DESPEDIDA
SÃO PAULO (curta e sincera) – Muito boa esta entrevista feita por Eddie Jordan com Barrichello para a BBC no fim de semana do GP do Brasil do ano passado, que acabou sendo sua última corrida na F-1. O irlandês foi seu primeiro chefe na categoria e conhece profundamente a carreira do brasileiro. Escolheu alguns momentos-chave: a contratação, a primeira pole, o primeiro pódio, o acidente de Imola, a primeira vitória na Ferrari, a saída para a Honda, o contrato com a Brawn, a vitória em Valência. E o futuro, que àquela altura estava indefinido. Não houve uma despedida de Interlagos, porque realmente Rubens ainda lutava por uma vaga na Williams, que acabou ficando com Senna. No fim das contas, Barrichello não teve uma despedida à altura.
Quem mandou foi o blogueiro Paulo César Borin.
Ninguém mencionou, mas o Eddie Jordan é o cara mais legal fazendo reportagens de F1 em todo o universo.
Sei lá: Barrichelo consegue ser: o nice guy (quando fala com sinceridade e com sorriso na cara), o ingênuo (sua história com a Ferrari), bobo (com essa história de brasileiro, Brasil, blá, blá), falastrao (quando dá declaraçoes desnecessárias, chorosas, como as últimas sobre a F1, Senna Jr, estando ele nos EUA).
O cara é um racer e eu adoro ele por isso. Ele tem 11 vitórias, 68 podiums, 2 vice-campeonatos mundiais de pilotos, contribuiu para vencer vários outros campeonatos de construtures com Ferrari e Brawn, enfim, é um dos melhores. E diga-se, na Ferrari contra o Schumacher ele nunca fez o papelão que o Massa está fazendo com o Alonso. Mesmo com todas as atenções voltadas ao Schumacher, ainda assim ele conseguia fazer um campeonato decente, com vários podiums e uma vitória aqui e outra ali.
Sim, a carreira dele foi afetada pela morte prematura do Senna. Sim, a imagem dele foi afetada pelo trato dele com a mídia. Sim, ele fala besteira até hoje. Mas é bom que se diga que a imagem dele fora é muito mais positiva do que no Brasil.
Onde assino?
Onde assino? [3]
Onde assino?
É abaixo-assinado?…
Não dá pra admirar um cara que corre em uma categoria (Indy) e não tira a cabeça da outra (F-1). Decida-se, ô homi!
ah é de partir o coração ele ter acabado saindo da F1 meio que pela porta dos fundos…mereceia uma corrida de despedida com festa!!
Muito boa entrevista, apesar de muitos vacilos e declarações erráticas, é um piloto injustamente desvalorizado a meu ver. A “trilha sonora” no final do vídeo é recomendável também.
Belas imagens de São Paulo.
O que faltou pro Rubinho ser campeão (principalmente na Ferrari) foi o fato dele não ter contado com o espírito do Didier Pironi, o único segundo piloto a desafiar o primeiro piloto Gilles Villeneuve, no famoso GP de San Marino de 1982. Talvez se ele tivesse coragem igual ao francês ele seria campeão algumas vezes. Poderia abrir uma crise na Ferrari, abalar a confiança do alemão, mas pelo menos seria campeão e teria mais respeito.
Mas o Gilles que era o segundo piloto. O próprio Ferrari já tinha dito que ele era o “futuro” e o Pironi o “presente” (aliás o Todt usava o mesmo discurso com o Barrichello) O Pironi era tipo o Alonso ou Schumacher tendo chilique justamente por ser o piloto principal.
A diferença tá mais pra época. Naquele tempo, da Fórmula 1 mais romântica e menos profissional, briga entre pilotos era coisa aceitável. Hoje em dia o cara tem que fazer o que mandam, senão já perde o emprego e entra pra lista negra das equipes. Em 2002 o Massa perdeu o emprego na Sauber justamente por não ceder uma 5ª posição pro Heidfeld. Imagina em briga por vitória…
Na verdade a palavra “futuro” dito pelo Enzo Ferrari para o Gilles foi na época que ele era segundo piloto, tendo que acatar as ordens da equipe para fazer Jody Scheckter campeão de 1979. Ele disse que aquele ano era do Jody e ano seguinte a Ferrari trabalharia para ele ser campeão, o que acabou não acontecendo. De verdade mesmo Gilles seria primeiro piloto só em 1981.
Agora ele fica queimando a fita com esse mimimi sem fim.
Ninguém suportava o barrica com sua choradeira, chatice e muito mais….Saiu pelo buraco dos ratos como merecia.
Não teve porque não quis. Era público e notório que não haveria vaga e ele insistindo em não largar o osso. Melancólico.
Rubinho me fez passar muito nervoso entre 2000/01, Deus que me livre, só uma vitória com um baita carro de ponta desenvolvido-acertado-emprestado pelo Schumacher, é muito pouco! Por causa disso, quase virei um alcoólatra de raiva, cada fez que passava nervoso(como bom ferrarista), bebia uma boa dose do famoso “cavalinho Rampante”, pra quem não conhece, a foto abaixo:
http://www.rum.cz/galery/sam/br/carmignani/img/br43.jpg
Em estado gravíssimo roxo de raiva, meu pisiquiatra até alertou:
“Marcelo, por experiencia própria faça como eu, torça para o alemão”
Nunca mais passei nervoso na vida, agora o Gomes sabe porque minha mãe gosta muito do Schumacher!
PSIquiatra, vai tomar aula de portugues, depois vc fala do Rubinho!
Apenas assisto a corrida e torço para o cara, se ganhar legal, mas se não, a minha vida segue estou puco me lixando.
Acho que a Fiat ou a vida retribuiu à altura a venda do carro no início da carreira. Muito boa a entrevista.
Como ex-cavaleiro templário do século XII(tive um sonho, morram de inveja). Estou de mal com o Barrichello, enquanto ele não contar quem são os pseudos-jornalistas, vou ficar nessa posição radical.
Poxa, o mundo do jornalismo esportivo quer saber, a curiosidade é um ponto fraco de todo jornalista-profissional-liberal.
Eu mesmo estou aqui me “mordendo” por dentro, e nem tenho parente jornalista! Não é possível que o Gomes esteja nessa “medonha-lista-negra” do Rubinho. Eu pelo menos, acho o Flávio Gomes o maior jornalista de todos os tempos! E tem que ser de todos os tempos, senão não vale!
Desembucha logo Rubinho…
Ninguem neste pais dá o devido valor ao Rubens. Lastimavel. Deveria ter sido uma despedida a altura sim.
Sorry discordar Flavio…
Mas concordo com o Batiquebra… foi exatamente a altura do que o Rubinho sempre foi na F1 chorosa e patética, 14o. lugar uma volta atrás do líder, digna de um capacho humano do Dick Vigarista, especialmente depois de puxar o tapete do Senninha em 2009 na Brawn… maior homenagem só fazendo uma escultura de gelo dele fazendo uma sambadinha e chorando, com o sol vai derreter e esquecer completamente quem ele foi…
Não entendi nada não sei falar inglês. Poxa!
Segundo Rubens Barrichello, o “capítulo F1 não foi encerrado.”
Claro que não! Continua com Alonso, Hamilton, Vettel, etc. e etc.
A história do hamburguer vai fazer o Galvão e das viúvas melar as calcinhas…
Excelente entrevista!
Opa! Discordo veementemente! A despedida foi exatamente à altura:
Interlagos Final Results 2011
14º – Rubens Barrichello Williams a 1 volta
É por isso que eu sou Barrichelista
É alguma linha de filosofia política que me escapou? Qual seria o método desta escola Barrichellista? Resuma em uma frase: “Os últimos serão os primeiros.” é a minha sugestão.
“Meu coração ainda sangra…” é o mote.
Vá la,senta num f1 e seja melhor que ele….bundão!!
Vocês não entenderam. Barrichellista é perder metade de um domingo, para ver o Rubinho chegar em décimo-quarto!
Ei, eu ainda continuo sendo Barrichelista! hihihi
Ainda continuo sendo Barrichelista, vc gostando ou não… hehehe
E perder a outra metade do domingo, defendendo o título de “abandonada”… hohoho