CORRA, LOLA, CORRA
SÃO PAULO (droga) – É com pesar que noticiamos o fim da Lola, fabricante de carros de corrida fundada em 1958 que acumulou dívidas impagáveis e decidiu fechar as portas. A notícia completa está aqui.
Há muitos Lola históricos, dezenas deles, que encantaram as pistas no último meio século. Esse aí embaixo, da Rebellion, é um dos derradeiros.
Belíssimo carro o da foto….
Se não me falha a memória o GT40 derivou de um projeto pronto da Lola comprado pela Ford, não?
Uma pena, já tive uma Lola T70 de autorama, era linda.
Acho um tanto preocupante que a Dallara tenha quase que o monopólio das principais categorias de monopostos hoje em dia. Indy, GP2, GP3, WSR, Indy Lights, F3 (que não é monomarca no papel mas é na prática) e por aí vai. A Williams só ganhou a F2 da FIA por teimosia do Mosley. Sobrou pouco para Lola, Panoz, Mygale, Swift e outros. Essa história de campeonatos monomarca beneficiou demais a Dallara, de um modo que eu já estou achando até suspeito, e não muito legal para manter a criatividade técnica no esporte.
Lola T-70 de Norman Casari é uma lembrança. A Lola, salvo engano, esteve até em Angola com o Casari. O tempo é uma coisa terrível!
O Eric Broadley ainda está vivo?
Eu nao sei se é aquela coisa de nao querer acreditar ou se ainda nao caiu a ficha, mas nao consigo ver a Lola falida.
Acho que qdo cair eu passarei a lamentar e o farei a rodo…. :/
Que merda!
Mas vai ficar dificil mesmo pros fabricantes de carros de corrida sobreviverem, só ficam os que se associam a alguma monomarca ….infelizmente.
No inicio do ano a Formula Ford inglesa anunciou que passaria a ser também uma monomarca, noticia essa totalmente desprezada pela midia esportiva do Brasil ,prova que a pagina do velho estilo de fazer automobilismo morreu definitivamente.
Porque quem sai hoje de uma faculdade de jornalismo simplesmente nunca viu uma categoria multimarca de base por perto, esse passado ficou muito distante.
Infelizmente é assim que as coisas funcionam, quantas marcas clássicas deixaram de existir nos últimos anos? O que mais me marcou na Lola foi aquele carro de F1 tenebroso de 1997…
Pena.
Fico o T 70 e a T210.Lindas , emblemas de uma epoca
Dallara esta hoje na indy. Tempos atras tinha.mais.chassis disponivel, entre eles o Lola. A historia. da Lola na F1 eh bem antiga. Eles andaram na F1 nos anos 70, se eu nao me engano, Mario Andretti andou de Lola. Antes de ser campeao com a Lotus.
Lamentável. Mas 65 milhas é ruim de pagar, hem?
Em todo caso, vai-se a Lola, volta o Lollo:
http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2012/09/nestle-anuncia-volta-do-chocolate-lollo-ao-mercado.html
Outra bonitinha era a T 210 do Tite Catapani. Depois foi da equipe Hollywwod: http://www.imagensdaluz.com/aa70_prototipos4/index.album/tite-catapani-e-o-seu-lola-t210?i=21
Antes do Catapani, teve como dono o Emerson Fittipaldi, que com ele correu e ganhou a Copa do Brasil de 1970 e sua etapa extra em Tarumã (03/01/1971)
Lamento não termos mais carros Lola, o que é mais uma prova que o mundo vai acabar. Você já soube? A globo vai passar a corrida dos EUA, que começa no horário do futebol, depois do fantástico (?). Será que o locutor da vez vai dizer que é ao vivo? Um abraço desse fantasma que o acompanha sempre no Pontapé Inicial, sendo testemunha que você começou a onda de guaraná no programa, pois assisti e até falei do Grapette e do MIneirinho. Grande abraço!
Amigo Flavio,
A gente começa a perceber que está ficando velho quando nosso ídolos morrem de velhice ou coisas de nossa infância deixam de existir…
Apesar de ter “apenas” 36 anos, minhas lembranças da Lola são os carros da Indy, sobretudo os Lola-Buick que eram uns foguetes nas 500 milhas de Indianápolis (infelizmente foi com um Lola que o Piquet acidentou em 1992). Jogava na época as 500 Milhas no computador e os Lola-Buick eram mais velozes que os Penke-Chevrolet tb…
Lembro também do “fiasco” que foi a tentativa de entrada da Lola na F1 em 1997, trazendo os carros inclusive para o GP Brasil (eu vi estes carros embalados no Box em Interlagos) e tinham como pilotos o Ricardo Rosset e o Vicenzo Sospiri (este último tinha sido campeão de F3000 no ano anterior se não me engano). Tinham inclusive a Mastercard como patrocinador principal…
Se minha “memória de elefante” não falhou, eles não largaram na Austrália devido a regra dos 107% do tempo e decidiram abandonar o projeto F1 antes dos treinos do GP Brasil.
Só temos que lamentar este fechamento. É a história do automobilismo que está fechando…
Abraços,
Marcelo
Mas você tinha que saber acertar o Lola muito bem pra andar mais rápido que os Penske. Eu, pessoalmente, gosto mais de um Penske bem regulado. O máximo que consegui com o Lola foi um terceiro lugar.
Grande John,
No meu jogo (acho que estamos falando do mesmo – da Electronic Arts) eu lançava o ajuste no turbo no máximo e pouca asa no Lola Buick (tinha opção também do Lola Ford mas era o mais fraco dos 3 carros)…
Mas só dava certo nas corridas de até 30 voltas pois os Buicks estouravam…
Em corridas mais longas (e corria poucas vezes) corria de Penske pois o consumo era mais econômico…
Abraços,
Sim, o mesmo jogo. Eu regulava o Penske com mais downforce na asa dianteira e ia que ia nas 200 voltas. Mas tinha que parar antes da galera por causa dos pneus. O que às vezes era uma vantagem.
Abs
A Indy dançou.
Por que você diz isso, se quem fabrica os carros para a categoria é a italiana Dallara?
Ah é verdade! Eu sempre confundo os carros da Indy, foram muitos chassis, embora agora sejam os Dallara, ali já teve um monte. É a maconha, tenho que parar.
Com atraso vi o pelo post sobre o 9º campeonato de Loeb, mas tu viste esse acidente bizarro com o Solberg:
http://youtu.be/InaK-NtBRvI
O Loeb é o melhor de todos, mas gosto mesmo é do Solberg, é muito figura esse cara.
Eita… a Lola fabrica (fabricava) protótipos para um monte de equipes, e não só na WEC. Essa é uma péssima notícia para quem gosta de Endurance.
Uma tristeza… A T70 – Mklll que correu aqui no Rio foi o carro de corrida mais bonito que já vi. Aquela que era dos irmãos De Paoli, depois passou pro Norman Casari…
Uma pena mesmo, mas pelo menos ainda tem um bocado delas por aí.
Olhem só quanta história nessas imagens aqui:
http://www.lolaheritage.co.uk/scrapbook/scrapbook.htm
Eram duas: a do Casari, no Rio e a do Avallone, em São Paulo, que ainda corre até hoje: http://interney.net/blogs2/saloma/2011/10/23/lola-mk-3b-1968-avallone/.
Ele ia para Interlagos dirigindo pela Marginal Pinheiros. Também acho um dos mais bonitos.
Esses exemplares são recriações, os originais foram totalmente destruídos por incêndios nos anos 70. Só que uns “espertos” ao invés de apresentar com réplica, o que seria muito honesto e válido, descolaram uma plaqueta de identificação e “redocumentaram” (esquentaram) esses bólidos. O assunto já foi exaustivamente debatido e esclarecido, mas merece mais divulgação.
Isso é culpa das espúrias autoridades financeiras da terra da rainha, a semanas estou tentando comprar a Lola! Oferecei meu Gol G5 2009 e um ap na Barra Funda, não sei porque eles não aceitaram…
Mais uma notícia para deixar este jurássico certo de que sua própria extinção está próxima. A imagem de uma certa Lola T 210 amarela, nos anos 70, percorrendo as principais pistas do Brasil vem à mente. Até no Ceará ela foi andar.
É uma pena… achava esse da foto bonito pacas.
Imperador