TRI, 20

SÃO PAULO (e assim se passaram…) – Diz a lenda que Mansell, quando entrou na reta, disse a seu engenheiro, pelo rádio: “I’m cruising, guys”. Era a abertura da décima volta do GP do Japão naquele 20 de outubro de 1991. Céu de brigadeiro para o inglês, que estava atrás da dupla da McLaren, o “coelho” Berger e Senna logo atrás. A Williams, àquela altura, já tinha um carro melhor que os rivais. A vitória era possível, sair de Suzuka com chances de ganhar o Mundial era uma possibilidade concreta. A superioridade dos carros de outro planeta seria plenamente confirmada no ano seguinte, com um massacre do Leão.

A corrida era longa e Mansell tinha tempo para atacar, por isso fez questão de dizer à equipe que estava tudo bem, era só comecinho de prova e o ritmo era bom. Mas segundos depois de tranquilizar o time pelo rádio foi parar na brita, em mais uma de suas trapalhadas. E Senna faturou o tri sem ter de enfrentar o assédio de Nigel.

Depois, passou Berger e, na última volta, entregou a posição ao escudeiro a pedido da equipe. Foi o momento do famoso “eu sabia!” de Galvão Bueno. Ayrton não gostou muito da história de deixar o outro ganhar, mas tudo bem. Com seis vitórias na temporada, quatro delas num arrasador início de campeonato, já tinha assegurado o título. A reação de Mansell dera-se a partir da metade do ano, depois de um começo desastroso, zerado nas três primeiras etapas. Sair perdendo de 30 a 0 não era mesmo muito animador. Chegar às últimas provas lutando pelo título era quase lucro.

Hoje faz 20 anos que um piloto brasileiro ganhou um campeonato do mundo. De lá para cá foram três vices, dois de Barrichello e um de Massa, tudo na Ferrari. Mas apenas uma briga direta, com Felipe em 2008 — Rubens nunca lutou verdadeiramente pelo título, nem com Schumacher, nem com Button, apesar de ter um carro que nas mãos do companheiro foi campeão.

Duas décadas sem uma taça é algo que, claro, tem alguma explicação. Ainda mais quando tal jejum se segue a um período de 20 anos de muito sucesso, com oito conquistas entre 1972 e 1991 e outros tantos vices (quantos, mesmo? Acho que seis, mas estou com preguiça de procurar). A explicação é óbvia: o automobilismo nacional acabou, internamente não temos nada que preste, os autódromos viraram ruínas, os dirigentes se preocupam com coquetéis e carteirinhas.

Quando vai aparecer um novo Senna?, é o que mais ouço de transeuntes que não ligam muito para corridas mas aguardam ansiosos por alguém que alegre nossas manhãs de domingo para que possam voltar a ligar para as corridas. Não há nada no horizonte, respondo, sem me estender muito. Porque se tiver de elaborar uma resposta mais detalhada, terei de dizer que não só não existe um novo Senna no horizonte, como também não há um novo Rubinho, ou um novo Massa. No horizonte do automobilismo brasileiro não há nada, para ser sincero.

Senna foi um dos grandes e esse título de 1991 foi o mais fácil dos três que conquistou. No vídeo acima gosto especialmente do finzinho, quando outros carros chegam no brasileiro na volta de retorno aos boxes e, respeitosamente, escoltam a McLaren do novo tricampeão. Pilotos, por mais que todos se achem melhores que os outros, respeitam aqueles que julgam especiais.

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Leandro
11 anos atrás

Oi Flavio, na minha opinião acho que dificilmante teremos um novo Senna assim como um novo Piquet ,Massa e Barrichello são bons pilotos mas não excepcionais .Quanto ao Ayrton eu acompanho Formula 1 desde 1983 quando eu tinha 4 anos de idade e o Ayrton foi o melhor piloto que eu já vi ,sou fã dele até hoje .

Sandro
Sandro
12 anos atrás

Novo Senna jamais. Agora se as categorias de base fossem mais baratas poderia aparecer algum piloto melhor dos que os atuais brasileiros da Formula 1, porque na atualidade, só tem filhinho de papai rico e milionário entrando para o automobilismo, haja visto os filhos, sobrinhos e netos das grandes lendas da F1.

Daniel Zanella
Daniel Zanella
12 anos atrás

Última Curva
Sempre que ouço alguém dizer que a Fórmula Um não tem mais aquilo que tinha na época de Senna – gente que, às vezes, nem viu Senna correr –tenho vontade de perguntar: “Meu caro, e quando a sua mulher não for o que era há vinte anos? Você a largará?”
Percebo que os ex-amantes de Fórmula Um são aqueles com os relacionamentos mais estáveis, que posam na fotografia da família perfeita e dizem de boca cheia que não desejam nenhuma outra mulher.
Mentira. Os desejos são maiores do que a natureza do mundo.
[Admiro mesmo aquele que torce por time pequeno.]
Revejo agora a última volta da última corrida de 2008. Por trinta segundos, o brasileiro é o campeão, mas o título se esvai na última curva, quando aperta a chuva e o inglês faz a ultrapassagem que lhe garante o campeonato.
É de chorar. Eu sempre choro. E lembro-me de onde vi a corrida, na casa de uma antiga paixão, daquelas de levar a gente até o porão mais obscuro e terrível. (Como sofri por você, querida, e como escrevi para você, meu amor… Hoje você me desperta a lembrança de um quadro antigo numa parede sem cor.)
Aliás, hoje tem corrida de madrugada.
Durmam o sono dos burocratas, vocês que padronizam o amor e acreditam ter algo a dizer sobre.
Daniel Zanella

Daniel Zanella
Daniel Zanella
12 anos atrás

Última Curva

Sempre que ouço alguém dizer que a Fórmula Um não tem mais aquilo que tinha na época de Senna – gente que, às vezes, nem viu Senna correr –tenho vontade de perguntar: “Meu caro, e quando a sua mulher não for o que era há vinte anos? Você a largará?”
Percebo que os ex-amantes de Fórmula Um são aqueles com os relacionamentos mais estáveis, que posam na fotografia da família perfeita e dizem de boca cheia que não desejam nenhuma outra mulher.
Mentira. Os desejos são maiores do que a natureza do mundo.
[Admiro mesmo aquele que torce por time pequeno.]
Revejo agora a última volta da última corrida de 2008. Por trinta segundos, o brasileiro é o campeão, ma
É de chorar. Eu sempre choro. E lembro-me de onde vi a corrida, na casa de uma antiga paixão, daquelas de levar a gente até o porão mais obscuro e terrível. (Como sofri por você, querida, e como escrevi para você, meu amor… Hoje você me desperta a lembrança de um quadro antigo numa parede sem cor.)
Aliás, hoje tem corrida de madrugada.
Durmam o sono dos burocratas, vocês que padronizam o amor s o título se esvai na última curva, quando aperta a chuva e o inglês faz a ultrapassagem que lhe garante o campeonato.
e acreditam ter algo a dizer sobre.
Daniel Zanella

Eduardo
Eduardo
12 anos atrás

Até o Senna já deixou alguém ganhar uma corrida tirando o pé. Depois criticam tanto o Rubinho… Piquet já fez isso alguma vez? Emmo?

Burn baby.. Burn
Burn baby.. Burn
12 anos atrás

Concordo com nosso amigo Fernando Ranzinza O Tony seria um piloto que seria bem competitivo da F1, um pena mesmo

e como não temos mais categoria escol.. o negócio é fazer como a época pós emerson.. antes de piquet chegar.. assistir e curtir como sempre o fizemos..
è como ser São paulino e assistir jogos do Milan.. é bom.. diverte.. mas não é omteu time..

Silverio
12 anos atrás

Flavio, indico o video abaixo….nem no filme sobre a carreiro do Senna ele apareceu…e apesar de nas eterna disputa do autorama, eu preferir o Piquet, este ato do Senna foi de alguém diferenciado!
http://youtu.be/7Yxazhk7Jqc

Willian Xavier
Willian Xavier
12 anos atrás

Senna chegou na f1 em 84 e em 88 começou a pilotar o melhor carro.. campeão em 88,90 e 91.. em 1994 tinha o melhor tbm.. que saudade.. imaginem ele pilotando a Williams em 1995, 1996,1997,…o cara pilotava d+. Acho que essa falta da disputa Senna x Schumacher é oq faz muita gente não aceitar o alemão como o melhor de todos.. mas nunca saberemos como iria ser.. e se fosse o Senna a ir pra Ferrari? E se Senna voltasse pra Mclaren?… Esse SE do kct.. destino chato.

Lufo
Lufo
12 anos atrás

O automobilismo brasileiro acabou? Na verdade ele nunca existiu!! O que tivemos foram três, e me arrisco a dizer quatro, pilotos brilhantes… O primeiro um corajoso desbravador com muito talento, o segundo, e melhor deles, um gênio da mecânica com muita visão de corrida, o terceiro extremamente habilidoso e com um dom especial para o marketing e o quarto um menino imaturo muito rápido, não muito inteligente e muito mau assessorado. Os demais sempre foram ricos, ou filhos destes, que podiam se dar ao luxo de se aventurar pelo automobilismo e brincar de ser piloto. Desde que o automóvel desembarcou aqui!!
O que acabou foi a audiência do automobilismo brasileiro e a natureza se encarregou de sucatear os autódromos. Sem público não há interesse da TV. Sem TV não tem patrocinador. Sem patrocinador não há investimento em infra-estrutura e temos que depender do governo. E depender do governo meu amigo… lá se vão 511 anos de caixão e vela preta….

Flávio Barreto
Flávio Barreto
12 anos atrás

Concordo com vc, em 99% do que vc disse, acho que se olharmos para o horizonte veremos sim um nome que pode dar muitas alegrias ao Brasil em futuro breve: Felipe Nasr. Boto muita fé nesse garoto!

Anderson Puff
Anderson Puff
12 anos atrás

Mas os “sangue-sugas” continuam no poder do esporte por aqui…

galileu
galileu
Reply to  Anderson Puff
12 anos atrás

vide o sinistro dos esportes e o antecessor dele.
quanta maracuitaia está por baixo do tapete, até a cba tem rabo preso nesta estória.
e na nossa “presidenta”, (palavra mais besta esta), não contenta e manteve o sinistro no cargo

Antonio Tigre
Antonio Tigre
12 anos atrás

Tem o Felipe Nasr que foi campeão da F-3 Inglesa.
O moleque é bom, acho que vai ter futuro melhor que Rubens e Massa.

Cadu Lemos
Cadu Lemos
Reply to  Antonio Tigre
12 anos atrás

Concordo plenamente.

Cesar Fonseca
Cesar Fonseca
12 anos atrás

É a mais pura verdade. Não temos mais categorias de base para a formação dos pilotos. Só acotecerá na sorte, como parece que é o caso do Felipe Nars.
Além de toda a falta de base, de meios para a formação do novos talentos, a F1 de hoje é muito mais desigual. Antes era possível um piloto especial como Senna, Schumacher, conseguir algo com carros piores em equipes menores. Hoje isso é praticamente impossível.

Gabriel
Gabriel
12 anos atrás

Olá Caros amigos fãs do automobilismo.

Enquanto o esporte nacional for o futebol, que parece o pão e circo brasileiro, não haverá
investimento, porque o automobilismo é um esporte caro. Pode até ser, mais copa do mundo e olipíadas só pra dizer que o Brasil tem condições de organizar eventos de grande porte é um grande desperdício porque as novas gerações que vieram pós decada de 90 não viram um piloto brasileiro ganhando um título, o que é muito triste.
Mais vamos esperar, um dia quem sabe…

Antonio
Antonio
12 anos atrás

Ei, Flávio, na verdade de 91 pra cá foram 4 vices. O Senna foi vice em 93.

Toninho
Toninho
12 anos atrás

É verdade que Senna deu o primeiro lugar contrariado? Huuuuuuuuuummm…

Rafael Wuthrich
Rafael Wuthrich
12 anos atrás

Perfeito comentário.

Luciano Narezi
Luciano Narezi
12 anos atrás

FG ……vc continua insistindo em dizer que o Rubens tinha uma carro igual aos companheiros Campeões ???? Sim …. talvez só na aparencia ……..Acho que nunca lutou mesmo …..Na Brown …foi contratado por apenas 4 corridas … e depois seguiu até o fim ……o Buton era o pilototo da equipe ….rubens cumpriu tabela e ajudou a equipe ………mas as condiçoes nunca foram as mesmas …….Ou vc acha que quem fora contratado por apenas as 4 corridas iniciais da temporada ,seria a aposta da equipe ????????? não mesmo ……..Com o Alemão nem precisamos comentar …….ele aceitou a condição e pronto ….optou por fazer o pé-de-meia ……….Se ele tinha consiencia disso , fez a parte dele ….A Pachecada aqui que fica delirando e esperando oq não podiam esperar …. a Globo tinha que ter esperança nos pilotos ….afinal tinha que dar audiencia né , então o ufanismo do Galvão dava certo ……. só pra emissora !!!!!!!!!!!!!
Continuo insistindo … Rubens é um grande Cara , e um Grande Piloto ….. ninguem fica lá, ou permanece lá atoa ,muito menos sendo meia-boca .

abraços

TOM SEM FREIO
TOM SEM FREIO
12 anos atrás

Infelizmente se nao há investimento, nao tem retorno. Como no Brasil, a principal categoria é a Stock, nós vamos ficar muito tempo sem títulos. Infelizmente, nao temos categoria de base, nao temos uma categoria de monoposto, nao temos nenhum campeonato de nada. É ter que se acostumar a ver os outros ganhando.

Caique Pereira
Caique Pereira
12 anos atrás

Que possamos, apesar da CBA, ter mais um Grande Piloto campeão do mundo, para se juntar aos Três Grandes do passado e que passemos a comemorar estas datas de aniversário com alegria e não com tristeza por não termos novos campeões.

gilles
gilles
12 anos atrás

Flavio, o que falta e um pouco de amor ao automobilismo, a turma de antigamente corria de F.Ve e Super V e se mandava para a Europa, como Fittipaldi, Piquet e etcc, hoje pensam no dinheiro de patrocinadores, e no seu ganho pessoal.
Desculpe o desabafo.
Abraços- Gilles

Fernando Ranzinza
Fernando Ranzinza
12 anos atrás

Depois do Ayrton Senna teve sim um piloto brasileiro que poderia ter sido tranquilamente campeão do mundo:TONY KANAAN !!! Mas os cretinos da Fórmula 1 nunca lhe deram uma oportunidade ! A GLOBO, por pura mesquinharia, já que a Fórmula Indy era evento da BAND, nunca se esforçou para levar o TONY KANAAN, bem como o Helinho Castroneves, preferindo apostar em Rubens Barrichelo e outras lesmas como Pedro Paulo Diniz, Ricardo Zonta, Luciano Burti e Enrique Bernoldi, que, é claro, não deram em NADA !!!

galileu
galileu
Reply to  Fernando Ranzinza
12 anos atrás

o helinho seria outro massa, já o tonny daria trabalh, e muito, voce esqueceu do pega entre o zonta e o villeneuve?

Guerwin
Guerwin
12 anos atrás

Como não temos mais talentos no automobilismo? E vc com o seu 69, não conta?

Daniel
Daniel
12 anos atrás

Flavio, não concordo com você quando diz que Barrichello não disputou o título com o Button. Tanto disputou que Button ficou preocupado com a evolução do Barrichello na segunda metade do campeonato de 2009, quando este claramente passou a liderar o time.
http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,button-se-diz-preocupado-com-reacao-de-rubinho-no-mundial,426695,0.htm
Lembre-se que Barrichello estava apenas 14 pontos atrás de Button após a vitória em Monza. Com 40 em jogo (acho).

nilton
nilton
Reply to  Daniel
12 anos atrás

A preocupação de Button sempre foi o Vettel, tanto é que ele foi Vice e o Rubinho terceiro, quem se “preocupava” com o Rubinho era o Galvão Bueno.

Juliano Adolfo Fenólio
Juliano Adolfo Fenólio
12 anos atrás

Todos os campeões pelo Brasil têm primeiro nome terminado em ‘on’. Essa é a sina. Vai ter que aparecer algum Jason ou Robson para conquistar um título na F1.

diogo c.
diogo c.
Reply to  Juliano Adolfo Fenólio
12 anos atrás

Boa observação! Tem alguém nas categorias de base com esse “pré-requisito”?

anchor
anchor
12 anos atrás

O problema e que o automobilismo ja nao atrae mais como antes. Na epoca dos titulos os ricos e seus filhos investiam no esporte, numa carreira incerta sem resultados imediatos. Agora eles preferem dar um supercarro pra um menino de 18 anos brincar nas ruas.

Fernando Ranzinza
Fernando Ranzinza
Reply to  anchor
12 anos atrás

Brincar e MATAR, vc se esqueceu de dizer !

ANGELO
ANGELO
12 anos atrás

ANOTA AI FLAVIO…

VAMOS SER A ARGENTINA PÓS FANGIO.

SEM DUVIDAS

ANGELO
ANGELO
12 anos atrás

ANOTA AI FLAVIO…

VAMOS SER A ARGENTINA PÓS FANGIO.

SEM D[UVIDAS

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
12 anos atrás

Tem o João Paulo de Oliveira, que guia muito e poderia ter uma oportunidade na F1.

Temo, se não tivermos um piloto numa equipe de ponta, que a F1 pare de ser transmitida na tv aberta.

Paulo de Tarso Ramos
Paulo de Tarso Ramos
12 anos atrás

S E N S A C I O N A L !!!!!! O melhor de todos os tempos!!!!! Com o talento incomparável e a fome de vitórias que ele tinha, provavelmente teria alcançado números muito superiores aos do grande piloto Schumacher. O alemão possui uma série de recordes, mas suas conquistas foram facilitadas por ter uma Ferrari imbatível (e quase inquebrável) durante vários anos e por não ter adversários à altura (até Alonso aparecer). Já Senna correu contra um monte de “casca grossa”: Niki Lauda (3 títulos mundiais), Alain Prost (4), Nelson Piquet (3) e Nigel Mansell (1).

nilton
nilton
Reply to  Paulo de Tarso Ramos
12 anos atrás

tsc tsc viuva é fogo, o Senna nunca teve um carro imbatível e um companheiro que só corria para ele né?

Henrique Vianna
Henrique Vianna
Reply to  Paulo de Tarso Ramos
12 anos atrás

Prezado Paulo,

Melhor que o senna neste teu raciocínio foi o Prost. Foi tetra e todos os rivais que Senna teve com uma diferença. Ele relamente disputou com o Lauda. Perdeu em 84 por meio ponto e ganhou no ano seguinte.

O Senna nunca duelou com o Lauda

galileu
galileu
Reply to  Paulo de Tarso Ramos
12 anos atrás

nilton, amante é pior ainda, dá um trabalho, não se conforma com nada, ta sempre querendo mais. afinal, diga qual é a sua.

AM
AM
12 anos atrás

Mansel saiu perdendo de 27 a 0, naquela época o primeiro lugar valia 9 pontos e não 10 pontos.

Flavio Gomes
Flavio Gomes
Reply to  AM
12 anos atrás

Valia 10.

tristao
tristao
12 anos atrás

é cabo memo

Alex
Alex
12 anos atrás

O Berger não gostou muito desse “presente”, como ele mesmo disse. Não ganhar por mérito próprio realmente é meio desconcertante.

italo torres
italo torres
Reply to  Alex
12 anos atrás

ae pergunta pro fernado “el fudidon del la asturias” alonso pra ver se ele acha desconcertante

Fernando Monteiro
Fernando Monteiro
12 anos atrás

Flávio, infelizmente vc tem toda a razão.

Tudo acabou. Os tempos são outros, as pessoas são outras. Nada será como antes. Simples assim, Acabou.

Wilson Lima
Wilson Lima
12 anos atrás

Não sei se o automobilismo nacional acabou até por que na época do Emerson e do Piquet não era essa maravilha toda! (os campeonatos nacionais) A prova disso é que tanto um como o outro foi fazer aprendizado na europa. Na verdade o q percebi é q os pilotos Brasileiros faziam diferença em uma época romantica em que a máquina estava sob controle total do piloto, acho q talvez o aprendizado tenha q mudar para algo mais racional pois os pilotos que ai estão (ou devem estrear nos próximos 5 anos)não vão fazer diferença.
Para provar meu ponto de vista comparem o desempenho do Massa x Alonso em termos de tempo não faz muita diferença em relação á Nelsinho x Alonso , a Ferrari é um carro bem melhor que a Renault era ou então Bruno x Heidifeld X Petrov, esqueçam o Ufanismo, os números são iguais e no final na F1 o que vale são os números !! Abrs!

Carlos Roberto da Silva Junior
12 anos atrás

Nós vamos ver esse Replay e ainda outro das conquistas anteriores por muito tempo e Flavio Gomes são oito campeonatos e oito vices-campeonatos e de lá para cá foram quatro vices-campeonatos sendo que um do Senna, dois do Barrichello e um do Massa e só falta agora o Rubens Barrichello deixar á F1 e o nosso Felipe Massa deixar á Ferrari.

Tales Ramalho
Tales Ramalho
12 anos atrás

Segundo alguns especialistas ele não era assim um piloto tão completo. Mas até que levava jeito para a coisa. kkk
Não faz muito sentido comparar grandes pilotos de épocas diferentes. Tipo Fangio e Schumacher, por exemplo. Mas esta geração de Senna, Prost, Mansell, Piquet certamente foi uma das mais interessantes da história da F1.

MTP
MTP
12 anos atrás

Como foi exposto por outro internauta, na realidade o automobilismo brasileiro nunca foi tão gigante assim… Senna fez sua carreira fora do kart no exterior, Piquet se destacou na antiga Super V mas teve que correr duas temporadas na Formula 3 para ser reconhecido…
Acho que nos acostumamos mau com o que considero auge do automobilismo de base brasileiro, quando tinhamos a Formula Ford, a Formula Chevrolet e uma forte Formula 3 Sul-americana, sendo que todas elas revelaram Gil de Ferran, Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Cristiano da Matta, Helio Castroneves, Tony Kanaan, Ricardo Zonta, Bruno Junqueira, Felipe Massa, etc. Reparem que nenhum deles foi campeão mundial de Formula 1, mas tivemos vice-campeões e vencedores de Formula Indy e 500 Milhas de Indianapolis. Não é pouco, mas quando se compara com Senna… acho meio injustiça isso…
Torço que a iniciativa do Massa evolua e tenhamos, pelo menos, uma categoria de base forte e que os patrocinadores voltem a se interessar em investir.
Por fim, acho que o Flavio foi um pouco pessimista. Acho que um Felipe Nasr tem todas condições de entrar na Formula 1. Ser campeão, é uma outra história… (nos acostumamos mal e isso também é um fator que fez “brochar” nosso automobilismo…).

Francisco Martins
Francisco Martins
12 anos atrás

O Flávio Gomes resumiu tudo muito bem nessa frase “o automobilismo nacional acabou”, e ao gosto da CBA acabou mesmo! Não que naqueles bons tempos ele teve muito apoio, mas pelo menos a situação era bem diferente, havia categorias escola como a saudosa F-Ford e os autódromos ainda que não sendo de primeiro mundo estavam em melhores condições, bem diferente de hoje onde exemplos como o daqui de Goiânia que já foi palco de duas etapas do Mundial de Motociclismo está em ruínas e com exceção da F-Truck não recebe etapas de outras categorias faz um bom tempo e assim também como Jacarépagua que já teve sua morte decretada para dar lugar as obras para olímpiadas de 2016. Enfim só resta viver das boas lembranças daqueles bons tempos que se foram!

Franco
Franco
12 anos atrás

Talvez Felipe Nasr seja um piloto brasileiro a fazer sucesso.

Gilles_Senna
Gilles_Senna
12 anos atrás

O desaparecimento físico de Ayrton Senna contribuiu muito para nunca mais ter havido outro Campeão do Mundo brasileiro. Em primeiro lugar o próprio Ayrton tinha condições de ganhar mais alguns campeonatos com um Williams que foi o melhor carro até 1997. Em segundo lugar Bruno Senna teria seguido os passos do tio tendo a sua ajuda – não teria interrompido a carreira e teria condições de chegar à F1 muito jovem, talvez em 2003 ou 2004. Podia ter sido ele o sucessor de Ayrton. Em terceiro lugar o sucesso dos Senna teria impulsionado o automobilismo brasileiro de uma forma inimaginável. O próprio Barrichello poderia ter sido um piloto melhor se Ayrton não tivesse morrido, isto segundo as suas próprias palavras. Provavelmente Schumacher não teria tido tanto sucesso e não teriamos agora tantos alemães na F1.

Mas Ayrton morreu em 1994, Barrichello apagou-se, Massa falhou por pouco o título de 2008 e Bruno arrisca passar ao lado de uma boa carreira na F1, não só devido aos 10 anos em que esteve parado, como também por causa de ter chegado em má altura. Se ele tivesse entrado com a Honda ou com a Brawn – aos 25 anos e vindo de uma época competitiva na GP2 – seria já um piloto muito melhor do que é atualmente, pois o seu talento estaria muito mais desenvolvido. Podia ser agora um piloto tão bom como o Button, talvez até mais veloz, embora não tão consistente. Mas isso ninguém é, pois até o Vettel comete um ou outro erro importante no decorrer de um campeonato.

nilton
nilton
Reply to  Gilles_Senna
12 anos atrás

Cara voce viajou bonito né ?
Os Posts do fans de Senna são muito engraçados.

Gilles_Senna
Gilles_Senna
Reply to  Gilles_Senna
12 anos atrás

Nilton,

Eu sou fan do Senna mas não sou anti-Schumacher. Acho até que o alemão poderia ter ganho 7 títulos mesmo que Senna não tivesse morrido em 1994. Até porque a maior parte dos títulos do alemão foram a partir de 2000, numa altura em que Ayrton já estaria no fim da carreira, isto se ainda lá estivesse nessa altura.

Em 1994 acho que Schumacher venceria, pois sairia de Imola com 30 pontos de vantagem. Com Senna vivo e de boa saúde, creio que o alemão não seria alvo de uma caça às bruxas (com desclassificações e suspensões) como aconteceu tendo o Hill como adversário. É que a FIA quis dar vida a um campeonato que sem Senna perdeu todo o interesse. Sem as interferências da FIA Schumacher teria terminado o campeonato de 1994 com mais de 40 pontos de vantagem sobre o Hill.

galileu
galileu
Reply to  Gilles_Senna
12 anos atrás

esse nilton, é amante de alguem com certeza, de qual dos alemães ele será,, ou será de um brasileiro naturalizado portugues?
cara chato

Lotus Renato
Lotus Renato
12 anos atrás

Para corroborar tudo isso, envio pra vocês a filmagem que fiz hoje, dentro do autódromo Nélson Piquet – Rio de Janeiro – Jacarepaguá. Agora o autódromo serve pra fazer vistoria dos taxímetros! Triste fim. Pelo menos consegui filmar a pista pra deixar na história. O pessoal tá falando que até agosto de 2012 o autódromo acaba de vez.

Dei uma volta, a 60 km/h no máximo, com minha Senhora Quantum.

O Link:

http://www.youtube.com/watch?v=MYiVFfmsLJg

A filmagem não ficou lá essas coisas, porque tive que filmar com a mão esquerda e dirigir com a direita, mas dá pra ver muita coisa.

Lotus Renato
Lotus Renato
Reply to  Lotus Renato
12 anos atrás

Esqueci de colocar o áudio na música. Postei em outro link, agora com uma música que diz tudo isso de forma poética.

http://www.youtube.com/watch?v=fNDJSWY72u4

Com licença, colar a letra já traduzida. Muita gente não gosta, mas eu gosto.

Todos Os Tolos Remaram Para Longe

“Há uma perfeita harmonia no levantar e descer do mar
E enquanto nós velejamos juntos eu nunca falho ao ser surpreendido por coisas que faremos por promessas e uma canção
Nós somos os inocentes, nós somos os condenados
Fomos pegos no meio da loucura caçados pelo leão e pelo carneiro
Nós trazemos a fantasia para você, nós trazemos a dor para você
É a sua única grande chance por um milagre ou nós desapareceremos para nunca mais sermos vistos
E todos os tolos remaram para longe, todos os tolos remaram para longe, remaram para longe
Nós trazemos a beleza para você, nós te ensinamos a pecar
Nós podemos te dar um pedaço do universo ou nós desapareceremos, nunca mais retornaremos
E todos os tolos remaram para longe, todos os tolos remaram para longe, todos os tolos remaram para longe, eles remaram para bem longe, remaram para bem longe
E enquanto nós continuamos à deriva, eu nunca falho ao ser surpreendido pelas coisas que faremos por promessas e uma canção
Nós somos os inocentes, nós cortamos, nós sangramos
Nós somos a sua única grande chance por um milagre e um milagre é algo que você precisa
Eles levarão seus diamantes e te deixarão o aço
Você será pego no meio da loucura, perdidão assim como eles e parte de toda a dor que eles sentem, sim
E todos os tolos remaram para longe, todos os tolos remaram para longe
Todos os tolos remaram para longe, não deixando nada, nada mais a dizer, todos os tolos remaram para longe
Eles dizem que você é bonito e eles sempre te deixarão entrar
Mas as portas nunca estão abertas para a criança sem um pouco de pecado remar para longe”

Lotus Renato
Lotus Renato
Reply to  Lotus Renato
12 anos atrás

o “áudio na música” foi de matar!

corrigindo: “o áudio no vídeo”

fabio
fabio
12 anos atrás

eu não concordo q o Rubinho não brigou pelo titulo com o Button… lembre q se o pneu do Rubinho não furasse no Brasil a corrida teria ido pra ultima etapa em Abu Dhabi

Claudionor Sabença
Claudionor Sabença
Reply to  fabio
12 anos atrás

Não iria. Button precisava só de um 6º lugar para ser campeão no Brasil e estava justamente em 6º quando o pneu de Barrichello furou.

bio
bio
12 anos atrás

Graças a Deus, tive o privilégio de assistir a essa corrida do Airton…..Esse dia foi realmente muito especial….Abçs, Bio.

Alex
Alex
12 anos atrás

Eu achei perfeita a análise. O automobilismo brasileiro morreu mesmo. Concordo que esse não é o único fator para a ausência de novos bons pilotos no Brasil. Embora exista uma série de conjunturas que contribuem para isso, não há dúvida: o estado de coisas por aqui tem grande peso nessa nova realidade.
Talvez Senna não tenha se formado totalmente, como piloto, no Brasil, mas certamente Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet sim. Emerson viveu os anos 60, um período em que o automobilsmo brasileiro, embora rudimentar, tinha excelentes pilotos e, sobretudo, muita paixão. Já Piquet pegou os frutos das conquistas de Emerson: meados da década de 70 para frente, uma das melhores épocas do automobilsmo nacional. Tinhamos Formula Super V, Formula Ford, Divisão 1, 2, 3 e tantas outras categorias legais. Curiosamente, a geração de Rubinho, Ferran, Christian, Kanaan e tantos outros, que pegou, provavelmente, a melhor fase do automobilismo nacional (entre 1985 e 1995), não obteve o mesmo sucesso na F-1.

EduardoRS
EduardoRS
12 anos atrás

O problema todo está no kart. O kartismo brasileiro chegou ao fundo do poço, e agora estão cavando um pouco mais ainda. Os custos se tornaram inviáveis pra qualquer um que não seja milionário. Agora tá caro até pra andar de kart indoor. Quem dirá pra andar de kart profissionalmente… e a estrutura é zero.

Formar pilotos é coisa do passado. Hoje, o negócio é fazer carteirinhas, ou comprar um Gol Bolinha pra fazer arrancadão, ou tentar correr na Estoque ou na Fórmula-Caminhão.

A. Picos
A. Picos
12 anos atrás

Perfeito!

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Foi mesmo uma pena o Senna ter morrido. Acho que o duelo dele com o Schumacher iria marcar época na categoria.

Os dois eram absolutamente identicos em sua sede de vencer, não poupando esforços para conseguir as suas vitorias.

Segue o jogo… carreras son carreras… tivemos um grande campeão entre nós… a morte dele foi verdadeiramente uma tragédia para o automobilismo nacional… não conseguimos fazer uma transição para uma nova geração de campeoes.

Abraços

Imperador
“Piquesista de 4 costados”

Luiz
Luiz
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Concordo Ricardo,

Creio que o ‘dueto’ Senna x Schumacher entraria para a lista Senna x Prost, Senna x Mansell, Piquet x Mansell, entre outros clássicos da F1 !!!

André Martins
André Martins
12 anos atrás

Bons tempos. Só que na minha opinião, com todo respeito, o problema do Brasil não ter mais pilotos de destaque na fórmula 1 não tem a ver com a falta de categorias de base ou o sucateamento dos nossos autódromos. O Brasil ficou mal acostumado por ter tido 3 pilotos campeões do mundo num período de menos de 20 anos, conquistando 8 títulos mundiais entre 1972 e 1991. No entanto, esses três pilotos (Emerson, Piquet e Senna) eram acima da média e não podem ser usados como parâmetro. Veja por exemplo a França, um dos berços do automobilismo e da industria de automóveis, teve que esperar até 1985 para ter um campeão mundial. E só teve Prost, mais nenhum piloto. Do mesmo modo a Alemanha, fortíssima fabricante de automóveis, que antes de Schumacher tinha tido apenas Von Trips nos anos 50 e Mass em 70 a vencer corridas (e apenas 3 gps). Nem se fale então da Itália, berço da Ferrari e Alfa Romeo, que conquistou seu último título mundial em 1953 com Ascari. Depois disso nada. E não podemos falar que nesses países não existem categorias de base. O que aconteceu então? Simplesmente não apareceram pilotos acima da média para serem campeões da fórmula 1. Já no Brasil apareceram aqueles três, e ficamos mal acostumados achando que todo piloto brasileiro era excepcional. Não são. São bons pilotos, que vencem esporadicamente um campeonato da fórmula na europa, assim como dezenas de outros bons pilotos europeus, que até chegam na fórmula 1 e pronto. São bons piltoos, repito, mas não excepcionais. Veja por exemplo que enquanto o Brasil tinha 79 vitórias na fórmula 1 ao final da temporada de 1993, a Alemanha tinha apenas 5 (2 já de Schumacher). Uma prova que os nossos três campeões eram acima da média e a existência de categorias de base não são essenciais para formar futuros campeões da fórmula 1 é que na épóca do Emerson não havia categorias de base no Brasil. Quando ele criou a Fórmula Vê já era um piloto com grande experiência no turismo, e foi ali que ele cresceu como piloto. Já Senna, como todos sabem, nunca correu em categorias de fórmula no Brasil, saindo do kart direto para a Fórmula Ford Britânica. Já Piquet é o único que podemos dizer que cresceu nas categorias de base aqui no Brasil, correndo de Fórmula Super Vê. Uma das nossas mais tradicionais categorias de base, a Fórmula Ford, que existiu do começo dos anos 70 até 96, nunca teve a participação de Emerson, Piquet ou Senna. Nenhum dos pilotos que a disputaram, portanto, foram campeões na fórmula 1, nem os que disputaram a Fórmula Fiat, Renault, Chevrolet. Sem dúvida, essas categorias ajudam a formar bons pilotos e são importantes, pois através delas podemos ter pilotos que poderão chegar à fórmula 1. O Brasil teve uma boa média de pilotos chegando à Fórmula 1 nos últimos 20 anos, totalizando 14. Chegando lá, todos os pilotos tem chance de mostrar seu valor e, com resultados, chegar a uma equipe de ponta para vencer, como fizeram Emerson, Piquet e Senna. E não tem a ver com a categoria de base que o formou, pois todos eles, mesmo começando no Brasil, se desenvolveram e apereceram para o mundo correndo na Europa. Ou seja, Emerson, Piquet e Senna conseguiram mostrar seu valor porque eram acima da média, o que outros não conseguiriam. Barrichello e Massa chegaram, mas como não são acima da média não foram campeões, simples assim. Dessa forma, com todo respeito por outras opiniões, acho que o fato do Brasil estar há 20 anos sem conquistar um título na Fórmula 1 não tem a ver com a falta de categorias de base no Brasil ou sucateamento dos autódromos. Para ser campeão na categoria máxima do automobilismo, como nossos três campeões, é preciso ser acima da média, e não ter sido formado em categorias de base no Brasil. Até aparecer algum assim, continuaremos no jejum, com ou sem categorias de base ou bons autódromos.

diogo c.
diogo c.
Reply to  André Martins
12 anos atrás

Sua argumentação é parecida com a minha tese de que nosso trio de campeões foi uma “cagada cósmica”, tipo o surgimento da vida na Terra.

galileu
galileu
Reply to  André Martins
12 anos atrás

Tanto,o felilpe como o, rubens estiveram no momento errado da f 1, quando seus companheiros de equipe os subjulgaram a segundo plano por serem mais talentosos.

Renato
Renato
12 anos atrás

“Duas décadas sem uma taça é algo que, claro, tem alguma explicação”, mas eu me envergonho mesmo assim pois estes pilotos tinham nas mãos o melhor carro dos campeonatos e eles nos vendiam o produto como se fossem realmente disputar o título. Nunca assumiram que eram reles escudeiros.