MOTOLAND
SÃO PAULO (vai, Lusa!) – Inacreditável. O Irineu Desgualdo descobriu esta Suzuki GT550 com 1 km rodado. 1. Um. Hum. Uno. Cacilda. É o ano da minha, 1976. A grande moto dos anos 70, um DKW de duas rodas. Putz, putz, putz.
SÃO PAULO (vai, Lusa!) – Inacreditável. O Irineu Desgualdo descobriu esta Suzuki GT550 com 1 km rodado. 1. Um. Hum. Uno. Cacilda. É o ano da minha, 1976. A grande moto dos anos 70, um DKW de duas rodas. Putz, putz, putz.
Digo uma coisa: Se esta moto tivesse rodado bastante, não estaria aqui neste post sendo tema de debate. É como uma mulher. Mesmo sendo nova, se tiver muito “mexida”, já era!
Muito bem ! ! ! a todos que viveram e ainda vivem no mundo ,nao da lua, mas , desse planeta, que podemos transpor ponta a ponta , montado em motocicletas, escrevendo nossas estorias e fazendo historias todos os dias de nossas vidas, vividas e convividas,entre trancos e barrancos, lombadas e valetas,asfaltos lisos ou asperos, molhados ou oleosos, retas e curvas, subidase descidas, mas…..estamos ai pra o que der e vier pela frente , olho vivo para o acaso, retrovisores e viseiras, um olho no padre e outro na missa, frita o peixe de olho no gato amem ??????????
Ora pois! Estou convicto de que essa Suzuki não é de um português, pois apesar de ser (praticamente) 0km, a moto do português é sempre 0km porque ele compra YAMAHA!
Que desperdício, uma máquina que contagia pelo belo ronco, uma sinfonia,
mas deixa prá lá, como diz uma amigo meu: A VIÚVA “VENDE” !!!
Se essa moto falasse ela mandava o dono tomar bem no meio do olho do forévis dele….
Então… basta eu deixar de passar por aqui por uns tres dias e o sr. vai postando Motoland!
Mas, embora os Kms sejam baixos, chamou a minha atençaõ as cores dessa moto. O mais comum, tipo 90% dessas motos que se viam nas ruas, eram nas cores prata com filetes azuis e essa combinação de verde com (dourado?) é bem rara, tanto que não me lembro de te-la visto…
Essas GT550 e sua irmã menor eram mais comuns nas ruas. Já a irmã maior, a GT 750, motorzão 3 cilindros refrigerado à agua, eram um pouco mais raras, andavam muito mas tinham um carater mais de GT mesmo, rápidas e nem tanto esportivas.
Mais raras ainda, eram as Yamaha TX 750, tambem tres cilindros só que 4 tempos.
O Chico Serra, ou alguem da família, tinha uma marrom café e ele, às vezes vinha para a escola com ela.
Hiper clássica!!
Alguem perguntou da importancia da Honda 750 e realmente essas eram motos mais duráveis/ confiáveis, com um motor 4 cilindros de ótimo desempenho, possibilidades de preparação e durabilidade, por um preço muito acessível naquela época.
A partir de então, dominou o mercado e determinou um rumo para toda a indústria motociclística.
Voltando às dois tempos, na minha opinião as Kawasaki Mach III de 500cc eram as motos mais violentas nesse segmento.
Aqueles meus olhos de pré-adolescente não se esquecem das escorregadas, verdadeiros Power Slides, de uma dessas Kawa Mach III, verde escura com detalhes em verde mais claro no tanque…, acelerando no “zerinho” do Café Concerto, em pleno parque do Ibirapuera, para a galera babar.
Coisas do século passado!!
SIM ! ! ! esse comentario demonstra conhecimento e saudades, noque se refere a Cafe Concerto com C,no Park Ibirapuera onde se extravasava nos limites extremos do perigo e habilidades, no dominio das maquinas nervosas e de alto-giro,que se vacilasse ia pro-chao, em ralo ardido e constrangedor, mas…. valia os riscos, pela adrenalina gasosa que emanava com altas octanas cheirosa, sob os olhos dos e ou das admiradoras garupeiras do momento ,naquela roda viva de emocao,onde existia no ar aromas diversos, de gasolina amarela,azul,e ate rosa pra aviao,mais aditivos m50 e ricino com seu perfume caracteristico da queima dos propulsores de 2 tempos amem???????
Gente,
O que o Irineu( meu velho e bom Amigo ) descobriu foi uma peça que merece respeito. Nem tanto pelos KM a menos, mas principalmente pelo artefato que é. Pelo estado dela, a quantidade de poeira que os pneus viram é o de menos.
Um km rodado? Dificil acreditar, parece papo de vendedor…
minha primeira moto, uma DT-180, 1990, foi adquirida zero km, sai da concessionária num sábado as 13 horas, à noite ja tinha quase 150 km rodado apenas dentro da cidade.
Essa moto, e todas as tricilíndricas refrigeradas a ar, simplesmente tendem a aquecer demais o cilindro do meio, e quebrar. Por isso eram mais delicadas que Honda e Yamaha, essas sim podiam ser castigadas, que gostavam.Também tinha as Kawasaki 500, igualmente tricilíndrica 2Tque era um mito da época, indo a 240!, mais que qualquer moto.
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento!
Apenas creio que o novo dono terá o enorme trabalho de desmontar a moto inteira caso queira que ela funcione novamente. E que nem se atreva a tentar ligá-la antes de revisá-la!
Imagine como estão os retentores ressecados e os anéis travados, isso sem contar na gororoba que o óleo do câmbio deve ter se transformado e a ferrugem que deve estar por dentro do escapamento… não usar é por vezes mais cruel com a máquina do que um uso pacato.
Um tio meu era mecânico e preparador de motos e me lembro que a carburação desses motores não era para qualquer um, era muita manha para deixar roncando redondo.
E para aqueles que acham que os anos 70 foram apenas das “sete-galo” da Honda, apenas digo que essas 2T faziam o terror das 750 mas como quase todas as motos daqueles tempos, para frear e fazer curva exigia-se muito braço e uma boa reza !
SIM ! ! ! muito bem visto e comentado, e isso ai, tem que saber nao onde pisa, mas onde monta pra enrolar os cabo e dar um final de 230Km e ou depois para inteiro, porque essas diabas jogam no chao rapidinho, tem que ter braco ! ! ! e sobre regulagem da carburacao , era uma ciencia de 3 relogios fumando igualmente por escapamentos individuais, para depois instalar um dimencionado xarachu para desempenhar alta performance e velocidade extrema, isso foi nessa epoca das grandes busca dos limites…………amem??????????
1 Km??? Hoje em dia acham carros e motos de 10/20/30 anos atrás 0Km com uma facilidade…
Na minha mão seria uma festa. Iria rodar num mês tudo que ela não rodou a vida toda.
Muito legal, a moto, mas o dono não está com nada…
Melhor ter apenas um poster.
Conheci um sujeito em Recife que comprou, em 1968, um Gordini 0 km, rodou da concessionária até em casa – cerca de 3 ou 4 km – pôs o carro sobre cavaletes e o aposentou. Quando o conheci, o carro já estava parado a 13 anos. Mas perdi o contato.
O outro, aqui do Rio, comprou um Fusca com 400 km rodados, e ficava com pena de andar no carro, para não aumentar a kilometragem
Já um outro, do interior do Estado do Rio, de Valença, eu acho, tinha um Bianco S que nunca rodava. Ia para os encontros de caminhão – um Mercedes 709 com baú especial para o Bianco, sob medida. Tinha até capa de couro para os pneus, para não tocarem o chão nos poucos metros rodados para subir e descer do baú.
Direito do dono, o problema é dele.
Para mim não serve.
Carro, ou automóvel, como o nome diz, é móvel, ou se chamaria autoimóvel.
Troquei recentemente os pneus de meu DKW, devido ao desgaste. E o carro está muito bem alinhado.
Rapaz, tem até gente que tem mulher e não usa, deixa por vizinho, pro padeiro…. etc etc
Ter uma máquina e não usar é a mesma coisa de ficar vivo dentro de um caixão.
De que vale a vida se não é por prazer em descobrir as coisas que ela nos proporciona até o dia do derradeiro fim? Se você não experimenta, não tem história…é apenas mais um carro sobre cavaletes.
Caramba ! ! ! como tu tens as palavras certeiras pra cutukar , e isso ai concordo com o detalhe do uso moderado e ponderado das antigas e famosas maquinas , deve sim desfilar e sentir o prazer do deslise suave de seu equipamento de engenhosidade mecanica,
Concordo plenamente contigo! Considero como algo digno de uma intervenção psiquiátrica, o sujeito que endeusa um objeto que tem uma finalidade útil. Cuidar bem é coerente, não só pela segurança mas também pelo valor patrimonial. Mas daí colocar num altar??? Francamente… deveriam ir arrumar uma buceta ao invés de ficarem desperdiçando suas vidas com efêmeros bens materiais!
Essa é a moto. Depois de minha 380 GT Verde eu comprei uma 550 igual a esta só que vermelha (San Diego). Na época meus amigos tinham 7galo e até 100/120 eu andava na frente com minha Suzuki
Uai! Que eu saiba e me lembre, a melhor moto dos anos 70 foi considerada a Honda 750, não?
Não. A CB é chamada de “a moto do século”, mas não quer dizer que todos a considerem a melhor. Especialmente se o sujeito é mais ligado em 2T.
O dono dela previa o futuro. Se usar não encontrara peças de reposição quando precisar.Falo por conhecimento,Na familia temos 3 Suzuki atuais, e simplesmente não encontramos peças de reposição.
A explicação, deve ser, que o proprietário, recebeu essa moto como pagamento de alguma dívida, e como ele tinha uma YAMAHA, nunca andou nesse lixo.
O ronco do motor dela arrepia parece que o giro não vai cair.
Voltaram o Hodometro…
Não tem valor algum, pois não proporcionou nada a ninguém.
excelente comentário
eu sempre pensei que a dkw das motos fosse… a dkw!
Legal, mas tomara que agora ela possa rodar um pouquinho. Não foi pra isso que foi feita?
Linda! Espetacular! Mas lembrando que ela marca em milhas então tem quase 2 kms. Fantástica!
Achado. Deve ser uma história e tanto.
Esse foi um trabalho digno de Indiana Jones. Puta que o pariu, que linda!!!. Espero vê-la no Patio do Colégio este ano.
Um Clássico realmente .
Linda a geometria desta moto..
1km??? Sério, que graça tem??
É linda de fato. Hiper conservada. Um colirio para os olhos de nós que babamos em antigos…
Mas, qual é a graça de se comprar uma relíquia destas e rodar 1km em 40 e tantos anos?
Sério… ele poderia no mínimo, ter rodado 1km por ano que não mudaria em nada o estado de conservação.
Isso me lembra daquela história do cara que queria viver 100 anos, mas não bebia, não fumava, não comia gordura, não metia, dormia cedo, só bebia agua sem sódio e outras merdas de naturista. Sério…. viver 100 anos assim? Isso é viver a vida?
Porra, pede pro dono da moto aí dar uma voltinha no quarteirão. Vai que ele morre de infarto de uma hora para outra.
Boa! Não precisa dizer mais nada!
Machista ou não é a mesma coisa que casar com a mulher mais linda do mundo e conservá-la virgem pelo resto da vida Pra quê?
Aí os filhos vendem a moto por um preço que nós vamos adorar, e já saímos da garagem do cara rodando…
meu deus q coisa linda!! como se fa\z p achar isso?? hehe
trocando de assunto FG. olha o que saiu na folha:
Uma organização não governamental ligada ao narrador Galvão Bueno aprovou um projeto de R$ 2,2 milhões no Ministério do Esporte.
O governo federal autorizou a Associação Beneficente Galvão Bueno a captar o valor em doações e patrocínios por meio da Lei de Incentivo Fiscal. A decisão foi publicada no “Diário Oficial da União” de anteontem.
O dinheiro é destinado ao projeto chamado “Escola de Formação de Pilotos”. Dois filhos de Galvão, Cacá e Popó, são pilotos de automobilismo, antiga paixão do narrador, especialista em F-1.
Galvão e a direção da entidade foram procurados pela Folha na manhã de ontem. No fim da noite, ele respondeu que decidiu pedir o cancelamento do projeto nos próximos dias. “Nenhuma medida no sentido de implementá-lo será adotada”, disse, em nota curta, via assessoria.
Caraca, corre buscar FG antes que outro vá. Eu estou muito longe se não ia a pé……
Quem foi que patrocinou tamanho desperdício? Conservar os veículos (sejam carros ou motos) é muito legal, mas não usar? Qual é a vantagem?
Qual a vantagem de ficar indignado com as manias dos outros?? Se o dono gosta de mantê-la assim, é problema dele…
Que besteira, pra que mantê-la com um km., deveria rodar de vez em quando pelo menos.
A história dela deve ser boa, chame o Indiana Gomes…
Éssa é punk !!!!!! Tive uma RD350 que andava pacas !!!! Uma jóia de 2 tempos. Abração
hodômetro adulterado :D
Pô Gomes, fiz um comentário no post “CIAO, JARNO”, e não saiu, baita comentário envolvendo o “nosso” Rubinho, sacanagem, algo travou no link!
Caramba, se a Suzuki do Japão souber, vem buscar!!! Achar uma raridade assim, é uma em em milhões!
Putz!
Essa quando vai empurrar pela oficina, tem que levantar a roda que conta o hodômetro pra não estragar!
Quem foi o “loco” que andou só 1 km com uma moto dessas? Deixou guardada todo esse tempo? 36 anos? caracas …..
Interessante, mas não concordo com isso de deixar uma moto, um carro, parados como se fosse um objeto qualquer. Que história tem essa moto? Ela participou de algum namoro, de algum encontro? Foi em algum lugar? Participou de algum momento emocionante na vida do piloto/dono? Não, ela ficou lá, encostada num canto, como se fosse um quadro, uma estátua. Na virada do ano fui com minha Twister visitar um lindo cartão postal de Santa Catarina, a Serra do Rio do Rastro. Minha moto esteve lá comigo, posso até vendê-la um dia, mas quando lembrar da viagem, lembrarei da moto com carinho, como faço com todos os veículos que já tive, e não como um objeto qualquer. Essa moto não fez parte de nada, é um corpo sem alma.
FG…..Essas suzuki tem um som ma ra vi lho soooooo… uma orquestra de tão delecadas eram as peças……………………………mas…ainda sou mais um BMW…….ponto..rss
FG, e comparando com a Honda 750 four? Elas sao contemporaneas? Nunca vi essa Sukuzi pessoalmente, o ronco dela chega a ser tao marcante quanto ao da Honda 750?
Abracos.
São sons completamente diferentes!
O da Honda 750 Four – assim como o da 500 e da 550 – é aquele som encorpado, maravilhoso, que nós tão bem conhecemos.
Já o da Suzuki – tanto a da 380 como o da 550, ambas de 3 cilindros e 2 tempos, é mais ou menos como você estar em Interlagos ou no Autódromo da Guanabara, na década de 60, e ver – e ouvir – passar um DKW de competição. Principalmente se a moto estiver com um escapamento dimensionado 3×1.
Músicas diferentes, como comparar Beatles e Rolling Stones, Jethro Tull e Pink Floyd, ou Emerson, Lake & Palmer e Triumvirat. Tudo música de alta qualidade, mas diferentes.
Muito bom gosto, sr. Froés!
Aliás, faz tempo que eu não ouço Triumvirat, hem?
Vou buscar nas bolachas de vinil, o do “ratinho”!
Acho legal que conservem a história… mas qual a graça de se ter uma máquina dessas e nunca ter andado nela?
Magnifica!!!