O CRIADOR
SÃO PAULO – Não fosse esse moço aí da foto, talvez nunca tivéssemos conhecido Vettel. O tailandês Chaleo Yoovidhya foi o inventor da bebida que deu origem à Red Bull. Dietrich Mateschitz o conheceu numa viagem à Ásia em 1984 e tomou uma latinha de Krating Daeng, bebida que Yoovidhya tornara muito popular na Tailândia desde sua criação, lá nos anos 70. Era um barato líquido que ajudava a acabar com o sono de trabalhadores noturnos e de caminhoneiros.
Didi achou legal para enfrentar o jet-lag e viu uma oportunidade de negócio. Propôs sociedade ao empresário para fabricar algo parecido no Ocidente. Traduziu Krating Daeng para o inglês. A expressão quer dizer touro vermelho. Mudou alguns ingredientes e em 1987 lançou a Red Bull, a bebida, na Áustria.
Deu no que deu.
Mateschitz e Yoovidhya se tornaram sócios na base 50-50 (na verdade, era 49-49 e mais 2% para o filho do criador) e ambos hoje estão na lista dos maiores bilionários do mundo da Forbes. Pois no sábado, aos 89 anos, Yoovidhya morreu na Tailândia.
Não notei nenhuma referência nos carros da Red Bull, nem alguma palavra oficial da equipe na corrida da Austrália. Posso estar sendo injusto e a Red Bull pode ter feito alguma homenagem, mas o fato é que o dono de metade daquilo tudo morreu e, pelo jeito, ninguém falou nada.
Excelente post! Parabéns!
Quando fui à Tailândia, comprei uma latinha do Red Bull original por 30 centavos de dólar!
Isso em 2011.
Tem balada aqui no Brasil que cobra 18 reais … quase 10 dolares, mais de 30 vezes mais caro.
Manter carro de corrida custa caro !! rsrsrs
Pô!!! Se os percentuais forem verdadeiros e não um engodo para enganar repórter, sites, blogs e revistas mundo afora, então o cara era o dono de metade da bagaça. E junto com o filho, eram majoritários. Então, sendo assim, o mais provável é que deve ter sido da vontade dele ou algo do tipo “ele iria preferir assim, tinha uma personalidade muito discreta etc. etc.” Outra hipótese é que só a metade austríaca investia em marketing esportivo. Vai ver o tailandês vivia as turras com o branquelão por causa da gastança com corridas de carros e outras maluquices inúteis e…enfim, supositórios em uma tarde vazia.
Flavio, não conhecia esse historia, valeu!
Acho o fato dela não ser muito divulgada e o comportamento da equipe de F1, como voce menciona, mostra sim um certo preconceito do tipo “superioridade dos brancos europeus”… Sabendo de tudo isso, não me surpreende que entre um austríaco e um tailandes, o austriaco leva todo o credito e o tailandes ninguem nem sabe que existe.
Imagino se fosse o Dietrich Mateschitz que tivesse morrido, até o Bernie estaria chorando…
Viajou no Red Bull!!!
Concordo com o Rael (comentário das 12:42), como administrador infelizmente tenho que admitir isto, a ética tem ficado muito, mas muito de lado. Posso estar errado, mas o modelo adotado de parceria me pareceu bastante justo, quem inventou ficou com a maior parte. Ponto para o Didi e também para Yoovidhya.
Ótimo post, mas acho que é Jet lag com A de abraço.
Ih! Quando enviei a correção o post já estava corrigido, portanto fica só o abraço.
Flávio, muito legal o post. Unidos, inventor e empreendedor, deram movimento a uma máquina de fazer dinheiro. E os caras trabalham muito bem, convenhamos.
Agora, espero também que façam alguma homenagem, do contrário, ficará aquela sensação de que era tudo uma relação de oportunismo.
Na morte não cabe a expressão “amigos amigos, negócio à parte”. Essas mesquinharias ficam em segundo plano.
Abs.
Engano seu, todos correram com pneus pretos…
Eu sabia de onde Dietrich tinha tirado a inspiração, mas não sabia que ele tinha feito a parceria (e no 50/50) com o tailandês.
Enquanto no mundo de hoje, muitos apenas roubariam a idéia e depois o senhor asiático que se lascasse durante décadas pra provar que foi sacaneado.
Dietrich ganhou mais ainda meu respeito.
E como o Thiago disse, talvez a equipe nem tenha ficado sabendo ou tenha guardado algo para a próxima etapa, ficaremos de olho.
Muito bem,belo texto.O austríaco merece pois tem feito muito por esportistas e esportes pelo mundo todo.
É, o Dietrich deu uma de “abaixe o galho que eu apanho o fruto”.
Aguardemos na Malásia. Mas penso que respeito e consideração são artigos raros nos dias atuais.
Para mim o gosto do Red Bull sempre me pareceu uma mistura de Tubaína Schin e café…
Também não gosto. Coisa mais sem graça. Eu me pergunto como pode essa bebidinha erguer um império e transformar uns caras em bilionários. Esse mundo tá cada dia mais besta mesmo. As cocas e pepsis da vida vá lá. É detergente também, mas pelo menos o gosto é legal.
Mas é bom pra quem faz viagens longas, tira o sono. Geladinho até que desce legal, vá lá. Só não justifica ser caro pra dedéu.
Experimentei uma vez pra nunca mais, ruim demais!!!
Alem disso, a red Bull patrocinando esportes, tornou-os muito chatos, sem nenhum resquicio de romantismo. Tudo muito profissional e com a obrigacao do retorno financeiro, senao ta descartado, troca- se por outro rapido! Haja visto materia desse blog mesmo, a poucos dias atras, que mostrou o caminho que ela, RB, criou pra se chegar a F1 e pra se manter nela, como o Vettel. Concordo que existem pilotos e pilotos, que o esporte e caro e tudo mais, agora queimar os caras ainda no inicio de carreira e sacanagem e nao me
parece uma atitude muito “esportiva”. E isso nao e so na F1, reparem em outros esportes que a RB patrocina! Meio sem graca, enfim acho que so o dinheiro que fala hoje em dia …
RB se
Gênio, conseguir ficar multi-milionário vendendo “mijo” enlatado não é pra qualquer um…
Eh isso ai!!!
Que “pirateou” o produto da Taisho Pharmaceutical, a criadora da primeira bebida energética baseada em taurina e cafeína, o Lipovitan D.
E agora o filho será dono de 51%?
Se for assim,logo logo só teremos boxe tailandes.rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Parece que a imagem vem com alguns segundos de atraso.
no site Redbull.com tem notícias atualizadas e nenhuma palavra sobre Yoovidhya
Até hoje nada na RedBull ocidental. Já o site Tailandes (http://www.kratingdaeng.com/) ta com a foto dele e uma mensagem como página inicial. Pelo jeito…
“perna a jato”? Corrige aí Flavio, é “jet-lag” o certo. ;)
E não poderia deixar de passar o trocadilho infame… “Red Bull te dá aasaaas! E o tailandês foi pro céu”. Ok, foi mal…
Flávio.. sei que isso não tem nada a ver com o post, e tb não sei se alguém já perguntou isso, mas não estou achando no novo site do grande premio os links para os blogs. Poderia me dizer se sou eu que sou um moscão ou se eles realmente não existem?
Pendências contratuais que estamos resolvendo.
Muito antes dessa modinha de Red Bull, Monster, Hype, Burn, TNT entre outros, eu já tomava o meu bom e velho Taff Mann-E da Yakult quando criança.
Não tinha nada dessas frescuras que tem hoje de glamurizar uma latinha de energético só porque parece urina de touro e de fato Red Bull parece urina de touro (é a base de urina de touro?) e além disso te faz urinar fedido. Dá-lhe Yakult neles, que é muito mais saudável!
Pelo menos o Herr Dieter nao deixou o “japa” na mao! Nao gosto de isotonicos e nunca tomei um Redbull na vida. Dependendo de mim o Herr Vettel estava a pé! Não perdi nada!
Red Bull não é isotonico. Isotonico é gatorade.
Considerando que foi no sábado, TALVEZ tenha sido muito em cima da hora.
Além disso, no próximo final de semana a corrida é na Malásia, do lado da Tailândia, e aí surja uma justa homenagem (acho que trocar os bicos amarelos/dourados de Red Bull e Toro Rosso seria o ideal). Veremos.
então esse era o dono da boca…
se fosse no Brasil os homi tinha enfiado o cassete no maluco, roubado o bagulho e o barato ia ser vendido em garrafa pet de água mineral na porta de baile funk.
e iriam proibir aqui em São Paulo…
E eu estaria vendendo baratinho no Paraguay!!!!
O tailandês era dono da marca para a Ásia.