FUSCA DO DIA

fucadochavezSÃO PAULO (ídolo demais) – Muita gente me mandou hoje a notinha do Jalopnik sobre o Fusca que Hugo Chávez tinha, e que ficou famoso nas eleições de 2006. Tomara que esse carro seja preservado. Pepe Mujica, no Uruguai, também anda pra cima e pra baixo com o dele.

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Speed Racer da Mooca
Speed Racer da Mooca
11 anos atrás

O Fusca do Mujica está mais original. O do Chávez parece ter passado no Lata Velha do Caldeirão do Huck e sofrido uma daquelas estilizações de gosto duvidoso. Mas gostei do escapamento da charanga chavista. Outra coisa que na foto não consegui identificar, a fuquêta de Hugo está com placa oficial da presidência? À julgar pelo sorriso do mandatário venezuelano ao volante, o besouro lhe dava muito orgulho. Já o Sr. Presidente Mujica, tá mais com cara de “é o que tem pra hoje”.

James
James
11 anos atrás
Leonardo Siqueira
Leonardo Siqueira
11 anos atrás

Poderiam colocar o fusquinha ao lado do caixão de cristal, no mausoléu que será construído para o Chavez. Ficaria legal.

sérgio castro
sérgio castro
11 anos atrás

Flavio, a diferença dos fuscas e principalmente entre o Mujica e o Chávez é muito grande, não dá para comparar…..

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
11 anos atrás

Parecido com o do Itamar…

Imperador

EduardoRS
EduardoRS
11 anos atrás

Sou mais o fusquinha do Mujica… versão brasileira, todo original, e ainda sujo de barro!

Ulisses
Ulisses
Reply to  EduardoRS
11 anos atrás

Eu também, aliás, pelo que me consta, o presidente José Mujica dirige mesmo aquele fusca azul 1987!

Ricardo
Ricardo
11 anos atrás

Ah, o Aury Lopes Jr não fala disso no livro, eu que achei completamente aplicável ao tema.|
Abraço.

Ricardo
Ricardo
11 anos atrás

Flavio, sobre o pano de fundo da notícia, que vem à tona quando você publica seus comentários sobre política, sistemas econômicos e afins, e sofre uma avalanche de comentários néscios, achei interessante lhe enviar um trecho do livro “Direito Processual Penal e sua conformidade constitucional”, do jurista brasileiro Aury Lopes Jr., no qual ele aponta como o brasileiro médio reage a posturas estranhas à ordem atualmente imposta no Brasil (pró estadunidense, consumista, ect). À primeira vista pode parecer não ter a ver com o tema, mas analisa parte da engrenagem que (nos) mantém atrelados.
Em tempo, admiro sua postura realmente jornalística, e não apenas de repetidor de agência de notícia. Eis o trecho, que desde já peço desculpas pela extensão:

“A visão de ordem nos conduz, explica BAUMAN, à de pureza, a de estarem as coisas nos lugares ‘justos’ e ‘convenientes’. É uma situação em que cada coisa se acha em seu justo lugar e em nenhum outro. O oposto da pureza (o imundo, o sujo) e da ordem são as coisas fora do seu devido lugar.
Em geral, não são as características intrínsecas das coisas que as transformam em ‘sujas’, senão o estar fora do lugar, da ordem. Exemplifica o auto com um par de sapatos, magnificamente lustrados e brilhantes, que se tornam sujos quando colocados na mesa de refeições. Ou, ainda, uma omelete, uma obra de arte culinária que dá água na boca quando no prato do jantar, torna-se uma mancha nojenta quando derramada sobre o travesseiro.

O exemplo é interessante e bastante ilustrativo, principalmente num país como o nosso, em que vira notícia no Jornal Nacional o fato de um grupo de favelados ter ‘descido o morro’ e ‘invadido’ um shopping center no Rio de Janeiro. Ou seja, enquanto estiverem no seu devido lugar, as coisas estão em ordem. as, ao descerem o morro e invadirem o espaço da burguesia, está posta a (nojenta) omelete no travesseiro. Está feita a desordem, a quebra da organização do ambiente.

Explica BAUMAN que ‘ordem’ significa um meio regular e estável para os nossos atos; um mundo em que as probabilidades dos acontecimentos não estejam distribuídas ao acaso, mas arrumadas numa hierarquia estrita – de modo que certos acontecimentos sejam altamente prováveis, outros menos prováveis, alguns virtualmente impossíveis.
(…)
Mas cada esquema de pureza gera sua própria sujeira e cada ordem gera seus próprios estranhos. Isso se reflete muito bem na tolerância zero para o outro e tolerância dez para nós e os nossos. E o critério da pureza é a aptidão de participar do jogo consumista. Os deixados de fora são os consumidores falhos e, como tais, incapazes de ser ‘indivíduos livres’, pois o senso de liberdade é definido a partir do poder de escolha do consumidor”.

Obrigado pela paciência de quem ler isso, haha.

Alessandro
Alessandro
Reply to  Ricardo
11 anos atrás

É iso aí….é foda mas é isso aí mesmo!

Alessandro
Alessandro
Reply to  Alessandro
11 anos atrás

desculpe pelo “iso”, o correto é com é SS (da Caravan).

Ricardo Homrich
Ricardo Homrich
Reply to  Ricardo
11 anos atrás

Mto boa sua citação xará.

Luís Augusto Malta
11 anos atrás

É um Vocho mexicano, com vidros grandes e coluna A levemente recuada. Belo carro.

Sandro
Sandro
11 anos atrás

Cada um com seus problemas, não é?