QUASE LÁ
SÃO PAULO (falta pouco) – Restaurar um carro é correr atrás de detalhes. Quando o carro é uma garota como a Miss Universe, tudo tem de ser feito com carinho e critério. Semana passada os emblemas foram colocados na lataria. Parece algo banal, mas não é. Esses emblemas simplesmente não existem. Mas graças a dois amigos, passaram a existir. Um é o Rodrigo Theise, de Canela, que tem uma Universal 1956 com os emblemas originais. Ele tirou um deles do carro, me mandou, e aí começou o trabalho incrível do Irineu Desgualdo, do Puma Clube. Figura rara, amante dos bons carros e das boas motos e artista nas horas vagas.
O Irineu pegou o original, produziu um molde em borracha, fez os emblemas com resina e adesivos, mandou cromar, envernizar e… e fez questão de ele mesmo colocá-los na Miss Universe! Não havia hipótese de ninguém mais fazer isso. E a peruinha já está com seus três logos da Vemag fixos exatamente onde deveriam estar. Uma belezinha.
Estamos na reta final. A parte elétrica quase concluída, depois segue para a tapeçaria (que será feita na Modelo, da Vila Madalena), aí a mecânica, que está fácil (teremos alguma dificuldade no escapamento, apenas) e pronto.
O décimo carro produzido no Brasil voltará à vida. Vai valer a pena.
Flavio Gomes com respeito as lanternas que utilizou na sua 1956, elas são realmente as mesmas do Landrover, mas dos antigos. Eram também usadas nos Jaguares e outros carros ingleses mas não são as do jipe atual. Originalmente elas não tem parafusos são seguras pela própria borracha. Aqui eram de vidro e tinham a marca SERVOTEC estampadas no vidro. O vidro era branco na frente e vermelho na trazeira. Se quiser te mostro algumas que tenho. Elas foram, também usadas nos Malzonis. So tenho duvidas se algumas 1956 não foram montadas na fabrica com as lanternas trazeiras quadradas norma DIM alemães que eram as utilizadas em carros alemães (Mercedes, DKW, ônibus, Porches, etc.), pois em vários estoques de peças de DKW que comprei existiam muitas lanternas destas sem motivo aperente!
Parece que se escolher um carro que já foi muito vendido e ficou muito tempo se sofrer muitas modificações e que tenha peças que são comuns entre os carros do mesmo fabricante fica mais fácil, mas como vou saber onde encontrar tais informações técnicas? Nenhuma montadora vai forncecer manual técnico de carros ainda mais de carros velhos.
Parece que se escolher um carro que já foi muito vendido e ficou muito tempo se sofrer muitas modificações e que tenha peças que são comuns entre os carros do mesmo fabricante fica mais fácil, mas como vou saber onde encontrar tais informações técnicas? Nunhuma montadora vai forncecer manual técnico de carros ainda mais de carros velhos.
Gostaria de saber quais são as dificuldades encontradas para se reformar (e não fazer gambiarra) um modelo de carro velho. Ex: Opala e Chevett
Sei das dificuldades para se achar peças originais e sei também que o motor tem que ser praticamente refeito. E quanto aos detalhes, parte elétrica, painéis, estofamento, borracharia e tapeçaria?
Tenho um sonho: Comprar uma carro usado (15 a 20 anos), um modelo clássico tipo Opala, carro de boy, com lataria forte, dar uma pintura nova e com efeitos, mudar o motor ou retificar, trocar os estofamento, reformar a parte elétrica, aparelhar, trocar as rodas e pneus, colocar vidros elétricos e adaptar ar condicionado, dá uma geral tipo lata velha, mas fazer isso aos poucos e antes de tudo dar um nome para essa futura belezinha. Seria possível ou é pura ilusão?
Apesar do fantástico trabalho, critiquei o serviço de funilaria na tampa, meu comentario não foi incluido, criticar não pode ?
Não, não pode.
Tive o prazer de vé-la no meu amigo Germano , o eletricista que esta fazendo a Miss piscar os seus faróis !
Imagino a dificuldade que é a restauração de um carro antigo. Me chamou a atenção, a lanterna traseira e a borracha que a protege da lataria. Estão novas. Como você as conseguiu, restaurou as antigas ou adquiriu novas? Digo isso porque sei da dificuldade em conseguir as lanternas originais (acrílicas) e calotas do Corcel 76 que meu pai teve. Isso há 20 anos!
A Vemag usou, para essas primeiras unidades de 1956, alguns componentes que estavam no mercado e eram compartilhados por vários carros, picapes, caminhões e utilitários. No caso específico, lanternas redondas inglesas Lucas, que equipavam também os Land Rover. Dei sorte, porque o Defender ainda usa essas lanternas e, por isso, encontrei novas.
dificuldade no escapamento, só se voce quizer, eu já falei pra você, traz pra mim que eu faço.
Levarei!
Gomes, qual oficina fez a funilaria e pintura? Preciso fazer um orçamento para meu corcel I 1977 que vou restaurar. Abs
epa epa, e esse gato na finalizaçao da porta! passa um taco de lixa ai josé! ninguem mandou mostrar ehehehe!! parabens, mas sem rebarba por favor heim?
Caralho, por acaso eu disse que a restauração está terminada? Nego só vê defeito, tá louco. Precisa ver cada comentário que apaguei aqui.
Certos ” profissionais restauradores”, transformam isso numa tragédia sem fim.E não são poucos. Ma quem gosta, como eu, não abre mão.
“… Quero ver o chaveiro do MUG na Miss !!! rsrsrs !!!
Até sexta feira no Canindé Flavio, abraços !!!…”
O conhecido comerciante que fabrica e vende bótons na feira de terça no Anhembi, está produzindo um, também na cor azul desta Dekinha, inclusive do mesmo ano de fabricação…
Verdadeira ninfa Two Stroke.
Flávio, quando acabar a reforma, a Miss Universe vai substituir a Kombi nas idas ao Canindé???
Parabéns É um raro privilégio se deliciar com os inimagináveis capítulos que a restauração de um carro antigo possibilita. Tive um Puma GTS 80 prata com capota preta que trouxe o paraíso automotivo para a minha garagem no meu dia a dia, e mesmo estando muito inteiro, as conquistas que cada detalhe restaurado ou resolvido possibilitam são revoluções psíquicas incomparáveis. Tento imaginar a transcendência que restaurar um automóvel como a “MISS” que traz pedigree e história como poucos veículos no mundo tem, impõem compulsoriamente ao seu feliz proprietário, e você meu caro Flavio merece, já que plantou a semente e agora começa a colher seus preciosos frutos. Neste momento me vem uma frase de sabedoria incomparável: “O FRUTO DO TRABALHO DE AMOR ATINGE SUA PLENITUDE NA COLHEITA, E ESTA CHEGA SEMPRE NO SEU TEMPO CERTO“
Esse carro não poderia estar em melhores mãos!
O parafuso da lantera não está apertado até o final…….pode cair…..apenas um detalhe
Bacana! O legal de uma restauração é isso, os detalhes! Parabéns!
Ai, FG. Show!!! Irineu, velho amigo. pessoa perfeita para essas artimanhas, Grande Irineu, parabens!!!.
Parabéns Flavio por esse trabalho. Imagino a tua satisfação. Um dia quero ter essa oportunidade. Sou apaixonado pelos carros dos anos 70 por saudosismo de infância mesmo. Meu Pai era comerciante de automóveis e por isso teve vários Pumas, TL´s, TC´s, SP´s. Que saudade! Um dia consigo comprar e recuperar alguns desses.
Hummmm…… não gostei do acúmulo de tintas antigas na dobradiça. Por que não deu um jato de areia aí Flávio ?
Neste sábado, pela manhã, no acesso à Castello Branco, vi um Trabant branco, placa preta GRD alguma coisa. Imaginei que fosse o seu, até por conta das letras. Mas, o carro era branco (aquele meio leitoso, tipo fusca 68), e outro cara dirigindo.
Não sabia que tinha mais deles no Brasil…
tem que melhorar o acabamento junto a fechadura e também no terminal traseiro.
verdade
Nobre escriba, procede e não carece…. Confira…!
Tem q ver essa massa ai…
Trabalho apaixonante este de restaurar a história automotiva do país, a destacar outra vertente da “forma refinada de masoquismo” explicada pelo mestre Mahar. E este exemplar do Rodrigo Theise, seria qual na ordem de produção?
Parabéns, Gomov!
Bom dia!
Acompanho seu trabalho e me identifico muito com o que você escreve e suas opiniões. Minha família se divide em São Paulinos e Lusitanos.
Meu avô trabalhou na Vemag.
Minhas convicções políticas são bem parecidas com as suas.
Flavio Gomes, qual a chance dessa Miss Universe fazer parte da decoração do meu casamento?
Vou casar em toque-toque pequeno num bar na beira da praia.
Lugar isolado aonde cartões não são bem vindos! Um marco contra o modernismo que nos assola!
De qualquer forma, agradeço a atenção e principalmente sua luta para salvar o automobilismo nacional.
Forte abraço