JÁ, SIR?
SÃO PAULO (um exemplo) – Notícia que, provavelmente, vai passar despercebida porque muita gente vai achar que é apenas uma excentricidade de um velhinho. Mas Stirling Moss anunciou, hoje, que vai parar de correr. É o tema da coluna Warm Up.
Porsche 718 rs
Salve, Sr. Moss.
Que tenha muita saude em sua volta pros boxes…
Parabens.!!!
Admiração é pouco pra um cara desses…
ABraços a todos
Sir Moss é uma referência para qualquer esportista.
Um verdadeiro cavalheiro e um excelente piloto!
Merece palmas e todas as honrarias por sua carreira incrível!
Se estiver falando do Rubinho, esse é im perdedor mesmo!!!!! porque NUNCA correu atrás das vitórias, mas sim do dinheiro. Esse Rubinho só ama cifras. Tremendo enganador…..
Moss deveria ter sido campeão em 1957. O fato, que o levou a ser sempre muito respeitado por todos, foi ter ajudado, esportivamente, um adversário que no final daquele ano, se sagraria o campeão (Juan Manuel Fangio, 1957). Hoje, por todas as razões conhecidas, seria impossível algo semelhante acontecer. Daí a nossa permanente admiração por ele e pelo memorável espírito esportivo da F1 daquela época.
Stirling Moss foi companheiro de equipe do maior piloto de sua época. Assim como o Barrichello.
Stirling Moss teve vitórias inesquecíveis (Mille Miglia, 1955). Assim como o Barrichello (Hockenheim, 2000).
Stirling Moss nunca passou de vice. Assim como o Barrichello.
Stirling Moss é tratado no seu país como herói nacional. Assim como…
Sir Moss sem dúvida não precisou de um título mundial para ser considerado um dos maiores de todos os tempos. Uma figura exemplar e inesquecível, grande texto, Gomes!
Abraços
Flavio,
Bela coluna, texto preciso, comentários idem.
Salve Sir Moss, o eterno.
Mas, em termos de longevidade, ninguém superou o Paul Frere. Veja abaixo:
“Em 2003, durante um jantar, o diretor de competições da Audi perguntou a Paul se ele aceitaria testar o modelo de competição R6, que iria participar da prova de Le Mans daquele ano. Sem titubear, aquele magro senhor de 86 anos de idade respondeu que aceitaria. Dias depois, com o circuito já preparado para a prova (lembrando que o circuito das 24 horas inclui trechos de estradas regulares, que são fechadas na época da corrida), Paul recebeu um telefonema marcando a data do teste. Segundo ele, não dava mais pra desistir, então, viajou para La Sarthe. A primeira grande dificuldade foi entrar no habitáculo apertado do protótipo. Uma vez lá instalado, encontrou uma dificuldade adicional, que ele imaginou que fosse insuperável: sua perna esquerda, ainda recuperando-se de uma fratura recente, causada por um acidente de moto (!), não tinha força suficiente para apertar o duríssimo pedal de embreagem. Mas como o carro dispunha de cambio manual automatizado, a necessidade do uso da embreagem era apenas para colocar o carro em movimento. Paul foi instruído para engatar a primeira e acionar o motor sem pisar na embreagem, fazendo com que o carro saísse “no tranco”. Assim feito, começou a re-aprender o circuito, muito diferente daquele onde havia guiado e vencido a mais de 45 anos antes. A reta de Hunaudieres estava dividida em 3, com a instalação de 2 novas chicanes, e havia diversas curvas novas, inexistentes na época. Após meras 6 voltas, Paul retornou aos boxes. Havia sido cronometrado na maior das retas a 307 km/h, no mesmo local onde o mais rápido dos nove pilotos da equipe Audi atingira 317 km/h; e havia marcado um tempo de volta surpreendente, para quem não conhecia a pista, nem o carro, e havia dado tão poucas voltas. Isso sem levar em consideração os seus 86 anos !!! Com o tempo marcado, Paul não só estaria classificado para a largada, como não ficaria muito para trás no grid. Incrível!!!”
(texto meu, extraido do Blog do Saloma”
Só pra completar, aos 90 anos o Paul sofreu um serio acidente, testando um Honda Civic R em…Nurburgring !!!!!
Esse não teve igua na velhice.
E, além de tudo era um cara fantastico.
Antonio Seabra
FG, Moss correu com pilotos fantásticos, e era considerado a época como um potencial campeão, o que não se concretizou por fatores que não estavam ao seu alcance. Ótima lembrança, e pena que ele não foi para a Mercedes junto com o Dick. Com certeza daria um couro no alemão.
Deixando a carreira? Tão moço!!!
Muito obrigado Sir Moss pela sua história no automobilismo mundial, o senhor é o maior exemplo de que sonhos não envelhecem, apenas tornam-se mais belos.
Taí um cara que a gente deveria saber mais dele.Foi o célebre ganhador das Mille Miglia mais rápidas de todas,(1955) a bordo do(eternizado) Mercedes número 722,com navegação do grande Dennis Jenkinson e seus rolinhos de papel com todo o traçado.Além disso na F1 só perdia para Fangio,mas em carros esporte foi o melhor da sua época.Grande Moss,foi o “patrão” do Peroba e do Aschcar no SMART(Stirling Moss Automobile Racing Team) quando estes se aventuraram na Europa ha muuuito tempo atrás.
Eu não sou piloto, mas fico imaginando como será no dia em que não puder mais andar de moto. Quero chegar, pelo menos, até os 80 anos.
http://www.blog-do-tiozao.blogspot.com
NUMA 24HS DE LEMANS ELE CORREU EM DUPLA COM fANGIO, NA TROCA DE PILOTO ESQUECERAM DE TROCAR A GARAFINHA P/BEBER, O FANGIO DEU UM GOLE A MAIS DE 300/H NA RETA DE LA mANS E QUASE PERDEU A FREIADA, ERA PURO 20 ANOS ESCOSES…
Cedo ainda…
O maior piloto da histórua da F1 sem títulos. Ah que saudade desses caras….. Pilotos de verdade , em carros de F1 de verdade e em pistas desafiadoras. Como era fascinante a F1 e o esporte chamado automobilismo. Hoje ? Lixo . A F1 é um lixo e os pilotos atuais são meros fantoches dos engenheiros e basta começar a pingar que todos ficam com medinho de correr na chuva e pedem a interrupção da corrida. A atitude dos piotos hoje em dia com relação ao risco e ao perigo , é uma afronta a pilotos como Sir Stirling Moss que corriam no velho Nurburgring com chuva e neblina!!
Se fosse brasileiro, teria sido tratado como a equipe Copersucar, ou mesmo o Rubinho.
Pela régua do Moss, minha carreira ainda dura 46 anos. E eu que me achava velho com 35…
deve ser consequencia do tombo no fosso do elevador. A carta que ele enviou para os amigos (Divila entre eles) foi demais. Ele tinha uma atitude ” RAF” , nós-contra-o resto-do-mundo, bem típica de quem cresceu durante a II WW.
Tem uma história legal dele, quando foi correr no BTCC com Audi , no começo dos anos 80 , e o tempo não vinha. Aí, humildemente , perguntou pro companheiro como fazia uma curva (acho que era a Woodcote, traçado antigo) e o ” amigo” disse : de pé embaixo.
Lá vai o Moss, e depois de umas voltas vem um temporal. O companheiro pergunta como ele conseguiu , e ele diz : como você disse , quarta marcha, de pé cravado.
O companheiro arregalou os olhos e disse : era de pé cravado em TERCEIRA .
Este é o senhor Moss !
Parabéns pela coluna, realmente penas que a grande mídia só olhe para BBB’s e coisas afins.
Fazer o que você realmente ama, Stirling Moss fez isso durante toda sua vida, tenho certeza que é um homem feliz, são poucos que conseguem fazer o que realmente amam.
já vái velhinho. =/
Não foi vice 4 vezes para o Fangio. A 4ª foi para Mike Hawthorn.
E ainda existem idiotas que só chamam de campeão aquele que termina o ano em primeiro.
Esse é o cara! Sempre gostei dele, mas depois q veio pro Brasil testar uns carros prá uma revista aí e proferiu q se morasse aqui era FORD LTD na cabeça virei fá incondicional. Sir Moss for ever!
Flávio,
texto esplendido.
Este é o acontecimento mais importante deste século para o automobilismo mundial, e que Deus abençoe Sir Moss.
Tem um brasileiro que pretende correr só na F1 por mais tempo que o Moss correu a vida inteira…
Verdade, Gomov.
Tem piloto de F1 (ou de qualquer outra categoria top) que, por vaidade ou sei-lá o quê (falta de amor no que faz?) acaba deixando o automobilismo por completo. Medo de perder para meros mortais? Até fica a pergunta: será que gostam tanto assim?
Por isso admiro o retorno do Schumy às pistas, mesmo sem ser rápido como outrora.
Que o Sir. Moss, agora aposentado, se divirta tanto como na ativa.
Talvez a questão seja de não ter que provar mais nada pra ninguém, nem pra si próprio. O Schumacher era um destes que não precisava, mas quis curtir um pouco mais.
André / Piloto no http://www.f1bc.com
É o fim dos tempos.Estamos na era das coisas sem graça.
Falou e disse caro escriba. Está cheio de razão, sensibilidade e admiração. Parabéns pelo seu explendido (ou é explêndido ainda como no meu tempo?) texto.
A pior coisa para um piloto de corrida, é quando chega a hora de parar.
O Luizinho curtiu muito essa foto que o Zampa nos enviou: http://bit.ly/cvGAao
Para os admiradores dos grandes pilotos, e dos bons tempos do automobilismo, vai deixar saudades.
“Quem é que vai dar importância ao anúncio da aposentadoria de um velhinho de 81 anos?” Minha admiração, agora, aumentou ainda mais…