RÁDIO BLOG

George morreu aos 58 anos, em 2001. Faria 70 hoje. George, George, meu amigo George. Sim, meu amigo, eu o conhecia. Quando ele se mandou, rabisquei essas bobagens aí embaixo, e não vou corrigir a ortografia.

GEORGE E NÓS

Quando os Beatles se separaram, em 1970, eu tinha seis anos e as únicas músicas que conhecia falavam sobre formigas, cigarras, cabritos e lobos maus. Foi muito depois disso que vim a ter idéia do que eram os quatro de Liverpool, e devo ter escutado muita coisa, sons que ficaram muito bem arquivados em algum canto da minha memória.

Não há música dos Beatles que eu não saiba de cor, ou quase, embora não tenha sequer o hábito de ouvir música. Acho que todos nós, que passamos dos 30, em algum momento fomos impregnados por suas guitarras chorando gentilmente.
Nunca haverá algo parecido na história musical do planeta. Nunca mais uma banda vai conseguir revolucionar tanto os costumes, as idéias, o comportamento e os sentimentos de tanta gente. Mas soa ridículo um zé-ninguém como eu escrever sobre os Beatles. Tudo já foi escrito sobre eles e tudo será escrito de novo depois da morte do único beatle que conheci, George.

Ter conhecido um beatle é certamente a nota mais honrosa de minha paupérrima biografia. E quando digo que o conheci, estou evidentemente exagerando, quase mentindo. Uso conhecer como sinônimo de ver, o que é uma distorção inaceitável do sentido das palavras.

Mas, para mim, ter trocado olhares com George uma meia-dúzia de vezes nestes anos todos de F-1 basta. Quando ia a autódromos, George sempre dava uma passada na McLaren ou na Jordan, e eu, de vez em quando, também frequentava os mesmos motorhomes por razões profissionais. Um dia disse “hello” a ele, que respondeu sorrindo. Foi o diálogo mais marcante da minha vida.

Envergonhado que sou, nunca tive coragem de lhe pedir um autógrafo, ou uma foto. Não me arrependo. A mim, de novo, basta tê-lo visto de perto, ter dito “hello”. Nunca vi ou cheguei perto de alguém tão importante na vida e, de novo, a mim basta. Bastou.

Metade das pessoas realmente valiosas que habitaram este mundo já se foi, George e John. Foram os habitantes mais exuberantes da década mais rica da história da humanidade. Restam Paul e Ringo. Diante do que eles fizeram em menos de dez anos como banda, qualquer outra realização humana me parece desprovida de qualquer significado. Nada pode ser mais magnânimo que ouvir os versos de “Let it Be”, ou de “Here Comes the Sun”, ou de “Yesterday”, “Something”, “Love me Do”, “Eight Days a Week”, todas elas, cada nota, cada acorde, cada palavra.

George amava os motores e os carros, o que de certa forma nos aproximava, fazia com que algumas vezes frequentássemos o mesmo ponto do universo. Mas o universo de um beatle é infinitamente maior que o de um escrevinhador que acompanha corridas. E estar perto de um beatle é ter a chance, que eu tive, de compreender a própria pequenez e insignificância.

Pequenos e insignificantes que somos, curvemo-nos a George Harrison, que se foi rápido demais. Tudo tem ido rápido demais.

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Mario Gasparotto
Mario Gasparotto
11 anos atrás

Meu beatle preferido!

Francisco Libânio
Francisco Libânio
11 anos atrás

A única cagada do George foi ter gravado Anna Júlia. Aliás, defendo que entre isso e a morte dele há uma relação que ninguém vê. Música cancerígena. Beatles forever.

Ricardo
Ricardo
11 anos atrás

E pra quem quer conhecer um lado diferente George, vale a pena ouvir esse disco dele que é totalmente pioneiro em música eletrônica e noise:

https://www.youtube.com/watch?v=BnkJAmVLVhM

Robson Heringer
Robson Heringer
11 anos atrás

Flávio, ano passado também tive a honra de conhecer um dos Beatles, quando o Paul esteve no Brasil e cara, concordo com você, é uma experiência tão extraordinária e surreal que você nem sabe direito o que fala, diante de uma presença tão ilustre. Saiu uns hello, mais um nice to meet you e outras coisas que nem sei se ele entendeu, mas o que mais marcou foi que eu tava com uma camiseta com caricaturas deles e seus cabelos durante os anos, e o Paul ficou olhando e comentando sobre suas mudanças capilares. Não me desfaço mais dessa camiseta. Um abraço.

marcelo cunha - rib preto/sp
marcelo cunha - rib preto/sp
11 anos atrás

Viva George!

Julio
Julio
11 anos atrás
Bellissimo
Bellissimo
11 anos atrás

Desculpe Flávio , esqueci de registrar os meus parabéns! Otimo texto.. linda homenagem para o George, que conseguiu também através de suas musicas maravilhar, encantar, embalar o sonho de muitas gerações. Abs

Bellissimo
Bellissimo
11 anos atrás

Só Um caso…rs..Lembro da uma temporada de verão que eu estava no guarujá, acho que 1978-79, 1979-80, e surgiu um rumor que o Geroge estava visitando a cidade juntamente com Emerson Fittipaldi, e que eles se encontravam almoçando num hotel, não lembro se era o Delfin ou o Casa Grande. Meus primos que haviam curtido muito os últimos anos dos Beatles correram para lá, e eu junto. Chegando lá havia uma multidão tentando ver o beatle. Até que por questão de segurança a policia foi acionada e espalhou a multidão, mas não confirmou o desmentiu a presença de George e do Emerson. Um primo meu ficou lá aguardando, e quando chegou em casa, disse que conseguiu ver os dois saindo num Corcel e acenou para ele…Se George esteve lá, foi o mais próximo que cheguei de um Beatle. Abs

Vilma Macchione Brand
Vilma Macchione Brand
11 anos atrás

Flavio…acredite, sou como vc, quando vejo meus ídolos fico tão emocionada e no mesmo tempo paralisada, nunca pedi autografo a nenhum, mas só de ve-los de perto já foi o bastante, fica registrado no celebro a forte emoção, gostei de saber que vc é dos meus, sou roqueira até hoje, tenho 74 anos e curto tudo que é dos Beatles, beijos c/ carinho Vivi

Pietro Lombardi
Pietro Lombardi
11 anos atrás

George Harrison canta para O Rato – Oi Emmo.

http://www.youtube.com/watch?v=hLr5-fzN90A

Mário Sérgio
Mário Sérgio
11 anos atrás

Inveja mata? Morri…
É uma honra danada, um baita orgulho. Parabéns Flavio.

Andre Prearo
Andre Prearo
11 anos atrás

Tive a sorte de crescer ouvindo The Beatles, ainda que quando nasci eles já tinham se separado havia 7 anos… Não saberia definir ‘música’ sem usar alguma referência aos FabFour. Sei de cor boa parte das letras do quarteto de Liverpool sem nunca tê-las lido (e eu que achava que a minha memória era fotográfica). Meus pais ouvem Beatles. Meus tios ouvem Beatles. Meus primos ouvem Beatles. Meus filhos ouvem Beatles. Meus netos ouvirão Beatles…

Concordo com você, Flavio: nunca vai haver nada parecido com o que foram e representaram os ‘garotos’ de Liverpool na cultura do seu tempo, não apenas na música, mas nos hábitos, nas roupas, nos cortes de cabelo, nas idéias… E queria ter podido ter a mesma sorte que você teve; estar frente a frente com um beatle é mais relevante que conhecer o papa; afinal, desde São Pedro, já foram muitos os papas. Mas beatle, só foram e só serão quatro. From here to eternity….

Fabiano Lacerda
Fabiano Lacerda
11 anos atrás

Beatles não é nem de longe meu grupo preferido, mas é ao meu vêr a maior criação e fenômeno musical do século 20. Deuses dos acordes.

Sebastião Simões
Sebastião Simões
11 anos atrás

Flávio você é o “cara”. Na minha insignificância quem eu ficaria feliz um dia de trocar um pouco mais que um “hello” é você.
Pelos comentários você pode perceber a dimensão dos teus textos, da tua presença no rádio e tv, diante de um permanente posicionamento transparente, sem média com ninguém, sem ranços de rancor ou petulância, enfim você é um farol na mediocridade dominante.
Um abraço.

Prof. Alexandre Santos
Prof. Alexandre Santos
Reply to  Sebastião Simões
11 anos atrás

Flávio Gomes: você é o “cara”. Na minha insignificância quem eu ficaria feliz um dia de trocar um pouco mais que um “hello” é você.
Acompanho seu trabalho desde os tempos de fórmula Jovem Pan (na Jovem Pan AM), por volta de 1997 ou 1998 (não me lembro ao certo). Pelos comentários percebo a dimensão dos teus textos, da tua presença no rádio e tv, diante de um permanente posicionamento transparente, sem média com ninguém, sem ranços de rancor ou petulância. Enfim: você é um ‘farol’ na mediocridade dominante.
Um verdadeiro alento na imbecilidade que impera em todos os meios de divulgação de informação, cultura, conhecimento e entretenimento.

Grande abraço e siga em frente, sempre.

Obs.: Sebastião: ‘colei’ bastante de seu texto, mas inseri algumas colocações que julguei pertinentes ao meu comentário, ok? Desculpe o “plágio”.

Sebastião Simões
Sebastião Simões
Reply to  Prof. Alexandre Santos
11 anos atrás

Ok. Ficou melhor, o Flávinho, como é chamado por aí, merece.

R.Garcia
R.Garcia
11 anos atrás

Flavio Gomes, parabéns pela sensibilidade do texto, fiquei emocionado.
George Harrison nunca teve o espaço que merecia nos Beatles, porém acho que a mais bela canção do quarteto é dele; SOMETHING, gravada inclusive por Frank Sinatra, que dizia o mesmo.

Caiate
Caiate
11 anos atrás

:)

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
11 anos atrás

Belo texto, Gomov! Adoraria ter dito hello para ele ou para qualquer um do quarteto. Concordo com você, eles são criaturas muito especiais, suas músicas são as melhores coisas já feitas por humanos.

Luís Almeida
Luís Almeida
11 anos atrás

Flávio, você escreve mesmo bem.
É sempre um prazer ler, mas de quando em vez, em alguns textos, é incrivel.
Como este é sobre George Harrison, lembrei-me de outro, talvez ainda mais fantástico, sobre ter levado os seus filhos ao concerto do Paul McCartney.
Escrevi só para dizer isto.
Mas acrescento o seguinte:
Vim até ao seu blog por causa da fórmula 1.
Fiquei por tudo o resto.
Continuação. Tudo de bom para si.

Manoel
Manoel
Reply to  Luís Almeida
11 anos atrás

Fica a recomendação da canção “Faster”, de 1979… George a fez inspirado pelos heróis da Fórmula 1…

Julio
Julio
11 anos atrás

All Things must pass, caro escrevinhador.

Tenho acompanhado seu blog há tempos.

Diante de tanta miséria humana que você não se furta a comentar (e buscar alternativas) com autenticidade, ainda que muitas vezes discorde de suas posições, no final somos as formiguinhas que disseste.

Valeu, Flávio,
Abraço!

Fernando
Fernando
11 anos atrás

George era o meu preferido dos beatles. Sempre achei ele o mais “rock ‘n’ roll” do quarteto.

Mauro Raja Gabaglia
Mauro Raja Gabaglia
11 anos atrás

Porra, Flavio, você conseguiu me levar às lágrimas no meio do meu trabalho!!!

Jose Brabham
Jose Brabham
11 anos atrás

Temos a mesma idade. Mas em 1970 eu cantava mais que músicas que falavam de formigas, cigarras, pois tive sorte de ter uma tia que tinha 14 anos em 1968, era fã do Beatles e me ensinou Michelle e Help, que eu já cantava aos 4 anos de idade.

Beatles 4Ever!!

MARCOS ISIDORO
MARCOS ISIDORO
11 anos atrás
Batista Lara
Batista Lara
11 anos atrás

O mundo da F1 é muito glamouroso. Astros de hollywood e estrelas do rock sempre estão no padock. George Harrison era amigo do Emerson, tanto que lhe fez uma homenagem cantando uma música e mandando votos de melhoras após um acidente. Eric Clapton é amigo pessoal do Massa, e por fim, quando corria na Stewart, Barrichello recebeu a visita do Phil Collins. Meus três ídolos. Deu inveja.

Martim
Martim
11 anos atrás

Em 1988, em um outro brilhante momento da carreira musical, George Harrison participou da elaboração do magnífico álbum Traveling Wilburys em parceria com Bob Dylan, Roy Orbison, Jeff Lynne e Tom Petty. O Roy, assim como George, também já não está mais entre nós.

http://www.youtube.com/watch?v=L8s9dmuAKvU

Valter Prieto
Valter Prieto
11 anos atrás

Me dá um sono danado ouvir Beatles.
Mensagens boas, mas musicalmente, coisa do nível de conservatório musical, daquelas primeiras aulas.

Nelson
Nelson
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Não. Deve ser fã ardoroso do Teixeirinha e Barrichelo, duas figuras das mais ELETRIZANTES!!!!!

gus
gus
11 anos atrás

Sensacional a homenagem! Escreveu como todos nós gostaríamos de escrever em relação aos Beatles!

Celio Ferreira
Celio Ferreira
11 anos atrás

SIMPLICIDADE , SINCERIDADE , EMOCIONANTE , nós que vivemos na epoca do Beatles
valorizamos muito este post .

carlos lima
carlos lima
11 anos atrás

Parabéns Flavio, pelo lindo texto repleto de humanidade e significativas lembranças.

Bravo! Bravo!

André Santana
André Santana
11 anos atrás

Em menos de 6 meses vc já estará desempregado. De TODOS os seus empregos: colunas em jornais, sites, ESPN Brasil, funções ligadas ao automobilismo. Vc, Sormani, Rizek, e todos os outros que atacaram a torcida e o clube nos últimos dias. Vc vai conhecer o verdadeiro poder do Sport Club Corinthians Paulista, do qual vc tanto alardeia. Boa sorte ao tentar alimentar a sua família agora.

RENE FERNANDES
RENE FERNANDES
Reply to  André Santana
11 anos atrás

Huuummmm. Po-de-ro-sa!

Fabiano Lacerda
Fabiano Lacerda
Reply to  André Santana
11 anos atrás

Humm, caçarola….

Quer um calmante?

Martim
Martim
Reply to  André Santana
11 anos atrás

Cara, conta aí prá nós como foi que tu fugiu da delegacia de Oruro.

Francisco Libânio
Francisco Libânio
Reply to  André Santana
11 anos atrás

Putaquipariu, uma revolução corintiocrática se anuncia! Volta Militares, volta Stalin, volta Hitler, volta qualquer um. Corintiocracia não!

pc
pc
11 anos atrás

Meu pai nasceu em um local ermo no alto de uma montanha no município de Alegre, ES, chamado de Água Limpa em 1930. Na época, eram comuns as grandes arvores de madeira de lei e o solo ainda possuia os nutrientes, que o café haveria de exportar para a Europa, os Estados Unidos e oresto mundo. Minha mãe nasceu e cresceu em um distrito proximo chamado Roseira. Em 1954, conhece meu pai e quatro anos depois venho ao mundo por meio de forceps, empunhados por aquele que seria o dono da Academia de Tenis de Brasilia, o Doutor Farani. Meu pai já era, do alto do seu analfabetismo, especialista em consertar e manter andando, a frota de Fords de bigode e Chevrolets aqui do municipio, e Farani o convida a ir desbravar o Cerrado. Enquanto Farani olha para o novo que se descortinava a 2000 km de distancia, meu pai resolveu ter mais dois filhos e continuar a consertar o velho Ford de bigode. Eu aos 18, larguei a oficina de meu pai, e fascinado pelas engrenagens da caixa de marchas dos Jeeps e Pickups, pelos motores v8 dos F600, e dos 6 cilindros em linha dos caminhões Chrevrolet, fui para o Rio fazer Engenharia Mecanica. Em 1975, as estradas derretiam junto com as chuvas e consertar uma embreagem, com a mistura de barro e bosta de boi, caindo por ação da gravidade e das pancadas que eram necessárias, para que os parafusos mais reticentes se soltassem, foi demais para este que vos escreve. Depois da graduação, mestrado e Doutorado em Ciencias Termicas, comprei um sitio, plantei 15 mil pés de café, criei cabras de leite, enterrei dois filhos, duas avós, meu pai e meu irmão, além de, ao longo de trinta e um anos de magistério, ajudar a formar engenheiros mecanicos, agronomos, zootecnistas, veterinarios, engenheiros florestais, engenheiros de madeira e alimentos.
Não consegui fazer nenhuma música nem aprendi a tocar qualquer instrumento, a não ser aquele que tenho entre as pernas. Nem por isso, acho que meu querido Geoge Harrison foi mais útil ou se divertiu mais do que eu nesta vida. Ele apenas seguiu sua intuição e teve a sorte de encontrar as pessoas certas ao longo de seu caminho, para desenvolver o grande talento que tinha, às custas é claro de muito trabalho. Trabalho que eu, voce e o restante da humanidade tem que executar para garantir o pão de cada dia e pagar as contas. Ao final de todo dia é isto. Apenas o trabalho, para servir àqueles que virão depois de nós. Como eu não sou de ferro, ao longo dos últimos trinta anos, de noite, uma vez por semana, tem sexo selvagem com a minha mulher. Grande abraço pra você e a todos que nos assistem .

Pedro Navalha
Pedro Navalha
Reply to  pc
11 anos atrás

Belo texto pc!

pc
pc
Reply to  Pedro Navalha
11 anos atrás

Brigado querido. Os entes queridos nunca morrem na nossa memória e no nosso coração.

Nelson
Nelson
11 anos atrás

Belo texto Flavio. Os caras foram demais. O melhor de tudo é vermos que as melhores e mais duradouras REVOLUÇÕES não foram as que não usaram armas!

Nelson
Nelson
Reply to  Nelson
11 anos atrás

Ôps: Foram as que NÃO usaram armas!!!!

Leonardo de Lima Martins
Leonardo de Lima Martins
11 anos atrás

Belo texto, Flávio.
Sempre leio seu blog.
Gosto muito dos Beatles.
Sweet Lord foi a música em que eu e minha esposa escolhemos para a saída da Igreja em nosso casamento. As demais músicas foram todas do Beatles. (When I´m 64, Here comes the sun, Two of us, etc…)
Abraço!

Roberto Andrade
Roberto Andrade
11 anos atrás

Flavio, entendo sua emoção, etc, mas, cara VOCÊ CONHECEU SCHUMACHER!!!!!!!!!!!! Falou de verdade com ele, conheceu de verdade, isso vale mais que tudo!!!!!!!!!!

SCHUMACHER > beatles

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Roberto Andrade
11 anos atrás

Roberto Andrade, tá sumido, rapaz!

Como diz um bobo ditado: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Os Fab Four foram únicos na Música Popular Mundial.
Top Seven também foi único no Campeonato Mundial.

Não dá pra comparar, porque ambos são incomparáveis.

Um abraço.

Roberto Andrade
Roberto Andrade
Reply to  Paulo Pinto
11 anos atrás

Olá meu querido Paulo Pinto!!!!!!!!! Tudo bem irmão?????? Cara, estive sumido porque recentemente o Flavinho não tem falado muito do nosso Schumacher, mas sempre que dá certo, eu apareço, afinal, ele é o melhor escritor e a maior autoridade de fórmula 1 no jornalismo brasileiro!!!!!!!!!!!!!

então, respeito os beatles, e tal, mas não acham que tenham essa importância toda, pois pra mim, viraram “heróis” porque acabaram e o john lennon porque morreu!!!!!! igual aquele outro fake da globo!!!!!!!!!!!

abração!!!!!!!!!!!!!!

quando der saudade escreve pra mim!!!!!!! [email protected]

Nelson
Nelson
Reply to  Paulo Pinto
11 anos atrás

Concordo Paulo. Nesta o Roberto exagerou!!!

Roberto Andrade
Roberto Andrade
Reply to  Nelson
11 anos atrás

não vejo onde eu posso ter errado, schumacher é muito mais importante!!!!!!!!!!!!!

Alexey Karpov
Alexey Karpov
11 anos atrás

O que dizer: Grande Som, Grande Cara!

Speed Racer da Mooca
Speed Racer da Mooca
11 anos atrás

Bonito também foi a homenagem que você e o Reginaldo Leme fizeram ao ex-Beatle com as fotos publicadas no Anuário Automotor de 2001.

Mario Menezes
Mario Menezes
11 anos atrás

Parabéns!!! Texto perfeito, conseguiu expressar em forma de palavras exatamente o que eu sinto pelos Beatles mas não conseguia coordenar as idéias, em função do turbilhão de sensações que eles causam até hoje, 40 anos depois de terem se separado atravessando gerações como uma unanimidade!!!

Pedro Moral
Pedro Moral
11 anos atrás

Sensacional. A música e a letra. George era do tipo normal, gostava de mulher, corridas e guitarra. Tem um outro link que o Você-Tubo indica logo depois que é um show não sei quando, não sei onde, com ele + Eric Clapton + Elton John + Phil Collins (na bateria) + Ringo Star (tocando com crachá da firma), tocando While my guitar gently weeps. лучшее (the best em russo). Rara cena de Clapton tocando uma Gibson.

Ricardo
Ricardo
11 anos atrás

Viu um beatle cara a cara e só conseguiu dizer hello?……. Cagão.

Batista Lara
Batista Lara
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Tóóiimmm…. kkk

Ricardo
Ricardo
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Continua cagão pra mim.

Nelson
Nelson
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

O machaõ aí deve estar confundindo ser tímido com ser cagão. O que não lhe falta é coragem, acho que certas horas até demais.

Prof. Alexandre Santos
Prof. Alexandre Santos
Reply to  Flavio Gomes
11 anos atrás

Perfect. Um “fatality” de respeito…

proletariorgs
proletariorgs
11 anos atrás

inveja … :(

Carlos Tavares
Carlos Tavares
11 anos atrás

Chorei. All things must pass away…

Martim
Martim
11 anos atrás

Parabéns pelo texto, Flavio! Lembrei desta bela canção dos Beatles.

Hello, Goodbye

You say yes, I say no
You say stop but I say go, go, go

Oh no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don’t know why you say goodbye
I say hello, hello hello
I don’t know why you say goodbye
I say hello…

AS
AS
11 anos atrás

Eu conheci essa música na minha primeira viagem a Ubatuba… e desde entao jamais a esqueci. Ela está tranquilamente na minha lista Top 10 das melhores musicas que ouvi.
http://www.youtube.com/watch?v=a6HmBhwLd-w

Rodrigo Assis
Rodrigo Assis
11 anos atrás

Fino seu texto. Leio tudo que você escreve. Tiro meu boné. Você é um cara inteligente, autêntico e correto.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
Reply to  Rodrigo Assis
11 anos atrás

Também leio. Não gosto do título “Beatlemaníaco”, pois mania é sinônimo de doença, mas sou grande admirador da obra desses caras. George não brilhou tanto quanto John e Paul, mas Something é a canção mais linda que já ouvi em minha vida!

Luis Claudio Barbosa
11 anos atrás

Lindos. George e seu texto.

Silva
Silva
11 anos atrás

Quando vi seu post, automaticamente me lembrei do vídeo abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=jMm4bhs6GYY

George era gente como a gente, apaixonado por corridas. Gente boa.

Fabrizio
Fabrizio
11 anos atrás

Flavio, emocionante ler tudo isso e sentir a mesma coisa, entender com essa mesma precisão o que significou a existência desses caras. Nada se compara…

Paulo Pinto
Paulo Pinto
11 anos atrás

Minha adolescência e a de meus amigos, foram pautadas pela magia, pelo carisma e pelas músicas dos Fab Four.
Nenhuma outra geração teve o privilégio de viver esse sonho, juntamente com eles.
De algum modo inexplicável, estávamos unidos em simbiose.
Foi um tempo único. Intenso.
Irrepetível.

vitorio soder
vitorio soder
Reply to  Paulo Pinto
11 anos atrás

Flavio vc é louco cara..vc falou o que realmente sentiu naqueles momentos em que esteve perto de um cara que fez ´parte de uma revolução digo assim…a gente treme ,perde os sentidos quando derrepente surge um cara como os beatles…eu não escuto beatles mas ta marcado o que eles representaram..etccc…..eu que queria falar mesmo é que o blog a minha leitura ta diaria aqui e acelerara aquele russo ..

Zié
Zié
11 anos atrás

FG, a tua insignificância perto do harrison é nada frente à insignificância da música popular atual comparada com Eles. Q pena dessa molecada que se contenta em ouvir telós e psys. Tristes tempos.

JT
JT
11 anos atrás

Pouca gente sabe, inclusive quem é fã de George Harrison: ele não nasceu num 25 de fevereiro, mas no dia 24. Ele descobriu isso alguns anos antes de morrer. Caras que nascem em 24 de fevereiro são gente fina demais…
Também tive a felicidade de ver um beatle de perto. Foi o Ringo. Meu diálogo com ele foi um pouco mais comprido e está relatado aqui:
http://www.jeantosetto.com/2011/11/ringo.html
O vídeo que gravei deste episódio é, desde já, uma relíquia para mim.