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Putz, e parece que a Kodak está abrindo o bico. A Kodak, assim como a Polaroid, a Funchicórea e a Arrozina, tinha de ser tombada pela ONU.
Putz, e parece que a Kodak está abrindo o bico. A Kodak, assim como a Polaroid, a Funchicórea e a Arrozina, tinha de ser tombada pela ONU.
Olha, o Centro de História da Unilever tem um acervo grande de Arrozina, se for ajudar rs. Tem jingles, radionovelas que ela patrocinava etc. Quando eu fiz estágio nesse Centro, dormia sonhando com “Arrozina, o mingau leve que alimenta” =P.
Que diabo é Funchicórea?
É um pó feito de chicória (é assim que se escreve??) que se passa na chupeta para acalmar bebês… é algo incrível, você não acredita até que vê aquilo funcionando!
Só quem teve filho chorando é que sabe os poderes da Funchicórea ,
A Kodak é uma empresa com um histórico e tanto, mas sua atuação em território tupiniquim não difere da regra geral das empresas com uma política totalmente predatória para com nosso país, muito diferente da relação com seus consumidores em seus países de origem onde fica sua matriz. Vendendo produtos de baixa qualidade, mas com um marketing agressivo, conseguia convencer seus clientes a consumirem suas monumentais porcarias plásticas, como a Kodak Instamatic, Kodak Rio 400 e suas câmeras pockets, com uma qualidade de imagem sofrível. Também sua relação com os fornecedores era péssima e beirava a escravidão. Meu pai tinha uma revenda Kodak e quando mais da metade das câmeras vendidas retornavam com defeito e eram prontamente substituídas na loja sem maiores dores de cabeça ao cliente eramos duramente penalizados pois a instrução era a enrrolação geral para o cliente.
Sem investimentos consideráveis no Brasil, Kodak, Polaróid e nesse cesto também pode colocar a Xerox, pode-se dizer, para nós brasileiros, vão tarde demais. Não investiram em quase nada, não deixam um legado em nosso território a não ser a remessa incontida de lucros, nada diferente da política predatória praticada pelos portuguêses séculos atrás. Tais capitalistas selvagens somente deixam a vergonha de seus atos em nosso território e levam para suas matrizes seus sucessivos sucessos em relação ao lucro certo obtido abaixo da linha do Equador.
A Kodak falhou ao vender o projeto de câmeras digitais que tinha. Foi aí que se iniciou a queda.
Me lembro dos tantos rolos de filme da Kodak que comprei. Meu pai até tinha um chaveiro que era um desses rolos de filme.
Mais uma empresa legal que se vai…
FG,
tinha dia desses deixado aos compas noutro post a sugestão para a irem à exposição do fotógrafo americano da National Geographic Steve McCurry, no instituto Tomie Ohtake, com entrada franca e aberta até 29/03 e que VOCÊ deve ver depois que postou isto.
* Uma informação adicional é que Steve McCurry se deixou ser fotografado em Manhattan ao lado de um Taxi cuja placa (PKR-36) era o código do seu último rolo de filme de Kodachome a ser revelados no último laboratório da Kodak para filmes profissionais ainda aberto, o que foi feito numa cidade no estado do Kansas no ano de 2010 depois de ter feito uma tour pela Índia e de ter encontrado o seu vizinho e amigo Robert de Niro em TriBeCa, os resultados juntamente com uma breve reportagem podem ser vistos na Vanity Fair (em inglês).
http://www.vanityfair.com/culture/features/2011/02/last-kodachrome-slide-show-201102#intro
Um abraço!