MELHOR PARAR

SÃO PAULO (antes da falência) – Com todo respeito aos participantes, organizadores e investidores, não dá para fingir que não está acontecendo nada quando se vê que o grid da F-3 Sul-americana em Caruaru teve 7 carros, com 5 chegando ao final da prova. Um deles o Beto Monteiro, da Truck, convidado. E na F-Futuro de Felipe Massa, em Interlagos, foram 9 no grid, 7 na bandeirada. Um total de 16 monopostos em duas corridas, nas únicas categorias-escola do país. E ainda tem a Fórmula Universitária, com zero carro, zero corrida.

Não tenho fotos para colocar neste post. As assessorias, que se desdobram, coitadas, não mandam grande coisa. Vão mandar o quê? Fotos de pista e de arquibancadas vazias? No máximo, vem um pódio (sempre tem gente para subir no pódio) e um carrinho bem fechadinho. É uma tristeza.

Mas se a CBA acha que é uma demonstração de pujança, como adoram os dirigentes, que venha a público dizer claro e bom som: estamos formando pilotos em duas ótimas categorias. Isso será dito no jantar de 50 anos da entidade quarta-feira no Copacabana Palace, alguém duvida? Pujança, bom momento, crescimento.

Mentirosos. Jean Todt estará por aqui. Vai ouvir tudo com ar de enfado, a ele tanto faz se é verdade ou não, está cagando e andando, não é da sua conta, e volta na quinta para Paris.

Quanto aos envolvidos, muitos dos quais conheço, e bem, pergunto: até quando vocês vão rasgar dinheiro? De onde vem tanta grana para fazer campeonatos que não valem nada, custam muito, dão prejuízo? Não vai nenhuma insinuação aqui, juro. Nem ironia. Mas eu gostaria de saber qual é o segredo, como realizar o milagre. Como justificar os gastos, porque alguém há de cobrar.

E seria bom, também, uma autocrítica. É claro que está dando tudo errado. Não admitir isso é fazer papel de bobo.

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Mário Salustiano
Mário Salustiano
12 anos atrás

Flávio,
essa questão do automobilismo brasileiro e o desleixo como ele é conduzido pela entidade chamada CBA é recorrente voce mandou muito bem no texto, mas eu não me iludo nada vai mudar até tudo acabar, poucos jornalistas tem a sua coragem de vir a publico e mostrar o que de fato ocorre, alias sem querer citar o nome tem uma revista que se diz especializada em automobilismo aqui no Brasil que virou chapa branca da CBA, só mostra o reino da carrochinha, tudo lindo e maravilhoso, enquanto isso nosso automobilismo, os pilotos que de fato querem estão agonizando, não é preciso ser profeta para enxergar que mais uns 5 anos, não teremos nenhum piloto na F1 e nenhum campeonato descente aqui no Brasil
lastimavel, lamentavel, e dos avel da vida, só vai sobrar nossas lembranças da epoca aurea

Romero
Romero
12 anos atrás

Com excessao da Stock Car o automobilismo brasileiro MORREU!!!
Por isso nao temos pilotos de ponta na F-1 e por muito tempo nao teremos mais ninguem apos as galinhas mortas que lah estao pararem! The dream is over my friends! unfortunately….

André Peragine
12 anos atrás

Claro que a CBA tem uma culpa enorme nisso tudo, mas não dá para dizer que é a única culpada. A Culpa da “Imprensa especializada” pelo descaso com nosso automobilismo também é muito grande. Me lembro nas décadas de 80 e 90 onde grandes revistas de automobilismo cobriam grande parte das categorias existentes na época com reportagens na íntegra, mas hoje só colocam algo sobre automobilismo quando morre alguém ou quando Felipe Massa dá um pouco de esperança. Ou para criticar tudo o que acontece no automobilismo sem uma boa sugestão.

Muller
Muller
12 anos atrás

A verdade é que o autódromo de Caruaru está uma porcaria. Só não tá pior pq senão perde a F-Truck, que traz e gera boa grana pro município.
E digo mais: quero saber do Governo do Estado e daPRefeitura se vale a pena manter isso do jeito que tá pra apenas uma corrida por ano. As arrancadas, essas ninguém dá nada. Já estão sumindo.

Só reconheci HiTech e Kemba, os outros estavam tão Frankensteins ou Transformers que nem soube. Precário. às equipes e parte técnica daorganização dou meus parabéns; a quem entrega o projeto no Governo pra deduzir imposto em incentivos fiscais, dou um “se liga” que jajá alguém se machuca feio. Embora a culpa será do autódromo e do Estado que não o mantém.

Graças ao sagrado o kart aqui renasceu por conta da pista legal e divertida da cidade de Paulista, mantida por iniciatica privada de quem achava que só iria levar prejuízo grosso, mas que agora até vê num futuro a coisa andar com as próprias pernas. E digo mais: não querem nem saber de “circuito nordeste” – quem quiser vir de outro estado que pegue seu caminhão. E acho justíssimo. Só assim – localmente – pra de fato o automobilismo brasileiro renascer.

RUBENS
RUBENS
12 anos atrás

UMA SOLUÇÃO SERIA UNIFICAR OS CAMPEONATOS, AINDA QUE SEJAM CARROS DIFERENTES QUE ESTUDE-SE UMA FORMA.
OUTRA SERIA CONSEGUIR COM ALGUMAS PREFEITURAS, ALGUNS CIRCUITOS DE RUA.
CURITIBA, JÁ TEM UM PROJETO DE CIRCUÍTO BEM LEGAL, SÓ FALTAM AS CORRIDAS. SERIA UMA FORMA DE TRAZER PÚBLICO E PATROCÍNIO.
E POR ÚLTIMO, CAMPEONATO MERCOSUL, BRASIL, ARGENTINA, URUGUAI E PARAGUAI. EMBORA SÓ NO PAPEL, COMO NO MERCOSUL COMERCIAL, O PARAGUAI NÃO ACRESCENTA ABSOLUTAMENTE NADA.

Pedro Paulo
Pedro Paulo
12 anos atrás

Essa formula 3 sul americana ta decadente , se um dia eu ganhar na loteria iria direto pra o turismo , formula hoje ta perrengue custos muitos altos , e a tendecia em todo local olha com ta a f 3 alema hoje ou ate mesmo a inglesa que apesar de ser a melor ainda caiu muito devido essa f 2 , gp 2, world series e tantas outras .A f 3 sul americana possui custos muitos elevados gira em torno de uns 600 – 800 mil por tempoada muito caro ra os padroes brasileiros o pior ainda e que nao tem envolvimento denenhuma fabrica como ocorre em outras que utilizam motor mercedez , wg , honda toyota , formar piloto no Brasil e muito dificil .Flávio Gomes eu tenho uma dúvida vc sabe se Rubinho ou o Gil de ferran andaram de aqui de f 3 , em falar de gil de ferran o melhor piloto depois de sennna ,

veber
veber
12 anos atrás

Flavio, sabe o que é, no Brasil adoram criar categorias, se pudessem o pessoal da CBA criariam 1000 categorias ou mais, e no fim acontece isso. A minha opinião é de que a CBA deveria focar mais os seus esforços em menos categorias, por exemplo, se tem a Formula Futuro, acaba com a F3 e vamos todos juntos fazer um esforço pra que essa categoria possa crescer, ou vice e versa. Vejamos, a Formula Truck é praticamente única e por isso faz muito sucesso, o mesmo vem acontecendo com a Stock Car Brasil. O caminho é este, concentrar força juntos, talvez assim vamos melhorar mais e mais. Mas não podemos deixar de lado o fato de que as categorias de Turismo estão crescendo no mundo inteiro, e a Nascar com os Brasileiros Nelsinho, Paludo e Fitipaldi vem ai. Resta saber os motivos, o porque, pra mim é simples, os custos são bem menores e a competição maior.

miguel
miguel
12 anos atrás

bom… li a materia e alguns comentários. tenho 48 anos e sigo o automobilismo desde os tempos do ermerson até hoje.principalmente a f1 e stock car.
mas fico pensando com meus botões….. se valeu a pena torcer todos esses anos pra alguma coisa…..porque quem está mesmo nadando em muitos dolares, são os pilotos pra quem eu admirei e consequentemente tudo que envolve o automobilismo…inclusive a televisão…. e principalmente esse cara xarope do galvão bueno afff… adoro qdo ele não transmite a f1…até ergo o volume…..mas…cade esses pilotos veteranos e esse que diz que acompanha o automobilismo desde que começou no brasilll….porque eles não se manifestam e fazem alguma coisa….porque nao retribuem um pouco dos muitos dolares que ganharam, claro que foram capazes….mas deveriam retribuir mais….afinal se nao fossem nós todos, eles não seriam nada, e acho que pedi muito do eu tempo admirando esses tipos…. o brasil deveria ser um celeiro de jovens pilotos, se existisse um minimo de apoio de quem realmente pode ajudar.
barca furada ….onde fui enfiar meu precioso tempo….!!

ALEX B.
ALEX B.
12 anos atrás

Assisti um pouco…mas fiquei deprimido e desliguei! Coitado do formigao, só dá carro dele!!!!

Macelo
Macelo
12 anos atrás

E ainda a pachecada (Galvão) ficam bravos por tomar surra na Formula 1…rs

Fazer o que, se o país só pensa em “futibor” e esta se LIXANDO para outros esportes, vou esperar o que de um país onde:

A Educação esta BURRA!
A Saúde esta DOENTE!
E a Segurança com MUITO MEDO?

A pachecada esta achando chata a F1 nos últimos 15 anos, mas será que os torcedores alemãos pensam o mesmo?

Cada povo tem o que merece, pura questão de investimento! Palmas para os alemães que eles merecem, é a vez deles darem risada na Formula 1…

Elton Giacomello
Elton Giacomello
12 anos atrás

Se querem ver corrida de monoposto de verdade, acompanhem a F1.6 aqui no Rio Grande do Sul, grid sempre com 20 carros e não tem mais por falta dos próprios monopostos. Tem piloto querendo competir e não tem chassi. Se algum fabricante resolver fazer um carro economicamente viável tenho certeza que o grid passaria de 30 carros. O site da categoria é http://www.formulars.com.br

Bruno
Bruno
Reply to  Elton Giacomello
12 anos atrás

Acompanhei a Fórmula RS no Velopark final de semana passado e fiquei feliz com o que vi!
Pilotos novos como Pedro Castro, e o próprio campeão da GT Brasil MATHEUS Stumpf andando!

Lucas
Lucas
12 anos atrás

Alan, com experiencia vivida nos dois lados, na organização de campeonatos de sucesso como a F3 ate 1995, e se não me engano na formação de um time na Superturismo, como voce ve uma retomada do automobilisnmo nas atuais situações, com Pinteiros, Valdugas e Cia Ltda ditando as regras do jogo ?
Flavio, gostaria de ouvir a sua opinião tambem, como podemos ajudar a reerguer o nosso automobilismo, qual seria o melhor começo ?

Abraços

Alan Magalhaes
Alan Magalhaes
Reply to  Lucas
12 anos atrás

Olha Lucas, longe de ter a pretensão de achar que sei resolver o automobilismo como um todo, mas na minha opinião, os cartéis que se formaram para fornecimento de chassis, peças e organização, tudo sob o mesmo teto, estão matando o automobilismo de verdade. Deveríamos voltar aos tempos em que cada um preparava seu carro, o piloto botava a mão na graxa e aprendia o funcionamento do carro, bem como seu acerto. Por isso os brasileiros chegavam com vantagens na Europa, Piquet que o diga. Hoje você paga o aluguel de um carro e de um sistema, senta lá, corre e vai embora sem dizer nada, pois no contrato há cláusula que você não pode dar entrevista contestando qualquer coisa do evento. Ninguém vai aprender nada com isso. A Fórmula Futuro só pecou nesse quesito, assim como a finada Fórmula Renault. Os promotores não podem fazer eventos baseando-se em faturamento vindo das equipes/pilotos, têm que aprender a dividir o bolo.
Isento a CBA de culpa nisso, pois a ela cabe apenas a homologação e fiscalização, não adianta esperar que ela seja promotora de eventos, não é sua função. Mas a entidade peca na falta de diretrizes claras, que orientariam os promotores, que hoje fazem o que bem entendem e só pedem o carimbo da CBA em seus regulamentos, no que são prontamente atendidos.
Para mim, a regionalização do automobilismo já deveria ter sido implantada há muito tempo. Num país do tamanho do Brasil não há lógica em obrigar as equipes a se deslocarem por distâncias tão grandes.
E respondendo ao Jader, a F3 começou a ser transmitida pela extinta TV Manchete e depois passou para a Record, para onde levamos o automobilismo pela primeira vez. No domingo eu fazia os comentários ao lado do Edgard Mello Filho, antes de sair correndo para escrever o material de divulgação da corrida e escolher as lindas imagens geradas pelo Sérgio Sanderson que iam junto. Mas no sábado de madrugada geralmente eu poderia ser encontrado instando material de merchandising na pista, para no domingo pela manhã recepcionar os convidados nos camarotes. Dava trabalho, mas ver um grid cheio recompensava qualquer coisa.
Quanto aos custos, desde o kart até a F3, tudo está cartelizado, por isso estarem assim, morrendo. Abraços a todos.

MTP
MTP
12 anos atrás

É triste, mas não é só no Brasil que acontece isso…
Indy Lights, que é uma categoria de acesso a Indy, tem em média 12, 13 carros apenas disputando.
Como lembrarão acima, categorias de Formula 3 na Europa também estão com grids minguados.
Acho que a questão custos é que está atrapalhando… eles estão altíssimos, e em um momento de crise economica mundial (que “dizem” não ter reflexo no Brasil…).
E das categorias top, a Indy ainda está conseguindo, atualmente, ter grids cheios (até quando?). Já a Formula 1, se não fosse as três equipes novatas (que até hoje andam em outra categoria praticamente), teriamos apenas 18 carros no grid…
Realmente, o negócio tá triste… e no Brasil do “crescimento” e do “progresso” está pior… cadê a PETROBRAS, que em outras épocas (ou governos) investia mais pesado no automobilismo?

Niltão Amaral
Niltão Amaral
12 anos atrás

Não são as únicas categoria-escola do Brasil. A Fórmula 1.6 Gaúcha tem colocado 20 carros nas últimas etapas.

Alan Magalhaes
Alan Magalhaes
Reply to  Niltão Amaral
12 anos atrás

Verdade Niltão. Lembro-me de ter criado em 1988 o Racing Day aí no RS. Tinha Opalas, Motos e recriamos a Fórmula Ford gaúcha, que acabou servindo de semente à atual Fórmula RS. Fico orgulhoso de vê-la no atual estágio, mas grande responsabilidade disse deve-se à comunidade do automobilismo gaúcho, que realmente pensa no esporte e arregaça as mangas. Mesmo de longe, continuo torcendo pelo automobilismo gaúcho, várias vezes injustiçado, onde sou sempre muito bem recebido quando vou para aí.

Marcos Aldred Ramacciotti
Marcos Aldred Ramacciotti
12 anos atrás

Foi o tempo em que todos nós conheciamos todos os pilotos de formula ford, formula 3 e 3000. E tudo isso no Brasil.
Dava te gosto ler arevista 4 rodas que fazia um grande cobertura sobre o automobilismo brasileiro.
Quando nossos pilotos não chegarem mais em categorias importantes, alguem ainda vai perguntar o que aconteceu.

Alan Magalhaes
Alan Magalhaes
12 anos atrás

Fiz parte da organização da F3 de 1987, ano de sua criação, até 1995. Antes disso trabalhava na F2 Brasil, que lhe serviu de base. Sempre foram anos difíceis, mas recompensadores com grids cheios, pilotos do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. Chegamos a ter corridas com mais de 30 carros alinhados com brigas de chassis e motores. Dallara, Ralt e Reynard; VW, Toyota, Alfa Romeo, Honda, Renault e Fiat. O Berta construiu seu chassi para encarar os europeus. O campeonato dava a superlicença da FIA, uma conquista do saudoso Piero Gancia, único presidente da CBA de te que tenho saudade. Colocamos a categoria na TV, teve ano que até a classificação de sábado passava ao vivo. O que faltou foi o interesse das montadoras, só isso, mas a categoria seguia forte.
Porém, em 1995, a ESPN (com a Firestone por trás) decidiu comprar os direitos de imagem e os donos das principais equipes acharam que ficariam ricos com isso e nos colocaram, eu e o Toninho de Souza de lado, apesar de nossos avisos de que aquela grana não era o que eles pensavam, pois não tinham ideia do quanto custava para organizar/promover uma temporada. Embarcaram no sonho e a categoria começou a ruir aí. Nessa nova fase atual, ela foi reerguida através de incentivos fiscais, por isso a realização das corridas a qualquer custo, senão o Tribunal de Contas entra na brincadeira, cobrando o incentivo a um evento que não aconteceu. Portanto, veremos a categoria cumprir tabela, senão a coisa pode ficar ruim para quem pleiteou este incentivo, caso não entregue o produto prometido. É uma pena ver a F3 desse jeito. Sinto saudades das corridas com casa cheia em Interlagos, Goiânia, Tarumã, Buenos Aires, Punta Del Este.
No caso da Fórmula Futuro, o pecado é não deixar os garotos mexerem/prepararem seus carros, com o que aprenderiam alguma coisa. Essa pasteurização das categorias, com fornecedores únicos de carros, peças, preparação é a verdadeira culpada pelo definhamento do automobilismo brasileiro. Não se forma mais mão de obra, não há mais ninguém fabricando chassis, preparando motores, alinhando um carro corretamente. Do jeito que está, não há formação de nada, a não ser de cartéis. A Fórmula Universitária estava no pacote incentivado pela Lei de Incentivo ao Esporte? Se estiver é bom o pessoal começar a pensar em colocá-la nas pistas, senão o TCU entra em campo, ou melhor, na pista.

Jáder, O Pitoresco
Jáder, O Pitoresco
Reply to  Alan Magalhaes
12 anos atrás

Sabe dizer quem transmitia a F3 e a F2 Brasil antes da ESPN entrar na jogada?

Fabrizio Petecof
Fabrizio Petecof
Reply to  Alan Magalhaes
12 anos atrás

Alan,
É um prazer ler um comentário de quem conhece a fundo e esteve lá. Hj meu filho anda de kart e lhe pergunto: O custo tem de ser esse mesmo? Ou os caras querem ficar ricos em 1 ano em cima de 10 pilotos?

Pq na F-futuro se não me engano são quase 300 pratas pra 6 ou 7 finais de semana certo? tenho transportadora então conheço os custos de logística e tal e tb tenho funcionários sei qto custa CLT horas extras tb, porém 36 paus num final de semana em média seriam por volta de 350 a 400 por evento de arrecadação (pra uns 10 carros), será que é isso mesmo?

Estive nos USA nesse ano algumas vezes em eventos de kart e lá tem dúzias de F-Renault com chassis 2005 pra frente à venda com motor por 25, 30 mil dólares.

Abs!
Fabrizio Petecof

Lucas
Lucas
Reply to  Alan Magalhaes
12 anos atrás

Alan, com experiencia vivida nos dois lados, na organização de campeonatos de sucesso como a F3 ate 1995, e se não me engano na formação de um time na Superturismo, como voce ve uma retomada do automobilisnmo nas atuais situações, com Pinteiros, Valdugas e Cia Ltda ditando as regras do jogo ?
Flavio, gostaria de ouvir a sua opinião tambem, como podemos ajudar a reerguer o nosso automobilismo, qual seria o melhor começo ?

Gustavo
Gustavo
12 anos atrás

Longe de mim defender a corja da CBA. Mas dias desses acompanhei no Speed uma prova da F3 européia e lá haviam apenas 8 pilotos na largada. A F3 inglesa não chega a 20. Será que o problema está nos altos custos da F3???

veber
veber
Reply to  Gustavo
12 anos atrás

exatamente, essa é a pergunta, enquanto os campeonatos de Turismo crescem e aparecem, essa é uma onda e vai ser difícil segurar, talvez seja um reflexo da F-1.

Jáder, O Pitoresco
Jáder, O Pitoresco
12 anos atrás

Eu assisti a F3 sulamericana e achei empolgante e, ao mesmo tempo, triste. Empolgante porque Dava pra rolar uns brigas bem bacanas, ultrapassagens. Os autódromos velhos e perdidos no meio de matos e cafundós onde a F3 vai tem traçados que permitem bastante ultrapassagens. A parte triste fica por conta do tamanho do grid com apenas 7 carros. Uma categoria com tamanho potencial para espetáculos tão empolgantes merecia mais investimento.

Eduardo Di Lascio
Eduardo Di Lascio
12 anos atrás

O automobilismo brasileiro tem que ser repensado de maneira holística.

Não é apenas a organização sem profissionalismo, é um novo ambiente cultural e econômico onde os automóveis nem de longe merecem a importância cultural que já tiveram.

A cada lançamento que chega da China com 6 anos de garantia, os automóveis vão perdendo
a sua aura de romantismo e aventura, para se tornarem eletrodomésticos, eficientes e tediosos.

A garotada por sua vez, só quer saber dos Fifa-Soccer da vida. Mas também, como se espelhar no Felipe Massa ou no Sebastian Vettel ou mesmo no Fernando Alonso?
Como admirar esses caras certinhos e sem-graça?

Como se não bastasse, a onda ambiental está transformando o automóvel no novo cigarro. Uma coisa perigosa para a saúde, que polui o ar e mata a torto e a direito em acidentes pavorosos nas ruas e estradas do país.

Ah, mas o kart vai trazer as novas gerações. Vai nada.

Caro do jeito que é e sem qualquer política de divulgação junto às crianças e seus pais, está cada vez mais abandonado. Qual garoto de classe média pode aspirar e ser o novo Senna?
De novo, tem que se repensar o todo.

A época de ouro do automobilismo brasileiro espelhava o nascimento da orgulhosa indústria nacional. Amava-se as máquinas e as geniais soluções de design e engenharia que traziam às nossas vidas.

Sem compreender todos os aspectos da equação, vamos ter mesmo que nos contentar com a F-Universitária de matrícula trancada indefinidamente.

Mário Salustiano
Mário Salustiano
Reply to  Eduardo Di Lascio
12 anos atrás

Eduardo,
parabens pelas palavras, sintetiza muito bem o que está ocorrendo, penso da mesma forma, ainda bem que existem muitas pessoas com lucidez suficiente para entender que nosso automobilismo está morimbundo, acho que está na hora de nós torcedores, digo os verdadeiros torcedores do velho e bom automobilismo começarmos a falar e gritar mais contra essa CBA que não ajuda em nada

Pierre
Pierre
12 anos atrás

Flávio, moro em Caruaru e fui até o autódromo, no sábado e no domingo. Pensei que iriam cobrar entrada, levei até um dinheirinho, cheguei em cima da hora da largada no sábado, com medo de não ter mais vaga nas arquibancadas, mas, quando cheguei ao local, constatei que: não cobravam ingresso (se cobrassem, pelo jeito, ninguém estaria por lá); havia umas 20 pessoas assistindo à corrida (mais gente da “organização” que na plateia); os carros estavam em estado precário, até com fita crepe preta sendo usada para segurar partes do banco do piloto; as “equipes” dos pilotos não tinham nenhum equipamento para fazerem nada e, quando um carro entrava do boxe ou parava, os “mecânicos” apenas empurravam os carros para a garagem; etc.

Enfim, para todos os que estavam presentes (no domingo havia um pouco mais de gente, talvez, umas 40 pessoas) ao evento, ficou a imagem da desolação, da falta de compromisso, do abandono, da falta de perspectiva; do final dos tempos para o automobilismo de carros tipo “fórmula” no Brasil.

O tempo inteiro ficávamos a indagar: como é que um “campeonato” desses se sustenta?; como é que há duas categorias com 06 ou 07 carros na pista?; qual a razão da REDETV se interessar em transmitir uma “coisa” dessas?; até quando esses obstinados (os pilotos) vão tentar alguma coisa por aqui?

Lamentável!

Joaquim
Joaquim
12 anos atrás

O pior é que, em entrevista à rádio CBN, domingo, o presidente da CBA disse ao repórter que a categoria de monopostos no Brasil vai bem, citou inclusive a F-Futuro.

Danilo Candido
Danilo Candido
12 anos atrás

Sem contar o deplorável estado do “autódromo” (entre aspas mesmo) de Caruaru…
A F3 atual assemelha-se à um doente em estado vegetativo, que ainda respira, mas causa sentimento de agonia naqueles que o acompanham, na dúvida de desligar ou não os aparelhos…
Eu acho que já passou da hora de desligar e pedir a extrema-unção.

Antonio Luiz Siqueira
Antonio Luiz Siqueira
12 anos atrás

Não consigo entender certas coisas, apesar de me esforçar (penso que nasci burro).
Olho para o grid da fórmula futuro e conto minguados 9 carros e penso na baba que os pais e patrocinadores colocaram no filho para ver se eles tem algum futuro. E na última etapa da fórmula vee treinaram 15 carros e se não me engano chegaram 13 ( considerando ser o primeiro ano da categoria ) e esses 15/13 provavelmente no custo de 1 futuro…….que coisa, como sou burro.
Vejo os treinos do Paulista de marcas, um monte de carros se esfregando na pista e olho para as arquibancadas e penso que nasci burro…..
Realmente não entendo qual o objetivo, pois se sei que automobilismo não é e nunca foi um esporte para da classe operária, sei também que tem que “tentar” popularizar, tornar menos inacessível ( é assim que escreve?). Faz-se o volume, dai sai a qualidade.
As bases estão aí, sendo feitas por perseverantes e verdadeiros apaixonados e o trabalho destes poderia ser ajudado, mas……..pego o exemplo da própria classic com grid de 40 carros no passado e hoje soltam rojão quando tem mais de 25.
Me apegando novamente na fórmula vee vão dizer que é um modelo geriátrico/jurássico, que não forma ninguém e que não leva a nada e tals….e a futuro leva a que? Gastar um montão de dinheiro num garoto de 16/17 anos para posar de piloto no facebook? Sei não, prefiro o modelo geriátrico com 30 carros no grid.

Eduardo Furlanetto
Eduardo Furlanetto
12 anos atrás

Certa vez, precisei de rolamentos do eixo de um kart. Fui a uma loja de uma construtora de karts na zona leste de São Paulo para comprá-los. O valor de CADA rolamento era de R$ 85,00. Não comprei por achar o valor absurdo mas, quando vi o fabricante do rolamento e, percebi que era um bem conhecido, peguei o código do rolamento e fui a uma casa de rolamentos. Paguei R$ 105,00 NOS TRÊS. Ou seja, R$ 35,00 em cada. O problema é esse! Tudo, quando, destinado ao automobilismo, se torna absurdamente caro. Entenda-se caro, por algo que não vale o que se cobra… Essa pratica sempre funcionou muito bem para os “fornecedores”, mas isso, antes do Google existir. Hoje podemos encontrar facilmente peças que nos cobram valores exorbitantes, por 25% e, então, percebemos o quanto somos feitos de trouxas e logo, quem se sente menos trouxa, ou não está cagando e andando pra dinheiro, pula fora, esvaziando assim os grids.
Um pai no meio de uma competição, vendo seu filho tomar 0,3s no kart, “vende a casa” pra comprar o carburador, que acompanha sempre um joguinho de pneu, oferecidos, claro, pelo preparador (aproveitador), para ver seu filho, que antes de nascer já seria piloto de F1, descontar esses 0,3s… e por ai vai…

Mario Wirzberger
Mario Wirzberger
12 anos atrás

Eu fotografei o evento de Caruaru.. realmente existem acho que 3 equipes alinhando.. Cesario, HiTech e Kemba. Não sei dos custos, dos patrocinios.. mas custa mta grana ficar passeando de caminhão cheio de carros e equipamentos pelo Brasil.. não culpo os pilotos nem os organizadores da categoria.. esses devem ser realmente parabenizados por tentar fazer uma categoria de monopostos no país. O que acho que deve mudar é a política da CBA. Autodromos caindo aos pedaços, sem a mínima infra-estrutura. Quem compareceu a Caruaru, ou quem conhece, sabe o quão precária é a situação do Autodromo, que fora a F3 e a Truck abriga algumas poucas provas de arrancada do campeonato Pernambucano. Não estou falando que aqui em Pernambuco as coisas estão ruins, apenas utilizando como exemplo. Há algum tempo atrás, coisa de uns 12, 13 anos, o automobilismo aqui ainda funcionava bem até.. tinhamos vários pilotos de kart, grids cheios de várias categorias, corriamos na Paraíba, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas.. Em todas as ocasiões os grids estavam cheios e com pilotos de qualidade. Não sei onde o automobilismo do Brasil vai parar, mas com certeza, se os seus dirigentes não tomarem cuidado, vamos correr engessados com cadeiras de rodas…

Geckodriver
Geckodriver
12 anos atrás

Que o automobilismo está passando por um momento estranho, isso tá…
Já nem acompanho mais algumas corridas pela TV. A F1, que era o sonho de todo piloto, agora virou uma categoria de interesses políticos. Que saudades dos bons tempos…

veber
veber
Reply to  Geckodriver
12 anos atrás

mas não se esqueça que as categorias Turismo crescem no mundo inteiro, temos que nos perguntar o porque ? esse é um estudo complexo mas é a realidade, Nascar, TopRace, StockCar, GT, Truck, entre outras, algum motivo existe para os pilotos optarem por estas categorias em detrimento dos monopostos, pra mim é custo alto mas podem ser outros motivos também.

Pé de Chulé
Pé de Chulé
12 anos atrás

” Politicamente” “incorreto” mas a culpa é da elite. Da lite aristocrática que comanda esse país e que elevou meras máquinas com motor e rodas a uma escada de privilégios e hierarquia que criou certos mitos, como carro e carromobilismo sejam coisas de rico. Apesar do avanço positivo com relação a população adquirir seu automóvel, o esporte motor ficou em segundo plano, graças aos esforços de nossos empresários (patrocínios) e governantes (atitudes) que nada fazem para contribuir com um esporte tão tradicional no Brasil. Continuo dizendo, o lado alternativo, punk e fatal talvez seja mais interessante do que essa pasmeira em que se encontra as corridas no Brasil e na América Latina em geral. Sem ter vivido isso, tenho saudade do tempo dos pneus velhos na beira da pista , de mecânicos ganhando grand prix e de grid cheio.

Sam
Sam
12 anos atrás

Assisti a corrida na RedeTV. Além dos 7 carros, e um deles ser piloto convidado, haviam 2 categorias….correndo juntas… a principal e a lights!

Pelo menos foi o que entendi na transmissão.

To começando achar que existem pilotos (e paitrocínios) que preferem grids pequenos mesmo.
Assim fica mais fácil e rápido ser campeão de alguma coisa aqui pra colocar no currículo.

Depois, pega a malinha e vai pra Europa ou EUA pra começar de VERDADE a carreira de piloto. E aí, descobre-se a verdadeira qualidade técnica dos nossos pilotos atuais…..baixíssima.

Digo Garcia
12 anos atrás

É Flávião…tá tudo errado. TUDO.

galileu
galileu
12 anos atrás

mais uma vez voce foii perfeito, (os 2 is foram de proposito), no seu comentário, mais uma vez todos nós blogueiros e teus seguidores temos de lhe dar parabéns.
ia comentar justamente isso, um grid de 7 carros no trofeu linea, que desperdicio de dinheiro. já que ela é uma categoria escola como dizem os massa, não deveria ser permitido ao piloto repetir a temporada, seria desleal com os outros que estão chegando agora. boa a inicativa de não permitir nem aos pais dos pilotos o ingresso aos boxes, assim não dá palpite e não atrapalha.
se voces soubessem quantos palpites errados o vencedor da corrida do milhão recebeu, desse ouvido a todos, não estaria hoje milionário.
mesmo assim torço para qque a categoria vingue para quem sabe em 2015 tenhamos um brasileiro andando de f1, caso contrário , veremos o que voce descreve assima, descaso e mais descaso e a cba faturando em cima.
um amigo dizia: o mesmo vento que levanta a saia das meninas, nos joga areia nos olhos.

galileu
galileu
Reply to  galileu
12 anos atrás

corrigindo, não é trofeu linea, e sim formula futuro.
e a formula V como é que anda, quem sabe ela seja uma esperança.

roberto zullino
roberto zullino
Reply to  galileu
12 anos atrás

A Formula Vee vai muito bem obrigado, estamos indo para a sexta etapa no dia 20 de Agosto e sétima no dia 21 de Agosto, uma rodada dupla.
Os grids vem aumentando prova a prova porque no nosso caso quem monta o carro é o piloto, nós somente vendemos o kit de montagem, o piloto que coloca a mecânica VW a ar, cambio VW original com opção 8:31, 8:33, 8:35, o resto das relações é original, inclusive o buraco entre a terceira e quarta. A suspensão dianteira original VW com o feixe de molas inferior anulado e substituído por uma barra para prender os bracinhos e variar a cambagem. A suspensão traseira são dois coil over de Honda Twister podendo ser Xing Ling. Motor 1600 à álcool, taxa livre, cabeçote intocado, só pode rebaixar, não queremos ninguém gastando dinheiro em cabeçotes. O motor é propositalmente estrangulado com dois Solex 32 originais, venturi 22 e borboleta 32, a maioria corre no “ventinho” sem ventoinha e com um grande radiador de óleo, mas para o ano vamos mudar o venturi para esquentar menos. Tivemos alguns problemas bobos como pressão no cambio que ocasionavam vazamento pelas coifas e fumacê, nada demais e foi corrigido por um respiro em cima da coroa.
No presente, existem pouco mais de 20 carros prontos de 30 vendidos e 9 por vender, mas nem todos aparecem por ser uma categoria amadora. Na última tivemos 16, mas apenas 14 largaram com nenhuma quebra, apenas um abandono por queda de rendimento e o piloto escolheu parar. Todos os problemas de vazamentos foram corrigidos e os carros chegaram inteiros sem o menor problema, mas ainda temos alguns carros padecendo de problemas bobos de montagem como cabo de acelerador, catraca dianteira, nada demais e nada que não possa ser corrigido. Um dos problemas identificados é que como carro é muito fácil de montar, praticamente um Lego, alguns foram montados por mecânicos experientes, mas que não mexiam em VW há anos, mas estão recordando rapidinho, pois o clima da categoria é de disputa na pista e ajuda mútua no box, é muito comum se ver mecânicos de um carro ajudando a arrumar um carro adversário com empréstimo de ferramentas e peças inclusive, o importante é ter grid e todos fazem o que podem para que isso aconteça.
Como se vê seguimos os preceitos da maior categoria do mundo, ela é a maior nos USA, Inglaterra e Austrália, isso porque não muda e há carros de 10 anos ainda competitivos.
Não estamos falando em “estado da arte” em formulas, mas é um bom carro, fácil de guiar com um entre-eixos de 2,25.
Apesar de jamais ter sido pensado com escola nos enganamos redondamente, para dirigí-lo dando show qualquer vovó o dirige indo ao supermercado se quiser, mas para vir tempo tem que ser bom e ter “mãos de veludo”, alguns mais jovens achavam que iriam abafar e estão tomando couro dos mais velhos e experientes que sabem tirar do carro o que ele pode. Como os que entendem já perceberam o motor é praticamente standard a menos da taxa e usa comando de Kombi injetada. Feito para durar.
Apesar de ser um formula, foi pensado em termos mais comerciais, é muito confortável e totalmente regulável, cabem pessoas de 1,6 m a 1,97 m sem precisarem ter corpo de toureiro espanhol. É um carro pesado, pesa 450 kg em ordem de marcha, 530 com o piloto, mas anda bem, freia bem e curva bem usando tudo original, inclusive freio a tambor na traseira. Por usar pneus iguais nas 4 rodas e rodas iguais a frente agarra bastante e o piloto tem que cuidar da traseira. Isso foi opção de projeto para não se ter necessidade de rodas diferentes de reserva, tudo pensado na praticidade, facilidade e baixo gasto.
Um carro em ordem de marcha custa de R$ 20 a R$ 25 mil dependendo de quem o monte, evidentemente um brinquedo caro e para poucos, mas se pensarmos em corrida é um investimento irrisório perto da performance e emoção que oferece. Se montar sem pagar alguém economiza a mão de obra, nada é soldado, tudo é atarrachado com ferramentas normais, tudo que não seja encontrado em loja vem no kit. O custo por corrida gira em torno de R$700 a R$ 1600 dependendo da estrutura. Como em outros países há carros onde o piloto é ajudado por pais, irmãos e amigos, gasta o álcool. Outros contratam preparadores. A categoria recebe carcaças novas da Rima e as cede aos pilotos em comodato e substitui em caso de quebra sem ônus, mas isso ainda não ocorreu.
Não estamos falando em “estado da arte” de formulas, mas sim em proporcionar bons pegas com carros iguais e performances só atingidas por carros muito mais caros. O carro virou em 2:08 em Interlagos, 125 km/h de média, com o motor estrangulado, no ano que vem se mudarmos o venturi virão bem mais que 75 HP na roda, o que deve baixar bem mais os tempos.
Fizemos o carro para o piloto não precisar de patrocínio ou queimar uma fortuna em operação e manutenção, é um equipamento de lazer, antes da corrida limpa os carburadores e confere o ponto e para isso não é necessário nenhum mago da ciência.
Formará pilotos? Não tenho a menor idéia, mas ensina e muito, corre com pneus de rua e o carro tem que deslizar para vir tempo.
Nosso maior reconhecimento foi nos dado este mês pela Volkswagen do Brasil S.A. que fez uma matéria na Revista V, órgão oficial da VW. Foram 4 páginas sobre a Formula Vee Brasil e isso está nos abrindo muitas portas, a VW nos ajudou mais fazendo isso do que se fornecesse alguma peça, nunca pedimos um parafuso e também nunca precisamos. À VW do Brasil nosso agradecimento.

Ricardo
Ricardo
12 anos atrás

Chega a ser triste assistir uma corrida da F3. Aliás, colocar 7 carros pra correr e chamar isso de corrida é ser otimista demais. E seriam 6, se o Beto Monteiro não tivesse sido convidado.

Já tentei entender, refletir sobre o assunto, mas simplesmente não encontro uma resposta para a pergunta: Qual é limite da pilantragem e sujeira moral dessas pessoas? É demais o que estão fazendo no nosso automobilismo.

E tenho quase certeza, que o Massa saindo da Ferrari, essa F-Futuro acaba no outro dia.

Egidio manoel
Egidio manoel
12 anos atrás

temos porsche cup, mercedes challenge, trofeo linea, mais as monomarcas audi e mini.
as categorias que dependem basicamente de uma fabrica 5 aqui no brasil. sem contar a dependencia da GT3 da itaipava.
tem mecenas de mais para categorias dispostas a piloto pagante ou fabricante pagante.
formula ford, chevrolet, renault, ve e super ve. todas deixaram saudades.
sem contar a stock que quase acabouo quando a gm deixou a categoria.
nossos dirigentes estão vendo somente as empresas dispostas a investir, esquecendo que qualquer dia a onda vira, chega um novo presidente na empresa e corta tudo. e dai sobra o que?

Dú
12 anos atrás

É chutar cachorro morto. Os caras estão com a conta paga. Exemplo, que adianta ingressos gratuitos, se em Interlagos não podia estacionar dentro do autódromo. No sábado grana para flanelinha, e nem água para se beber nas arquibancadas. Uma vergonha. Infelizmente os organizadores fazem a prova, trancam os vips nos camarotes nas tvs de plasma e acham que estão fazendo automobilismo. E os patrocinadores nas de me engana que eu gosto.

Gerson
Gerson
12 anos atrás

Flavio, e a Copa das Federacoes de Endurance ? Teve sua segunda etapa neste final de semana…. pelo resultado que vi no site da CBA, aparentemente a participacao foi eminentemente Gaucha, ou seja, ta’ virando uma categoria sulista,. Falta tudo, falta calendario, falta divulgacao, falta participantes e principalmente falta respeito com quer fazer automobilismo amador.

Leandro
Leandro
12 anos atrás

Flávio, não seria interessante os pilotos da F3 migrarem para a F-Futuro? Acho que é mais atrativa por também estar junto com o Trofeu Linea, que por sinal parece melhor que a Estoque.

Quanto será que custa uma temporada em cada uma?

Ricardo
12 anos atrás

Se a mudança depender da CBA vamos esperar sentados !!! A coisa deve partir de gente no maio !

roger v
roger v
12 anos atrás

Falta macho para colocar na mesa PROVAS de má administração, desvio, peculato, safadeza!
As tais provas existem…se fosse na minha mão eu puxava o pino da granada em nome da lisura e paixão que são as bases do esporte!

-Então quando vai ser!??!?

(falar nisto o lap top de brinde, será que não foi vendido pelo presenteados?)

Edilson Vieira
Edilson Vieira
12 anos atrás

Defendo o automobilismo. Ainda mais qundo acontece aqui no quintal, a apenas 130 km da minha casa. E só não fui até Caruaru hoje, ver de perto a Fórmula 3, com meu filho que, na inocência de seus 8 anos, se diz doido por Fórmula 1, porque a chuva que desabou sobre o Recife na manhã deste domingo me fez crer que não haveria corrida, ou não valeria a pena. Não choveu em Caruaru. Houve a corrida. Não valeu a pena. Foi constrangedor ver, ainda que pela TV, aquele grid minguado naquela pista de asfalto terrivel, com o capim seco fechando o horrendo cenário de fundo. Ainda bem que não fui.