MONACATS (2)

SÃO PAULO (vamos pra rua) – Estava eu olhando para a tabela de classificação do Mundial largada na minha mesa, o papel já meio amarrotado da última corrida, pronto para ir ao lixo, mas aí notei uma calculadora bonita, de dígitos grandes, ao seu lado, e resolvi fazer umas contas.

Nada de espetacular, mas vale para discussão de boteco. Fiz a proporção de pontos que cada piloto marcou neste ano em relação ao total de sua equipe. Há um certo equilíbrio em todos os times que pontuaram, exceto Ferrari, Mercedes e Force India. É bom lembrar que dos 12, apenas os nanicos Marussia, Caterham e HRT estão zerados.

Massa e Schumacher, especialmente, e Hülkenberg, um pouco menos porque corre em equipe pequena, estão devendo. O ferrarista e o mercêdico não têm contribuído com quase nada para a classificação de suas equipes. Schumacher ainda pode reclamar de alguns azares, mas não servem como desculpas. Os companheiros de ambos já venceram neste ano e os dois não chegaram nem perto.

A performance do brasileiro, por sua vez, explica os termos da carta de Montezemolo, que pede uma reação imediata. Vamos lá, com tudo arredondado:

Red Bull (109) – Vettel 56% (61), Webber 44% (48)
McLaren (98) – Hamilton 54% (53), Button 46% (45)
Lotus (84) – Raikkonen 58% (49), Grosjean 42% (35)
Ferrari (63) – Alonso 97% (61), Massa 3% (2)
Mercedes (43) – Rosberg 95% (41), Schumacher 5% (2)
Williams (43) – Maldonado 67% (29), Senna 33% (14)
Sauber (41) – Pérez 54% (22), Kobayashi 46% (19)
Force India (18) – Di Resta 83% (15), Hülkenberg 17% (3)
Toro Rosso (6) – Vergne 67% (4), Ricciardo 33% (2)