MONZA MEMORIES

SÃO PAULO (e chega por hoje) – Para fechar a sexta-feira, coluninha no ar. Como não tem assunto bom nenhum, abri o baú para contar como foi minha primeira vez em Monza. Boas histórias, grandes amigos.

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André Almeida
12 anos atrás

Esse ano fui de férias para a Itália e passei em dois circuitos: San Marino e Monza.

Em San Marino o clima estava meio fúnebre… Tudo meio abandonado, até os banheiros meio podres. Um climão meio pesado.

Em Monza, lendo o que você escreveu, foi algo mais alegre. Fazia um calor dos diabos.

Cheguei nos arredores e, como na Itália não dá pra estacionar quase em lugar nenhum, imaginei que não desse para entrar de carro no autódromo.

Pois é… DAVA…

Eu corri lá pra cima daquela ladeirinha que tem na entrada, as pessoas fazendo corrida campestre e alongamentos, e eu feliz-da-vida fui correndo pegar o carro no lado de fora…

Lá dentro, fiquei sabendo que se eu pagasse 5 euros eu poderia entrar no Paddock… e 40 euros custava andar NA PISTA!

Fui literalmente à loucura… Infelizmente, a pista estava fechada para as reformas da F1, mas não esqueço nunca de um momento: quando parei na parte alta da curva del serraglio, onde tem o túnel e na parte de cima a pista antiga de Monza, não aguentei… Saí do carro… peguei um pouco de terra e, como eu não tinha onde botar, esvaziei a minha garrafa e joguei dentro…

Tenho esse ‘pouco de terra’ com muito orgulho, e espero assistir uma corrida ali.

Espero que a corrida seja emocionante amanhã, apesar dos prognósticos serem dos mais chatíssimos. Vettel tá matando a pau.

José Brabham
José Brabham
Reply to  André Almeida
12 anos atrás

Essa de pegar a terra foi boa… farei o mesmo.

MInoru
MInoru
12 anos atrás

A pior época para se visitar Milão é agora, no verão. A umidade relativa do ar de dar inveja a Manaus e um calor de derreter mamona!

Tanto que os milaneses nesta época do ano fogem para a montanha ou para os lagos, deixando para trás Milão para os turistas.

Helder Ramos
Helder Ramos
12 anos atrás

Flavio , sou de comentar pouco aqui , muito menos p elogiar (detesto ser confundido com puxa-saco) mais , parabens rapaiz, fantastica historia e texto. abraço

Anna Carolina
Anna Carolina
12 anos atrás

Entendo completamente essa sua aventura… Esse ano, pela primeira vez, saí do Brasil e fui estudar em Portugal. E, como todo estudante bolsista, ou seja, pouco dinheiro e querendo conhecer o máximo possível, aventurei-me (Viu Cláudio? É assim?rsrs) pela Europa. Com uma mochila enorme nas costas, arranhando no inglês, fui conhecer a Itália. Trajeto: De Milão até Roma. Vou descrever minha visão de Milão: Um calor infernal, um mapa na mão pra encontrar o hostel, fome e sede, muita sede! Chegando ao hostel, um quarto pra 10 pessoas e um banheiro. Mas, tudo bem, melhor do que ficar na rua. Porém o pior era a visão da casa de banho: digamos que eu não sentaria naquele vaso sanitário e ainda por cima o teto era tão baixo que para tomar banho você tinha que praticamente ficar de quatro!!! Um horror!!
Mas essas aventuras compensaram, apesar de ter ficado perdida em Paris, ser a única menina em um quarto cheio de homens,dentre outras coisas, também voltei achando que posso dominar o mundo!!!!!

Fernando Vieira
12 anos atrás

essas colunas de casos são as mais legais. Como não tem nada de relevante na F1 acontecendo, realmente é um prazer ler histórias de quando o mundo era mais legal.

José Fernandes
José Fernandes
12 anos atrás

Vc bem que podia republicar todas essas histórias das suas viagens.. Muito bom!!!

Claudio
12 anos atrás

Pô, Flávio! Iniciando frase com pronome oblíquo?! :P
“Me achei o pior dos calouros…”

Abração.

Dú
12 anos atrás

Essa F1 tá um porre mesmo. Agora começam aqueles GPs da madrugada novamente.
Então ai vai a coluna de 89 http://tinyurl.com/3ow85zh

galileu
galileu
12 anos atrás

se isso estiver no seu livro, vou querer meu dinheiro de volta mesmo, matou a expectativa de ler um capitulo atrás do outro, quando chegar lá não vai ter graça.
brincadeira flavio, tenho dado boas risadas com suas peripécias no livro
voce como contrabandista de relogio e viagra seria o máximo.

Nelson Weiss
Nelson Weiss
12 anos atrás

Flávio.Muito legal o seu texto.Já passei por isto na Itália tambem.Em epoca de GP não se acha nada.O parque realmente é enorme e muito bonito.Quanto ao cartão internacional,só politicos e funcionarios de governo podiam ter,para gastar o NOSSO dinheiro.Até nepaleses e africanos tinham,só os brasileiros é que não.Foi uma das primeiras medidas do Collor,fazer o brasileiro passar a ser um cidadão internacional.

Mauricio
Mauricio
12 anos atrás

Barra pesada eim?

Passei por situações tão aflitivas quanto, só que em obras por esse Brasil afora e também em Argentina e Paraguay.

Só quem realmente gosta do que faz enfrenta isso de boa… Bem, não tanto.

Como voce disse, aprende a evitar problemas e não resolve-los.

MInoru
MInoru
12 anos atrás

Também guardo boas lembranças de Monza, pois tenho uma amiga que mora em Monza, onde nasceu. Em todo GP ela vai para Garda, longe o suficiente para não ouvir o ronco dos motores, o que para mim é estranho sendo ela italiana mas como para tudo tem a sua exceção há também o fato dela não gostar de queijo parmesão no macarrão – para horror da sua mãe – ou de só tomar coca-cola quando comia uma pizza!

Certa vez fiquei num hotel de frente a uma das entradas do parque, que é o maior da Europa e se ela não estivesse junto acho eu que nem chegaria ao autódromo e muito menos veria o que restou da lendária Parabólica para imaginar como hoje somos covardes frente aos que enfrentavam aquela curva em carros sem asa em velocidades alucinantes!

Era coisa prá macho!!!