DETROIT É AQUI
SÃO PAULO (que coisa…) – Muito varzeana a corrida da Indy hoje em Detroit, mas vamos reconhecer: os caras até que foram rápidos para tapar os buracos abertos por aquelas minhocas de borracha que se desprenderam do piso. Algo que me parece óbvio, com a tração daqueles carrões passando por esses remendos volta a volta, durante três dias. Mas como nunca tinha acontecido nada, acho que nunca ninguém pensou nisso. Agora já se sabe: em piso de concreto (aquela parte era concreto, não?), nada de minhocas de borracha.
Conseguiram reiniciar a corrida para completar dois terços das 90 voltas e felizmente ninguém se machucou. Nova dobradinha da Ganassi, desta vez com Dixon na frente. A briga pelo título está ficando boa.
Barrichello teve seu pior fim de semana índico, trocou de chassi, largou em último e abandonou depois de 11 voltas com “problemas”. É o que diz o texto de seu comunicado de imprensa, “problemas”. Não sei quais.
Durante toda a tarde, recebi muitas mensagens por e-mail e Twitter com gente cobrando: “E aí, não vai falar nada? Se fosse no Anhembi, você iria criticar o prefeito”. Coisas do gênero.
De fato, se fosse no Anhembi, criticaria o prefeito. Como foi em Detroit, critico o prefeito de Detroit, que não sei quem é. E os organizadores, também, que não previram o que podia acontecer. E, ao mesmo tempo, elogio a rapidez da operação tapa-buraco. Assim como elogio o responsável por remover guard-rails e telas de proteção do circuito paulistano neste ano. Pelo menos na parte da pista que fica na Olavo Fontoura, já tiraram tudo. No primeiro ano, levaram seis meses, ou mais.
Na boa, não suporto o Galvão, pena que não dá para tirar a voz dele e deixar a sinfonia que são os sons dos motores, mas aguentar o Luciano do Valle também não é fácil, o cara é igual o Galvão, não assiste o que está narrando, não vê ultrapassagens nem posicionamento. Mas o pior de tudo é aguentar o Sebastian “Bordeaux” a todo momento, a Simona de “Silvestre”, entre outros, até o Helinho virou Rubinho. Não sei o que está acontecendo com o cara, mas tá demais. Seria bom ele assistir o que fez após as corridas e procurar melhorar, ou então deixar outro fazer a narração.
Detroit tá falida, FG. Veja o tamanho da casa sendo vendida pelo equivalente a 500.000 reais. Você não acha uma casa do mesmo porte em uma cidade de tamanho equivalente aqui no Brasil nem que o Massa ganhe o campeonato deste ano.
http://www.youtube.com/watch?v=IbsQRUl697s
Esse é o critério para medir o bem estar social mais esdrúxulo que eu já vi.
Se eu postasse indicadores sociais e econômicos, a maioria não entenderia, você incluso…. em tempo, tem casas à venda por 30.000 reais por lá.
Aproveitando o gancho, parabéns à band que não largou a transmissão de 4h da indy, coisa inimaginavel no ano passado… tomara uqe continue assim, jogue que time jogar.
Só não abandonaram pq não tinha jogo do brasileirão. No horário estava passando o amistoso da seleção brasileira com o México.
O que a Band faz com os que gostam da Indy é uma falta de respeito total. O próprio Téo José já afirmou no blog dele que a emissora da preferência para o futebol pq é mais ‘rentavél’, então, já que não dão conta dos dois, pq não deixam outra emissora pegar os direitos. E que o Téo José vá junto, pq aguentar o Luciano do Vale está ficando cada vez pior!!!
Saudade do circuito no aeroporto em Cleveland
Amadorismo total… outra coisa sem noção que enviei no seu twitter Flavio, foram as placas da Pirelli em uma das curvas, sendo que os carros da Indy usam Firestone… isso também foi algo sem noção por parte da organização… talvez tenha ocorrido uma corrida que utilizava esses pneus, mas esqueceram de tirar…
Remendos fazem parte da tradição de Detroit…
Aliás, as duas pistas de rua dessa cidade foram (e são) um desastre… Para quem não lembra (ou não sabe), a capital do automóvel passou a sediar corridas de categorias top em 1982, recebendo a Formula 1 em um traçado no centro da cidade. A pista era um horror, com asfalto se soltando o tempo todo e bueiros à mostra, fora o amadorismo total dos fiscais de pistas, totalmente despreparados e que desconheciam as regras da categoria…apesar disso tudo, muitos pilotos se destacaram justamente por contornarem as dificuldades dessa pista, entre eles Nelson Piquet e Ayrton Senna (o primeiro venceu em 1984 e o segundo três vezes seguidas, 1986, 1987 e 1988). Aliás, 1988 foi a última vez que a cidade recebeu a F1. O prefeito de Detroit da época prometeu montar um novo circuito urbano na Belle Isle, mas Eclestone não se interessou pelo projeto e mudou o circo europeu para Phoênix. Dessa forma, a Indy (gerida pela saudosa CART, essa sim um pouco mais profissional) aportou no mesmo circuito da F1, correndo até 1991 lá. Em 1992, inaugurou-se o traçado da Belle Isle que, apesar de menos horrível, revelou-se monótono para os fãs de automobilismo, pois ele simplesmente não tem pontos de ultrapassagem! Mesmo nos tempos áureos da categoria, as corridas ali eram muito chatas, como a de 1995 (que foi uma bela temporada), quando o Robby Gordon comandou um tedioso trenzinho de sei lá quantas voltas…
A volta de Detroit só se justifica por causa do Roger Penske e, principalmente, da Chevrolet, que tiveram de engolir uma dobradinha da Ganassi/Honda…
Falou e disse!
manda esse tapadores de buracos e sua tecnologia vir para Belo Horizonte. aqui entram e sai prefeitos picaretas e tem buracos que foram feitos na fundaçao da cidade e até agora não foram tampados, tem quase 125 anos..
Não fiquei surpreso ao ouvir o Bolacha dizer que “se fosse no Brasil….blá…blá…blá…”
Temos que saber separar as coisas. O que aconteceu em Detroit foi um mico mesmo, mas não é algo comum.
Por outro lado, essas falhas na organização são muito frequentes no Brasil, em qualquer tipo de evento. Se não é o asfalto, é o sistema de som, é a venda de ingresso, o transporte até o local do evento….
O FDS inteiro, o Sr. Barrichello se queixou do carro, da pista, da organização. Não seria de se surpreender com o abandono dele.
Para quem acompanhou a GrandAM logo no sabado viu o lixo que era essa pista. Feia, mal localização e muiyo remendada. Desde 1996, acompanho Indy/CART, e pela primeira vez vi uma péssima pista. Varzea pura!
Olha, quem tentou assistir essa corrida, ouviu: até Luciano do Valle reclamou da corrida. Se não me engano disse algo como: “ô corridinha chata!”.
Se alguém ouviu também, confirme por favor se foi essas palavras mesmo.
Pra quê uma corrida numa pista como essa com previsão de 90(!!) voltas??? São corridas muito longas, muitas interrupções, e o que vale mesmo são as últimas 20 voltas (se não houver bandeira amarela). Cansativo demais. Com metade das voltas e mais rigor no nível técnico (ou diminuição de carros no grid) a Indy poderia ser mais interessante.
Mas aí, iria ficar parecida com a F1 e americano acha ” dá aula de organização esportiva e de marketing em tudo”, teria menos “break comercial” nas transmissões ao vivo, entraria menos grana…então fica difícil.
Enfim, pra quem não enjoa de pasta de amendoim…
Correção: “(…) se FORAM estas palavras mesmo.”
Eu não consigo dissociar duas coisas: Formula Indy e Quebra Galho. Estas corridas feitas em pistas improvisadas, os ditos circuitos de rua, lembram demais aqueles tempos antigos do automobilismo, só que a tecnologia envolvida na contrução dos carros e seus componentes avançou tremendamente. Se não me engano, durante uma corrida de F1 realizada em Detroit a muitos anos uma tampa de bueiro se levantou porque teria sido sugada pelo deslocamento de ar de um dos carros que passou sobre ela. Os caras querem insistir numa coisa que podia até funcionar com os charutinhos de motor dianteiro, mas não combinam com estes verdadeiros aviões em que se tornaram os monopostos. Acho um contra-senso colocar para dobrar esquinas um carro destes, feitos para andar em velociddades aeronáuticas. Nunca me interessei em saber: porque esta insistência de realizar corridas de Indy em pistas de rua? É pra ficar mais barato para os organizadores? Além disso, outra coisa: o transtorno causado ao trânsito é grande. Quem precisou circular pela Marginal naqueles dias viveu isso.
A insistência (ou preferência…) pelos circuitos de rua se deve a um único fator: money… as corridas em circuitos de rua na Indy são aquelas que atraem maior público, com arquibancadas lotadas ou semi-lotadas, o que já não ocorre nos circuitos ovais, exceto Indianapolis.
Se o prefeito de Detroit tivesse criado a inspeção veicula para fazer caixa para seu novo partido político fundado com assinatura de defuntos, fosse um reconhecido picareta desde a gestão do prefeito anterior (“nosso” Kassabunda foi secretário de finanças do Pitta: que curriculum!), e fosse um reconhecido LADRÃO como é o de São Paulo, caberiam as críticas. Como não é o caso, acho que norte-americano merece ser poupado. Até porque é de se apostar que as ruas de Detroit estão em melhores condições do que as de São Paulo, na média.
E o “nosso” Rubens, hein? Brilhantes resultados. A “carroça” da KV (que tem o mesmo chassis e motor que a Penske e a Ganassi) chegou em sexto ontem com o Kanaan.
A Ganassi é Honda. Pesquisa antes de escrever merda.
O Charlie Kimball e o Graham Rahal também são Ganassi e não tem o mesmo desempenho dos ponteiros. Marco Andretti também tem o mesmo equipamento da Penske, além do apoio do pai e do avô, e tá tomando coro do Ryan Hunter-Reay com o mesmo equipamento da Andretti.
Tony Kanaan tem 10 anos de Indycar, mais 5 de CART. Foi campeão, já fez poles, ganhou corridas. Desencana dessa babaquice de malhar o Barrichello. É o primeiro ano do cara na Indy. Aliás, aproveita que na Indy não precisa de tanto talento, arruma um patrocinador maneiro, senta o rabicó num carro daqueles e faz melhor que todos eles. Recalcado.
Hum,a santa apelou mesmo,hein. “Leave Barrica alone!!” Evite comentar na TPM,”Vinny”. Fica aqui a dica. rs
Opa, você tem razão! Não é o mesmo conjunto que a Ganassi, é o mesmo conjunto da Penske… aí muda de figura né?
De qualquer forma, o Kanaan chegou em sexto com essa “carroça” e em terceiro em Indianápolis. Que lixo de carro, né?
Quanto à sua sugestão final, guarde para você. Sou muito bom no que eu faço. Aliás, você também é fera no que faz: puxar o saco do Barrichello.
e o que voce faz que é tão bom? conta pra nós.
voce já correu alguma vez na vida a não ser de velocipede?
Olha o nick que colocou, não poderiamos esperar outra coisa.
Uma coisa que os americanos tem é patriotismo, por isso as coisas vão bem lá [se tá errado socam o pau até consertar], e nós brasucas como esse zé ruela ai em cimao q faz?
No dia que o brasileiro se concientizar e passar a tomar atitudes patrióticas, quem sabe cresceremos como nação.
Ps. continuo achando que uma bomba no congresso nacional infelizmente ainda seja a única solução.
Se fosse em São Paulo, a Indy nunca mais voltava aqui. Mas como foi lá e era o Patrão Penske que estava mandando em campo… fica por isso mesmo. alegrai-vos compatriotas! Servicinho meia boca não é só aqui.
Automobilismo Série B!
F1 é a UEFA CHampions
Indy é a Libertadores
Triste.
Verdade, mas lembremo-nos que uma corrida de F-1 custa tanto que é capaz de nem França nem Bélgica abrigarem uma etapa da categoria.Ou seja nem sempre o mais caro é o mais prático…
O piso da pista de Detroit estava pessimo, era visivel que as condições para um Open Wheel correr ali praticamente não existiam…
O prefeito de Detroit atualmente é o Dave Bing, o quarto na linha sucessória de prefeitos afro-descendentes na cidade americana, tradição iniciada com o grande Coleman Young, considerado por muitos um dos melhores prefeitos dos EUA enquanto esteve no poder e grande responsável pela Fórmula 1 ter ido à Detroit nos seus tempos áureos, o Coleman adorava corridas de automóvel, ele próprio foi funcionário da sede da Ford nos anos 30.
Eu acho que a prefeitura não tem muita culpa no cartório, a cidade de Detroit hoje é uma cidade que vem pelejando pra se recuperar de uma crise financeira monstro, a iniciativa de tentar resgatar Detroit com uma etapa da Indy partiu do Roger Penske que gosta de tradição e essas coisas que valorizamos no Automobilismo e ele fez o que pode, eu acho que a organização foi boa, só não cuidaram dessas questões de asfalto, uma pena. Mas espero que não façam disso motivo pra querer demonizar Detroit, acho que quanto mais eventos desse porte a cidade receber, mais a cidade pode resgatar certo prestígio, sobretudo economicamente.
A grande diferença é que o prefeito de Detroit não faz nada com o meu (nosso) dinheiro.
O barrichello parou pq perdeu o tesão vc não desconfiou disso? e quanto aos buracos nao foi só a indy que coreu lá nesse fim de semana. teve uma etapa da rolex car itaipava nestlé sei lá o que tb. mesmo assim, naop justifica borracaha solta.
Se é pra criticar Alguem …
Claro, Luciano Do vale mais uma vez um show a parte,desta vez jurou de pé junto que
não teria mais prova que era impossivel tapar os buracos etc e tal..
Esqueceu que a prova era nos USA E rapinho os caras taparam os buracos e , e funcionou
direitinho afinal, nas 15 voltas sequintes Ele não memcionou mais a palavra buraco. Aprova foi bem chatinha ..Dario Franchit é o cara vez …
Ehh, Flavio, você não poderia deixar de cutucar de alguma forma a Indy no Anhembi, guard-rails, etc… As corridas da Indy nos States sempre foram uma Varzea, é tudo festa mas Varzeana. A Band que transmite deveria entar em contato com os organizadores e detentores de direito e criticar veementemente essa falta de estrutura, como pode taparem buracos com “Borracha”, os carros passam nas ruas parecendo pipocas ambulantes. Quem vai querer ultrapassar numa reta em que o carro nem bem se mantem reto? Realmente sabem fazer uma festa mas todos amadores no quesito estrutura. Que adianta tapar os buracos numa rapidez enorme se eles (buracos e valas) nem deveriam estar ali.
Aí vem mané aqui criticar a F1 dizendo que a F Indy “tem mais graça”…
Puta corrida chata! Que palhaçada!…E o público que não foi embora (poucos) levou garoa na cabeça e viu 15 voltas com metade delas em bandeira amarela.
Foi melhor que a corrida em Mônaco???
Realmente muito “emocionante” essa F Indy.
Poucos… podia não estar totalmente lotadas, mas não se pode dizer que foi um fiasco de público pelo que se viu nas imagens da TV…
Critica a organizaçao da prova (de responsabilidade de Roger Penske), pela maneira que tapou os buracos. Nao pelo remendo em si, afinal, sao ruas e nao autodromos. Mas sim pelo que foi usado para tapa-los. Se usassem asfalto nas rachaduras teriamos os mesmos “bumpings”, mas sem os problemas de destacarem do nada, como aconteceu!
Essa medida é usada pelos ovais de Milwaukee e Phoenix HA DECADAS! Roger devia saber disso e agido melhor.
Ai, é engraçado ver os yankees falando mal dos bumpings de SP e vemos esse tipo de vergonha por la….
Ricardo, não são bumpings são lombadas, é uma vergonha se quem tem os direitos de transmissão aqui no Brasil não reclamarem de nada, aqui tem que ser perfeito lá uma várzea com toda pista remendada.
Remendar concreto com borracha para automobilismo de alta performance é muito amadorismo. Como trata-se de concreto e não asfalto, não custava nada preencher com concreto antes da corrida!