CQD

SÃO PAULO (preguiça…) – A FIA divulgou semana passada sua primeira lista de pilotos e equipes inscritos para o Mundial de 2013. A data-limite era 29 de outubro para garantir vaga na temporada seguinte. Como se vê no link acima, do site da entidade, naquela data vários times ainda não tinham pilotos definidos. A Williams tinha. No dia 29 de outubro, inscreveu Maldonado e Bottas.

No dia 1° de novembro, publicamos que Bruno Senna já tinha sido avisado pela equipe de que não continuaria. Piloto, patrocinadores e assessores, como de hábito (é seu papel; não discuto isso), negaram. Na TV, nos esculhambaram. “Na internet, todo mundo fala o que quer”, ouvi. Como se nós estivéssemos tirando Bruno da Williams por nossa conta e vontade.

De novo: a gente não fala o que quer, fala o que sabe.

Ah, um detalhe: a HRT já não estava nessa lista. Portanto, desde o final de outubro sabia-se que a equipe espanhola tinha ido para o saco.

Isso nós não sabíamos. Se soubéssemos, também teríamos publicado, claro.

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João Carrieri
João Carrieri
11 anos atrás

Acho que o pior dos comentários na TV ainda foi: “tomara que seja mentira!”

Elton
Elton
11 anos atrás

FG, a data, ao final do documento, é 30/11/2012.

Elton
Elton
Reply to  Elton
11 anos atrás

Esquece… acabei de ver as datas de inscrição de cada equipe.

Pereira
Pereira
11 anos atrás

“De novo: a gente não fala o que quer, fala o que sabe.”
Mas esse saber depende da fonte, não é mesmo? Vez ou outra pode não dar certo.

Pereira
Pereira
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Sim, é óbvio.
O que queria dizer na verdade, é que existem profissionais da mídia que não se importam muito com a fonte. Se acharem que dá ibope, publicam. Pode ter sido um furo dado pelo padeiro, que tem um primo que trabalha na Itália e jura que viu uma reunião entre a cúpula da Ferrari e o Briatore.
Você já deixou claro aqui, que se importa. Mas que quando você disse “a gente” não sabia se me referia à sua equipe ou à sua categoria.

Fernando Strongren
Fernando Strongren
11 anos atrás

Cresci assistindo F1. Futebol em casa não tinha muito espaço, só lembro de assistir aos jogos do Brasil na Copa do Mundo de Futebol, o resto deviamos mudar de canal. Mas quando tinha corrida era diferente. Lembro de acordar de madrugada e ir para a cama de meus pais assistir as corridas de madrugada (no Japão e na Austrália) e de começar o domingo só depois da bandeirada final na temporada europeia.
Tudo isso era culpa do meu pai, que era fã de corrida e, em especial, F1. Lembro de quando Senna morreu e depois das vitórias do Mika Häkkinen, nesses quatro anos não tenho nenhuma lembrança da F1, de acordar cedo para assistir corridas ou varar a madrugada. Foram quatro anos onde a F1 teve o mesmo espaço do futebol em casa: se estavamos na frente da TV assistiamos (com mais atenção do que davamos ao futebol, é claro), mas não nós “esforçavamos” para ver como antes.
Isso também foi culpa do meu pai. Lembro dele me falando que desde a morte do Senna a F1 tinha perdido a graça.
Hoje, olhando como fã de automobilismo e como comunicador, vejo uma divisão entre os fãs do esporte a motor Brasil. De um lado temos um público que gosta de corrida, independente do que seja e de quem esteja pilotando, de outro temos um público que assiste corrida para torcer pelos brasileiros, vendo o esporte como algo secundário. E acredito que este seja a maioria.
Não crucifico quem assiste corrida só por causa dos pilotos brasileiros, mas me pergunto qual é a responsabilidade da Globo sobre isso. Será que houve algum período em que a Globo vendeu a F1 como esporte? Ou foi pelo caminho mais fácil do ufanismo (que ainda contou com a ajuda de uma sequência invejável de Fittipaldi, Piquet e Senna)?
A segunda alternativa traz muitas respostas, como esse desespero da Globo em ter algum brasileiro na pista brigando pelo título, a defesa desses mesmos brasileiros (teve gente reclamando do Massa dar passagem para o Alonso nessas últimas corridas, falando que era um absurdo!) e, principalmente, a baixa audiência.
Essa semana estava assistindo a matéria sobre a corrida de Donington Park, em 1993, exibida pelo Fantástico. Foram seis minutos de matéria! Lógico que o foco eram os brasileiros que deram show: Senna e Barrichello, mas, hoje, como são as matérias do Fantástico? Um resumo de dois ou três minutos sem nada relevante? Sem vender a emoção do esporte, como a Globo espera que alguém fique na expectativa de acordar cedo assitir a corrida na semana seguinte? Sem uma cobertura mais intensa, em 15 dias, o público-médio nem lembra mais da F1.
Pode ser uma visão distante, iludida e esfumaçada de um jovem fã de automobilismo, mas sem uma cobertura massiva do automobilismo pelas emissoras de TV (Globo, Band e RedeTV, atualmente), o esporte no Brasil está fadado ao terceiro, quarto plano…
O que acham?

Hallan
Hallan
Reply to  Fernando Strongren
11 anos atrás

Infelizmente, esse não é um privilégio só da F1…

Cezar Augusto
Cezar Augusto
11 anos atrás

Gostei da piada do título!! huauhauha matou a cobra e mostrou o pau?!!!

ALEX B.
ALEX B.
11 anos atrás

Porque esta midia chapa branca, ufanista e nojenta não patrocina o primeiro sobrinho? O produto/evento não é deles a decadas? Eles que invistam um pouco do que amealharam com a F1 até hoje e parem de reclamar da verdade, ora! Malas!

Mauricio Alves
Mauricio Alves
Reply to  ALEX B.
11 anos atrás

NINGUÉM põe dinheiro em cavalo paraguaio, amigo!!
O infeliz teve sua chance de mostrar o que não tinha num esporte para o qual visivelmente não era talhado! Enrolou patrocinadores, pachecos e viúvas em geral!

Já vai tarde!!! Que nos favoreça com sua ausência definitiva!

jovino
11 anos atrás

Flávio,
Não se espante se houver uma grande surpresa na F1. Tipo Barrichello na F1 ano que vem na Catherdan ou algo parecido e com motor Renault. A Maclarem perde o motor Mercedes, não sei se no ano que vem, talves quando terminar o contrato dela e quem levou Hamilton para a Mercedes foi um cara chamado Niki Lauda. Jovino

Luiz Oliveira
Luiz Oliveira
Reply to  jovino
11 anos atrás

Vai o Romário e o Tiririca como assessor de imprensa e personal manager, respectivamente

Reinaldo Jr
Reinaldo Jr
11 anos atrás

Curioso é pularem o 13 na listagem… Tempos modernos com velhas superstições!