JÁ, SIR?

SÃO PAULO (um exemplo) – Notícia que, provavelmente, vai passar despercebida porque muita gente vai achar que é apenas uma excentricidade de um velhinho. Mas Stirling Moss anunciou, hoje, que vai parar de correr. É o tema da coluna Warm Up.

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VARLEI
VARLEI
12 anos atrás

Porsche 718 rs

Flavio Almeida
Flavio Almeida
12 anos atrás

Salve, Sr. Moss.
Que tenha muita saude em sua volta pros boxes…
Parabens.!!!

Admiração é pouco pra um cara desses…

ABraços a todos

Paulo F.
Paulo F.
12 anos atrás

Sir Moss é uma referência para qualquer esportista.

Arthur Episcopo
Arthur Episcopo
12 anos atrás

Um verdadeiro cavalheiro e um excelente piloto!
Merece palmas e todas as honrarias por sua carreira incrível!

Rodrigo Dutra
Rodrigo Dutra
12 anos atrás

Se estiver falando do Rubinho, esse é im perdedor mesmo!!!!! porque NUNCA correu atrás das vitórias, mas sim do dinheiro. Esse Rubinho só ama cifras. Tremendo enganador…..

Eduardo Aranha
Eduardo Aranha
12 anos atrás

Moss deveria ter sido campeão em 1957. O fato, que o levou a ser sempre muito respeitado por todos, foi ter ajudado, esportivamente, um adversário que no final daquele ano, se sagraria o campeão (Juan Manuel Fangio, 1957). Hoje, por todas as razões conhecidas, seria impossível algo semelhante acontecer. Daí a nossa permanente admiração por ele e pelo memorável espírito esportivo da F1 daquela época.

Alexandre Zamariolli
Alexandre Zamariolli
12 anos atrás

Stirling Moss foi companheiro de equipe do maior piloto de sua época. Assim como o Barrichello.
Stirling Moss teve vitórias inesquecíveis (Mille Miglia, 1955). Assim como o Barrichello (Hockenheim, 2000).
Stirling Moss nunca passou de vice. Assim como o Barrichello.
Stirling Moss é tratado no seu país como herói nacional. Assim como…

Renato A. Azevedo
12 anos atrás

Sir Moss sem dúvida não precisou de um título mundial para ser considerado um dos maiores de todos os tempos. Uma figura exemplar e inesquecível, grande texto, Gomes!
Abraços

antonio seabra
antonio seabra
12 anos atrás

Flavio,

Bela coluna, texto preciso, comentários idem.
Salve Sir Moss, o eterno.

Mas, em termos de longevidade, ninguém superou o Paul Frere. Veja abaixo:

“Em 2003, durante um jantar, o diretor de competições da Audi perguntou a Paul se ele aceitaria testar o modelo de competição R6, que iria participar da prova de Le Mans daquele ano. Sem titubear, aquele magro senhor de 86 anos de idade respondeu que aceitaria. Dias depois, com o circuito já preparado para a prova (lembrando que o circuito das 24 horas inclui trechos de estradas regulares, que são fechadas na época da corrida), Paul recebeu um telefonema marcando a data do teste. Segundo ele, não dava mais pra desistir, então, viajou para La Sarthe. A primeira grande dificuldade foi entrar no habitáculo apertado do protótipo. Uma vez lá instalado, encontrou uma dificuldade adicional, que ele imaginou que fosse insuperável: sua perna esquerda, ainda recuperando-se de uma fratura recente, causada por um acidente de moto (!), não tinha força suficiente para apertar o duríssimo pedal de embreagem. Mas como o carro dispunha de cambio manual automatizado, a necessidade do uso da embreagem era apenas para colocar o carro em movimento. Paul foi instruído para engatar a primeira e acionar o motor sem pisar na embreagem, fazendo com que o carro saísse “no tranco”. Assim feito, começou a re-aprender o circuito, muito diferente daquele onde havia guiado e vencido a mais de 45 anos antes. A reta de Hunaudieres estava dividida em 3, com a instalação de 2 novas chicanes, e havia diversas curvas novas, inexistentes na época. Após meras 6 voltas, Paul retornou aos boxes. Havia sido cronometrado na maior das retas a 307 km/h, no mesmo local onde o mais rápido dos nove pilotos da equipe Audi atingira 317 km/h; e havia marcado um tempo de volta surpreendente, para quem não conhecia a pista, nem o carro, e havia dado tão poucas voltas. Isso sem levar em consideração os seus 86 anos !!! Com o tempo marcado, Paul não só estaria classificado para a largada, como não ficaria muito para trás no grid. Incrível!!!”

(texto meu, extraido do Blog do Saloma”

Só pra completar, aos 90 anos o Paul sofreu um serio acidente, testando um Honda Civic R em…Nurburgring !!!!!

Esse não teve igua na velhice.
E, além de tudo era um cara fantastico.

Antonio Seabra

Silvio Viana
Silvio Viana
12 anos atrás

FG, Moss correu com pilotos fantásticos, e era considerado a época como um potencial campeão, o que não se concretizou por fatores que não estavam ao seu alcance. Ótima lembrança, e pena que ele não foi para a Mercedes junto com o Dick. Com certeza daria um couro no alemão.

Flavio Bragatto
Flavio Bragatto
12 anos atrás

Deixando a carreira? Tão moço!!!

Diego Prado
Diego Prado
12 anos atrás

Muito obrigado Sir Moss pela sua história no automobilismo mundial, o senhor é o maior exemplo de que sonhos não envelhecem, apenas tornam-se mais belos.

alexandre
alexandre
12 anos atrás

Taí um cara que a gente deveria saber mais dele.Foi o célebre ganhador das Mille Miglia mais rápidas de todas,(1955) a bordo do(eternizado) Mercedes número 722,com navegação do grande Dennis Jenkinson e seus rolinhos de papel com todo o traçado.Além disso na F1 só perdia para Fangio,mas em carros esporte foi o melhor da sua época.Grande Moss,foi o “patrão” do Peroba e do Aschcar no SMART(Stirling Moss Automobile Racing Team) quando estes se aventuraram na Europa ha muuuito tempo atrás.

Youssef
Youssef
12 anos atrás

Eu não sou piloto, mas fico imaginando como será no dia em que não puder mais andar de moto. Quero chegar, pelo menos, até os 80 anos.

http://www.blog-do-tiozao.blogspot.com

claude bes
claude bes
12 anos atrás

NUMA 24HS DE LEMANS ELE CORREU EM DUPLA COM fANGIO, NA TROCA DE PILOTO ESQUECERAM DE TROCAR A GARAFINHA P/BEBER, O FANGIO DEU UM GOLE A MAIS DE 300/H NA RETA DE LA mANS E QUASE PERDEU A FREIADA, ERA PURO 20 ANOS ESCOSES…

Antonio
Antonio
12 anos atrás

Cedo ainda…

Alessandro Neri
Alessandro Neri
12 anos atrás

O maior piloto da histórua da F1 sem títulos. Ah que saudade desses caras….. Pilotos de verdade , em carros de F1 de verdade e em pistas desafiadoras. Como era fascinante a F1 e o esporte chamado automobilismo. Hoje ? Lixo . A F1 é um lixo e os pilotos atuais são meros fantoches dos engenheiros e basta começar a pingar que todos ficam com medinho de correr na chuva e pedem a interrupção da corrida. A atitude dos piotos hoje em dia com relação ao risco e ao perigo , é uma afronta a pilotos como Sir Stirling Moss que corriam no velho Nurburgring com chuva e neblina!!

Breno Peixoto
Breno Peixoto
12 anos atrás

Se fosse brasileiro, teria sido tratado como a equipe Copersucar, ou mesmo o Rubinho.

JT
JT
12 anos atrás

Pela régua do Moss, minha carreira ainda dura 46 anos. E eu que me achava velho com 35…

vitão
vitão
12 anos atrás

deve ser consequencia do tombo no fosso do elevador. A carta que ele enviou para os amigos (Divila entre eles) foi demais. Ele tinha uma atitude ” RAF” , nós-contra-o resto-do-mundo, bem típica de quem cresceu durante a II WW.
Tem uma história legal dele, quando foi correr no BTCC com Audi , no começo dos anos 80 , e o tempo não vinha. Aí, humildemente , perguntou pro companheiro como fazia uma curva (acho que era a Woodcote, traçado antigo) e o ” amigo” disse : de pé embaixo.
Lá vai o Moss, e depois de umas voltas vem um temporal. O companheiro pergunta como ele conseguiu , e ele diz : como você disse , quarta marcha, de pé cravado.
O companheiro arregalou os olhos e disse : era de pé cravado em TERCEIRA .
Este é o senhor Moss !

Zenuel
Zenuel
12 anos atrás

Parabéns pela coluna, realmente penas que a grande mídia só olhe para BBB’s e coisas afins.

Wendell Fiorin
Wendell Fiorin
12 anos atrás

Fazer o que você realmente ama, Stirling Moss fez isso durante toda sua vida, tenho certeza que é um homem feliz, são poucos que conseguem fazer o que realmente amam.

Rodolfo Montemezzo
Rodolfo Montemezzo
12 anos atrás

já vái velhinho. =/

Gui
Gui
12 anos atrás

Não foi vice 4 vezes para o Fangio. A 4ª foi para Mike Hawthorn.

Leonardo
Leonardo
12 anos atrás

E ainda existem idiotas que só chamam de campeão aquele que termina o ano em primeiro.

Dino Dragone
Dino Dragone
12 anos atrás

Esse é o cara! Sempre gostei dele, mas depois q veio pro Brasil testar uns carros prá uma revista aí e proferiu q se morasse aqui era FORD LTD na cabeça virei fá incondicional. Sir Moss for ever!

Carlini do Linux
Carlini do Linux
12 anos atrás

Flávio,
texto esplendido.

Dario
Dario
12 anos atrás

Este é o acontecimento mais importante deste século para o automobilismo mundial, e que Deus abençoe Sir Moss.

Danilo Candido
Danilo Candido
12 anos atrás

Tem um brasileiro que pretende correr só na F1 por mais tempo que o Moss correu a vida inteira…

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
12 anos atrás

Verdade, Gomov.

Tem piloto de F1 (ou de qualquer outra categoria top) que, por vaidade ou sei-lá o quê (falta de amor no que faz?) acaba deixando o automobilismo por completo. Medo de perder para meros mortais? Até fica a pergunta: será que gostam tanto assim?

Por isso admiro o retorno do Schumy às pistas, mesmo sem ser rápido como outrora.

Que o Sir. Moss, agora aposentado, se divirta tanto como na ativa.

André
André
Reply to  Thiago Azevedo
12 anos atrás

Talvez a questão seja de não ter que provar mais nada pra ninguém, nem pra si próprio. O Schumacher era um destes que não precisava, mas quis curtir um pouco mais.
André / Piloto no http://www.f1bc.com

antonio stricagnolo
antonio stricagnolo
12 anos atrás

É o fim dos tempos.Estamos na era das coisas sem graça.

klaus
klaus
12 anos atrás

Falou e disse caro escriba. Está cheio de razão, sensibilidade e admiração. Parabéns pelo seu explendido (ou é explêndido ainda como no meu tempo?) texto.

Tiago Mio
Tiago Mio
12 anos atrás

A pior coisa para um piloto de corrida, é quando chega a hora de parar.

Dú
12 anos atrás

O Luizinho curtiu muito essa foto que o Zampa nos enviou: http://bit.ly/cvGAao

Carlão
Carlão
12 anos atrás

Para os admiradores dos grandes pilotos, e dos bons tempos do automobilismo, vai deixar saudades.

Carlão
Carlão
Reply to  Carlão
12 anos atrás

“Quem é que vai dar importância ao anúncio da aposentadoria de um velhinho de 81 anos?” Minha admiração, agora, aumentou ainda mais…