. Na minha modesta opinião a Fórmula Vee Brasil junto com a categoria de clássicos em que a dupla FG/69 corre são as duas mais importantes categorias sugidas nos últimos 20 anos no Automobilismo Tupiniquim.
Nos EUA, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia a formula V esteve presente desde os anos 60 até os dias de hoje, servindo sim para formar novos pilotos, mas principalmente como uma categoria amadora de baixo custo/alta competitividade. Grande parte do sucesso da categoria no exterior se deveu ao fato de o regulamento ter se mantido constante ao longo dos anos. No exterior não é incomum vermos carros com mais de 10 anos sendo competitivos e ganhando corridas. Fato curiosíssimo a ser observado é que na Austrália até a bem pouco tempo o motor usado era o bom e velho 1200 e pasmem: freios a tambor nos quatro cantos! Mais surpreendente ainda é que a uns 5 anos a trás, quando da introdução dos 1600 os mesmos levaram tempo para conseguir acompanhar os 1200, mesmo contando com freios a disco na dianteira. A categoria promete vir a ser a vedete daqueles que admiram o verdadeiro “Soul Motor Racing” se é que essa expressão existe. Aqueles que entenderam a expressão certamente vão concordar comigo. Sucesso ao Joca, Zulino e Cia e viva a Fórmula Vee Brasil!
Joca, de tudo o que você escreveu a parte mais difícil e´arrumar uma esposa ou namorada que suporte carro de corrida ! Brincadeiras a parte, sucesso na emrpeitada, e estarei em Interlagos para prestigiar o evento.
Puxa que legal!! isso que esta faltando hoje, ainda mais agora que tem varias marcas vendendo carro no Brasil. Seria otimo se alguem fizese algo parecido.
Eu sempre acompanhei corridas em Interlagos, e realmente antigamente tinhamos varias categorias. O que eu sempre disse e nao entendo é porque aqui no Brasil, com tanta fabrica de carros, nao se faz um campeonato de Marcas como antigamente. A formula seria a seguinte: Um modelo de carro por fabrica, motor de 1.600 cm cubicos, pneus slicks, ou entao radiais, mas lixados um pouquinho. Combustivel o alcool. Tá pronto. Agora pergunto : qual a dificuldade em fazer um campeonato assim ? Realmente deve ser a má vontade dos dirigentes.
porque será que a TC 2000 argentina faz tanto sucesso, essa categoria o edgardo hernandes não quiz vender para o brasil, e sim aquela coisa que chamamos de stock car, e que ninguem queria mais por lá onde é chamada turismo carreteira, onde o cacá bueno foi campeão antes da categoria vir para o nosso país.
Seria o campeonato ideal, lá corre honda, toyota. mitshbichi, pegeout, renaut, motores 2 litros, os 4 cantos de suspensão são iguais para todo mundo, fornecidos pelo edgardo, acho que só muda mola e amortecedor, aí funciona.
Alguem se lembra do Aldo Piedade e sua Formula-Alpie que usava chassis Bino,Glaspac,Polar,Etc…Pneus Pirelli CN 36 ,sem aerofolio e a maioria dos
monopostos alugados mais baratos que correr de Kart na B da epoca.
Quem correu em 1 prova realizada em Interlagos no mes de Dezembro de
1987 foi meu companheiro de equipe no Kart famoso Aratangy de Mendonça
Orsi…..saudade daquela epoca de Interlagos de verdade,Kartodromo,Copa
Lenine Severino
Durante o ano de 1988 acompanhei a Formula Alpie e fiz algumas visitas na antiga oficina do Aldo (em frente do kartódromo) por sugestão do piloto Robby Perez. Naquela época estava interessado em ser piloto e estava em dúvida sobre qual categoria iria começar (Speed, dos fuscas ou a F Alpie). Comparei os preços e condições e optei pela categoria do Aldo Piedade
por oferecer mais estrutura, preço e principalmente, oportunidade de aprendizado e evolução; mas infelizmente não pude dar continuidade ao meu sonho por conta de mudança
na política da empresa onde trabalhava e estava quase conseguindo um “paitrocínio”. Apesar de tudo, hoje em dia continuo a pilotar, carrinhos de rolimãs em Alphaville, com muito orgulho e felicidade junto com meus filhos nos Encontros dos Radicais.
Eu li uma materia na revista Motor Show sobre a Formula Vee. O carro é bem simples, como os antecessores Vê e a categoria tem de tudo para ser baratinho. Pode ser um bom recomeço para o automobilismo nacional. Que de 100 pilotos saia um que preste, já valeu a tentativa (melhor que não sair nenhum).
Com relação as montadoras, elas estão de salto alto e jamais fariam uma especie de campeonato de marcas e pilotos novamente. É tempo e dinheiro gasto à toa (na cabeça deles).
Se eu organizasse alguma merda dessas, convidaria as montadoras Chinesas que estão loucas para se aparecer e montar um campeonato brasileiro de marcas e pilotos com carros chineses. As montadoras tradicionais, mais as outras Renault, Peugeot, Citroen, Honda, Toyota e Hyundai, estão pouco se lixando em patrocinar algo assim… eles já ganharam o mercado mesmo, não precisam mostrar mais nada.
Os chineses querem aparecer… Será que não sai coelho desta cartola?
Discordo de você, FES.
É claro que as montadoras tradicionais, mais as mais recentes, já ganharam o mercado.
Mas é claro também, que se a montadora X puder tirar 10% da fatia da montadora Y, e aumentar a sua participação em 1% no mercado, X vai adorar, Y vai odiar, e A, B, C, D, etc vão copiar!
O que mata, na minha opinião, é o excesso de propaganda nas equipes.
Numa categoria grande, como a Formula 1, você (ainda) consegue distinguir os nomes das equipes. Você sabe quem é Ferrari, Williams ou McLaren. O que já não era bem o caso – alguns anos atrás – de Benneton ou Copersucar, cujo patrocinador tornou-se, praticamente, o nome da equipe.
Parta agora para a istoquecar:
Equipe Medley? BomBril? Nextel?
E os carros (que nem são da marca)?
Acho que a maneira do automobilismo voltar a ser “produtivo” para as montadoras seria um limite aos “patrocinadores paralelos”, com mais espaço para a montadora!
Você, hoje, tanto nos carros de corrida como nos carros de rua, você não consegue identificar a marca do carro: os de oista parecem “out-doors” mistos ambulantes, só propaganda, tanta que você nem distingue uma da outra; e nos carros de rua, experimente tirar os emblemas e a chamada “cara da família”: tudo a mesma merda, em prata ou preto… mesmice…
(Isto está quase valendo como Tese de Mestrado…)
Flavio a F-VW 1600 começou em 1974 em Goiania com 11 pilotos salvo engano (entre eles Ingo Hoffman, Nelson Piquet, Eduardo Celidônio, Newton Pereira, Francisco Lameirão, e outros que não me lembro por agora).
Em 1976 era uma categoria profissional e importante e o titulo do Piquet naquele ano contra o Guaraná Menezes (da Magnum Marcas Famosas) foi o impulso para a carreira do bravo brasileiro em pistas europeias.
eu vi o nersão tirar o chapeu para o guaraná em uma prova de f chevrolet em brasilia, ele estava dando uma aula n~/ao sei doque para uma galera, mandou chamar o guraná e disse: aplaudam de pé eu tomei muito pau desse cara que aqui está.
o erro do guarná foi não ter ido para a europa naquela epóca.
Eu estava lá.
Foi no mesmo fim de semana do Salão do Automóvel.
Cleber Machado tem que narrar corrida de tartaruga, é da velocidade do raciocínio dele.
Ô caboclo desarticulado !!!
ele continua ruim. pau que nasce torto….
dá pra fazer também com motores 1.0, como disseram aqui. e bem que poderia ter uma fórmula 3 melhor estruturada.
Primeiro, minha solidariedade aos que lamentam o assassinato do antigo traçado de Interlagos. Segundo, a chave de muito (quase tudo) o que acontece atualmente no automobilismo brasileiro está ali por volta dos 4:30 minutos do vídeo, quando o Cleber diz que esta é “a mais rápida categoria do automobilismo nacional”. Não pode, nada pode ser mais veloz, mais brilhante, mais sexy, mais doce, mais chique, mais tesuda, mais esperta, que a Ishtoque car, né? Esta categoria que vive à base de anabolizantes, e que, se não fosse a promessa de aparecer na Globo já teria desaparecido a muito tempo.
ele se referia a istoque como voce diz, do tempo dos opalões, e não esse arremedo de carro de corridas que nos foi empurrado por um argentino espertalhão.
A iniciativa da Formula Vee , é muito bem vinda, mostra que ainda existe uma turma de apaixonados, tentando mostrar , que é possível se divertir , com competições automobilísticas. Torço para que de certo.
E com certeza vou estar no templo no dia 13, para ver a primeira prova.
Obrigado pelo apoio, Adilson. Apareça no nosso box, será um prazer atendê-lo.
lembrando que no dia 12 teremos na curva um a homenagem ao grande Luiz Pereira Bueno, não faltem, vai estar lá tambem flavio?
Eu lembro bem, fui ver algumas provas em Interlagos. Putz., que saudades daqueles tempos e daquela pista. Era sensacional.
porque 1.6 não seria mais barato 1.0 , ou 1.4 carburado. , eu sei seria mais dificil porque ninguem poderia copiar teria que inventar, mas tudo tem um começo…
Concordo com aqueles que destacam o grande Expedito Marazzi. Ele foi (e é) uma figura ímpar no automobilismo brasileiro. Fiz seu curso de pilotagem na década de 1980 e foi simplesmente sensacional. Além de entender muito de carro de corrida, o veinho ainda sentava a bota no autódromo… Eita saudade.
concordo contigo marcelo, o veio deixou saudades, lembro dele nas tardes de quinta feira dando aulas praticas no autodromo, ele tinha um auxiliar que tambem era piloto e o cara media mais de 2 metros de altura, ele falava pro cara: voce não serve para pilotar, seu problema e sua altura, voce desce a reta, chega a freada, até o seu pensamento percorrer o caminho do seu cerebro para comandar o seu pé a curva já passou e voce bateu, o cara (não me recordo o nome), ficava bravo e saia correndo atrás do velho que morria de rir.
É um vídeo como este que me faz pensar o quanto Interlagos ficou mutilado. Uma pena o que fizeram, sinceramente.
Desculpem minha possível ingenuidade, mas…
Por que não fazer um campeonato destes extra-CBA?
Onde correr? Por que não, por iniciativa independente, procurar prefeituras para fechar pequenos circuitos de rua?
Por que não?
PQP……EXPEDITO MARAZI, MEU PROFESSOR, TRAÇADO ORIGINAL DO TEMPLO SAGRADO, CHASSI JQ REINARD E HEVE DA F-FORD………..TEMPO BOM QUE NÃO VOLTA NUNCA MAIS…..
Gostei muito, deu até pra sentir o cheiro do álcool!
Só de ver os carros contornado a ferradura, deu uma saudade desta pista!!
Ponto negativo para a rapidez dos bombeiros para apagar o fogo no bólido!
Abraço!
De tudo o que acontece com o automobilismo aqui no Brasil , na minha opinião o maior dos crimes , foi terem deixado mudar o traçado original de Interlagos , na epoca , da reforma o ministerio publico , ficou preocupado com o valor do contrato com a shel que a epoca diziam que financiou a reforma do autodromo , mas deveriam ter se preocupado com o valor historico do autodromo como um todo , incluindo ai seu traçado . que para mim hoje é dar sono quando vejo as corridas ali realizadas . So o fato de não se ver mais ali na antiga curva do sargento os pilotos , os bons , fazerem o xis com os braços é melhor parar .
E vivas ao grande esse do Senna , mas que a curva 1 e 2 era melhor isso era
Eu lembro que o pessoal vivia tentando “ajustar” o regulamento, pois em que pese a igualdade de cilindrada, os desempenhos eram bem diferentes.
Pode-se escolher entre dois males: copas monomarcas, que acabam minguando pela pequena quantidade de carros no grid, ou fórmulas multimarca, com as inevitáveis diferenças e “jeitinhos”.
Acho que nem o Cléber Machado deve se lembrar que usou barba alguma vez na vida…. hehe
Abraços
A idéia de motores 1.0 tb é boa, para jovens abaixo de 16 anos, motores pequenos com menor velocidade para dar uma boa escola.
O TRIBUTO DEVERIA SER AO EXPEDITO MARAZZI ( REPORTER), UM GUERREIRO DO AUTOMOBILISMO NACIONAL, CITAR O CLEBER QUE NADA FEZ PELO AUTOMOBILISMO.
BOA !
CONCORDO COM VOCE CLAUDIO, E EM LETRAS M AIUSCULAS.
Ainda no assunto, depois de quase dois anos envolvido com o desenvolvimento do carro e criação da categoria Formula Vee – insistimos na grafia internacional – é que pude aquilatar como se perdeu no Brasil a cultura do monoposto.
Não que tenha deixado de existir, mas são iniciativas isoladas e regionais. No Rio Grande do Sul tem a Formula RS que utiliza carros da antiga Formula Ford, em Interlagos a Formula SP com formato similar. Ou em Fortaleza, com a Formula 1.8. Mas uma categoria a nível nacional de monoposto e a um preço acessível, há décadas que não existe.
A proposta da Super 1600 é bastante interessante, mas minha experiência recente diz que, na prática, não vinga. Primeiro, quem vai investir no projeto, construção e desenvolvimento de um chassi específico para a categoria ? Quem vai se dar ao trabalho de tentar convencer fábricas de automóveis em ceder ou investir numa categoria de monopostos e multimotores ?
E isso para não falar na tarefa hercúlea de desenvolver receitas de equalização de desempenho de motores de diferentes fabricantes, estabelecer regulamentos e controles, sair à cata de fornecedores, homologar chassi e categoria, plano de marketing (sim, não é só carro, este é só um detalhe em todo o processo, acreditem-me…) etc, etc.
Acho ótimo como discussão filosófica, mas na prática, é quase impossível.
A fórmula São Paulo deixou de existir a algum tempo. Os chassis estão sendo vendidos para os mais diversos pontos do Brasil. Aqui no Rio Grande do Sul já trouxemos diversos. A Fórmula 1.6 gaúcha está atraindo vários pilotos da fórmula São Paulo. Custo baixo e competitividade(grid de 20 carros) são fatores determinantes. Os chassis, apesar de serem da década de 90, são atualizados pelas proprias equipes. A Techspeed, que os fabricou, está colaborando com o fornecimento de peças, muitas das quais colocadas em linha de produção novamente depois de anos. A categoria fez um trabalho consistente em 2010 e voltou a ser uma boa opção para quem quer andar de monoposto. Como diz o Joaquim, Formula Vee e Fórmula 1.6 RS são conceitos muito diferentes, cada um atingindo um publico mais especifico. Daqui saiu o Francisco Alfaya que foi vice campeão da Fórmula Future. Também temos o Mateus Stumpf, que além de tetra campeão da categoria é o atual campeão da GT3 Brasil. Pensamos, nós da organização da categoria, que a nossa F1.6 pode ser uma boa opção para quem quiser fazer um estagio antes da Fórmula Future, ou mesmo da Fórmula 3 Sulamericana. Quem quiser mais informações pode acessar o site http://www.formulars.com.br.
Como bem comentado pelo Giacomello, Formula Vee e Formula 1.6 são dois conceitos diferentes, mas que se completam. Para quem está interessado em aprender a dominar um carro de formula, a mecânica simples, os pneus radiais e a falta de adereços aerodinâmicos do Fvee pode ser o passo inicial.
Daí, numa escalada natural, passa-se à carros como da Formula 1.6 que requer uma condução e acerto mais refinados, pois anda-se em cima de pneus slicks e aerofólios. Daí quando chegar à Formula Future ou F3 o piloto já tem uma ampla base de corridas em monopostos.
Antigamente era assim com o kart de base, a Formula Ford como intermediária, F3 e depois Europa. deu no que deu, oito títulos mundiais de F1 e um sem número nas categorias de acesso. E hoje, para onde vamos…?
O Cleber Machado de pijama na TV foi engraçado.
Lembro muito pouco dessa categoria.
Basicamente o problema foi a falta de divulgação, eu lembro que na epoca já estava dificil ter informação de categorias novas ,a Auto Esporte ,revista que era a grande respossavel pelas informações sobre automobilismo (principalmente anos 70) no final dos anos 80 começava a mudar o foco,hoje é uma revista como todas as outras,uma pena.
Mas pelo pouco que se conseguia saber a super 1600 começou com os carros da F.Ford e alguns Heve e Mufatão da extinta F2 Brasil, mas não tinha nenhum exsuper Vê.
A categoria durou muito pouco e nunca teve prestigio ou algum destaque ,já no inicio dos anos 80 uma categoria amadora sem um esquema profissional de divulgação não teria chances, e ainda acredito que seguiram um caminho errado, quando passaram a usar carros aposentados pela F3, claro, os Dallara, Reynard e Ralt teriam um custo de manutenção incompativel para uma categoria amadora e no fundo não traria nenhum beneficio (principalmente formação de projetista) , com os velhos F3 europeus a categoria foi se arrastando até acabar.
Expedito Marazzi de entrevistador !!!! Legal !!!!
Verdadeiro BBB: Bom, Bonito e Barato. Montar um campeonato como esse seria “troco de pinga” para as montadoras. Imaginem as possibilidades! Independentes, importados… Ok, ok, já acordei…
Saudades do velho Expedito Marazzi.
Absolutamente DEMAIS esses videos.
Parece que fizeram um catadão, juntaram F-Ford, F-Brasil (aquela que corria em Jacarepaguá), e mais alguns carros e meteram na pista. Senão me engano eram carros com chassi Polar, motores VW 1600, Fiat 1050 com turbocompressor, e o motor do Passat, isso os F-Br. Informações estas que estão numa revista Motor3 que tenho em casa.
E mandando brasa no templo completo…..imagina que beleza deve ser tocar essas baratinhas pela 1, 2, retão….
O Cleber Machado é impagável naquela configuração .. hahaha..
Gazeta mandando ver na transmissão com uma camera só, mas estavam lá!!!
Como diz a música: “…que tempo bom, que não volta nunca mais…”
FG,
A Formula Vee Brasil larga neste próximo dia 13 com um grid esperado de 12 carros. Até o momento, temos construido 32 chassis, mas somente 17 estão em fase de montagem, o restante aguardando providencias de seus proprietários.
Nossa proposta é o entretenimento, automobilismo amador a um custo acessível. Não temos a pretensão de ser categoria-escola, hoje a demanda para quem pretende seguir profissionalmente é outra, requer motores mais sofisticados, câmbios sequenciais, pneus slick e artificios aerodinâmicos. Consequentemente, custos bem mais elevados.
Mas para quem gosta de monoposto e pretende um carro de competição de mecânica simples e baixo custo de manutenção, a Formula Vee Brasil pode ser uma boa opção. É uma categoria de base, sem maiores sofisticações mecânicas, mas cujo chassi, e que usa mecânica VW a ar por um simples motivo: é uma categoria internacional, corre nos EUA, Austrália e Reino Unido há mais de 40 anos com esta configuração.
Atualmente é a maior categoria de monopostos do mundo, só nos EUA são mais de 6000 praticantes. O que pretendemos aqui é resgatar a filosofia do automobilismo amador, isto é, o interessado chega ao autódromo rebocando seu Formula Vee, a namorada ou esposa ajudam na cronometragem, o mecânico de confiança ou amigos, regulam o carro ou apertam parafusos, etc.
Para isso, além de robusto e confiável, nosso carro tem somente poucas peças usinadas que dependem do construtor. 90% do carro é de peças de linha e podem ser comprados em qualquer loja de autopeças. O regulamento é muito restrito com relação á preparação, praticamente standard.
O carro, denominado Naja Formula Vee, é vendido em kit e pode ser montado por qualluer pessoa que tenha o mínimo de inclinação mecânica, É só acoplar eixo dianteiro, freios, rodas, fazer as necessárias conexões de freio e elétricas, aparafusar fundos e parede de fogo, tanque e carenagem, instalar painel e sistema antiincendio. É obvio que para algumas tarefas e regulagens talvez se precise de alguma mão de obra mais especializada, mas nada que impeça que o carro seja montado em uma garagem, por exemplo.
O Naja Formula Vee jé um chassi homologado pela FASP e o único autorizado a disputar o Campeonato Paulista de Fvee deste ano, que nós estamos promovendo, após 18 meses de desenvolvimento.
E obrigado pela lembrança.
Joaquim muito interessante essa proposta, gostaria de conversar melhor com você, meu email é [email protected] Abraço
Muito legal essa categoria. Se eu tivesse um pouquinho de grana sobrando, tava nessa.
Pra montar o carro, podemos achar essa mecânica nova pra vender? me refiro a eixo dianteiro do fusca, motores, carburadores etc… ou temos que procurar por usados?
Muito saudável, todos ganham.
Tem uma fofoca que vai até ter jornalista metido a piloto…
Zalex,
Não é obrigatório que a mecânica seja zero Km. Um bom trabalho com uma recondicionada já garante a diversão. Mesmo sem termos ainda largado, fizemos um trabalho de desenvolvimento de fornecedores e hoje há até uam speed shop especializada no nosso Formula Vee em fornecimento de peças e montagem de chassis em Piracicaba, onde o carro nasceu. É a TJ competições. Maiores informações no blog especifico da categoria: http://www.formulaveebrazil.blogspot.com.
Já tem muito material postado lá e todas as dicas para a dquirir e montar seu carro, bem como solução de vários assuntos.
Eduardo di Lascio,
Há um pessoal em Piracicaba que se juntou e formou uma espécie de consórcio, adquirindo quinze kits de chassis. São entregues três carros a cada mês. Seria uma boa saída para aqueles que não querem gastar muito.
Muito legal ver essas imagens. Delicia de ver! Agora esse renascimento da Ve, eu quero ver. Pago pra ver!
André / Piloto no http://www.f1bc.com
Vídeo fantástico que me trouxe ótimas lembranças e muitas saudades, não só do antigo circuito, das curvas um, dois, três e quatro, da ferradura, do lago, do sol, do sargento, do antigo laranja, mas principalmente, do Marazzi, meu amigo e mestre que se foi em um acidente besta.
testando o freio de caminhão para a revista carreteiro, na serra de mogi. o veio era bom.
Flávio.
Legal foi ver e ouvir o grande mestre Expedito Marazzi.
E aquela barbinha do Cléber?
Bons tempos de nosso automobilismo.
O entrevistador da 1a parte é o saudoso “mestre” Expedito Marazzi, não?
Muito legal.
Bons tempos, onde boas idéias eram colocadas em prática sem “muitas” dificuldades.
Exemplo puro que no automobilismo brasileiro tudo que é bom ao invés de evoluir, ou piora, ou acaba.