NAS ASAS

SÃO PAULO (grande história) – Depois de 15 anos procurando loucamente, 130 mil libras tiradas do bolso e 12 viagens a Mianmar (a antiga Birmânia, no sudeste asiático), um fazendeiro inglês finalmente localizou em fevereiro um esquadrão de Spitfires zero quilômetro enviados ao país no final da Segunda Guerra. Eles deveriam ser usados nos combates contra o Japão, mas a Inglaterra, com medo de uma invasão, acabou enterrando-os sem que fossem usados. Duas semanas depois, os EUA mandaram duas bengas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki (curiosa e sanguinária forma de assustar a URSS) e acabaram com o conflito.

Assim, os caças britânicos ficaram debaixo da terra por 67 anos. Nas caixas em que estavam acondicionados, foram abandonados em território birmanês. Segundo o “The Telegraph”, são 20 unidades. O governo inglês vai bancar as 500 mil libras necessárias para tirar os aviões do buraco e levá-los de volta ao Reino Unido. Eles serão restaurados e montados, pelo que entendi.

Na foto abaixo, do “Telegraph”, David Cundall, o homem que foi atrás dos aviões. De acordo com ele, restam apenas 35 Spitfires voando hoje em dia, dos 21 mil fabricados.

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thobyas barreto vilela
11 anos atrás

o exercito nazista e a Luftwafe eram muito fortes mais depois os pilotos da RAF ficaram forte e abilidos

thobyas barreto vilela
11 anos atrás

o exercito nazista e a Luftwafe eram muito fortes mais depois os pilotos da RAF ficaram forte

João
João
12 anos atrás

Mas por que o Mr. Magoo foi procurar esses aviões?

Rafael v8
Rafael v8
12 anos atrás

Rolls-Royce Merlin v12, 27 litros, iniciaram a ww2 com 1000hps, no final tinham 1500hps. O ronco da liberdade. Vi meu velho chorar há bocado de tempo atrás só por ouvir o ronco deste motor.

claude bes
claude bes
12 anos atrás

corrigindo era motor com 12 cilindros.

claude bes
claude bes
12 anos atrás

o motor do spitfire não era radial, mas 16 cilindros em V em linha refrigerados com etileno glicol puro,de fabricação da Rollsroyce com compressor para voo em altitude..

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeiro
12 anos atrás

Pilotar um avião desses, a hélice “de verdade”, motorzão radial na frente, deve ser uma coisa inacreditável. Deve ser a coisa mais parecida com acelerar um carro no ar que pode existir. E isso vale pra vários outros mencionados – Corsair, Spitfire, BF109, P51…

Fernando Teixeira
Fernando Teixeira
Reply to  Carlos Ribeiro
12 anos atrás

Olá Carlos,

Os spitifires não tinham motores radiais e sim em linha. Utilizavam os motores Rolls Royce Merlin, que também foram incorporados em outras aeronaves, tais como o bombardeiro Lancaster.

Pai Baô
Pai Baô
Reply to  Carlos Ribeiro
12 anos atrás

O Spitfire nunca utilizou motor radial amigo…..

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeiro
Reply to  Pai Baô
12 anos atrás

Confundi com o Corsair :-) Mas lembrando da cara (ou do nariz) dele, o erro é meio óbvio, os escapamentos saem pela lateral, falha nossa! Mas mantenho minha observação sobre a sensação, um motor “normal” deve dar outro tipo de sensação ao piloto!

Enko
Enko
Reply to  Carlos Ribeiro
12 anos atrás

estou agora mesmo com a miniatura do,corsair nas mãos, belo avião.

thobyas barreto vilela
Reply to  Carlos Ribeiro
11 anos atrás

ai mano os pilotos de caça da inglatera e do Brasil podiam continuar voando com esses tipos de avioes principalmente o spitfire

mario
mario
12 anos atrás

Bom, considerando isso, os EUA deveriam ter jogado as bombas em Moscou e depois em Leningrado.

Maurício MV.
Maurício MV.
12 anos atrás

Que se descubram também alguns Bf-109, P-51, F-4U, Hurricane e outros desses fántásticos aviões.

retka
retka
12 anos atrás

melhor que o spitfire so o lavochihkin lagg-3!

Enko
Enko
Reply to  retka
12 anos atrás

os corsair que lutaram no japão são lindos..
principalmente a história de james houston jr, narrada no livro a volta, vale a pena ler.

Luiz Morais
Luiz Morais
12 anos atrás

Putz, me deu vontade de montar um na 1:48.

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
12 anos atrás

Sempre me questiono com uma coisa:

“Se fosse outro país que jogasse uma bomba atomica noutro país (pior ainda, na população civil) imagine o tanto que os USA iriam falar, falar, falar e falar…

Estas duas bombas atomicas foram e serão sempre o maior ato terrorista da humanidade…era contra uma população civil…muita covardia…não tem argumento para fundamentar tal atitude. É imperdoável.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Fernando Kesnault
12 anos atrás

Mas acabou com uma guerra que já durava quase 4 anos – com o Japão – sem prazo para terminar, e sem um nº de vítimas a alcançar.

Romero
Romero
Reply to  Roberto Fróes
12 anos atrás

o Japão já estava arrasado.Isso foi mesmo desculpa para mostrar o poderio da bomba ao mundo e a CCCP

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
Reply to  Roberto Fróes
12 anos atrás

Um erro não justifica outro, ademais que eram vidas civis…imagine se vc estivesse nesta cidade e aí??? Acha certo??

JC
JC
Reply to  Fernando Kesnault
12 anos atrás

Vale lembrar que alguns militares japoneses chegaram a preparar um plano de ataque à cidades da costa oeste americana com armas biológicas e químicas, com o objetivo de provocar pânico na população e forçar um armistício. Consistia em utilizar submarinos da série 400 levando aviões Seiran, capazes de atravessar o Pacífico sem serem detectados pelos americanos . Tal plano foi descartado pelo alto-comando, por considerarem ato criminoso…

Nelson
Nelson
Reply to  JC
12 anos atrás

Desde quando os japoneses se preocuparam com atos criminosos na guerra?Os oficiais japa esfolavam vivos prisioneiros e os deixavam pendurados ao sol para arrancar alguma confissão.Em outros casos abriam grandes valas e empurravam centenas de civis vivos para dentro com tratores.É só pesquisar que existem muitos filmes sobre isto.Mas como as vítimas eram chineses,mongóis,birmaneses,filipinos,nunca a MÍDIA internacional deu muita importância aos fatos.Se não jogassem as bombas,teriam japas lutando até hoje!!!!!!

JC
JC
Reply to  Nelson
12 anos atrás

Outro que acredita em propagandas governamentais…

Nelson
Nelson
Reply to  JC
12 anos atrás

No seu caso pode ser.Procure se informar,pesquise um pouco,veja filmes de época(feito pelos próprios japas),aí então poderá ter uma visão menos borrada da história.

JC
JC
Reply to  Nelson
12 anos atrás

Acredita em propagandas e em filmes, afff…

João Carlos Bifulco
12 anos atrás

Vai dar documentário do History Chanell!
Sensacional!

Leonardo Costa
Leonardo Costa
12 anos atrás

Tive curiosidade sobre o Spitfire ouvindo Aces High do Iron Maiden.

“Bandits at 8 o’clock are moving behind us
Ten ME-109’s out of the sun
Ascending and turning, our Spitfires to face them
Heading straight for them I press down my guns.”

Enko
Enko
Reply to  Leonardo Costa
12 anos atrás

a covardia japonesa atacando a base e pearl harbour de surpresa ninguém comenta?
principalmente que eles diziam não estar em guerra contra os americanos, quando na verdade já estavam a poucas milhas do local.
as atrocidades por eles cometidas contra os soldados capturados e confinados nos campos de prisioneiros, ninguém fala?
não concordo com guerras e outras violências, acho que se um país quiser declarar guerra a outro, seus presidentes deveriam ser trancados em um octagono e trocar porrada até o fim, quem venceu, venceu, e assim pouparíamos muitas vidas.

Pai Baô
Pai Baô
Reply to  Enko
12 anos atrás

Mexeram com quem estava quieto…duas quentinhas na cabeça !!!

JC
JC
Reply to  Pai Baô
12 anos atrás

Quem estava quieto? Vai estudar história antes de falar merda.

Nelson
Nelson
Reply to  JC
12 anos atrás

Acho que voce gosta mais de estórias do que de história!!!

oldwhiskey
oldwhiskey
Reply to  Enko
12 anos atrás

Acho curioso brasileiros falando em atrocidades. Vao estudar sobre a guerra do Paraguai.

Enko
Enko
Reply to  oldwhiskey
12 anos atrás

voce tem toda razão oldwhiskey, eu recomendo: a guerra do paraguaio, genocidio brasileiro, leiam e vejam as barbaries cometidas pelo nosso patrono do exercito e pelo conde d’eu, marido da princesa isabel, chegaram às raias do sadismo.

Nelson
Nelson
Reply to  oldwhiskey
12 anos atrás

Perfeito 12 anos : .E o tal de enko começou a falar alguma coisa certa.Talvez ainda haja esperança para o dito cujo.

thobyas barreto vilela
Reply to  Enko
11 anos atrás

mas tambem esse japoneses se ferraram depois na ilha taroa island que ficou com os americanos

Tiago N.
Tiago N.
12 anos atrás

500 mil libras… tá sobrando dinheiro no governo inglês… se é no Brasil estavam sentando o pau. Também, um milhão e duzentos e cinquenta mil reais é troco para o Sr. Cachoeira e a sua turma…hehehe.

Mauricio
Mauricio
Reply to  Tiago N.
12 anos atrás

Só pela beleza do aparelho vale a tentativa.

Tomara que consigam recuperar as aeronaves.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Tiago N.
12 anos atrás

Pouco mais de R$60 mil por unidade… barato…

Vinicius
Vinicius
12 anos atrás

INACREBILIVEBLE……..RSSSSS. SPITIFIRES zero bala. Quero ver de perto.

Acarloz
Acarloz
12 anos atrás

Putz, quero ver as fotos ! Deve ser demais encontrar um tesouro desses …..

Dú
12 anos atrás

Isso que é caça ao tesouro da história. A tecnologia hoje é doida, e a porra dos EUA não liberam as imagens de satélite desde o final da década de 50. Como as de São Paulo de 1958.
http://www.geoportal.com.br/

Decio
Decio
Reply to 
12 anos atrás

Imagens de satélite da década de 50? Essas fotos do Geoportal de 1958 foram tiradas de aviões. O Sputnik foi ao espaço em 1957 e o 1º satélite norte-americano, em 1958. E não tiravam e transmitiam fotos… http://pt.wikipedia.org/wiki/Explorer_I

Dú
Reply to  Decio
12 anos atrás

Décio, no Geoportal constam como satélite. Desculpe se não pesquisei a fundo para saber se eram aéreas. Talvez existam de balões do séc.19 também.
Mas como informação, prefiro o site da Nasa, que conta do Explorer 6, e o primeiro escaneamento da terra.

Fabio Santos
Fabio Santos
12 anos atrás

Um brinquedo destes, ainda mais zero km, não tem preço.

Eu, se pudesse, pagaria por uma destes bem mais do que uns malucos pagam por algumas Ferraris velhas. (kkk)

Renato RRE
Renato RRE
12 anos atrás

Gomes, tem um Spitfire no Museu da Tam. Bonito avião, mas não tão bonito quanto ao Corsair.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
Reply to  Renato RRE
12 anos atrás

Se não me falha a memória, é o único no Brasil. Há alguns anos atrás, ele voou de Jundiaí (não tenho certeza…) até São Carlos, sendo o primeiro vôo de um Spitifire em território nacional. Deve ser emocionante ver um bichão desses voando.

gera
gera
Reply to  Renato RRE
12 anos atrás

Quac!

Eduardo Martin
Eduardo Martin
Reply to  gera
12 anos atrás

Fiz uma visita no Museu da TAM e o monitor disse que o Sptifire veio dos Estados Unidos voando e quando entrou no espaço aereo brasileiro foi recebido por 4 aviões da FAB (não lembro o modelo) e escoltado até pousar em São Carlos.

Enko
Enko
Reply to  Eduardo Martin
12 anos atrás

renato rre, voce leu o livro que mencionei acima?
se não leu, leia e irá se surpreender com a história real da relação do piloto com um menino de 4 anos.
respeitando todas as religiões e crenças, para quem acredita em reencarnação ou espiritualismo, esse livro esclarece muita coisa.

Carlos Ribeiro
Carlos Ribeiro
Reply to  Renato RRE
12 anos atrás

Os dois são lindos. Mas acho o Spitfire mais elegante.

thobyas barreto vilela
Reply to  Renato RRE
11 anos atrás

onde fica o museu da tam Renato RRE

ALEX B.
ALEX B.
12 anos atrás

MUito doido and very cool! Quando a gente pensa, PENSA, que conhece um pedacinho sobre a 2a. Guerra, aparece algo diferente quase 70 anos depois! Parabens a persistencia de Mr. Curdall!

Flavio Francisco
Flavio Francisco
12 anos atrás

Um dos que estão em condições de voo, está aqui no Brasil, no museu da TAM.
Aliás se não foi ainda Flávio Gomes, vá com seus filhos, eles irão adorar.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
12 anos atrás

Isso é uma coisa espetacular! Quase tanto quanto encontrar hoje um DKW zero km (rs).
Dou todo o valor a essa iniciativa, ainda mais para um avião desses, um de meus prediletos!
Enquanto isso, aqui nas terras tupiniquins, um grupo formado, entre outros, por antigos pilotos da nossa gloriosa “Senta a Pua” fez de tudo, levou anos trabalhando, e conseguiu restaurar inteiramente um P-47 Thunderbolt, ex combatente na Itália, pelas mãos do Ten. Dornelles.
Acreditem se quiserem, no dia – não na véspera ou no dia seguinte – repito, no dia em que o pássaro ia decolar, já na pista, aquecendo os 18 cilindros de seu motor, chega a ordem urgente do Ministério da Aeronáutica proibindo o vôo, não só desse avião, mas de qualquer avião pertencente ao acervo do MUSAL – Museu Aeroespacial, no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro.
A história está aqui http://www.youtube.com/watch?v=D35mJ5vVQLU , como diz o Flavio.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Roberto Fróes
12 anos atrás

Para variar os obtusos sempre querendo proibir tudo que não lhes traga louros!
Se eu não estou prticipando, ninguém mais participa.

Nelson
Nelson
Reply to  Luiz Morais
12 anos atrás

Perfeito Luiz.Principalmente nossos politicos.São honestos até que entrem em alguma Bôca.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Flavio,

As bombas atomicas foram jogadas no Japão com o real interesse de abreviar a Guerra que poderia se desdobrar caso os Americanos tentassem invadir o territorio Japones… as estimativas apontavam em centenas de milhares de baixas do lado americano e isso seria um preço impagavel na ocasião.

Mortes por mortes o bombardeio à Cidade de Dresdem na Alemanha causou mais baixas entre os civis do que as acontecidas nas cidades atingidas pelas Bombas Atomicas (por cidade)… dessa forma podemos acreditar que as bombas americanas não foram jogadas para aterrrorizar a Russia… foram sim para evitar as perdas em soldados que os americanos teriam.

Os Russos, Alemães e Ingleses já tinham os seus projetos de bombas atomicas no final da Segunda Guerra Mundial… coube apenas aos Americanos a “primazia” (que absurdo) de serem os primeiros (e unicos) a empregá-las em combate.

Não enxergue fantasmos onde eles não existem.

Imperador

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

RATIFICANDO as palavras do Flavio:

“Para J. Samuel Walker, historiador-chefe da Comissão Regulamentadora Nuclear dos EUA “existe o consenso de que A BOMBA NÃO ERA NECESSÁRIA para evitar uma invasão do Japão e por fim à guerra em prazo relativamente curto”. Tudo se deu por uma simples razão de calculo político: assombrar a URSS. (…)”

Mauricio
Mauricio
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

Não é preciso ser gênio para percebera real intenção americana neste caso.
O resto é realmente propaganda.
Lendo os fatos da época percebe-se nitidamente que o Japão se renderia antes do final daquele ano. Já haviam negociações.
Só um tolo acredita que aquele massacre foi feito com o intuito de poupar vidas de soldados…
E pensar que depois eles condenaram um monte de oficiais nazistas e japoneses por crimes de guerra e ninguém ousou acusar o EUA. Neste caso eles foram revanchistas e cometeram uma atrocidade tão grande quanto os bombardeios alemães às cidades espanholas antes da guerra.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

A Russia e ao Japão. E a guerra ainda não tinha acabado.

oldwhiskey
oldwhiskey
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

Gomes, vc realmente acha que existem povos bonzinhos e povos FDPs? Vc acha que se a CCCP tivesse a bomba nao teria jogado em cima da Alemanha? Vc acha que se o Japao a tivesse, nao teria jogado em cima de Los Angeles? Vc ja leu sobre a guerra do Paraguai?

oldwhiskey
oldwhiskey
Reply to  oldwhiskey
12 anos atrás

Ha, somente para completar, vc ja leu sobre o que seus “beloved” alemaes fizeram durante a 2ª guerra mundial?

Enko
Enko
Reply to  oldwhiskey
12 anos atrás

para quem quiser saber a quanto chegou a loucura da alemanha, leiam a biografia de albert speer, o arquiteto de hitler, o único que sofreu penas leves no julgamento de nuremberg

Nelson
Nelson
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

Amigo Flavio,nesta você viajou na velocidade da luz.ô chá forte este seu!!!!!!!

Pai Baô
Pai Baô
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

E TOOOOMEEEE !!!

JC
JC
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

O Japão também mantinha um projeto de arma atômica, em instalações na atual Coréia do Norte. Inclusive um dos físicos participantes do projeto foi laureado com o prêmio Nobel posteriormente à guerra. Quanto ao real motivo do emprego das bombas nucleares sobre o Japão pelos EUA, não foi para poupar vidas de soldados americanos. Isso é propaganda governamental, e infelizmente é repetida até os dias de hoje nos livros didáticos do ocidente e tem muita gente que inocentemente acredita. O principal objetivo foi testar as bombas em aplicação real, pois haviam gastado horrores para desenvolvê-las e seria inaceitável desperdiçar a oportunidade de testá-las e mostrar ao mundo (URSS) o novo brinquedo. O fato de terem lançado duas bombas de tipos diferentes (de urânio sobre Hiroshima, e de plutônio sobre Nagasaki) deixa bem claro a finalidade de “teste”, mesmo porque uma só bomba seria suficiente para por fim à guerra, se essa fosse a real intenção. Sem falar nas equipes de cientistas e pesquisadores norte-americanos que invadiram essas duas cidades logo após a rendição, coletando dados e monitorando as condições dos sobreviventes, como verdadeiras cobaias, durante anos. Quanto ao número de vítimas, o grande bombardeio indiscriminado à Tokyo (o primeiro emprego de bombas incendiárias do tipo “napalm”) fez mais mortos que os bombardeios nucleares juntos, mas é pouco conhecido no ocidente.

Breno Peixoto
Breno Peixoto
Reply to  JC
12 anos atrás

JC certamente se refere ao físico japonês H. Yukawa, vencedor do Nobel em Física de 1949, pela descoberta do méson pi (uma partícula com massa 200x maior que o elétron, que pode ser emitida e absorvida por prótons e nêutrons).

O mais interessante é que um brasileiro fazia parte da equipe do pesquisador japonês: Cesar Lattes.

Marcos
Marcos
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Ricardo acho que você anda lendo muita porcaria ou os seus livros de história são muito ruins. Conforme o Flávio te respondeu, quando os EUA lançaram as duas bombas atômicas a guerra estava praticamente terminada. O alto comando das forças armadas japonesas discutia naquele momento qual seria a melhor maneira de render-se (a menos humilhante), suas forças estavam destroçadas e quase totalmente inoperantes. A resistência ante uma invasão americana seria isolada e bastante frágil. Portanto não tente justificar o gratuito assassinato em massa praticado pelos americanos.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Ricardo, o argumento de abreviar a guerra é tão absurdo que os bombardeiros sobrevoaram o território japonês com uma escolta ridícula de 6 P-51. Só esse fato mostra o quão seguros estavam os americanos da incapacidade dos japoneses em reagir e tentar evitar o ataque. O Japão não tinha mais combustível para a marinha, já não tinha mais aparelhos em condição de combate na aeronáutica e o exército estava à mingua depois da conquista da ilha de Iwo Jima, com muitos desertando ou em morrendo em rituais suicidas. Um dos principais projetos do Japão era um avião revolucionário chamado de Shinden que nunca voou por falta de piloto e de insumos como mira, munição, combustível, óxido nitroso para refrigeração do motor e por aí vai.
O Japão foi usado pelos americanos como cobaia mesmo e, no discurso, é tudo muito bonito e patriótico mas, no fim das contas, não foram diferentes de alemães nazistas, russos revolucionários ou mesmo dos terroristas de hj.

Julio Cesar Gaudioso
Julio Cesar Gaudioso
Reply to  Luiz Morais
12 anos atrás

O Shinden era (seria) um avião “pusher”, com o motor colocado atrás do piloto e trem de pouso triciclo, altamente manobrável. Se produzido em quantidade suficiente, tinha potencial para dominar o espaço aéreo asiático.

JC
JC
Reply to  Luiz Morais
12 anos atrás

E como se não bastasse, os EUA trataram de demonizar o Japão, não só durante a guerra, mas também após, durante os 7 anos de ocupação humilhante que se seguiu à rendição. Essa propaganda negativa do Japão tinha um só objetivo: colocar a opinião pública à favor dos EUA, dando-lhe razão pelos bombardeios indiscriminados à população civil, pois o objetivo era barrar o império malígno, portanto a carnificina era “justificada”. Nessa campanha de difamação é que surgiram as histórias de “massacre em Nanquin” (300 mil pessoas mortas, segundo o partido comunista chinês, quando a população da cidade era inferior a esse número…), milhares de escravas sexuais coreanas, e outras atrocidades, que se por uma lado são possíveis de terem realmente ocorrido numa guerra, nunca foi apresentada prova convincente, a não ser as “provas” fabricadas, fotos montadas, filmagens que foram apresentadas como flagrantes dos crimes, mas que depois descobriu-se que foram encenadas por atores, e relatos de “testemunhas” compradas.

Mikhail A Bakunin
Mikhail A Bakunin
Reply to  JC
12 anos atrás

Meu caro, você tem o direito de defender sua ideologia e propagar seu ódio aos americanos, mas respeite a dor de quem sofreu nas mãos dos japoneses. Existem em São Paulo muitas famílias de origem coreana, gostaria muito mesmo de ver você dizer na cara de quem sofreu humilhações e estupros que isso não existiu e é fruto de propaganda.

Respeite a dor alheia

JC
JC
Reply to  Mikhail A Bakunin
12 anos atrás

Primeiramente, não odeio americanos ou outro povo qualquer, e nem concordo que teria o direito de “propagá-lo” se fosse o caso. Minha “ideologia” é procurar saber a história de fato, e não aceitar tudo como nos é passado, sem questionar, como a maioria dos cordeiros faz. Não disse que ninguém foi vítima de estupros e brutalidade nas regiôes ocupadas, só deixei claro que existiu (e ainda existe) muito exagero tanto no número de vítimas quanto no “grau” de atrocidades reportadas, sem embasamento consistente. Aprenda a ler direito.

victor freire
12 anos atrás

eu quero um! devem ser dos modelos mais recentes até, depois do mk. ix.

adonis
adonis
12 anos atrás

Muito legal terem achado esses aviões!! Pena o fim para os quais foram criados…

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  adonis
12 anos atrás

A guerra, com todos os seus horrores, é um imenso desenvolvedor tecnológico.
Em 1939, voavam os torpedeiros – adaptados – biplanos Swordfish.
Em 1945, na Alemanha, voavam os Messerschmitt ME-262 e Heinkel HE-162, ambos turbinados.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Roberto Fróes
12 anos atrás

Além disso eram turbinados de reação e não turbo fan como os ditos jatos comerciais. Eram jatos puros!
Infelizmente só em momentos de crise os homens realmente usam o potencial criativo e desenvolvem os ítens mais fantásticos.

Julio Cesar Gaudioso
Julio Cesar Gaudioso
12 anos atrás

Não posso esconder minha emoção com essa notícia sobre o avião da minha paixão, sonho da minha meninice…Valeu, garoto !!!

Breno Peixoto
Breno Peixoto
12 anos atrás

Quando a Batalha Aérea da Bretanha já transcorria a favor dos ingleses, o comandante da Luftwaffe (força aérea alemã) Hermann Goering questionou ao ás alemão Adolf Galland o que ele precisava para vencer a batalha.

O piloto, que era considerado herói pelo povo alemão, respondeu: “Dê-me uma esquadrilha de Spitfires”.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Breno Peixoto
12 anos atrás

Isso é folclore!
Os BF109, nunca foram os mais velozes, nem os mais bem armados, nem os mais blindados, nem os mais ágeis, porém, eram sempre o segundo em todos os quesitos. Além disso eram muito manobráveis, pequenos, leves e com certeza um título foi e provavelmente será ainda por muitos nos do bf109: o mais letal e respeitado caça já construído.
Quando acabou a guerra alguns pilotos americanos que tiveram contato com bf 109 o descreveram como sufocantemente apertado, porém, esse aperto se comparado ao P-47 por exemplo, deixava tudo à mão do piloto e em alguns minutos de vôo, esses americanos passaram a sentir o avião tão na mão que entenderam o porque da letalidade, era como se o avião fosse a continuação do corpo do piloto. Fora isso, nunca se viu um bf 109 perder o controle em vôo.
Mesmo depois da guerra o bf 109 foi o avião escolhido pela força aérea de ninguém menos que Israel para ser o principal caça.
Os Spitfires foram excelentes, assim como os P-51, os Zero e o FW190 mas como o 109 não houve ainda.

Nelson
Nelson
Reply to  Luiz Morais
12 anos atrás

A diferença era aquela peça que ficava entre o manche e o banco!!!!!!

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Breno Peixoto
12 anos atrás

Realmente, em 1940 o Spitfire era o melhor.

José San Pedro
12 anos atrás

tremenda história…