DELÍCIA DE VER
SÃO PAULO (e eu, bem lerdo hoje) – Com comentários de Fernando Calmon, pela TV Tupi, corrida na íntegra da Super-Vê em 1976 em Interlagos. Mais uma obra dos irmãos Neri. O Alessandro mandou.
O grid é espetacular. Os pilotos? Bem, os pilotos… Vão vendo e ouvindo quem corria, com qual chassi e tudo mais. Fora a pista. Essa pista era muito foda.
Baaaaahhhhhhh, este era o templo mesmo….e o caduco do tio Bernie não quer mais…diz que vao andar em SC…. baaahhh!
Impressão minha ou a voz de locução do autódromo é do Barão fitipaldi?
Ademir Capello, e ele ainda está lá, narrando provas do Paulista
Que circuito, que traçado, subidas, descidas, pra direita ascendente, esquerda descendente, variantes, reta subindo, descendo….
é de se matar ver que isso não existe mais…
Alguém pode mandar uma bela estilingada em mim – a começar pelo dono do blog – mas, o automobilismo brasileiro, só foi pra frente, em uma era onde todo mundo nomeia como “anos de chumbo”. O Brasil começou com um pontapé de Getulio Vargas, e a Maserati do seu Chico Landi, e se consolidou, através da construção de autódromos, e VÁRIAS, MUITAS categorias Fórmula, que cresceram bastante nos anos 70. A CBA era uma entidade mais representativa, e o automobilismo tinha apoio governamental. Enfim, muitos não vão concordar, e eu respeito isso. Mas, que tivemos nosso auge no período em que muitos não gostam de citar, isso é inevitável. Engraçado que, depois da ascensão “democrática”, a coisa começou a degringolar devagarzinho, acabando as categorias monoposto de maneira gradativa e constante, até chegarmos à vala comum dos dias de hoje.
Governos de propostas mais populistas, encaram corrida de carro, como algo boçal, chato, brincadeirinha de rico…..então, o apoio vai pro saco. Autódromo? Peraí, são próprios públicos que, teriam sim de contar com orçamento público, assim como um estádio público, uma rodoviária, um parque…..
Só que, vai convencer o povo de hoje, que seria atribuição do governo (seja lá de qualquer lugar onde tenha um autódromo) bancar a conservação desses circuitos…..vão falar que vai faltar $ pra creche, saúde, educação, etc……sendo que, são orçamentos distintos, para finalidades diferentes. O mesmo dinheiro da educação, não é o mesmo destinado para asfaltamento da rua…..
Mas..
ta valendo…. um dia, tomara, as coisas voltam à bonança.
Discordo. Para os governos populistas, corrida de carro é esporte de burguês.
Realmente e’ interessante ver e relembrar que a precariedade de acomodacao para o publico continua a mesma desde 1976… na verdade eu comecei a frequentar Interlagos em 1970, e a arquibancada do cafe continua igualzinha…. Anteriormente era ate’ melhor, porque podiamos parar o carro dentro do autodromo, no topo da arquibancada “A” e de dentro do carro assistir a corrida, abrigado do vento….
Pena que esse autodromo ja foi multilado, acabaram com o circuito de 7.960 metros, e logo logo teremos um destino similar a Jacarepagua….
FG, isso é de arrepiar e não são nomes, mas super nomes do automobilismo nacional, fico pensando “por quê tudo está acabando” muitas saudades! volta interlagos! não tinha curva do café complicada, tinha braços guiando as baratas.
Detalhe: o narrador e o comentarista narravam a corrida com um binoculo na mão para identificar os pilotos que iam abandonando a corrida.
Que traçado tinha Interlagos. Em 1972 os carros da F1 estavam chegando a 340 Km/h no antigo retão. Vc fazia a junção, começava a “dar motor” na subida dos boxes e passava na pequena reta das arquibancadas, já estava de motor cheio na reta de chegada, entrava nas curvas 1 e 2 em alta velocidade ( Gilles Villeneuve fazia ambas de pé embaixo, Arnoux idem, eram os loucos da época) e pegava o longo retão chegando ao fim da reta, no caso da F1 passando de 340 Km/h, isso na década de 70 com os chassis dos carros feitos de duro alumínio em colmeia ( o tal do Honneycomb – é assim que se escreve? ). O automobilismo era uma loucura que fascinava às pessoas.
Só para listar as melhores pistas dos 60 e 70 que “não existem mais” : Zeltweg, Nuburgring, SpaFrancochamps, Interlagos, Zandvoort, Clermont Ferrand, Monza, Ímola, Kyalami, com sua reta em subidas e descidas, curvas como Peraltada, Parabólica, Eau Rouge e muitas outras. Vencer nesses circuitos no anos 60 e 70, em qualquer categoria que fosse, não era para qualquer um. Os preparativos para uma temporada ou até mesmo para uma corrida era muito complicado, a angústia das famílias desses caras naquela época muito grande, pois a morte estava sempre a espreita. Eram outros tempos, outras metas, outras coisas…
Sergio, o video postado anteriormente foi o da primeira bateria.
Valeu Alessandro, obrigado
A transmissão era bem simples, com poucas câmeras, mas guardadas as devidas proporções, parecia F1 tamanha a quantidade de carros e pessoas envolvidas. E que legal ver um outdoor da Motoradio. Será que existe ainda? Lembro que na década de 70 o melhor jogador em campo ganhava um desses.
Flavio, engano meu ou esse video havia sido postado unsmeses antes aqui. lembro de te-lo visto mas nao tenho certeza se foi aqui no seu blog. De toda forma sensacional!! Bom, Nelson Piquet, precisa mais?
Guaraná também era um espetáculo, foi o duelo de 76 com o campeonato para o Piquet.
Disputando a ponta na 1ª bateria eles bateram e abandonaram.
Embora existissem muitos bons pilotos, estes 2 eram os caras.
Interessante ver é que a estrutura tosca para o público é a mesma de 1976…
É impressão minha ou a voz ao fundo, gritando como um desmiolado é do Galvão Bueno?
Achei o mesmo…rsrs
Os carros eram muito mais bonitos e pelo que parece, uma delícia de guiar.
Flavio, não tem nenhuma categoria de fomulas clássicos no Brasil não?
Esses videos do Bala são de arrepiar!!!!Sensacionais!!!
Interlagos… berço de Pilotos (Pilotos com letra maiúscula).
O que sobrou do Autodromo é um arremedo de pista quando à comparamos com o original.
Eu meu Pai e meu Irmão assistimos muitas corridas nesse templo… obrigado “Seu Angelo” por nos viciar nesse mundo da velocidade,
Imperador