NO RIO
GUARUJÁ (em silêncio) – Enquanto algumas coisas renascem, como o Carnaval de rua, no mesmo Rio outras morrem. A Hobbylândia fechou em janeiro, e eu nem estava sabendo. O Diego Ximenez mandou este link contando o triste fim de uma loja que abasteceu a cidade de miniaturas por mais de 40 anos. Aqui tem até um pequeno vídeo. Em São Paulo, as minhas Sebring e Loja Paraíso já não existem mais. A Aerobrás resiste.
A loja foi morrendo aos poucos…juntou a concorrencia das miniaturas chinesas com a morte de um de seus donos…para os que não se lembram o Rui Morimotto se suicidou(uma tragédia, levou consigo os dois filhos pequenos) e quem ficou tomando conta foi a irmã dele..a da Barra que tinha em seu comando sua ex-esposa fechou logo após o seu suicídio, e a do centro nunca mais foi a mesma… uma pena… eu era cliente deles desde a inauguração da loja no Shopping Rio Sul… era lá que ficava babando na vitrine, com as miniaturas dos trenzinhos e suas maquetes, dos caminhõeszinhos da ARPRA, os Revells e outras maravilhas…bons tempos que não voltam mais…
Triste, muito triste… Ontem mesmo em conversa sobre modelismo com um amigo falamos da Hobbylândia. Eu não era um dos grandes clientes da loja, mas durante toda a minha vida quando estive no Ed. Central, nunca deixei de passar em frente e babar na vitrine. Já havia alguns anos que a loja tinha diminuido, ao mesmo tempo em que outras lojas do ramo no Rio e cidades próximas fechavam as portas.
Uma pena mesmo a morte da Hobbilandia.
O pessoal que gosta de minis pode passar todo terceiro domingo do mês no Museu Conde de Linhares (do Exército, em frente a Quinta da Boa Vista em São Cristóvão) que lá tem um encontro de carros antigos onde vendedores de miniaturas montam suas barracas. Há também uma exposição de miniaturas.
Fiquei sabendo dias antes do carnaval, que a Hobbilandia tinha fechado. Comprei minhas primeiras miniaturas lá, no início da década de 90.
Hoje quem procura miniaturas 1:18 tem no meu site uma boa opção.
http://www.bondminis.com.br
Flavio uma pra vc. Conssegui meu HotWeels “SP2” demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Olá pessoal, bons tempos. Fui proprietário de duas grandes lojas de autorama em Curitiba, a Le Mans que ainda resiste com meu amigo Blasi e por último a Cobra Autorama. Nestas pista fiz muitas amizades e realizei muitos sonhos de “pilotos” heheheehehe, corridas rápidas, endurance, etc. Hoje somente os apaixonados por este hobby maravilhoso ainda brigam por milésimos de segundo em grandes disputas. O que acontece? Simples, hoje perdemos para grandes vídeo games, computadores. simuladores…. Bons tempos era chegar aos domingos para abrir as portas da Le Mans e ver aquela fila da garotada, piazada como dizemos aqui no Paraná, disputando uma vaga na pista, nos boxes, trocando pneus, contatos, montando bolhas, fuscas, opalas, passats, mavericks…… E agora pra tirar a piazada da frente de um computados? Bons tempos……
Sou aeromodelista desde que nasci, e em 2000 coloquei o pé na aerobras, vcs não imaginam a emoção!!!
Bem tenho 38 anos.
Triste. Tive um Autorama Estrela do Emerson, de segunda mão. Tinha um Copersucar amarelo, uma Lotus 72 preta, a Brabham 81 do Piquet e uma Ferrari, acho que a 312, do Lauda. Eram copias perfeitas e não essas “bolhas” que vemos hj por aí.
Mas o meu “auge” com a Hobbylandia foi quando eu passei a comprar as minhas miniaturas 1/43. A última, de um total de 34 até agora, foi de lá. Ja faz alguns anos. Estas miniaturas encareceram demais…
Aliás o Rio está hiper carente dessas lojas…
Comprei meu primeiro motor de autorama na Loja Paraiso,era um Mura Grupo 0,andava muito sem a preparação depois com a preparação nem fala.Acho que as ultimas lembraças daquela época so no Ibirapuera no modelodromo.A Loja da Augusta era do Seu Plinio a Sebring,super famosa umas das primeiras loja de automodelismo de fenda e depois virou RedFox do Gugu mas fechou a algums anos.
Tudo que é real esta sendo morto pelo virtual,essa molecada de hoje em dia são um bando de nerd que não sai da frente do computador e da televisão acoplada a um desses video game aonde o avião cai e não quebra,bem diferente do aeromodelismo real.Sabe quando esses moleques de hoje em dia vão cortar madeira balsa com o estilete e encher o dedo de cola? E sem contar que os pais devem achar muito melhor o virtual,afinal só precisa ir na loja uma vez,não faz sujeira e tambem não precisa levar o pentelho lá no Ibirapuera para soltar o avião ou o barco.A eletronica é o começo do fim da humanidade!
Praticamente tudo que tinha que ser dito, já foi até aqui (8). O Rubem Rodriguez Gonzalez fala dos preços. Realmente não é barato. Acho que em nenhuma loja é. Um dos donos ou herdeiro, sei lá, me falou numa consulta, sobre legislação, sobre as pessoas verem os produtos na loja e comprarem pela internet. Sendo assim, dá para concorrer com o comércio “on-line” ? Eu curto ver nas lojas. É uma m… ser saudosista.
Pena que muitas das lojas de modelismo estejam fechando, mas parte disso se deve aos próprios modelistas que preferem comprar em lojas virtuais do exterior que sempre tem as novidades e enviam para qualquer localidade, com preços mais baixos do que os lojistas brasileiros honestos conseguem ter.
O mesmo aconteceu e continuará acontecendo também com os fabricantes de miniaturas e modelos de montar nacionais, se não forem criadas políticas de incentivo à indústria ligada aos hobbies e modelismo.
Ainda lembrando, das revistas brasileiras de modelismo em escala restou apenas a Hobby News ( http://www.hobbynews.com.br ).
Minha infancia foi na Sebring com dreito a materia na revista POP e na corridas tipo Le Mans na pista do Ibirapuera, será que existe ainda debaixo da arquibancada do aeromodelismo, pista com carrinhos com luzes corrida noturna, neblina era DEMAIS!… Não existe mais isso creio eu, bons tempos é dificil dizer mas a minha geraçao nasci em 1963 passamos por épocas muito legais em São Paulo, Cidade Universitaria, Granja Julieta, Praça Panamericana com direito a Jack in The Box, Pedro Bueno… Interlagos com corridas de ciclomotor e 50cc, o zerinho do Parque Ibirapuera, menor de idade com ciclomotor Puch movido a gasolina azul, sarachu, rabetinha e tomazelli!…. Que barato!… O tempo passa!
flavio, pelo visto teremos aqui muitos casos de SEFOIA.
Ao amigão acima, a Sebring era mesmo a pista de autorama no final da rua Augusta. Confesso que tinha vergonha de correr lá com meu “estrelinha”, que completava uma volta enquanto os motores miura completavam três… Mas o meu estrelinha, em capota Opala de bolha, até que corria bem pra categoria, tava voando… até que numa distração me roubaram o carrinho, na pista de automodelismo do Ibirapuera… e assim abandonei as pistas…
É, o “nosso mundo” está mesmo acabando.
essa é uma doença que vem se espalhando, a SEFOIA, e não adianta quem não está contaminado, com certeza um dia será, acho que te mandei os sintomas flavio,
Sefoia, se foi a juventude, mocidade e etc…
Aerobrás do Sr Shoji Ueno….Rua Major Sertório…lembro desses detalhes como um mantra….
Excelentes aviões, simples, fáceis de montar, coisas simples que eram desejo de criança…
Como pedi tanto ao meu pai que comprasse um daqueles, quando um vizinho trouxe e sabe-se-lá-o-porquê quis vender pra molecada. Um simplesinho, um Avro. Aquele aviãozinho durou muito….
Será duro para eles , resistir à concorrência dos chineses e seus modelos elétricos espetaculares…..
Mas a Aerobrás é incomparável.
Casa Aerobrás (R. Major Sertório 192)…Eu comprava tudo de modelismo lá, e fui atendido algumas vezes pelo proprio dono (Sr, Sohji Ueno) ou por um de seus filhos…
Comprei meus kits de Nobler, Cacique, Mustang, madeira balsa e todos os motores novos que tive.
Velhos tempos…
Que pena. Até eu, que sempre morei em Londrina/PR, já estive na Hobbylandia. Quando mais jovem, cheguei até a comprar um motor de aeromodelo de competição, lá. Mas infelizmente isso está acontecendo em todo país. Aqui em Londrina, tivemos inicialmente a Livraria Alemã, que ficou muitos anos em nossos sonhos. Vendia de tudo para modelismo. Tínhamos também uma loja de departamentos, que vendia peças de autorama. Era o Armarinho Paulista. E recentemente tivemos a Hobby Mania, que enquanto foi dirigida pela Ângela e pelo seu marido José Carlos, vendia de tudo. Infelizmente tudo isso não existe mais. Ficaram os nossos sonhos. Felizmente eu e meus filhos conseguimos aproveitar um pouco desse universo do modelismo. E para nossos netos, restará o quê?
aqui em sampa temos ainda a Laura, Vick, HOriginal, Aerobras, tinhamos a modelpoint do flavio, e o vicente que era muito boa, havia concursos todos os meses para os clientes, cursos iguais ao que o pedro mostra em portugal, havia uma na vila guilherme onde eu e um amigo davamos conselhos aos iniciantes todos os sabados, mas o que é bom dura pouco
O grande problema é há muitos anos o apelido nada carinhoso dos aficcionados era roubolandia, me desculpem os saudosistas dos quais faço parte , mas têm lojas que morrem devido a falta de capacidade de atualização e adequação ao mercado. O mercado de miniaturas existe e é latente ,mas a política de preços da Hobbylandia era proibitiva, os preços era obcenos e fora da realidade.
rubem, uma dessas lojas que citei sofria com a falta de profissionais treinados, só sabiam vender, sempre que passava por lá, tinha que dar uma ou mais explicações de como montar, como pintar, que cola utilizar para colar vidros, (desenvolvi uma tecnica para fazer vidros coloridos para as miniaturas e com para brizas degradê), e eu ensinava de graça com o maior prazer, apenas para difundir o hobby, mas vi muitos caras narcisistas que para dar uma dica queriam que voce fizesse um curso no atelie dele, nunca cobrei.
certa feita fiz um diorama para a vocal, concessionária volvo dar de presente para o presidente da volvo latino america, segundo um amigo me informou ainda está lá no world trad center na marginal pinheiros, foi fotografada por muitos executivos da marca e as fotos levadas para a suécia. era um cavalo mecanico da marca atrelado a uma carreta aberta levando os dois carros que correram no dtm. a perua e o salon, todos foram pontados com tinta original da volvo, azul, branco e prata..
Era no Edifício Avenida Central, Av. Rio Branco/RJ, se não me engano bastava subir as escadas rolantes. Muito que fui, depois das aulas, e também aos sábados, com meus colegas de Colégio Militar do RJ; Magalhães e Fleury. Bons anos 72 e73 (quando, hoje em dia uma criança de 12/13 anos pode andar sozinha no centro urbano…). Foi o auge dos modelos da Revell e do autorama Estrela “Fittipaldi”. Era o sonho de consumo… os modelos na vitrine da loja, todos pintados e prontos para serem “pilotados”, “dirigidos” ou “navegados”…
Quem não conheceu não viveu a passagem da infância para adolescência…
E ainda existia a Maeda (com pista de autorama montada), na sobreloja da Lobrás, na Conde de Bonfim com Uruguai. Era parada obrigatória no caminho de volta do colégio para casa.
O fim do automobilismo nacional sofre das mesmas mazelas que estas lojas: Os jovens deixaram de ter ídolos e de comprar autorama “Estrela”. Você vai comprar um autorama com a cara do Massa na caixa?
No passado os jovens iniciavam no automobilismo pilotando seus carrinhos na sala de casa. Não era nas pistas comerciais não, porque estas pistas só existiam em grandes centros.
As crianças de hoje podem comprar um autorama (chinês) com muito mais facilidade, mas não tem graça! Falta o ídolo!
Infelizmente a hobbylandia foi morrendo aos poucos. Perdendo espaço, até acabar de vez. Era o último lugar na cidade que eu podia achar material de ferreomodelismo.
Era o último sinal do comércio que existiu no Edifício Avenida Central. Primeiro foi o sebo que se foi. Depois, a assistência técnica de equipamentos de som. Agora, a hobbylandia.
Agora, é tudo quiosques de parafernálias contrabandeadas de informática, e um bando de puteiros nas salas comerciais.
Um prédio que sempre foi um marco de modernidade, virou um mero camelódromo de informática. Triste de ver.
Saudade da hobbylandia.
Eu sempre ia lá na hora do almoço… Trabalho a um quarteirão de lá. Um verdadeiro crime.
Vale a pena comentar só que apesar da loja física ter fechado, o negócio ainda existe na web: http://www.hobbylandia.com.br/
Mas mesmo assim, é uma pena. Sempre que ia no Avenida Central comprar peça de computador dava uma passada na Hobbylandia pra dar uma olhada nas novidades.
Sebring… não era aquela lojinha (e que tinha uma pista enorme) que ficava lá na finalzinho da R. Augusta, sentido Jardins? Se não for, devo ter confundido, pois eu também ia numa lojinha que ficava na Lapa e eu não me lembro se essa daí pertencia à Sebring…
Tem uma pequena história do autorama em http://www.raceboy.com.br/autorama_historia.htm .
Putz, o mundo está mesmo acabando :-(
Achei que a Aerobrás tivesse fechado depois que o dono morreu.
MInha esposa comprava material pras maquetes dela (trabalhos de escola e faculdade) lá.