SÃO PAULO (histórico) - Na nossa minissérie de decalques, ou plásticos, como prefere o Rubens Caruso, dono desse aí, um daqueles que fez do Banco Nacional um dos mais populares do país. Já nem lembro para quem foi vendido o Nacional.
Comentários (48)Arquivo para abril 20th, 2011
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DECALQUES
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BSB, 51
SÃO PAULO (e é linda) – Amanhã Brasília faz 51 anos. É a maior obra da história do país, uma cidade incompreendida pelos brasileiros que nunca estiveram lá. Um lugar especial. Mas não adianta falar, precisa ir, ver e sentir Brasília para compreendê-la. Para marcar a data, fiquem com este excepcional filme de Jean Manzon, do final dos anos 50 (imagino que 1957 ou 1958) enviado pelo Clébio Júnior. Ver essas imagens e ver o que é Brasília hoje dá bem a dimensão do que foi feito no Planalto Central há mais de meio século.
O texto do filme é maravilhoso. No início, Luiz Jatobá diz: “O homem brasileiro não mais arranha as praias como os caranguejos”. Espetáculo.
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PAULO KUNZE
SÃO PAULO – O empresário Paulo Kunze, 67 anos, morreu hoje pela manhã em decorrência dos ferimentos após o acidente na Stock Paulista domingo em Interlagos.
Nunca falei com “seu” Paulo, mas o que o conheceram, ainda que superficialmente, apenas no ambiente das corridas, dizem que era um doce de pessoa. O vídeo aí embaixo, enviado pelo Dú Cardim, mostra que era, mesmo.
Sua idade não tem nada a ver com o acidente, nem com a morte. A morte não tem nada a ver com a pista, ou com o carro. Aliás, fazer qualquer análise definitiva desse acidente, sem nenhuma imagem, sem nenhum testemunho, é leviandade. Automobilismo é perigoso e de vez em quando mortes acontecem, o que machuca profundamente quem vive neste meio. Pelo pouco que se sabe deste acidente, “seu” Paulo estava com equipamentos de segurança em dia, o carro aguentou bem o tranco, ele bateu em outros dois que haviam batido à sua frente na entrada da Reta Oposta, e foi tudo muito violento. O carro, um Omega, passou por cima do guard-rail e capotou.
Mas tudo isso à parte, não se pode encarar o que anda acontecendo nas pistas brasileiras como meras fatalidades.
No ano passado, morreu um rapaz em Fortaleza numa prova de monopostos, outro em Curitiba na arrancada, mais um em Cascavel numa corrida de kart, e desde o início do ano foram mais quatro mortes, três em Interlagos — a de um fotógrafo andando de moto, a de Gustavo Sondermann na Copa Montana e, agora, a de Kunze; a quarta foi numa corrida de rua de kart em Jarinu. Um pouco mais para trás, no fim de 2007, Rafael Sperafico foi a vítima de um acidente também em Interlagos na Stock Light.
É uma sequência que, no mínimo, deveria fazer todo mundo parar para rever os procedimentos de segurança em todas as competições. Para que as autoridades esportivas, de uma vez por todas, deixassem de lado a sanha de contar dinheiro de carteirinhas e inscrições para começar a se preocupar com carros, pistas, capacetes, macacões, HANS, bancos, cintos de segurança. E preparo dos pilotos. Quem é que anda correndo pelo Brasil? Qual sua formação? Quais as exigências para que entrem na pista para pilotar carros e motos de corrida? Quem avalia suas condições técnicas, físicas, psicológicas?
Não é o caso de “seu” Paulo, um touro fisicamente, experiente, preparado. Não estou acusando ninguém de nada, nem caçando bruxas. Estou apenas dizendo que sete mortes em, sei lá, seis meses, não são apenas coincidência. O esporte a motor está largado, abandonado, à deriva.
Essas mortes todas podem ser debitadas na conta de quem o deixou chegar a este ponto.
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GOLEADA DE PÊNALTI
SÃO PAULO (preciso, como sempre) - Andre Jung não está entre os maiores fãs das asas móveis e dos pneus da F-1 deste ano. Em sua coluna de hoje, nosso batera diz:
As medidas da FIA estão banalizando as ultrapassagens Não vejo graça em ver um carro veloz ultrapassando um pato manco, e isso é o que temos visto sem parar nas últimas provas. O constante cruzamento de carros com pneus novos e/ou macios e carros com pneus velhos e/ou duros, somado ao fatídico “Drag Reduction System” promoveu uma “goleada histórica”, mas feita com gols de pênalti.
Na mosca, também acho isso, como acho que apesar disso as corridas foram legais. É a grande discussão filosófica deste começo de temporada. Aproveitem e comentem!
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Pra dar uma animada na hora do almoço, dois monstros. Quem mandou foi o Paulo Tohmé.
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TIRA OS TUBOS
SÃO PAULO (ah, como eu queria um feriado…) - E a Fiat renovou com os Massa até 2014 para seguir tocando o Racing Festival, o que é uma boa notícia. No ano passado, o Trofeo Linea teve umas corridinhas legais e a F-Future foi mal das pernas, com pouquíssimos carros e zero de repercussão. Mas primeiro ano é sempre difícil. Faça Agora, dizem que a Future já tem 13 pilotos inscritos e que o custo diminuiu. Ótimo, que seja assim e que cresça. Embora gente importante do meio olhe meio atravessado para a inexperiência total de quem está chegando. Alguns treinos seriam muito bem-vindos. Benvindos? Malditos hífens.
Quanto ao Trofeo Linea, bem… Até agora, o campeonato usa carros de verdade, daqueles feitos na fábrica e tal. Mas em 2013 vão usar chassis tubulares. Tubulares! Alguém seria capaz de adivinhar quem vai fazer essas novas gaiolas?
Me tira os tubos.
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RÁDIO BLOG
Com ligeiro atraso, os parabéns deste blog ao Rei, 70 anos. Sabendo viver.
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